Fanfic: 50 Tons de Incesto | Tema: Incesto, Drama, Romance, Brigas
(Leiam o capitulo ouvindo So Far Away do Avenged Sevenfold)
Entrei no carro e respirei fundo antes de dar a partida, me senti culpada por sair daquela forma, sem ao menos dizer aonde eu iria mas o Guilherme sabia aonde eu iria e eu tinha medo que ele tentasse me impedir, meu coração doía de uma forma que eu nunca senti, era como se algo me dissesse que o pior estava por vir, espantei aqueles pensamentos e dei a partida no carro, tentei ao máximo não correr mesmo querendo chegar o mais breve possível no hospital e com a cabeça tao cheia eu tinha medo de causar um acidente, toda hora me vinha a mente cada momento que eu passei com Alexia, cada mínima coisa, desde o dia que a conheci ate o dia em que nos tornamos amigas, eu criei um laço tao forte com ela que eu já conseguia nos imaginar velhinhas uma enchendo o saco da outra e sendo felizes, parei no sinal vermelho e deixei algumas lagrimas escaparem, quem diria que talvez esses sonhos que pareciam tao bobos hoje em dia me fariam sofrer tanto pela ideia de não poder realiza-los, o sinal abriu e eu me permiti correr um pouco, cheguei no hospital e estacionei na primeira vaga que eu encontrei, sai do carro e corri pra dentro do hospital, falei com a recepcionista e fui liberada pra ir no quarto de Alexia, bati na porta e ouvi a voz dela dizendo que eu poderia entrar, entrei e caminhei ate a cadeira próxima da cama, me sentei ali e tentei de alguma forma sorrir para ela, ela retribuiu o sorriso e esticou a mao, segurei na mesma e suas mãos estavam geladas, beijei a mao dela e a olhei, ela estava bem mais pálida e parecia ter piorado, ela não falava muito mais eu queria saber como ela estava então fiz perguntas que ela pudesse dizer apenas sim ou não...
Giih: você ta bem?
Alexia: sim.
Giih: você melhorou? Nem que seja so um pouquinho?
Alexia: não amor.
Giih: eu não queria te ver assim, mas eu prometo vir aqui todos os dias e estar segurando a sua mão ate você não aguentar mais, nos somos uma família nunca se esqueça.
Alexia: muito...obrigada...por...tudo...eu...te...amo.
Giih: não se esforça por favor, eu também te amo, nunca imaginei que você viraria minha melhor amiga e olha so você virou e agora mais do que nunca eu preciso de você bem, então se não for pedir demais e nem for infantil... nao me abandona por favor.
Alexia: eu...nao...quero...te abandonar...nunca.
Giih: então fica aqui pra sempre?
Alexia: se...eu...pudesse.
Giih: não fala mais nada ta? Poupa as suas forças, por mim, deixa que eu falo por nos duas.
Alexia apenas balançou a cabeça e eu apertei com cuidado a sua mao, com um pouco de dificuldade ela deu um espacinho na cama e eu me sentei ali, ela sorria pra mim enquanto as lagrimas escorriam pelo meu rosto, eu não queria demonstrar fraqueza quando ela mais precisava da minha força, mas eu não tinha força alguma...eu tentava arrancar de onde não existia mais nada além de dor, não soltei da mao dela em nenhum segundo, eu contava pra ela sobre tudo que lembrei de nos duas, quando nos odiávamos, ate declararmos amor e amizade eterna, eu lembrei dela das promessas de nunca abandonarmos uma a outra e principalmente eu contei pra ela sobre a historia de sermos duas velhinhas chatas uma atormentando a outra, ela riu um pouco e disse com dificuldade como aquilo era verdade, ela olhava no fundo dos meus olhos e limpava algumas lagrimas minhas, pra mim era tao difícil ver aquela menina que era cheia de energia naquela cama de hospital de uma hora pra outra com dificuldade ate pra falar algumas palavras, o medico passou no quarto e me chamou, pedi que alexia me esperasse e fui ate o lado de fora do quarto, parei em frente a ele e como eu já imaginava ele não trazia noticias boas...
Medico: Acho que a senhorita já percebeu que ela piorou.
Giih: sim, eu percebi...o que houve?
Medico: o câncer da alexia se espalhou muito rápido e isso faz com que ela piore cada vez mais, o que eu mais odeio nessa profissão e ser portador de más noticias, mas eu aconselho que aproveite o máximo de tempo possível com ela, porque temo que ela não consiga passar dessa semana se ela piorar mais.
