Fanfic: Mais que uma manager | Tema: Rebelde, Maite Perroni, Carolina Palomo, Palorroni

Meninasssss, sorry a demora, tive alguns problemas, desculpem mesmo... mas aí está o capítulo, vou tentar começar a escrever a fic pelo pc (como agora) para ficar mais rápido. Beijooos 

Chegamos em Nova York depois de poucas horas de vôo. Eu continuei preocupada, havia algo dentro de mim que dizia para mim ficar, mas como ficaríamos? Era nossa vida que estava em perigo, mas me assustava a ideia de deixarmos minha mãe naquele lugar. Bom, o avião pousou, e Palomo e eu descemos, retiramos as malas e pegamos um táxi. No caminho...

Palomo - está tudo bem mesmo, Mai? Você está muito estranha...

Mai - preciso ser sincera, não tá nada bem, Caro... eu to muito angustiada com tudo isso, to com medo que o Koko faça algo com minha mãe, ai será que foi boa ideia termos vindo pra cá?

Palomo me abraçou, me dando conforto, e em seguida olhou no fundo dos meus olhos, e falou:

Palomo - meu anjo... entendo o que você está sentindo, mas se você preferir, posso ligar para transferirem sua mãe para um lugar seguro, ao menos enquanto tivermos notícia do Koko.

Mai - sim, Caro! Por favor, faça isso, eu não ficaria bem sabendo que a qualquer momento pudesse acontecer algo.

Palomo - Claro, princesa. Amanhã mesmo vou falar com uns conhecidos, eles saberão o que fazer. Agora fica tranquila, tá? Já tá anoitecendo, vai demorar um pouco para chegarmos ao apartamento, mas logo o táxi chega.

Palomo abriu os braços para que eu me recostasse, e fiquei ali, nos braços dela, quase dormindo. Só não adormeci, pois estávamos num táxi e o nervosismo ainda não havia indo embora. Não por inteiro.

Palomo - Mai, chegamos. - Caro me fez voltar à realidade. Sim, finalmente chegamos no apartamento.

Mai - ai, que bom... com o sono que eu to, acho que mais um pouco aqui e eu dormiria nos seus braços - soltei uma risada. Palomo riu, e disse.

Palomo - não seria uma má ideia... te ter nos meus braços seria a melhor coisa do mundo.

MEU DEUS. Tá, vamos por partes. A mulher da minha vida, que eu tanto amo, me falando isso. Não preciso dizer a cor que fiquei né?

Mai - ér... bem... - o taxista estava retirando as malas do porta-malas - olha, o rapaz já está terminando, vamos entrando?

Palomo - Sim.

Palomo pagou o taxista e ele levou nossas malas até o apartamento. Quando chegamos, já fomos desfazer nossas malas.

Mai - só tem um quarto?

Palomo - é.... sim Mai, esqueci de te falar... como tive que arrumar um lugar às preças para nós ficarmos, só tinha esse apartamento. Achei que poderíamos dormir juntas... vê problema nisso?

Mai - não, de modo algum.

Terminamos de arrumar as coisas. Caía uma tempestade lá fora, eu confesso: odeio trovões e tempestades. E os relâmpagos estavam cada vez mais fortes e seguidos. Caiu um bem perto daqui, e então a luz se foi. Eu dei um grito.

Palomo - calma, calma, foi apenas a luz que caiu! Fica tranquila, Mai, eu estou aqui com você!

Caro me abraçou, eu fiquei assustada demais. Quem vê pensa: "Meu Deus, essa menina tem medo de tudo!". Mas é verdade! Tento, na frente das câmeras, demonstrar ser confiante, mas isso não sou, e estou longe de ser. E meu ponto fraco, sem dúvidas, é a Caro. Fiquei toda amolecida no colo dela, parecia uma criança pequena com medo da chuva e do escuro. Lá fora, chovia muito. Entre carinhos e abraços, devagar, Caro foi me deitando na cama. Do quarto, só dava para ver a luz da lua, que refletia naquele ambiente. Eu não sei o que acontecia comigo, só sei que nos braços da Caro, me sentia mais segura, mais protegida... apenas dela, sabe? É difícil encontrar alguém capaz de mudar você e sua maneira de pensar e agir, sabe? Eu tive a sorte da vida ter colocado a Palomo no meu caminho.

Palomo - você está preparada?

Mai - sim... eu confio em você. - falei, seu desgrudar minha testa na dela.

Ela ficou por cima de mim. Eu me sentia pequena perto dela, já disse isso, né? Pois bem, era algo incrível estar nos braços daquela mulher, aquela que nunca imaginei ter algo mais sério, até poucos dias atrás ela era apenas uma empresária, que me orientava na carreira, e hoje eu ia me entrar de corpo e alma, eu ia ser dela, era o que eu mais desajava, não só no momento, mas na vida inteira.