Fanfics Brasil - Descoberta Mais que uma manager

Fanfic: Mais que uma manager | Tema: Rebelde, Maite Perroni, Carolina Palomo, Palorroni


Capítulo: Descoberta

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Os dias foram se passando, já havia passado duas semanas depois que a Palomo me pediu em namoro. Mal esperávamos o que estaria por vir.
Era uma quarta-feira de manhã. De repente, sou acordada com o barulho da porta se abrindo com força, e quando olho, é a minha mãe parada na porta. Ela me olhava séria, com uma expressão intensamente irritada. Me assustei, logicamente. Mas afinal, o que teria acontecido para ela ficar naquele estado?
Maite - Mãe... o que houve?
D.Maite - Tem certeza que não sabe de nada, Maite?
Maite - Não, o que tá acontecendo? Por que você está assim? - realmente eu não tinha ideia do que havia acontecido.
D.Maite - então olhe isso.
Minha mãe ligou a TV do quarto, que estava passando um programa de fofocas dos famosos.


"Maite Perroni é flagrada aos beijos com sua empresária, em um parque na Cidade do México"


Olhei para minha mãe que me olhava extremamente com ódio. Minha cabeça girava, fiquei tonta, não sabia o que falar. Começei a balbuciar algumas palavras, mas era em vão; nada saía.
D.Maite - Que pouca vergonha é essa entre você e a Palomo?
Maite - mãe... nós só estávamos nos beijando, não tem nada de mais nisso...
D.Maite - Nada de mais? Nada de mais, Maite?! Ela é uma mulher, e tem idade para ser sua mãe!
Maite - Mas eu amo ela!
D.Maite - Não, você não ama! Você é muito nova para ter tanta certeza de um sentimento.
Maite - Mãe, eu estou com mais certeza do que nunca! Eu amo ela e estamos namorando.
D.Maite - É o cúmulo! Como a Palomo pode ter aceitado isso? Onde vocês estavam com a cabeça!
Maite - Ela me ama também e não vejo problema nenhum nisso! A idade que temos de diferença e o fato de sermos mulheres não nos impede de termos um relacionamento. Nós nos queremos e é só isso.
D.Maite - Maite... os sites do mundo inteiro e todas as mídias estão comentando sobre isso. Você acha mesmo que não tem problema algum? Minha filha, já chega. Acabou tudo. Esqueça essa sua empresária, você não vai mais trabalhar com ela, e está proibida de ir vê-la.
Maite - O que? Mãe, você não pode me impedir isso! Eu já sou maior de idade!
D.Maite - você pode ter quantos anos tiver! Mas eu sou a sua mãe e sei o que é melhor para você. E se eu estou dizendo que você não vai mais vê-la, é porque você não vai mais vê-la!
Maite - Não mãe!!!
D.Maite - sem mais, Maite. Vai para seu quarto. Hoje mesmo contrato um segurança para não deixar você chegar perto dela.
Cada palavra da minha mãe era uma facada. Estava tudo destruído, tudo que mal havia começado. Será que nunca conseguiremos ser felizes? Eu não quero me separar da Palomo!
Fui correndo para meu quarto, me encolhi num canto da cama, abracei meu travesseiro e comecei a chorar. Eu só queria que a Palomo estivesse ali e dissesse que tudo ia ficar bem. E então, adormeci novamente.
(Narrador)
Longe dali...
Palomo - Olha, eu não sei o que dizer, Dona Maite. Eu amo a sua filha e ela também sente o mesmo, não percebo nada de errado com isso.
D.Maite - não quero minha filha sendo homossexual. É o fim!
Palomo - por que esse preconceito? Ela é feliz assim, você não quer a felicidade da sua filha?
D.Maite - claro que quero, mas não dessa forma. Por isso, ela não vai mais poder chegar perto de você. Enfim, é isso. - e saiu.
P.o.v Maite
Acordei e já era de tardezinha. Olhei para a janela e vi que daqui há um tempo ia cair uma tempestade. O vento soprava forte, e o céu ia ficando cada vez mais escuro. Saí do quarto, e vi que minha mãe estava com uma visita na sala, provavelmente eram suas amigas. Era a hora exata para agir. Peguei uma mochila que estava dentro do armário, coloquei algumas roupas dentro e pulei pela janela. Caí entre algumas árvores e senti uma dor no braço, acho que torci. Mas não dei atenção, apenas pulei o muro e saí correndo. Eu precisava ver a Palomo.
Corri muito, mas uma hora cansei, estava ofegante e sem ar. O céu estava cada vez mais escuro, e o vento aumentava a cada minuto. Logo ia anoitecer e eu tinha que chegar na casa da Caro antes disso. Corri mais um pouco, mas infelizmente caí no chão, e ralei o joelho. A chuva começou. No início, bem fraca, e foi aumentando. Eu estava completamente molhada. Um carro parou na minha frente, e eu chorava como uma criança.
xxxxx: Maite? Maite o que aconteceu? Entra aqui!
Maite - Jessy! - entrei no carro.
Jessy - minha pequena, o que houve? Olha o seu estado, está toda machucada e tremendo, além de estar molhada!
Maite - me leva até a Palomo, Jessy, por favor... me leva até ela! - eu falei, soluçando muito.
Jessy - Calma, já sei o que houve. Eu vi hoje no Twitter. Todos falam sobre isso. Sua mãe já está sabendo, né?
Maite - sim... ela não aceita, ela não quer que a gente se veja mais... eu preciso dela! - chorando sem parar.
Jessy me abraçou e aos poucos fui acalmando meu choro.
Jessy - vamos fazer assim. Eu vou te levar para minha casa, te dou um banho, e chamo a Palomo para vir até lá, ok? Se você ficar na rua mais um pouco vai pegar uma gripe e tanto.
Acabei concordando, afinal, eu iria ver a Caro da mesma forma.
Chegamos na casa da Jessy, e ela me ajudou a entrar. Meu corpo tava doendo, por causa dos tombos que levei na chuva. Ela me deixou na sala e foi pegar uma toalha e um pijama limpo. Me levou até o banheiro.
Maite - Jessy... - falei, envergonhada.
Jessy - que foi, princesa? Está com vergonha de se despir na minha frente? Olha, não tem problema, nós temos a mesma coisa.
Apesar de eu estar me sentindo mal por me despir na frente de outra mulher, prossegui. Percebi que Jessy olhava meu corpo.
Maite - Por que tá me olhando assim...?
Jessy - Estou vendo se não teve mais um machucado, mas pelo que vi, não.
Ela me ajudou a tomar banho, me secou e me auxiliou a colocar o pijama. Eu estava bem fraca, mal conseguia ficar em pé.
Jessy escovou meus cabelos e me trouxe até a sala. Fez um jantar para nós e ligou para a Palomo. Ela disse que estava indo ali.
Jessy - A Caro falou que já vem. Fica tranquila, pequena. - acariciou meu rosto. Será que minha mãe já estava sabendo que fugi? Espero que não.
Depois de uns 15 minutos, o carro da Palomo estacionou na frente da casa. Ela desceu com um guarda-chuva, e Jessy abriu a porta. Comecei a chorar novamente e a abracei. Caro me abraçou muito, sentou no sofá e me colocou em seu colo. Nos beijamos ali mesmo.
Jessy - eu vou tomar um banho, e vou deixar vocês conversarem sozinhas... qualquer coisa é só me chamarem. - sorriu.
Palomo - Claro, Jessy. Obrigada por trazer a Maite até aqui, seria um perigo se ela ainda estivesse na rua.
Olhei pra Palomo e ela me acariciava, ainda encostada em seu ombro.
Maite - eu não quero te perder, Caro... - chorando.
Palomo - meu amor, nós vamos dar um jeito, tá bom? Não vou deixar que nos separem... você confia em mim?
Maite - sim, claro Caro...
Palomo - Mas eu preciso que você me prometa uma coisa. - olhou pra mim séria, e segurou meu queixo - não quero que você cometa uma loucura igual a essa. Quantos riscos você estaria correndo, estando na rua nessa hora, Mai... é perigoso, e você sabe disso. Posso contar contigo?
Maite - eu precisava te ver, e por isso agi assim. Mas eu prometo que não faço mais... - dei um sorriso espontâneo. Palomo sorriu de volta, e voltamos a nos beijar. Ela me deitou em seu colo, e fez carinho em mim, até que eu adormeci.
Já era de manhã, e Jessy me acordou.
Jessy - Mai, sua mãe chegou.
Mai - Hã? Minha mãe? Como ela descobriu?
Jessy - Eu avisei ela, Mai... mas não contei da Palomo. Apenas disse que vi você sozinha na rua e te trouxe pra cá, porque achei mais seguro. Ela veio te buscar, é melhor você ir.
Mai - não, eu não quero ir... ela vai me prender, e não vai deixar a Caro e eu nos vermos mais... Eu não quero, Jessy... - a abraçei.
Jessy - Mai, eu vou te ajudar nisso, mas agora você precisa ir com ela. Ela é sua mãe, e mesmo você sendo maior de idade, isso não impede dela ter autoridade sobre você. Vá com ela, vai ficar tudo bem, tá? - deu um beijo em minha testa. Me levantei, e fui até a sala, ainda de pijamas. Apesar da Caro e da Jessy terem dito que ia ficar tudo bem, eu já sabia que isso não ia acontecer.



