Fanfics Brasil - Dia 1 - Apresentação Survival of a Nerd at School

Fanfic: Survival of a Nerd at School | Tema: A minha vida na escola


Capítulo: Dia 1 - Apresentação

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Meu nome é Nicolas, tenho 14 anos e sou um cara que sempre sofre bullying... Apenas por tirar boas notas nas provas, e o que bullying gera? Solidão, tristeza e sofrimento... Não importa se você é bonito, todo mundo na escola te ignora, e consequentemente todo mundo te zoa para tentar ganhar popularidade ou algo do tipo... O que estou contando a vocês agora meus caros leitores... É a minha vida na escola...


06h40min da manhã


~Toca o despertador~


Estico-me todo para desligar o despertador, e tento voltar a dormir, mas no momento lembro que tem escola...


- Merda... Mais um dia nessa porra de escola...


Levanto-me e faço a rotina que sempre faço para ir à escola. 


Meu pai sempre me leva até a escola e me deixa na frente, sempre dou apenas um tchau para ele e vou para a escola. Estou no primeiro ano do ensino médio, tenho que assinar uma lista de presença antes de entrar na sala. Quando entro na sala, toda a sala está quieta olhando para mim, eu estava como sempre... Vestia uma calça jeans, uma camiseta vermelha, e uma blusa, que era a minha favorita que tinha ganhado de presente da minha mãe que era azul com detalhes amarelos, escrita Gangster na manga. Estava procurando o motivo de que eles estavam olhando para mim... E eu não achei no final, eu apenas fui até o meu lugar na fila da frente, e quando sentei, meu amigo de classe chamado Pedro, um cara alto e forte, mas era meio bobão e pavio curto, seu apelido era Pedrão.


- Ei Nicolas é verdade que você acertou todas as perguntas do simulado que nós fizemos?


- Eu não sei de que diabos você está falando... Talvez daquele simulado que fizemos semana passada?


- Finalmente lembrou né idiota? Espalharam um boato que você acertou todas as questões, que tinha até questões do terceiro ano.


- Claro que não acertei todas, isso é impossível...


O coordenador do ensino médio entrou na sala e todos viraram para frente.


- Nicolas, você poderia vir até minha sala um momento, por favor?


- Claro.


Saio do meu lugar pensando “fudeu, fudeu, fudeu”. Quando chego na sala, lá está um homem estranho que não conheço.


- Você é o Nicolas?


- Eu mesmo, e quem seria o senhor?


- Sou Ronald, eu sou um investidor.


- E eu poderia saber o que o senhor quer comigo?


- Eu recebi a noticia que um aluno do primeiro ano acertou todas as perguntas de um simulado que tinha conteúdo ate o terceiro, e nesse caso é você.


- Mas eu nem me lembro do que eu fiz naquele simulado.


- Aqui está a sua prova, se quiser rever.


Ele me entrega a minha prova que eu nem sabia que existia, e vejo que as questões eram difíceis, mas era apenas começara a fazer que já conseguia resolver a questão, e realmente tinha coisas que eu não tinha estudado ainda, mas eu consegui resolver elas usando cálculos que eu já sabia, então ai eu percebi que aquilo não era anda demais, então eu expliquei como fiz as questões para o Ronald, ele olhava para mim fascinado, como se eu fosse um deus ou algo do tipo, e quando terminei ele começou a falar com o coordenador, eu não conseguia ouvir direito de tão baixo que eles estavam falando, então Ronald virou pra mim e disse:


- Você estaria interessado em ganhar dinheiro?


- Sim, mas depende do trabalho.


- O trabalho seria estudar.


- Como assim?


- Você escolheria uma área para estudar, e focaria nela, e eu vou investir em você, para que você consiga fazer tudo que tem direito, estudar o que quiser, mas quando completar o estudo, você trabalharia para mim.


Começo a pensar no assunto, mas lembro das palavras do meu pai “você gosta de obedecer outra pessoa? Se não gosta, não trabalhe para ninguém, apenas para você mesmo”, então chego à conclusão:


- Desculpe, mas eu vou ter que recusar.


