Que merda. Porque eu faço tudo errado? Não vou a esse encontro, não posso. Se a Euge souber, me mata.
Fiquei trancada no quarto o dia todo. Não atendi o telefone e não respondi as msgs. Só queria arrumar uma forma de perder essa enorme vontade de ir a esse encontro. Sem sucesso.
Já eram 20:55 e eu estava prontinha. Não acredito que vou. Sou muito trouxa mesmo.
Averiguei a casa antes de sair, para ter certeza que Cande não estava. E então fui até a tal esquina, repetindo pra mim mesma o tempo todo " Não se iluda, não se iluda. Ele é só mais um canalha".
Avistei o carro, respirei fundo e fui ao encontro dele.
Quando me viu, abriu um sorriso.
- Sabia que viria, meu instinto não falha.
- Aonde vamos. - disse, ignorando completamente o comentário idiota.
- A um lugar especial. - percebi o pequeno sorriso safado em seu rosto.
- Esse lugar especial não seria a sua casa né?
- Nossa, virou adivinha? - ele me olhou surpreso.
- Aah, não acredito nisso. Você ta achando que eu sou oque? - tentei parecer com raiva, mas sabia que não ia funcionar.
- Para ta, vai ser uma grande noite. - ele sorriu de novo e eu fiz de tudo pra não derreter bem na sua frente.
Alguns minutos depois e já tínhamos chegado. O apartamento era lindo, bem amplo e muito bem decorado, eu não tinha prestado atenção em nada disso quando vim buscar a Cande.
Não perdemos tempo conversando. Ele me ofereceu uma bebida e quando vi já estávamos em seu quarto agarrados e quase sem roupa.
Senti suas mãos subindo por minhas costas, parando no fecho do meu sutiã e o abrindo. Ele se moveu e me deitou na cama, tomando cada vez mais a minha boca.
Já estava sem ar quando parou o beijo e foi descendo os lábios até meus seios e os tomou por completo. Tenho que confessar que nunca desejei tanto alguem, como o desejo agora.
Ele se afastou dos meus seios e começou a beijar a minha barriga, subindo até a boca. Seus lábios invadem os meus numa voracidade que me deixa louca.
Levo minhas mãos até a barra da sua calça e as tiro rapidamente com a ajuda dele. Suas mãos passeiam por meu corpo e em questão de segundo vejo a minha saia voar para algum canto do quarto. Sem cortar o beijo sinto sua mão apertando a minha coxa, solto um gemido. Ele para o beijo e sinto sua mão entrar na minha calcinha, acabo soltando um grito rouco o fazendo dar uma gargalhada.
Ele toma meus lábios de novo e sua lingua invade a minha boca. Seus dedos brincam no meio das minhas pernas me fazendo soltar gemidos.
Aquilo tudo era novo, as sensações, os desejos, tudo.
O sinto afastar a boca da minha e retirar a mão de dentro da minha calcinha, me fazendo resmungar. Em minutos, vejo sua cueca voar. Um frio sobe por meu corpo ao ve-lo nu. Esse homem é muito gostoso, putaa que pariu.
Ele se aproximou de mim, tira a minha calcinha lentamente e voltou a me beijar. Seu corpo se move e ele entra em mim de uma vez, dou um grito contra a sua boca e ele começa a fazer movimentos precisos e lentos. Sinto o prazer subindo em mim e solto gemidos cada vez mais altos. Ele se afastou da minha boca e foi ainda mais fundo. Aquela sensação foi tomando conta de mim e por fim cheguei a um êxtase maravilhoso. Ele se joga ao meu lado ofegante e me puxa para os seus braços, adormecendo minutos depois.
Mesmo que estivesse em seus braços, eu não conseguia dormir. Era uma sensação estranha, não sei porque sentia isso. Toda vez que eu fechava os olhos, a noite do melhor sexo da minha vida, vinha em minha mente e não me deixava dormir. Por culpa e por vontade que aconteça de novo. Era bem louco. E não era só isso que ocupava os meus pensamentos. Eu tinha certeza que sentia algo forte por ele, e por mais que eu não quisesse me iludir, acho que a essa altura do campeonato era meio difícil de evitar isso. Fechei os olhos e repeti pra mim mesma novamente, tentando enfiar isso na cabeça de uma vez por todas "Você não pode se iludir, você não vai se iludir", nem eu acreditava nessas palavras, como poderia funcionar?
