Fanfic: Sem querer amei você! - Laliter | Tema: Laliter , Lali Esposito , Peter Lanzani , Euge Suares , Candela Vetrano

Escutem a musica En Mi No En Ti do Vazquez Sound lendo esse cap... Boa leitura 

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Abri meus olhos lentamente e com dificuldade por causa da claridade, me mexi e senti meu corpo doer por completo e meu estomago revirar. Não conseguia lembrar o motivo de estar assim, até que as lembranças da noite passada vieram a tona de uma vez só e me fizeram desabar em lagrimas.

FLASHBACK ON 

Me sentei a mesa e peguei a folha com um pequeno discurso que a minha mãe queria que eu decora - se. - Ela , Cande e eu iriamos desfilar para a nova coleção de inverno do John S. - comecei a ler o pequeno texto, quando ouvi a porta se abrir. Me virei assustada e então ele apareceu a minha frente. Meu pai. Tinha uma aparencia péssima. As roupas estavam gastas - como se as tivesse usado por meses - seus olhos estavam vermelhos e me olhavam com uma expressão enfurecida. E em uma de suas mãos havia uma garrafa que ele levava a boca. Ele estava totalmente embriagado. De novo. E me olhava de um jeito que me fez sentir medo. Muito medo. 
Ele me olhou, abaixou a cabeça e a balançou em negação. 

- Mariana, Mariana. - sua voz estava tremula. - Porque não pode ser como a sua irmã ? - ele levantou a cabeça e voltou a me olhar. - Porque Cande não é a minha filha? 

Não me atrevi a responder. Já estava me sentindo mal e com medo da sua reação. Continuei ali sentada enquanto ele se aproximava de mim e algumas lágrimas escorreriam por minha face. 
Ele chegou mais perto e agarrou o meu braço com força de um modo que me machucava. Me arrastou até o centro da sala e me jogou no chão, parando a minha frente. 

- Eu não queria fazer isso Mariana. Mais você não me da escolha. - disse enquanto tirava o cinto da sua calça. - Tente ser como ela, e ao menos uma vez, me de orgulho. 

Eu abaixei os olhos e esperei até que senti seu cinto de couro bater sobre a minha pele. Ele me batia e gritava "Seja como ela" e a única coisa que eu conseguia fazer era deixar que as lagrimas caíssem.
Depois de um longo tempo ele saiu e me deixou ali. Agarrada as minhas pernas encolhida em um canto da sala. Abaixei a cabeça e a apoiei em minhas pernas e logo desabei. 

              FLASHBACK OFF

Depois de me acabar de chorar, desci até a sala e peguei uma bebida no armário de bebidas do meu pai. Peguei a bebida mais forte que encontrei. A cada gole que eu dava uma lágrima descia. Eu achava que beber me ajudaria esquecer, mas me enganei. Só fez eu lembrar ainda mais. Quando eu percebi, já estava completamente bêbada. Comecei a lembrar da minha infância, quando eu e meu pai tínhamos um bom relacionamento e éramos inseparáveis. Creio que isso tudo mudou quando a Cande veio morar com a gente. Ela virou a filha queridinha dele sem mesmo ser sua filha de sangue. E eu nunca entendi o porquê disso, pois sempre fui muito agarrada com ele. Até mais do que com a minha mãe. 
As lágrimas desciam sem parar, minha cabeça já doía e meu estômago revirava. Olhei no relógio e já eram 5:00 horas da manhã e eu deveria estar de pé as 7h. Tentei levantar da cama para tomar um banho mas meu corpo não correspondia. Então escondi a bebida de baixo da cama e peguei no sono novamente.
Escutei bem longe alguém bater na porta. Meu corpo doía, minha cabeça então nem se fala. Tentei levantar mas a tentativa foi em vão. Peguei meu celular e vi que já eram 7:30. Provavelmente seria minha mãe na porta e quando eu abrisse me daria mil sermões. Quando consegui levantar, abri a porta. Dito e feito, era ela.

- Mariana, você ainda não está pronta? - disse irritada.

- Não estou me sentindo bem, mãe. Não irei desfilar. Passa o discurso para Cande, já que ela é boa em tudo que faz. - disse já com lágrimas nos olhos.

- Eu não acredito que você vai fazer isso comigo. - gritou.

Eu nem esperei ela falar mais. Fechei a porta e comecei a chorar. Ela nem se importou com o fato de eu estar mal. Coloquei uma música alta e entrei no banheiro. Quando me olhei no espelho, vi que estava com um roxo enorme nas costas. Eu só conseguia chorar. Como alguém poderia me odiar tanto assim? Ou melhor, como meu PAI poderia me odiar tanto assim? 

"No se tu razon de estar lejos de aqui pero quisiera que pensaras un momento en mi. En mi, no en ti."

Eu nunca havia prestado atenção no sentido real dessa música. Sempre pensei que era algo relacionado a um casal. Mas não era, não naquele momento. A música começou a tocar e eu via a minha vida naquela música. Como tivesse sido feita exatamente para mim. Meu pai um dia saiu de casa e nunca mais voltou o mesmo.
Desliguei o chuveiro, coloquei meu moletom preferido, sequei o cabelo e voltei a deitar. Estava me sentindo péssima, não só fisicamente. 
Escutei o telefone tocar, era a Euge. Mas não atendi. Apesar da minha amiga ser a pessoa que mais me entende no mundo inteiro, eu não estava afim de falar com ninguém naquela hora.
 

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OOoie amores, estão gostando?? QUERO SABER TUDO... Sei q a fic é meio deprimente, mas as vezes melhora, prometo... 

DEBINHA: A primeira leitora *-* q emoção...Q bom q vc esta gostando da fic amore, espero q ela continue te surpreendendo...OBRIGADA POR LER