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Autor(a): mihperroni01

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 56



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  • Furacao Maite Postado em 12/07/2016 - 23:20:17

    jessy está afim kkkkk

  • Furacao Maite Postado em 12/07/2016 - 23:18:44

    meninaaaaaa nem vi que voce postou!!! pq não me avisou??? kkkk

  • Paula Portiñon Postado em 07/07/2016 - 16:29:08

    Espero que volte a postar. Linda história

  • Gisele Beorlegui Postado em 22/03/2016 - 04:09:30

    E volta a postar por favor

  • Gisele Beorlegui Postado em 22/03/2016 - 04:09:16

    Depois de ler essa fanfic toda vez q vejo alguma foto das duas imagino besteira, apesar de achar estranho no começo, consegui imaginar todas as cenas, smsks

  • lalion Postado em 04/01/2016 - 09:14:07

    estou amando sua hst posta mais

  • Furacao Maite Postado em 31/12/2015 - 22:43:02

    Que booooom q vc voltou!!! Nao desanima nao, como eu te falei, o publico pode ser pequeno mas aos poucos vc vai conquistando. Divulga bastante que vc consegue atrair mais gente!! Vou te ajudar!!! Amei que elas começaram a namorarrrr !! Feliz ano novooo

  • Furacao Maite Postado em 31/12/2015 - 09:49:05

    Cadeeeeeeee??????

  • jufs Postado em 05/12/2015 - 19:02:25

    Perfeito *-* QUERO MAIS.

  • Furacao Maite Postado em 16/11/2015 - 11:46:56

    iiiiiih já vi que a Jessy vai dar trabalho!!!! Esse Koko não merece nem o chão que pisa!!!! que bom que a Maite já está bem!!!!


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