Fanfic: A Aposta - Adaptada | Tema: Vondy
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Conforme instruções dos monitores, todos vestem roupas confortáveis e tênis nos pés.
As três amigas estão sentadas na areia da praia, aguardando.
O monitor explica como será a Caça ao Tesouro. Passa das duas da tarde e um sol tímido dá as caras por trás de nuvens escuras.
— A Caça ao Tesouro será realizada em duplas, sorteadas pela manhã. Na primeira etapa, os competidores estarão atrelados pelos pulsos, a essas algemas aqui. – o monitor levanta as algemas, o que já causa um murmurinho entre os estudantes.
“Um mapa será fornecido à dupla que deverá adentrar à mata e procurar por uma caixa como essa aqui. – uma monitora levanta uma pequena caixa de bambu. –
Dentro da caixa, vocês encontrarão as chaves das algemas e outro mapa.
“O segundo mapa os levará para outra parada, ainda dentro da mata. Vocês encontrarão uma garrafa e um novo mapa que os levará ao tesouro. – a professora de educação física levanta a garrafa. –
Lembrem-se de que o xis marca o lugar.
“Caso alguém se perca ou algo aconteça na mata, vocês estarão munidos de apitos e localizadores. Só usem em caso de emergência, estamos entendidos?
“Monitores e professores estarão aguardando por vocês no local onde está o tesouro. A chegada dos vencedores é prevista para as quatro e meia da tarde. E nem preciso dizer que a dupla que chegar primeiro, levará o prêmio, certo? Boa sorte a todos, tenham cuidado na mata e vamos descobrir quem são as duplas!”
O monitor chama as equipes sorteadas pela manhã. Annie e Mai fazem um sanduíche de Dul, chocando seus ombros contra os dela, esperando que a amiga dê uma risada ou esboce qualquer reação. Mas Dul está tensa demais para isso. Ela e Ucker sozinhos no meio da mata? Por duas horas inteiras?
— Dulce e Christopher. – o monitor lê em voz alta. Dul já sabia, mas finge espanto. Ucker, ao contrário, está realmente surpreso.
Ambos seguem até a mesa de apoio. Dul oferece a mão direita e Ucker a esquerda e então, os dois são algemados e recebem um mapa das mãos de Margareth.
— Certo, crianças, cuidem-se na mata. – a professora entrega um apito, um localizador e um cinturão para cada um. – Posicionem-se no ponto de partida. – ela aponta uma linha no chão, onde outros estudantes já se acotovelam.
— Alguém armou para nós? – Ucker sussurra a pergunta. Com a cara mais cínica do mundo, Dul responde:
— Não faço a menor ideia.
Trinta e dois: A primeira etapa da caça
Algemados. Sim, esses dois se embrenham no meio da mata atrelados pelos pulsos, as peles se tocando. Um perigo!
Ucker está com os localizadores no bolso de trás da bermuda e Dul segura o mapa aberto em mãos. Os apitos balançam pendurados ao pescoço, sustentados por um fio de nylon.
Ambos receberam um cinturão com alguns apetrechos e um cantil de água. Ucker dá uma olhada rápida no bolso da pochete e descobre: uma mini lanterna, duas barras energéticas e um canivete suíço. Dá para o gasto.
Dul vai guiando Ucker pela trilha aberta na mata. Percebem que os mapas não são iguais quando Mai e Nando tomam outro caminho.
Eles se mantém na mesma trilha que Poncho e Annie, Belinda e Bola, Fuzz e Edgard e outras duplas que vem logo atrás.
— Temos que virar aqui. – Dul para e aponta algo no mapa.
— Certo.
Os dois saem da pista principal, avançando por um terreno um tanto inclinado, ladeado de árvores e plantas rasteiras. Estão por conta própria a partir de agora.
Estudando o mapa, Dul acredita que logo alcançarão a rocha demarcada com um xis vermelho. Quando chegarem a esse ponto, deverão pegar um caminho adjacente e seguir em frente, até cruzarem com o riacho.
