Fanfic: ♥ Uma lição de amor ♥ finalizada ♦ | Tema: ponny, aya, superação

ALFONSO

Os dias que se passaram foram confusos e diferentes. Trabalhar no mesmo lugar que Anahí estava me tirando o sono e a concentração. Mesmo que trabalhássemos em andares, “setores” diferentes, sempre em algum momento do dia nos encontrávamos e meu pai e Heitor pareciam estar tramando contra mim, falando de Anahí todo tempo.

- Bom dia, como esta se sentindo hoje dona Carmen? - entrei no quarto encarando a senhora de 80 anos.

- Bem meu filho, ainda mais agora que vc chegou. - sorriu simpática.

Poncho: Que ótimo, vamos ver como esta esse coração. - peguei a prancheta e olhei o monitor, em seguida auscultei o coração dela certificando-me de que os batimentos estavam de acordo e em seguida a pulsação.

- Será que não dá pra vc assinar o bendito papel dando minha alta? É que, não me leve, a mal, mas a comida daqui não é boa e nunca me trazem um chocolatinho depois.

Poncho: A senhora sofreu um enfarte, precisa ficar aqui mais uns dias. - sorriu acariciando sua mão.

- Ah meu bem, com um médico lindo como vc eu passaria o restante dos meus dias aqui, mas não tem chocolate.

Poncho: Trocado por um chocolate agora vc animou meu dia. - brinquei sorrindo.

- Não seja bobo, se eu tivesse sua idade te daria trabalho e lindo assim aposto que as enfermeiras vivem te assediando, vc tem namorada?

Poncho: Mais ou menos. - respondi meio constrangido, eu nunca sabia definir meu relacionamento com Karina.

- Entendi... Tomara que essa moça tenha sorte de conquistar seu coração e vc é muito bonito pra ficar sozinho.

Poncho: Obrigado... Bom, vou deixar a senhora a sós para a enfermeira vim ajuda-la cm o banho, depois volto.

- Ok, querido. - sorriu.

Dei um beijo na mão dela e me afastei saindo do quarto. Encarei o relógio no pulso. Faltava meia hora pro meu próximo paciente sair da sala de exames. Me lembrei de um outro paciente que eu queria mostrar os exames pro meu pai.

- Julia... Sabe onde meu pai esta?

Julia: No décimo andar com Heitor.

Poncho: Ok. - suspirei e fui na direção do elevador.

Entrei no andar da Pediatria disposto a procurar meu pai e falar com ele a respeito do meu paciente. Mas ao passar por uma das salas eu escutei a voz de Anahí. Foi o bastante pra eu esquecer o que tinha ido fazer ali.

A porta estava entreaberta e aproveitei pra espiar. Anahí estava de pé em frente à maca conversando com um menino. A mãe sentada na cadeira olhava os dois preocupada. Sorri agradecendo por ter poucos pacientes que vinham acompanhados de pai e mãe, pois, na maioria das vezes eles sempre causavam problemas.

Any: É, acho que descobri o que vc tem. - suspirou. - Pode descer! - estendeu a mão ao garotinho que desceu num salto.

- O que ele tem é grave doutora?

Any: Não ele esta com amigdalite, por sorte a causa é bacteriana, então vou apenas receitar um antibiótico e algumas recomendações... Mesmo quando ele melhorar, a senhora precisar dar o antibiótico até o fim pra prevenir uma febre reumática, se por um acaso os sintomas voltarem após o término do antibiótico, a senhora retorna e eu passarei o caso para um otorrinolaringologista, mas só se os sintomas retornarem ok?

- Pode deixar.

Any: Se tiver fumantes na família, não deixo o garoto perto, isso pode piorar a infecção e agravar.

- O remédio que a senhora vai me dar é ruim?

Any: Não, não é ruim, vai parecer que esta tomando suco. - sorriu terminando de escrever. - Aqui a receita e as recomendações... Por enquanto é isso, qualquer coisa a senhora pode nos ligar.

- Ok, obrigada! - sorriu e se levantou.

Sai da porta e fui até o bebedouro fingir que estava tomando água. Assim que a mulher passou com o filho fui até a sala de Anahí e encostei no batente da porta. Ela estava de costas guardando umas coisas e jogado outra foras. Quando se virou e me viu tomou um susto arrancando um sorriso dos meus lábios.

Any: Há quanto tempo esta aqui?! - perguntou com a mão no peito.

Poncho: Só alguns minutos. - sorri. - Pelo jeito vc aperfeiçoou seu jeito com as crianças, pelo menos não fica mais nervosa.

Any: Depois de algum tempo vc trata com naturalidade. - sorriu e percebi suas bochechas se avermelharem.

Eu precisava ficar longe dela, ficar perto de Anahí me desestabilizava, me confundia, me fazia sentir coisas que eu jurara nunca mais sentir. Mas saber que ela estava no hospital, me fazia querer procurá-la, ficar perto dela.

Poncho: Acho que vc salvou o menino de uma operação.

Any: Se a amigdalite persistir talvez ele não escape, mas é só dizer à ele que vai poder se fartar de sorvete depois da operação e ele ficará feliz. - sorriu com simplicidade dando de ombros. - Quem me preocupa mais é a mãe.

Poncho: Eu também ficaria preocupado. - ri a encarando.

