Fanfic: Mais que uma manager | Tema: Rebelde, Maite Perroni, Carolina Palomo, Palorroni

POV Narrador:
As horas demoravam para passar. Palomo desabava em lágrimas, embora quisesse não contar isso para D. Maite, a imprensa já havia feito. Os jornais e televisões do mundo noticiavam isso, a notícia havia se espalhado rápido demais. Fãs lotavam as redes sociais de tweets implorando o resgate de Maite, havia alguns que queriam matar o Koko. Estava uma loucura, não se falava em outra coisa.
Policial - a senhora já pode entrar, o delegado quer conversar com você.
Na sala...
Palomo - sou manager dela há 4 anos, nunca presenciei algo assim! O que aconteceu foi que, cerca de 20 minutos antes do ocorrido, a agência de fotografia me telefonou para buscar as fotos, que já haviam ficado prontas e esse era o único horário para retirá-las. Tive que ir, e deixei Maite sozinha. Depois disso, não sei mais o que aconteceu.
Delegado - e que relação vocês tinham uma com a outra?
Palomo - como assim?
Delegado - se dão bem ou tinham brigas?
Palomo - nos damos muito bem, sempre fui amiga dela, a cuido como se fosse minha filha!
Delegado - ok, agora vamos entrevistar alguns de seus vizinhos que estavam presentes.
Palomo se retirou da sala e foi aguardar na sala de espera.
Jessy - Palomo! Nossa, que bom que te encontrei! Fui em várias delegacias de NY, pensei que não iria te encontrar!
Palomo - ai Jessy...
Jessy - calma, a Maite vai ficar bem! Ela é um anjinho, Deus não deixaria nada de mal acontecer.
Palomo - eu não sei do que o Koko pode ser capaz de fazer, Jéssica! Ele é um psicopata!
Jessy - me conta Palomo, o que o Koko fez para você demití-lo?
Palomo - muitas coisas, foi como um quebra-cabeça... tudo começou quando vi ele observando o corpo de Maite, durante um ensaio fotográfico em que ela estava de short e uma camiseta curta. Desde então já começei a desconfiar que ele era um maníaco. Alguns dias depois, vi ele indo em lugares suspeitos do México, como boates de mulheres. E vi isso muitas vezes! Ele é um pedófilo, pois naquela época a Maite era uma adolescente. Chegou um dia que já não pude deixá-lo trabalhar mais conosco, foi quando ele tentou agarrar a Maite num quarto em um hotel que estávamos na Espanha. Depois disso, ela ficou muito traumatizada, ele não chegou a beijá-la, mas o fato dele ter tentado a assustou.
Jessy - nossa, entendo, a Maite sempre foi muito ingênua! E ele aceitou a situação fácil?
Palomo - obviamente que não. Ele prometeu vingança, e saiu dali furioso. A Maite não sabia disso, preferi esconder para ela não se assustar. Os anos se passaram e isso aconteceu! Nossa Jessy, estou muito nervosa!
Jessy ficou acalmando Palomo ali na delegacia, enquanto esperavam notícias.
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Já havia passado cerca de duas horas que o Koko tinha saído. Eu estava com fome, sede e frio. Não havia nenhum cobertor ali, nem água e nem comida. O cheiro do local me deixava enjoada. A chuva não parava lá fora, e nenhum sinal de alguém próximo. Comecei a gritar, pedir socorro, mas ninguém estava por perto. Gritei muito, até ficar sem voz. Eu estava totalmente fraca, e então Koko abriu a porta.
Koko - ah, que bom que se comportou mocinha.
Ele estava com um cobertor de lã, algumas roupas, água e comida. Foi até o fogão que havia ali e fez macarrão. Colocou num prato e serviu água em um dos copos, e me entregou.
Koko - come.
Como eu estava com fome, comi de qualquer jeito a comida, que inclusive estava horrorosa. Depois que terminei, Koko me agarrou e me beijou à força. Eu tentei lutar mas era em vão, ele fazia tudo com brutalidade!
Koko - isso, bem comportada, assim que eu gosto.