Fanfics Brasil - Never Love a Higlander (adaptada) ponny

Fanfic: Never Love a Higlander (adaptada) ponny | Tema: ponny


Capítulo: 3? Capítulo

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Se a esposa do laird achou estranho que Anahi desejasse ver Maite no dia do seu casamento, não demonstrou. 

 
— Eu subirei com você, se quiser. Anahi suspirou, aliviada, e ergueu-se de sua cadeira. A mão de Alfonso fechou-se ao redor de seu pulso e puxou-a de volta para o assento, uma carranca arruinando suas feições. — Desejo ver Maite, já que ela não pôde estar presente em meu casamento— Anahi disse. — Com sua permissão, claro.

Ela quase sufocou-se com estas palavras. Alfonso a estudou para um breve momento, então relaxou o aperto em seu pulso.

— Você pode ir.

Soou tão imperioso. Tão...primitivo. Seu estômago revirou pela forma como se desculpou com Alfonso. Casados. Jesus, lamentou-se, ela estava casada. Era esperado que se submetesse a seu marido. Que o obedecesse. Suas mãos tremiam enquanto seguia Dulce em direção à escada. Elas caminharam em silêncio, enquanto um dos homens de Crhistopher as seguia, já que Dulce não ia a lugar nenhum sem uma escolta. Céu misericordioso, ela seria levada sob rédeas curtas, agora que estava casada com Alfonso? A ideia de ser incapaz de ir a qualquer lugar ou fazer qualquer coisa sem ter alguém a suas costas a sufocava. Quando chegaram a porta do quarto de Maite, Dulce bateu, suavemente. Crhistopher respondeu, e Anahi falou em voz baixa com seu irmão por casamento. Cristian movimentou a cabeça e saiu, mas antes disse:

— Tentem não demorar. Ela se cansa facilmente. Anahi observou o homem que teria sido seu marido e não pôde deixar de fazer uma comparação muda entre ele e seu irmão mais jovem. O homem com o qual agora estava casada. Não existia nenhuma dúvida de que ambos eram guerreiros ferozes. Ela ainda não podia decidir, mas sentiu que teria preferido casar-se com Cristian. Ele não parecia tão frio quanto Alfonso. Ou indiferente. Ou … algo parecido. Anahi não sabia definir, mas havia algo nos olhos de Alfonso que a perturbava, que a fazia sentir-se cautelosa, como uma presa preparando-se para fugir de um predador. Ele a fazia sentir-se delicada, indefesa. Feminina.

— Anahi — Cristian disse, com um aceno de cabeça. — Parabéns pelo seu casamento.

Havia ainda uma ponta de culpa em seus olhos, mas realmente, ela não estava ressentida, por ele não ter se casado com ela. Seu grande amor por Maite afastou a humilhação de ser rejeitada. Mas estava fazendo o possível para não pensar nisso.

— Obrigada— ela murmurou. Ela esperou até Cristian sair e entrou no quarto de Maite. Maite estava deitada, escorada em uma abundância de travesseiros. Estava pálida e linhas de fadiga sulcavam seu rosto. Ainda assim, Maite sorriu quando encontrou o olhar de Anahi.

— Estou tão arrependida de não comparecer a seu casamento— Maite disse.

Anahi sorriu e foi até a cama. Sentou-se na extremidade, assim não causaria dor em Maite e cuidadosamente agarrou sua mão.

— Não tem importância. Eu nem lembro disso. Maite bufou e um espasmo de dor cruzou seu rosto. — Eu tinha que ver você — Anahi sussurrou. — Existe algo que … eu quero seu conselho. Maite arregalou os olhos surpresa e observou Dulce, atrás de Anahi.

— Claro. Dulce pode ficar? Ela é totalmente confiável. Anahi lançou um olhar hesitante em direção a Dulce.

— Talvez eu devesse descer e buscar um pouco de cerveja inglesa— Dulce sugeriu. — Assim, poderiam conversar mais livremente. Anahi suspirou.

