Fanfic: A Aposta - Adaptada | Tema: Vondy
Finalmente a chuva prometida despenca dos céus, mas ninguém arreda o pé da quadra, todos aguardam ansiosos pelo desfecho do desafio. E que disputa meus amigos!
Ucker luta em busca de ar. Não ousa comemorar a vitória para não piorar ainda mais a situação. Imagina que Dul esteja furiosa e não quer acordar o furacão que existe dentro dela.
Do outro lado da quadra, a garota olha para o nada, apática. Seus braços estão caídos rentes ao corpo, a cabeça da raquete tocando o saibro. Inconformada, ela solta o equipamento e arranca as munhequeiras.
A chuva é fininha e morna, mas não lava a alma de Dul. Desconsolada, ela mira as mãos trêmulas após o vigoroso esforço. Não se conforma por ter perdido o jogo.
A turma invade a quadra, cobrando o pagamento da aposta. Dul ouve o murmurinho lá longe, como se estivesse a quilômetros de distância. Bem que ela gostaria de estar.
Anahí estende uma garrafa d’água.
— Não acredito que perdi. – Dul solta a frase num tom de desabafo.
— Você lutou até o fim, nunca vi um jogo desses na minha vida. – Mai toca o ombro da amiga, consolando-a.
— Beba essa água. É para dar coragem. – Annie incentiva.
— Annie! – Mai estressa. – Você não está ajudando!
— A Annie tem razão. Agora terei que pagar a aposta. – sem parar para respirar, Mata mata todo o conteúdo da garrafa. Ainda não teve coragem de olhar para Ucker. Sente como se o mundo estivesse em suspenso, aguardando. Bem, se o mundo está aguardando eu não sei, mas eu e toda essa galera estamos!
— Acabe logo com isso. – Mai pega a garrafa vazia das mãos de Dul. – Vá lá e pague logo essa aposta.
Vencida, destroçada e humilhada, Dul se põe a caminhar, cabisbaixa. Ucker do outro lado da rede, joga a cabeça para trás e deixa a água da chuva eliminar o excesso de suor do rosto. Ele sente como se tivesse sido atropelado por um Hummer.
Dul se aproxima e lhe estende a mão, como adversários costumam fazer. O cumprimento de Ucker é frouxo. Assim como Dul, ele também está com todos os músculos enfraquecidos.
— Nunca vi ninguém jogar como você. – Ucker afirma, apoiando-se no ombro de Poncho.
— Não foi o suficiente. – ela faz uma força descomunal para não sair correndo. Bem, como poderia? Suas pernas não obedeceriam ao comando “corra, agora”.
— O que querem fazer? A aposta precisa ser paga e a galera está impaciente. – Poncho limpa a garganta, temeroso com a reação de Nina.
— Aposta é aposta. E eu costumo cumprir minha palavra. – Dul deseja que um raio lhe caia na cabeça nesse exato momento.
— Tem certeza disso? Olhe, se você não quiser, por mim tudo bem. – Ucker se apressa em dizer.
— Eu tenho palavra, Ucker. Fiz a besteira de apostar, não foi? Agora cumprirei minha parte no acordo.
Anahí puxa Poncho de lado. A chuva pinica a pele e todos estão ensopados. Um raio abre o céu em duas partes, iluminando-o de maneira fantasmagórica. Logo o barulho do trovão se faz ouvir, retumbando fundo e sacudindo as estruturas.
— Dê espaço a eles. Mantenha essa galera fora da quadra. – Annie sussurra no ouvido do pirata.
— Concordo. – Poncho então providencia o que Anahí pediu.
Dul e Ucker se encaram, demoradamente.
Ela sente como se seus ossos tivessem se transmutado em gelatina. O rosto pega fogo e as mãos estão geladas, ainda trêmulas. O coração batuca acelerado e os joelhos bambeiam quando ela pensa no que acontecerá nos próximos minutos.
— Se não quiser pagar a aposta, não precisa. – Ucker reitera.
— Se eu tivesse ganhado o jogo, você pagaria a aposta, certo? E olhe que eu pensei em fazer barbaridades com você. – Dul força um sorriso.
— Sério mesmo? Bom – Ucker faz uma pausa –, eu aguentaria a pressão.
— Também aguentarei. Não quebro fácil, Ucker, acho que já provei isso.