- Mas... Por quê?


- Não gosto da idéia de ter que trabalhar para alguém... Se me derem licença.


Saio da sala, e volto para a aula. Sento em meu lugar, e no momento estava tendo aula de Química, a melhor matéria para mim, e quem estava dando a aula era o professor Fernando, um cara alto, negro e brincalhão, e estávamos estudando balanceamento, então o Pedrão puxou conversa:


- Sobre o que o Cézar tinha te chamado?


- Nada demais, deixa pra lá.


- Agora outra coisa.


- Fala.


- Você tem namorada?


- Ér... Nop.


- Sabia.


- Como sabia?


- Você é feio pra caralho.


- Você não pode falar muito de mim né?


- Cuzão.


- Digo o mesmo.


Demos umas risadas baixas, o suficiente para o professor não ouvir. Quando virei para frente um avião de papel acertou minha orelha, eu o peguei e abri, e estava escrito “tome cuidado hoje na saída”, olhei em volta para ver se tinha algum sinal de quem havia jogado o avião, mas não achei nada.


12h50min da manhã


Finalmente haviam acabado as aulas, estranhei um pouco hoje por ninguém ter me incomodado durante a aula, então peguei minha mochila e fui andando para a minha casa. No meio do caminho eu ouvi atrás de mim:


- Ei!


Olhei para trás, e o que eu vi foi um soco na minha cara que me fez cair no chão e me sujar todo.


- Você é apenas um nerd, como você consegue a atenção das garotas?


- Do que você esta falando seu babaca?


- Você fala como se não soubesse.


Um cara da minha sala que era conhecido por querer chamar a atenção de todos com as suas brincadeiras de criança, e o nome dele era Rafael, baixinho, fraco, mas depois eu vi que tinha mais três pessoas junto com ele, altos e fortes, provavelmente eram do terceiro ano, e eu tinha certeza que foi um deles que deu o soco, não o Rafael.


- Você causou isso...


- Causei o que?


- Quando você foi para a sala do Cézar, todas as meninas ficaram falando sobre você, e não de mim.


- E?


- O certo seriam falar de mim, não de você.


- Então faça algo da sua vida que não seja ser idiota.


Levantei-me, e o cara que estava à direita do Rafael, tentou dar outro soco, mas eu desviei e o empurrei.


- Não vai ter outro jeito de resolver isso?


- Não.


- Que assim seja então.


Os outros dois vieram para cima, eu acertei a cara de um, mas o outro me acertou no nariz, fazendo sangrar, e para completar, o cara que eu tinha empurrado, voltou e me deu um chute no peito, eu caí no chão com falta de ar, e os três ficaram me chutando, eu virei minha cara para o chão e pensei “que humilhação...”, mas de repente eu não sentia mais os chutes, então eu virei para cima, e vi o Pedrão acabando com eles, e com uma pessoa do lado ajudando, eu não estava vendo direito, então eu esfreguei os olhos e vi que era o Guilherme, que eu chamava de Théo, um apelido que ele tinha por causa de seu sobrenome Theodoro, e os dois estavam dando conta dos três, então eu me levantei com dificuldade, e passei por todos, e cheguei cara a cara com o Rafael, e o levantei pelo pescoço.


- Você não é o único com amigos.


- Me desculpa! Me desculpa! O que eu fiz foi errado eu admito, mas me deixa ir embora, por favor!


- Eu tinha perguntado se tinha outro jeito... E a resposta foi não.


O coloquei no chão e fiquei o socando até ficar satisfeito, e nesse meio tempo, Pedrão e Théo, já tinham dado conta dos outros três.


- Ta tudo bem Nicolas? (Pedrão)


- Só esperar um minuto que já para de sangrar.


- Ficamos sabendo que estavam vindo atrás de você, viemos dar uma ajuda. (Théo)


- Agradeço por isso, mas tenho uma pergunta, por que você sentou do outro lado da sala hoje?


- Estava com muito sono, eu dormi por umas duas aulas.