Não dormi a noite toda, ele estava agarrado a mim e seu cheiro me drogava. Sim, era isso. Ele era como uma droga e acho que estou viciando. Que porraa.
Estava bem aconchegada em seus braços quando o sinto se mover. Ele se levanta lentamente e olha pra mim com um sorriso. O meu sorriso.
- Bom dia... - ele disse e eu não pude evitar. Dessa vez estava estampado em meu rosto o quanto aquilo me desconcertava.
- Bom dia. - respondi e sorri de leve.
Ele tirou meus braços de cima do seu corpo e levantou completamente nu. Vê - lo assim de novo me deixou tonta. QUE HOMEM SENHOR.
- É, Mariana... Você precisa ir... - o olhei sem entender. É serio que agora ele ta me descartando?? - Quero ver a minha namorada. E bom, como você não é ela, vai pegar bem mal.
- Oque?? - tentei entender, até que caiu a minha ficha. - Não acredito nisso. Você não gosta de mim néh?? Você só queria transar.
- Não era pra você ter misturado as coisas. A noite foi ótima. - ele sorriu. - mas eu tenho namorada, que no caso é a sua irmã.
Tentei não desabar na frente dele. Como pude ser tão burra?? Ele é um canalha. Como posso estar apaixonada??
Eu sou uma idiota. Me iludi, disse que não ia, mas me iludi.
- Você é um canalha. Eu tentei e disse pra mim mesma que não iria me iludir com você. Falhei.
- Eu não queria. - ele tentou se aproximar e por mais que eu quisesse esquecer isso tudo e estar em seus braços agora, me contive.
- Eu vou me vestir e já saiu da sua casa.
Me tranquei no banheiro e vesti a roupa o mais rápido possível. Não queria ficar ali nem mais um segundo. Queria distancia dele.
Abri a porta lentamente com a esperança de não encontra-lo. Corri até a porta e sai rapidamente. O nó na minha garganta se formava e as ganas de chorar só aumentavam. Porque eu tinha que ser tão idiota?
Comei a andar pela rua sem destino, não sabia para onde ir, não sabia nem como iria voltar para casa. Como se não bastasse a chuva começou a cair me deixando mais fragiu e desprotegida. Eu me sentia um lixo, uma qualquer. Só queria morrer.
Caminhava por uma rua desconhecida e a chuva só aumentava. Eu queria correr e fugir de tudo isso, mas não conseguia, senti que tudo começou a girar a minha volta e eu só precisava ficar de pé, só precisava aguentar.
As lágrimas desciam por meu rosto e eu tentava as secar sem sucesso, estava perdida e tremula de frio.
Avistei um canto coberto e me arrastei até lá. Enconstei na parede e fui deslisando até o chão, me encolhi ali e tentei não lembrar da vida terrível que eu tinha, tentei pensar em algo bom. Totalmente sem sucesso. O venta soprava cada vez mais forte e eu tentava me proteger do frio.
Estava tão entretida em meus pensamentos que não vi quando alguem se aproximou. Só percebi quando seus braços envolveram o meu corpo e me carregaram até um lugar. Eu já estava completamente fora de mim, então apenas fechei os olhos e esperei.
Quando me dei conta já estava dentro de um carro, envolvida por uma coberta e Peter estava em minha frente.
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GENTEEEN DESCULPEM PELA DEMORA, SE TIVER COMENTARIOS POSTO MAIS 2 CAP PRA COMPENSAR .. SOBRE O PETER, ELE ENTRA NA PARADA A PARTIR DO PROX CAP... PELO MENOS ELA N VAI MAIS ODIAR ELE ..
LALITES: Q BOOOM Q VC VOLTOU... TO FELIZ DE VERDADE