É lá que encontrarão a caixa com a chave e o segundo mapa.
Dul estaca de repente. Ucker, desavisado, leva um tremendo puxão para trás. Vira-se para encarar a garota, irritado.
— Custa avisar que vai parar de andar?
— Desculpe. – Dul pede silêncio, levando o indicador aos lábios. – Acho que ouvi alguma coisa.
— Fala sério. – Ucker bufa. – Estamos no meio da mata. É óbvio que você vai ouvir coisas.
— Não é isso. Tenho a estranha sensação de que estamos sendo seguidos. – Dul está séria, compenetrada. Aguarda mais um pouco antes de retomar o caminho. – Devo estar enganada.
— Não somos os únicos nessa mata. – Ucker revira os olhos, doido para chegarem logo ao riacho.
Eles voltam a caminhar. É Ucker quem vê a rocha com um xis marcado. Ao alcançarem o local, viram à esquerda, numa trilha estreita e com o mato mais fechado.
— Tem cobras aqui? – Dul não tinha pensado sobre o assunto até então.
— Com certeza. Mas fique tranquila, elas não vão se aproximar.
— Nem vou perguntar se o que acabou de dizer é uma ironia. – Dul acelera e Ucker toma um tranco violento no pulso.
O mapa é preciso. Pouco tempo depois, escutam o barulho de água. Devem estar próximos ao riacho. Dul segue em frente, segurando-se nos troncos das árvores. Nesse ponto, o terreno está lamacento, resultado da chuva de ontem.
— Estou ouvindo o barulho de água. – Ucker fala o óbvio.
— Não estou surda.
— Deus, que garota difícil! – ele chacoalha as mãos e por consequência, uma das mãos de Dul balança junto.
— Se não quiser tomar uma joelhada, pare de balançar a minha mão.
— Se me der uma joelhada, vou cair e você vai precisar me arrastar. – Ucker retruca, parando de andar. Dul sente o solavanco e fuzila o garoto com o olhar.
— Não precisarei arrastá-lo. Quebro o seu dedão e tiro a algema.
— Que coisa macabra. Você me dá medo às vezes. – Ucker a encara, recostando num tronco grosso e cheio de falhas. Pega o cantil do cinturão e dá uma golada. – Quer?
— Não. Só quero chegar logo nesse riacho e me livrar de você. – Dul ergue o braço atrelado a Ucker, com a cara amarrada.
— Por que quer se livrar de mim? – ele guarda o cantil e dá um puxão em Dul. A garota bate contra o peito dele e usa a mão livre para se afastar.
— Faça isso de novo e eu juro que quebro a sua cara. – Dul resmunga, impaciente.
— Já disse que você fica extremamente sexy quando está brava? – o cara curte brincar com fogo.
Nesse caso, a velha Nina daria um bom chute no meio das pernas dele, correto? Mas a pedido de Mai, usará outra estratégia com Ucker.
— Ah, é? Você acha isso mesmo? – Dul entreabre os lábios e com o dedo indicador, traça um caminho perigoso que desliza pelo peito de Ucker até o rosto. Ela se aproxima mais, prendendo os olhos dele aos seus. O rapaz é pego no contrapé, a respiração falha e o coração bombeia o sangue num ritmo alucinante.
— O que está fazendo? – ele balbucia, a voz entrecortada.
A mão livre de Dul está na nuca de Ucker.
Os olhos não se desgrudam nem um instante.
As bocas se aproximam, mas ela desvia na hora H, alisando a barba dele com os lábios, chegando até o lóbulo da orelha. Ela mordiscou? Sim, ela mordicou a orelha dele!
Ucker solta um gemido abafado, fecha os olhos e sente um arrepio cortante subir pelos braços.