— Não, eu espero. A verdade é que seria útil o conselho de mais de uma mulher. Maite casou-se recentemente.

Um rubor suave espalhou-se por seu rosto e Maite e Dulce riram.

— Eu mandarei buscar a cerveja inglesa então, e nós conversaremos. Você tem minha palavra, nada do que disser sairá deste quarto. Anahi olhou com gratidão para Dulce, e esta foi para a porta e conversou com Gannon, o guerreiro que as acompanhou ao quarto de Maite.

— É possível escutar o que falamos do corredor?— Anahi sussurrou para Maite.

— Eu posso assegurar a você que nada pode ser ouvido nos corredores— Maite disse com uma centelha brilhando em seus olhos. — Agora, vamos ao que interessa. O que você gostaria de discutir? Anahi obedientemente esperou até Dulce retornar à cabeceira da cama de Maite e lambeu os lábios, sentindo-se a maior tola por ter que expor sua ignorância.

— Sobre o leito conjugal.

— Ah!— Dulce exclamou.

— Ah, realmente — Maite disse, com um aceno de cabeça. Anahi sorveu a respiração, frustrada.

— O que eu estou para fazer? O que deveria fazer? Eu não sei nada de beijar e junção ou … qualquer coisa. Somente sei sobre espadas e lutas, disso tenho bastante conhecimento. A expressão de Dulce suavizou-se e seus olhos brilharam, divertidos. Ela cobriu a mão de Anahi com a sua e apertou, confortando-a. — A verdade é que, há pouco tempo atrás, eu estava na mesma situação. Busquei conselhos de algumas senhoras mais velhas do clã. É o tipo de coisa que não nascemos sabendo.

— Sim, eu também fiz isso— Maite admitiu. — Não é como se nascemos com tal conhecimento, e nenhuma de nós tivemos mães para nos ensinar tais coisas.— Ela lançou um olhar a Anahi. — Pelo menos, eu presumo que sua mãe nunca discutiu tais assuntos delicados com você. Anahi bufou.

— Ela se apavorou assim que meus seios começaram a crescer. Maite ergueu as sobrancelhas.

— Cresceram seus seios?

Anahi corou e olhou para seu peito, apertados pela faixa sob a roupa. Seus seios planos. Se Maite ou qualquer outro não sabia o que havia por baixo do vestido … certamente seu marido saberia em breve, a menos que Anahi descobrisse uma maneira de consumar o casamento completamente vestida. Dulce sorriu.

— Isso não tão difícil, Anahi. Os homens fazem a maior parte do trabalho, ao menos no início. Uma vez que aprenda, bem, então poderá fazer todo o tipo de coisa.

— Cristian é maravilhoso no amor— Maite disse com um suspiro. Dulce corou e pigarreou.

— A verdade é que não achei Christopher muito experiente, a principio. Nossa noite de núpcias foi apressada pelo fato do exército de Derrick James estar em nossos portões. Esta experiência foi uma exceção e Christopher fez o possível para remediar. Com resultados muito satisfatórios, devo acrescentar. As faces de Anahi queimavam enquanto olhava as duas mulheres. Seus olhos tornavam-se sonhadores e suaves quando falavam de seus maridos. Anahi não podia imaginar ter tal reação com Alfonso. Ele era muito … proibido. Sim, essa era uma descrição exata. Um golpe na porta interrompeu a discussão e as mulheres se calaram. Dulce emitiu uma ordem, e Gannon entrou, lançando-lhes um olhar de desaprovação.

— Obrigado, Gannon — Dulce disse, ao colocar as taças e a jarra na mesa pequena ao lado da cama de Anahi. — Você pode ir agora. Ele fez uma careta, mas saiu do quarto. Anahi olhou para Dulce, curiosa para saber por que ela aceitava a insolência do soldado de seu marido. Dulce simplesmente sorriu, presunçosamente, enquanto servia a cerveja nas taças. — Ele sabe que seríamos capazes de matá-lo se dissesse alguma coisa.