Giih: ai meu deus. – Coloquei minhas mãos em meu rosto e dei alguns passos pra tras, senti meu corpo amolecer e tive medo de cair ou desmaiar, o medico correu e me segurou com medo de que eu caísse também, agradeci e entrei novamente no quarto, me deitei ao lado de Alexia e a abracei, ela sorriu pra mim e passou sua mao no meu braço fazendo carinho, apoiei meu rosto em seu ombro e fiquei em silencio, ate que ela quebrou o silencio pedindo que eu cantasse pra ela, eu fiquei meio assustada com aquele pedido, afinal o que eu cantaria, pensei um pouco e a única que cabia naquele momento sem contar que por mais incrível que parecesse a alexia amava aquela musica, respirei fundo e comecei a cantar bem baixinho so pra ela o refrão de so far away do avenged sevenfold...
Giih: How do I live without the ones I love? (Como posso viver sem aqueles que eu amo?)
Time still turns the pages of the book it's burned ( O tempo ainda vira as páginas do livro queimado )
Place and time always on my mind ( Lugar e tempo sempre na minha cabeça )
And the light you left remains but its so hard to stay ( Quando eu tenho tanto pra dizer e você está tão distante )
When I have so much to say and you're so far away ( Quando eu tenho tanto pra dizer e você está tão distante )
I love you ( Eu te amo )
You were ready ( Você estava pronto )
The pain is strong and urges rise ( A dor é forte e necessidades surgem )
But I see you ( Mas eu te verei )
When it lets me ( Quando Ele deixar )
Your pain is gone, your hands untied ( Sua dor se foi, suas mãos estão desamarradas )
Alexia apertou minha mao com calma e sorriu pra mim, as lagrimas rolavam em meu rosto e vez ou outra me atrapalhavam pra cantar, olhei nos olhos dela e não pude me conter ao ver o brilho se perdendo, senti suas mãos cada vez mais frias e eu sabia que ela estava indo embora, apertei a mao dela novamente e ela piscou pra mim olhando mais fundo em meus olhos, não aguentei mais e falei a parte da musica que ela sempre achou mais tocante e era a pergunta que eu mais queria fazer...
Giih: Will you stay away forever? ( voce vai ficar longe para sempre?)
Alexia me sorriu pela ultima vez e balançou a cabeça, beijei a mao dela e abracei, sussurrei um eu te amo e ela retribuiu dizendo...”eu também te amo, obrigada por ter sido minha família” , após essas palavras seu corpo permaneceu gelado porem eu não sentia mais ela apertando minha mao, seus dedos se soltaram dos meus e seus batimentos cardíacos pararam, eu chorei mais ainda e implorava em silencio que ela voltasse, que ela não me deixasse naquele momento, o medico entrou no quarto e assim que viu aquela cena abaixou a cabeça, eu parecia uma criança agarrada a coisa mais importante, eu chorava como uma criança agarrada ao corpo da pessoa que em meses se tornou tudo pra mim, uma melhor amiga, uma confidente, tudo o que eu sempre precisei, eu não queria sair dali mais tive que sair a enfermeira entrou no quarto e eu sai, quando eu estava fechando a porta pude ouvir o medico falando pra enfermeira... “21:30 hora do óbito” sai correndo de dentro do hospital e sentei no chão do estacionamento, meu choro era incontrolável, doía demais, uma dor que eu jamais pude imaginar, me doía como se tivessem tirado uma parte de mim sem minha autorização, com se me tivessem tomado a vida e eu estivesse completamente vazia, apoiei minha cabeça em minhas mãos e chorei tudo o que podia e o que não podia, xinguei o mundo inteiro, odiei tanto passar por aquilo, odiei ver alexia morrendo, odiei perde-la, odiei ver ela naquele estado, odiei a vida por me tirar ela, eu não conseguia me controlar, a dor era gigante e parecia consumir meu corpo, me levantei e me apoiei no carro, minhas forças não existiam mais, tudo tinha acabado, eu não tinha mais chão naquele momento, liguei pra Guilherme o mais rápido possível e ele atendeu na hora, eu mal conseguia falar de tanto que chorava mais ele esperava com paciência mesmo eu tendo certeza que ele já sabia o que tinha acontecido...
Ligaçao on*
Giih: amor, ela morreu.
Gui: ai meu deus, amor como você ta? Aonde você ta?
