Fanfic: A Aposta - Adaptada | Tema: Vondy
O romance está no ar. Talvez seja a praia.
Porventura a lua. Acaso as estrelas. Os estudantes estão sentindo a vibração cor-derosa e um aroma apaixonado se espalha entre eles, abraçando-os, incitando-os a ir em frente.
É nesse clima que Pollito e Camila estão.
Os dois dançam juntinhos, sobre o tablado de madeira. Camila não sabe sobre a aposta e Pollito jurou de morte quem resolvesse abrir o bico.
Os monitores, que não são bestas nem nada, dispuseram um vaso sobre o tablado, repleto de lenços de seda. A garota que quiser tirar um cara para dançar, deverá pegar um dos lenços e colocar no pescoço do dito cujo.,
É o que Annie fará nesse exato momento.
— O que está esperando? – May está a ponto de ela mesma tirar Poncho para dançar com Anahí. – Está com medo de
quê?
— Não estou com medo! – Anahi treme nas bases nesse exato segundo. – É só que… e se ele disser não? Será que eu suportaria ser rejeitada?
— Ah, fala sério! – Dul revira os olhos. – Por que ele a rejeitaria? Você é linda, divertida e ainda por cima ri de todas as piadas dele. O que mais o Gancho poderia querer?
— Mas, e se…
— Cale a boca. Pegue esse lenço e vá lá agora! – Dul pesca um lenço lilás de dentro do vaso e entrega para Annie. – Agora, Dona Anahí.
— Mas, mas…
— Nunca saberá se não for até lá. E outra, se o Poncho tiver a coragem de rejeitar você, eu quebro a cara dele. – Dul rosna.
— Quebraria a cara dele? Por mim? – o semblante de Anahi é de pura admiração. – Jura mesmo?
— Ah, ela quebrará sim. – may aperta os olhos e mostra os dentes.
— Respire fundo e vá até lá. Não deixe que nada a desvie do caminho. Não olhe para trás e nem para os lados. Apenas trace uma linha reta e vá. – Dul dá as coordenadas, empurrando Annie na direção de Poncho.
Anahi vai.
O coração aos pulos.
O estômago retesado.
Os olhos arregalados.
O sangue congelado.
As bochechas queimando.
A respiração entrecortada.
A garganta fechada.
A boca seca.
Os lábios trêmulos.
As mãos frias.
As pernas bambas.
Com o lenço lilás em mãos, Annie atravessa o tablado um tanto cambaleante, mas não se desvia do caminho. Seus olhos estão cravados em Poncho que, no momento, conversa com Ucker e Hulk.
O cara, recostado num coqueiro, está usando bermuda preta, camiseta branca e um boné surrado da Nike, com a aba para trás.
Anahi deixa um suspiro apaixonado escapar da garganta.
Ucker é o primeiro a notar a aproximação de Annie. Dá uma cutucada em Poncho para o amigo se ligar.
— Que foi, man?
— Sabe dançar, Cabeçudo? – Ucker lança um sorriso debochado no ar.
— Sei. Por quê?
— Oi, gente. – Annie finalmente alcança os garotos. Engole algo que não lhe parece saliva. Está mais para um pedregulho daqueles cortantes. Engasga ao falar, as palavras não saem de sua boca. Percebendo que Anahi está em apuros, Ucker resolve ajudar.
— O Poncho aqui estava doido para dançar com você, não é, Cabeça? – Ucker o empurra, com o cotovelo.
— Verdade? – Annie pergunta, um tanto tímida, fazendo um círculo na areia com a ponta do chinelo.
Ao notar que Poncho está mais perdido do que cego em tiroteio, mais perdido do que cachorro em dia de mudança e outros ditados populares, Ucker dá um empurrão no cara:
— Não é, Poncho, meu amigão? – Ucker morde o lábio e faz um sinal com a cabeça. Finalmente o cara entende. Caraca, já não era sem tempo.
— É, Annie, eu só não sabia se você… – Poncho se esquece do que iria dizer ao fitar os olhos de Anahi. Tomando coragem e algo mais, o garoto declara solenemente: – Annie, o negócio é o seguinte, eu adoraria dançar com você. Me daria essa honra? – e o cara, com todo o seu charme, ajoelha-se aos pés de Anahi lhe estendendo a mão.
— Eu adoraria. – Annie, delicadamente, coloca sua mão sobre a dele. Quando o pirata se levanta, com um sorriso que Ucker nunca havia visto antes, Anahi passa o lenço lilás em volta do pescoço do garoto, puxando-o como um cachorrinho para a pista de dança.
Ah, o amor!
Dul e May acompanham à distância, enquanto Anahi puxa Poncho para o meio do tablado. Ela está tão feliz que a alegria reverbera ao seu redor. Uma aura cor-derosa envolve aqueles dois de maneira sublime.
As amigas veem quando Poncho se aproxima de Annie, passando uma mão em volta de sua cintura. A outra mão está no ar, apenas aguardando que Anahi a pegue.
Ela pega. E então, ele a puxa para si e os corpos finalmente se tocam.
Dul olha para May. May olha para Dul. As garotas não se contém e começam a rir, sem conseguir parar. Conhecem esses ataques de riso? Daqueles que nos arrancam lágrimas?
Pois é exatamente isso o que acontece.
Quando o ataque passa, após várias tentativas para ficarem sérias, Mai tomba a cabeça de lado e fixa seu olhar em Dul. Vem bomba por aí.
— E você? O que ainda está fazendo aqui?
— Não farei isso. – Dul sabe do que a amiga está falando. – Não vou tirar o Ucker para dançar.