Any mordeu os lábios e aos poucos ficamos sérios. Deu dois passos à frente a encarando de perto. Anahí sustentou meu olhar, mas do nada se moveu e bateu a mão no suporte em cima da maca derrubando-o no chão.

- Merda! - resmungou brava consigo mesma e se abaixou.

Poncho: Eu te ajudo. - sorri me abaixando.

Peguei os últimos dois objetos que estavam no chão e coloquei na bandeja.

Any: Obrigada! - forçou um sorriso me encarando.

Poncho: De nada. - respondi a encarando.

De repente senti vontade de beijá-la. Ela estava tão perto e bastava apenas me aproximar um pouco pra conseguir o que queria. Eu não sabia quando teríamos outra chance de ficarmos sozinhos e tão próximos.

Anahí suspirou e abaixou os olhos. Reconheci que estava nervosa e segurei sua mão.

- Poncho... - ofegou e se interrompeu mordendo os lábios.

Ela também estava mexida, eu podia sentir. Num impulso decidi fazer o que queria e segurei o queixo dela obrigando-a a me encarar. Me aproximei sentindo que meu coração ia sair pela boca. Aquele nervosismo típico que sentimos quando vamos dar nosso primeiro beijo eu estava sentindo agora.

Eu estava quase beijando-a quando uma batida na porta nos interrompeu. No instante seguinte Any estava de pé e suspirei me levantando.

- Obrigada pela ajuda doutor. - usou o tom formal, mas a voz dela termia e seu rosto estava vermelho.

Poncho: De nada! - forcei um sorriso sem conseguir esconder a decepção.

- A sua paciente das dez já chegou... Peço pra entrar?

Any: Pode deixar eu vou encontrá-la. - forçou um sorriso.

A recepcionista do andar assentiu e se afastou.

Poncho: Bom, eu vou nessa, preciso procurar meu pai. - forcei um sorriso.

Any: Tudo bem... Até logo Poncho. - sorriu e devolvi o sorriso feliz por ela me chamar pelo apelido.

Poncho: Até logo Any! - assenti obrigando minhas pernas a caminharem pra trás e me tirarem daquela sala antes que eu cedesse ao impulso e mesmo depois de conseguir sair da sala e chegar no corredor, minha vontade ainda era voltar à sala de Anahí e terminar o que tínhamos começado.

comentários

Ponny_Só_Ponny: Se o Poncho pedisse a Any aceitaria no mesmo segundo *-* Mai a rainha das traumadas kkk OLha agora que AyA se reencontrarem o que mais vai acontecer com a Karina é ficar na vontade u.u bjOs <3

any_portilla: A atitude do Fernando tem nome: medo de perder, tadinho kkk Karina vai ter que se acostumar a ficar a ver navios kkkkk Los A são a complicação em forma de casal, tornam o facil algo dificil (tanto na fic como na vida real ¬¬) Any casar com o Fernando?? Será??? E o Poncho, ficaria quietinho vendo sua amada casar com outro?? sei não hein :\ bjOs <3

franmarmentini♥: Bisa da minha vida, fica calma kkkk ok vamos por partes, a cirurgia do Poncho foi um sucesso, graças a Dios \o/ Any morreria pelo Poncho sim mas não foi necessário, ufa! e tbm o pai do Poncho jamais permitiria uma loucura dessas kk Mais prova de amor que a Any ja deu? o.O Ela se lançou a morte por ele, nem eu sei se faria isso por um namorado kk se for pra ter culpados, culpe o Poncho pq foi ele que terminou o namoro u.u mas acho que não é o caso, realmente o motivo do término foi ridiculo comparado a tudo que eles enfrentaram, mas relacionamentos é isso né, altos e baixos, veja pelo lado bom, por mais que vc não concorde com o motivo do fim do namoro, não houve traição, não houve desrespeito, nem abandono, eles tem tudo pra recomeçarem de onde pararam, principalmente amor ♥  e para de chorar kkk bjOs

Valéria_Traumadinha: Sei bem o que vc sentiu, porque eu senti isso quando li a fic pela primeira vez, nas vezes que reli, e postando tbm, enfim, eu sempre disse que era emocionante *-* sobre sua pergunta, desculpa, não sei dizer ao certo quantos capitulos faltam, pq ta tudo em pdf e quando organizo os posts caba ficando diferente, mas te afirmo que depois do último post de hoje Fernando e Karina não vão durar muito, na verdade, não vão durar nada ;) bjOs <3

Prica Portillo Herrera: Ahhhhh Pri essa web sua eu não li, mas ja me disseram que é DIVAAA, jájá apareço por lá ;) bjOs <3

Maria Vitoria: Esse site as vezes da a louca, o meu outro cadastro, por exemplo, do nada não aceitavam mais a minha senha ¬¬ mas espero que vc consiga se cadastrar \o/ a melação talvez demore um pouquinho, mas acho que vc vai gostar dos posts de hj ;) bjOs <3

Ana Clara Silva Gomes: Respondo por aqui sim, as vezes não respondo pq posto com pressa ai nem vejo os coments no face :( puts, agora vc me pegou, não sei dizer com 100% de certeza mas acredito que o cabelo do Poncho, desde a primeira fase, varia de curto a grande, e agora esta grande, eu acho kkk vou dar uma olhadinha mais detalhada nos capitulos ai te falo ;) bjOs <3