Após enxotar a turma para fora da quadra, Poncho mira o relógio de pulso. Meninos e meninas permanecem de pé na arquibancada, num entusiasmo que não foi visto durante o jogo. Esse pessoal adora um babado forte.
— Vai mesmo levar isso adiante? – Annie pergunta para uma abatida Dul.
— Não sou de fugir, você me conhece. – a amiga responde, tristemente.
— Um minuto, correto? – Poncho aperta uma tecla no relógio de pulso, acendendo o cronômetro.
— Um minuto. – Dul confirma, sentindo-se fraquejar.
— Ok. Em suas marcas. – Poncho aguarda.
Dul se aproxima de UCKER o suficiente. – Preparar. – Ucker abaixa a cabeça e sente um frio esquisito na barriga. Os lábios estão tão próximos que Dul inspira a expiração dele. – Já!
sentimentovondy: Continuando gata kkkkkkkkk.
#BeijoVondy *-*
Autor(a): juh_uckermann_Collins
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 52
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anne_mx Postado em 14/06/2022 - 13:45:18
Meu Deus, quando eu vi a sinopse e a quantidade de capítulos pensei até em desistir de ler por pensar ser grande, mas que bom que não desisti, que fanfic sensível, cheia de amor, uma das mais lindas que já li, o crescimento, a evoluçao dos personagens foi tudo pra mim! Queria que Bola e Bevaca não tivessem feito tantas besteiras mas no geral a fanfic foi extraordinária <3
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bruna_vondy_love Postado em 02/09/2019 - 15:52:20
como assim acabou!?!? nao acredito nisso! Foi linda, chorei com o casal. o verdadeiro amor não precisa de sexo, um olhar basta... fiquei apaixonada pela sua fic. parabens!!
juh_uckermann_Collins Postado em 02/09/2019 - 15:58:21
rs. que bom que gostou. obrigada!... tem fic nova chegando e uma já postada. rs
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Annytequila Postado em 02/09/2019 - 15:50:13
QUE FIC, MANO DO CÉU.... Guria ta no meu top das favoritas com certeza.... ARRAZOOOOOU mais uma vez
juh_uckermann_Collins Postado em 02/09/2019 - 15:57:24
muito obrigada por me acompanhar. que bom que gostou. bjoo linda
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sophibersh Postado em 30/08/2019 - 22:53:46
posta maisssss!!!! e gente, hehe tudo bem?? quem tiver interesse e quiser conhecer minha fanfic eu garanto que não vai se arrepender! O MELHOR AMIGO DO MEU IRMÃO- VONDY. Poncho, na verdade, não é meu irmão. Minha mãe casou com o pai dele quando a gente tinha uns onze anos, e, desde então vivemos na mesma casa. Isso não é um problema, muito pelo contrário. A gente é bem amigo e se dá super bem. Temos gostos parecidos e a mesma roda de amigos. Ou quase a mesma... Christopher, (que vive me enchendo o saco), é o melhor amigo de Poncho, e vive em casa. Ou melhor vivia. Agora ele tá voltando de um intercâmbio, ficou quase um ano na Austrália. O filho da puta deve tá mais gato do que saiu... E mais chato também, com certeza. https://fanfics.com.br/fanfic/59231/o-melhor-amigo-do-meu-irmao-vondy-rbd-vondy
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Annytequila Postado em 30/08/2019 - 13:32:13
Ahaam , que ela não vai voltar ... uckerzito com um fiozinho de esperança vai desmascarar esses 2 .... cnt em nome de Jesuuuuuuus
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bruna_vondy_love Postado em 30/08/2019 - 10:38:36
Esqueci de avisar, sou leitora nova e assídua por mais capítulos
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bruna_vondy_love Postado em 30/08/2019 - 10:37:59
continua pelo amor de Deus!
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bruna_vondy_love Postado em 30/08/2019 - 10:37:38
continua
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bruna_vondy_love Postado em 30/08/2019 - 10:37:25
como assim a dul foi embora. Ucker chorando me fez ficar de coração partido.! continua linda, por favor, me diz que a dul vai voltar para o Brasil, ela precisa voltar, meu casal precisam ficar juntos. ódio da Belinda.. deveria ser presa e ter pena de morte... continuua
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bruna_vondy_love Postado em 30/08/2019 - 10:35:08
nossa, que fanfic é essa! continua