— Por que não?
— A aposta! – Dul estreita os olhos, com uma expressão do tipo “alô?”. – Acha que vou dar esse gostinho para esses moleques?
— Ah, Dul, esqueça isso. Vá lá, tire o cara para dançar. Entre uma dança e outra, ele pode finalmente revelar o porquê de ter aceitado a aposta. – May puxa um lenço azul de dentro do vaso e estende para Nina. – Eu desafio você.
A ficha de Dul cai, como um soco no estômago. Assim como Ucker, ela também odeia ser desafiada. Não consegue se esquivar, é mais forte do que ela. Como podem ser tão iguais?
— Está jogando sujo. – Dul olha para os chinelos verdes.
— Claro que estou. Sei que não suporta ser desafiada. Eu conheço você, Dulce Maria, ainda que há pouco tempo. –
May bate um dos pés no chão, num ritmo constante. – Sei que quer isso, eu vejo nos seus olhos.
— Está tão na cara assim?
— Desculpe, mas está. Você não consegue mais esconder.
— E se tudo for mentira? E se o Ucker estiver jogando? Como vou saber? – finalmente Dul dá voz as suas dúvidas.
— Os olhos não mentem, Dul. – May passa o lenço em volta do pescoço da amiga. – O Ucker está olhando para cá nesse exato momento. Aliás, ele está sempre olhando para você, desde que chegamos à ilha. Você mexe com ele, é visível. Só não vê quem não quer.
— Estou com medo. – Dul jamais afirmou isso em voz alta. Medo é uma palavra que não faz parte do seu vocabulário. Bem, não fazia parte até agora.
— Eu sei que está. Esse jogo de sedução bagunçou tudo, não foi? Essa confusão sentimental na qual está é resultado disso.
Encare de frente o Ucker, enfrente seu medo. – May sonda os olhos de Dul segurando-a pelos ombros. – Proteger-se para sempre não é a solução. O sofrimento existe, mas o amor também existe. Você precisa arriscar.
— Uau, você foi profunda agora.
— Vá lá e deixe acontecer. O que tiver que ser, será.
Cap. um pouco grande rsrs.
espero que gostem. até segunda
Autor(a): juh_uckermann_Collins
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 52
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anne_mx Postado em 14/06/2022 - 13:45:18
Meu Deus, quando eu vi a sinopse e a quantidade de capítulos pensei até em desistir de ler por pensar ser grande, mas que bom que não desisti, que fanfic sensível, cheia de amor, uma das mais lindas que já li, o crescimento, a evoluçao dos personagens foi tudo pra mim! Queria que Bola e Bevaca não tivessem feito tantas besteiras mas no geral a fanfic foi extraordinária <3
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bruna_vondy_love Postado em 02/09/2019 - 15:52:20
como assim acabou!?!? nao acredito nisso! Foi linda, chorei com o casal. o verdadeiro amor não precisa de sexo, um olhar basta... fiquei apaixonada pela sua fic. parabens!!
juh_uckermann_Collins Postado em 02/09/2019 - 15:58:21
rs. que bom que gostou. obrigada!... tem fic nova chegando e uma já postada. rs
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Annytequila Postado em 02/09/2019 - 15:50:13
QUE FIC, MANO DO CÉU.... Guria ta no meu top das favoritas com certeza.... ARRAZOOOOOU mais uma vez
juh_uckermann_Collins Postado em 02/09/2019 - 15:57:24
muito obrigada por me acompanhar. que bom que gostou. bjoo linda
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sophibersh Postado em 30/08/2019 - 22:53:46
posta maisssss!!!! e gente, hehe tudo bem?? quem tiver interesse e quiser conhecer minha fanfic eu garanto que não vai se arrepender! O MELHOR AMIGO DO MEU IRMÃO- VONDY. Poncho, na verdade, não é meu irmão. Minha mãe casou com o pai dele quando a gente tinha uns onze anos, e, desde então vivemos na mesma casa. Isso não é um problema, muito pelo contrário. A gente é bem amigo e se dá super bem. Temos gostos parecidos e a mesma roda de amigos. Ou quase a mesma... Christopher, (que vive me enchendo o saco), é o melhor amigo de Poncho, e vive em casa. Ou melhor vivia. Agora ele tá voltando de um intercâmbio, ficou quase um ano na Austrália. O filho da puta deve tá mais gato do que saiu... E mais chato também, com certeza. https://fanfics.com.br/fanfic/59231/o-melhor-amigo-do-meu-irmao-vondy-rbd-vondy
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Annytequila Postado em 30/08/2019 - 13:32:13
Ahaam , que ela não vai voltar ... uckerzito com um fiozinho de esperança vai desmascarar esses 2 .... cnt em nome de Jesuuuuuuus
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bruna_vondy_love Postado em 30/08/2019 - 10:38:36
Esqueci de avisar, sou leitora nova e assídua por mais capítulos
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bruna_vondy_love Postado em 30/08/2019 - 10:37:59
continua pelo amor de Deus!
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bruna_vondy_love Postado em 30/08/2019 - 10:37:38
continua
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bruna_vondy_love Postado em 30/08/2019 - 10:37:25
como assim a dul foi embora. Ucker chorando me fez ficar de coração partido.! continua linda, por favor, me diz que a dul vai voltar para o Brasil, ela precisa voltar, meu casal precisam ficar juntos. ódio da Belinda.. deveria ser presa e ter pena de morte... continuua
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bruna_vondy_love Postado em 30/08/2019 - 10:35:08
nossa, que fanfic é essa! continua