Ela deu uma taça a Anahi e então cuidadosamente colocou uma na mão de Maite.

— Isso vai aliviar a dor— Maite disse.

— Eu sinto muito, Maite. Você gostaria que eu saísse? Não quero lhe causar nenhum sofrimento—Anahi disse. Maite tomou um gole de cerveja inglesa e então recostou-se contra os travesseiros com um suspiro.

— Não. Eu estou a ponto de enlouquecer isolada neste quarto. Eu dou boas-vindas a sua companhia. Além disso, devemos aliviar seus medos sobre sua noite de núpcias. Anahi tomou sua cerveja inglesa e então estendeu a taça para Dulce tornar a enchê-la. Teve um pressentimento de que não iria gostar desta conversa.

— Não há nenhuma razão para temer— Dulce acalmou-a — Eu não tenho nenhuma dúvida de que Alfonso cuidará bem de você — Então, franziu seu nariz. — Agradeça por não ter um exército lançando-se contra os portões. A verdade é que não tive nenhuma escolha em minha noite de núpcias. Anahi sentiu o sangue abandonar seu rosto.

— Silêncio, Dulce. Você não está ajudando — Maite a repreendeu. Dulce bateu levemente na mão de Anahi. — Tudo ficará bem. Você verá.

— Mas o que eu faço?

— Exatamente o que você sabe?— Maite perguntou. — Vamos começar por aí. Anahi fechou seus olhos,sentindo-se miserável e então entornou o conteúdo inteiro de sua taça.

— Nada.

— Oh querida— Dulce disse. — Eu também era ignorante, apesar das freiras na abadia julgarem conveniente me fornecer informações superficiais.

— Acho que deve ser honesta com Alfonso sobre seus medos — Maite sugeriu. — Ele seria um bruto se ignorasse as preocupações de uma donzela. Se ele tiver a metade da habilidade de Cristian, você não vai ficará insatisfeita. Dulce riu ao ouvir Maite se gabando, e Anahi estendeu-lhe a taça para mais uma rodada de cerveja. A última coisa que ela queria era conversar com Alfonso sobre seus medos virginais. O homem provavelmente riria dela. Ou pior, daria aquele olhar frio e indiferente que a fazia se sentir tão insignificante ....

— Será que vai doer?— Ela sentia a garganta apertada. Dulce franziu os lábios, pensativa. As sobrancelhas de Maite franziram-se por um momento.

— Realmente, não é muito agradável. A princípio. Mas a dor passa depressa e se o homem for habilidoso, é maravilhoso depois. Dulce bufou. — Novamente, desde que não exista um exército caindo sobre você.

— Chega de falar em exército — Maite disse em exasperação. — Não existe nenhum exército. Então as duas mulheres olharam-se e riram até Maite gemer e cair contra seus travesseiros. Anahi só olhava para elas, e mais do que nunca teve a certeza de que não tinha nenhum desejo de saber estas coisas sobre o leito conjugal. Ela bocejou e, curiosamente, a sala girou em círculos. Sua cabeça parecia pesar tanto quanto uma pedra, e era cada vez mais difícil segurá-la. Ela levantou-se da beirada da cama de Maite e dirigiu-se para a porta, repugnada com sua covardia. Estava agindo … Bem, estava agindo como uma mulher. Para seu desânimo absoluto, acabou indo parar na janela e piscou, confusa, quando uma rajada de ar frio bateu em seu rosto, através das cortinas da janela.

— Cuidado — Dulce disse em sua orelha. Ela guiou Anahi para uma cadeira no canto do quarto e ajudou-a a sentar.

— Talvez seja melhor sentar aqui por algum tempo. Não faria bem a você descer as escadas neste estado, e nós não queremos que os homens saibam o que estivemos fazendo. Anahi assentiu. Ela sentia-se estranha. Sim, seria melhor sentar por algum tempo até o quarto parar de girar daquela forma.


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • jacky Postado em 24/08/2015 - 22:06:46

    Aguardando novos capitulos...


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