- Normal.


Demos umas risadas, e então eu fui até minha casa a pé, e os outros ficaram no chão com muita dor, principalmente aqueles que enfrentaram o Pedrão.


Chegando em casa eu cumprimento meu pai, Djalma, não mostrando meu rosto, mas ele me chama e fala:


- Nicolas, você esta todo sujo, o que aconteceu?


- Eu tropecei e cai, um descuido meu.


- Tem que ficar mais atento.


- Pode deixar.


Então eu entrei no banheiro e vi como meu nariz estava, estava com sangue já coagulado, e estava com uma parte roxa, então eu lavei bem o nariz, mas como eu ia me livrar do roxo... Não tinha outro jeito... Ele vai descobrir uma hora. Não contei a verdade por que meu pai é super protetor, então provavelmente ele iria à escola e ia reclamar com o diretor, então eu achei melhor não contar nada na hora.


Na hora da refeição, tinha estrogonofe, arroz, batata assada, e salada, eu comemorei baixinho pela refeição boa que teríamos, mas então...


- Nicolas, o que é esse roxo no seu nariz?


- Nada não pai.


- Deixe-me ver.


Ele apertou em cima do roxo, eu tirei a mão dele por que doeu... Bastante.


- Você brigou com quem?


- Não briguei não.


- Você acha que eu sou idiota?


- (Bufei) Os quatro idiotas já tiveram o que mereciam.


- Você brigou com quatro?


- Tive ajuda de dois amigos meus.


- Qual o motivo da briga?


- O cara da minha sala ficou com inveja de mim.


- O que aconteceu?


E assim foi prosseguindo o interrogatório, e meu irmão mais novo, Thomas, ficou apenas escutando, ela tem 11 anos, e está na quinta série, então eu resolvi parar com o interrogatório.


- Pai, a comida vai esfriar, vamos continuar o assunto depois.


Meu pai nem respondeu, apenas fez uma cara de quem não gostou do que eu tinha dito, então finalmente começamos a comer, e enquanto estávamos almoçando, ficamos assistindo um documentário chamado Zeitgeist (SUGIRO QUE ASSISTAM, MAS SE FOR RELIGIOSO OU ALGO DO TIPO, MELHOR NÃO! Por: Autor).


Depois do almoço tinha treino de natação, e meu pai falou que depois do treino iríamos conversar sobre o assunto.


17h30min da tarde


Cheguei do treino de natação morto de cansaço, e quando me olhei no espelho, o roxo que tinha, agora quase nem mais aparecia, e por isso meu pai esqueceu o assunto, e não discutimos sobre ele, então eu resolvi dormir por causa do extremo cansaço, mas então meu celular começa a tocar, e vejo que é meu amigo e vizinho, Yan, então eu atendo.


- Alô?


- Eai Nicolas, é o Yan.


- Eai.


- Vamos ao cine amanhã?


- Talvez.


- Para de frescura e vamos.


- Toma no cu... Eu vou... Assistir o que?


- Cidades de Papel.


- Quem vai?


- Eu, você, e umas amigas minhas.


- Ok, eu vou.


- Fechou então, amanhã as 19h15, só que é estréia, você consegue comprar os ingressos?


- Pode deixar, depois vocês me pagam.


- Ok, falou.


- Falou.


Então depois disso eu coloco o celular para carregar no meu quarto e durmo, sem hora para acordar.


20h15min da noite


- Nicolas, acorda, vamos jantar.


- Ok... Eu já vou...


Me levanto com dores no corpo por causa da natação, e ando até a sala, e vejo que tudo já está pronto para jantarmos, miojo, nuggets e peixe.


- Por que não me acordou para te ajudar a fazer o jantar?


- Você estava muito cansado, então decidi deixar você dormindo.


- Da próxima vez me acorde.


- Ok.


Depois de terminarmos de jantar, eu escovei os dentes, me troquei, e deitei, e fiquei pensando em como seria o cinema de amanhã, se seria como no livro, e então adormeci sem perceber.


 


 



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Autor(a): Brotherband

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