Giih: ela morreu nos meus braços, ela soltou a minha mao, ela pediu pra eu cantar, eu não queria que isso acontecesse, eu preciso dela de volta.
Gui: amor, você ainda ta no hospital ne? Por favor não sai dai, eu vou ai te buscar.
Giih: eu não to aguentando.
Ligaçao off*
Não aguentei mais segurar o telefone e desliguei o mesmo, escorreguei pelo canto do carro e cai no chão novamente, eu chorava tanto que me faltava o ar, eu não imaginava que poderia me apegar tanto a alguém, era como se me tirasse o ar, me tirassem a vida, era como se me dessem algo que era meu tudo e em seguida me tirassem e talvez fosse isso, a alexia tinha se tornado tudo pra mim, ela era minha família, era como uma irma, uma filha, uma melhor amiga, uma companheira que eu cuidava e amava e agora ela tinha sido tirada de mim e aquilo queimava meu peito de uma forma que parecia que eu iria enlouquecer, Guilherme chegou logo e correu ate mim, ele me levantou do chão e me abraçou enquanto eu chorava descontrolada sem saber o que fazer, ele pedia que eu me acalmasse mais aquilo pra mim era uma coisa impossível, eu necessitava de forças e eu não tinha mais nenhuma, Guilherme levantou minha cabeça e pediu que eu ficasse dentro do carro enquanto ele iria entrar no hospital, eu entrei e fiquei sentada no banco de tras vi Guilherme entrando e me deitei no banco, tentei controlar meu choro antes que eu morresse sem ar, respirei bem fundo puxando o ar e fui tentando me acalmar, depois de algum tempo ele saiu de la e entrou no carro, ele começou a dirigir e eu permaneci sentada no banco enquanto nenhum de nos dizia nada, chegamos em casa e ele me ajudou a sair do carro, assim que eu entrei em casa meu pai veio na porta com Gabriela, eu peguei a mesma e a abracei enquanto eu chorava, meu pai me abraçou também e me confortava enquanto eu chorava, Guilherme entrou e foi olhar como os meninos estavam, meu pai avisou que já tinha ligado pra minha mae e ela avisaria os pais de alexia e o resto da nossa família, eu fui ate o sofá com Gabi e ela me olhava sorrindo e aquilo me dava o pouco de força que eu precisava, ela era e sempre foi a cara da Alexia e era como se 1% daquela dor toda passasse toda vez que eu olhava nos olhos da minha pequena, abracei mais ela e fiquei na sala esperando enquanto meu pai correu na cozinha me preparar um cha de camomila, ele me deu o cha e tirou Gabi do meu colo, tomei o mesmo e aquilo me acalmou muito, Gui me levou no colo pro quarto e trocou minha roupa me deixando coberta na cama enquanto ele colocaria Gabi pra dormir, meu pai entrou no quarto e ficou sentado na cama, ele acariciava meu cabelo enquanto eu calmamente e contra a vontade ia pegando no sono.
Autor(a): lunaartica
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Já eram 9:40 quando eu acordei, Gui já não estava mais na cama e eu ainda sentia a dor pelo dia anterior, levantei da cama ainda meio zonza e fui ate o banheiro, me olhei no espelho e pensei comigo mesma “meu deus, você esta a coisa mais horrível do mundo” , respirei fundo e após ver todas aquelas olheiras e aquele rosto ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 14
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Queen The Vampire Postado em 11/11/2018 - 18:25:53
É muita coisa para processar, a história é muito legal mas confesso que ficou surreal a parte de que praticamente toda a família aceitou o namoro deles numa boa, porem estou super apegada a história.
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ThayLosA Postado em 01/07/2016 - 23:36:31
Cadê vc?
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Camilbz Postado em 16/03/2016 - 17:32:21
POSTAAAA MAAAAIS
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Camilbz Postado em 16/03/2016 - 17:32:10
CONTINUA A WEB QUE TA MARAVILHOSA
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Camilbz Postado em 16/03/2016 - 17:31:56
NÃO SOME PFF
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emile Postado em 29/02/2016 - 18:44:42
Oi leitora nova aqui estou adorando :)
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guidylc Postado em 25/02/2016 - 20:19:33
CONTINUAAAAAAA
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Camilbz Postado em 24/02/2016 - 11:19:43
Por Deus, continuaaaaaaa
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cakaumoura Postado em 22/02/2016 - 14:28:48
Continua
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Isa Santos Postado em 05/02/2016 - 06:58:13
Ahhhhh continuaaaaa