E então, para arrematar com chave de ouro esse momento, a garota murmura, com a voz mais provocante que consegue fazer:
— Se me irritar novamente, vou mostrar o quanto sua morte por afogamento pode ser sexy. – dito isso, ela se afasta para o mais longe que as algemas permitem.
Autor(a): juh_uckermann_Collins
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Ucker abre os olhos. No lugar daqueles pontos luminosos que brilham como raios solares, duas bolas de fogo faíscam na direção de Dul. Um tanto violento, Ucker a joga contra outra árvore, prendendo-a pelos braços. — Se me provocar desse jeito de novo, não respondo por mim. – ele arfa. — E o que vai fazer? – D ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 52
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anne_mx Postado em 14/06/2022 - 13:45:18
Meu Deus, quando eu vi a sinopse e a quantidade de capítulos pensei até em desistir de ler por pensar ser grande, mas que bom que não desisti, que fanfic sensível, cheia de amor, uma das mais lindas que já li, o crescimento, a evoluçao dos personagens foi tudo pra mim! Queria que Bola e Bevaca não tivessem feito tantas besteiras mas no geral a fanfic foi extraordinária <3
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bruna_vondy_love Postado em 02/09/2019 - 15:52:20
como assim acabou!?!? nao acredito nisso! Foi linda, chorei com o casal. o verdadeiro amor não precisa de sexo, um olhar basta... fiquei apaixonada pela sua fic. parabens!!
juh_uckermann_Collins Postado em 02/09/2019 - 15:58:21
rs. que bom que gostou. obrigada!... tem fic nova chegando e uma já postada. rs
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Annytequila Postado em 02/09/2019 - 15:50:13
QUE FIC, MANO DO CÉU.... Guria ta no meu top das favoritas com certeza.... ARRAZOOOOOU mais uma vez
juh_uckermann_Collins Postado em 02/09/2019 - 15:57:24
muito obrigada por me acompanhar. que bom que gostou. bjoo linda
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sophibersh Postado em 30/08/2019 - 22:53:46
posta maisssss!!!! e gente, hehe tudo bem?? quem tiver interesse e quiser conhecer minha fanfic eu garanto que não vai se arrepender! O MELHOR AMIGO DO MEU IRMÃO- VONDY. Poncho, na verdade, não é meu irmão. Minha mãe casou com o pai dele quando a gente tinha uns onze anos, e, desde então vivemos na mesma casa. Isso não é um problema, muito pelo contrário. A gente é bem amigo e se dá super bem. Temos gostos parecidos e a mesma roda de amigos. Ou quase a mesma... Christopher, (que vive me enchendo o saco), é o melhor amigo de Poncho, e vive em casa. Ou melhor vivia. Agora ele tá voltando de um intercâmbio, ficou quase um ano na Austrália. O filho da puta deve tá mais gato do que saiu... E mais chato também, com certeza. https://fanfics.com.br/fanfic/59231/o-melhor-amigo-do-meu-irmao-vondy-rbd-vondy
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Annytequila Postado em 30/08/2019 - 13:32:13
Ahaam , que ela não vai voltar ... uckerzito com um fiozinho de esperança vai desmascarar esses 2 .... cnt em nome de Jesuuuuuuus
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bruna_vondy_love Postado em 30/08/2019 - 10:38:36
Esqueci de avisar, sou leitora nova e assídua por mais capítulos
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bruna_vondy_love Postado em 30/08/2019 - 10:37:59
continua pelo amor de Deus!
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bruna_vondy_love Postado em 30/08/2019 - 10:37:38
continua
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bruna_vondy_love Postado em 30/08/2019 - 10:37:25
como assim a dul foi embora. Ucker chorando me fez ficar de coração partido.! continua linda, por favor, me diz que a dul vai voltar para o Brasil, ela precisa voltar, meu casal precisam ficar juntos. ódio da Belinda.. deveria ser presa e ter pena de morte... continuua
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bruna_vondy_love Postado em 30/08/2019 - 10:35:08
nossa, que fanfic é essa! continua