Fanfics Brasil - 039 Preciso de Você || Vondy (Concluída)

Fanfic: Preciso de Você || Vondy (Concluída) | Tema: Vondy


Capítulo: 039

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Eu congelei por um segundo e, em seguida, deixei escapar um longo suspiro.


— Anahí?


— Sim. Ela veio ontem.


Eu trouxe meus braços para cima e entrelacei as mãos atrás da cabeça. Eu não poderia dizer que fiquei surpreso. Ela tinha exigido que eu dissesse a Dulce. E eu ia...


— Eu queria ser o único a dizer por mim mesmo. Eu só... Eu estava esperando chegar a hora certa.


Ela trouxe os braços para cima e os deixou cair.


— Quando há um 'momento certo' para dizer a alguém que você despedaçou seu coração com uma mentira cruel? — perguntou ela.


— Você não ia embora, Dulce. Você ia desistir dessa bolsa e ficar. Eu não podia deixar você fazer isso. Eu não podia.


— Havia outras maneiras.


— Talvez. Eu não conseguia pensar em nenhuma no momento. Eu não conseguia pensar em alguma maneira de garantir que você fosse embora e nunca olharia para trás. — Ela bufou.


— Bem, você conseguiu isso, isso é certo. — Ela desviou o olhar e, em seguida, voltou para mim. — Por que você não poderia ter vindo comigo? Será que você queria mesmo? Quero dizer, na época... Que você me queria? —  Parecia que ela estava perto de chorar. Eu me aproximei dela.


— Eu simplesmente não conseguia. Eu queria, Deus como eu queria, mas não podia.


— Por quê? — Sua voz soava ofegante e cheio de tristeza.


Aproximei-me dela, à direita em seu espaço, assim como tinha feito a primeira vez que eu a tinha beijado, a primeira vez que eu tinha provado a exuberante boca dela.


— Porque eu queria mais para você — eu disse, esperando que ela não me perguntasse mais nada. Eu não lhe daria mais do que isso. O resto era meu. E sempre seria. Seus ombros caíram, mas ela não desviou o olhar.


Por várias batidas, só havia silêncio entre nós.


Olhei para a plataforma utilizada para abrigar todos os livros que havíamos lido em conjunto, deixando pequenas notas de amor nos livros um para o outro. Isso é o que eles tinham sido, na minha mente, pelo menos.


— Aqui é onde eu caí apaixonado por você. — Fiz uma pausa e seus olhos se arregalaram. — Eu tentei descobrir isso, depois que você saiu. Onde foi que eu perdi meu coração? Como se o momento... o lugar teria importância de alguma forma, seria mais fácil para mim me apossar, de entender. E eu o descobri aqui. Bem aqui. — O amor misturado com dor aumentou na minha garganta e minha voz baixou para um sussurro rouco. — Eu caí tão duro, Dulce. Em pé em frente dessa estante. Eu te dei meu coração e você não estava nem mesmo na sala. — Eu enfiei os dedos no cabelo na base de seu crânio. Ela fechou os olhos por um segundo, deixando escapar um suspiro ofegante. — Eu errei tão feio, te machucando tanto, mas eu nunca, você levou meu coração de volta. E, Deus. — Eu balancei a cabeça lentamente, movendo-se ainda mais perto, pressionando meu corpo ao dela. Ela piscou para mim, os lábios se separando. — Algum dia eu espero que você possa querer isso de novo.


Seus olhos se moviam sobre o meu rosto, grande e cheio de alguma emoção que eu não podia nomear.


— Diga-me o que você está pensando, por favor — implorei.


Seus lábios se separaram, mas as palavras não saíam. Ela limpou a garganta, mas quando falou, sua voz ainda saiu em um sussurro.


— Eu estava pensando a mesma coisa que a primeira vez que estive aqui, apenas isto. Eu estava pensando: 'Deus, eu espero que este menino me beije agora.'


Meu coração pulou uma batida e meu estômago apertou, meu corpo em chamas para a vida com um imensurável calor e paixão que sentia por ela. Inclinei-me e tomei sua boca, separando os lábios com a língua. Quando eu deslizei dentro da umidade quente de sua boca, um gemido primitivo veio em minha garganta e eu apertei-a de volta mais forte contra a estante. Ela tinha gosto de café e chocolate e Dulce. Um pequeno gemido ofegante veio até a garganta e ele me inflamou, minha ereção latejante contra seu estômago.


Eu levei a minha boca da dela e arrastei os meus lábios em sua garganta enquanto ela inclinou a cabeça para trás. Eu lambi o seu pulso tremulando na base do seu pescoço e, em seguida, apenas descansei meus lábios lá.


— Você perfura minha alma. Eu sou metade agonia, metade esperança. Diga-me que eu não estou muito atrasado, que tal precioso sentimentos não se foi para sempre... Eu não amei mais ninguém, somente você — eu sussurrei contra sua pele, citando as palavras que sabia que ela ia lembrar.


Seu corpo ficou imóvel, mas seu pulso acelerou. Eu respirei seu perfume.


Cristo.


Eu levei um segundo para tentar me reorganizar. Exceto pelo beijo da noite anterior, tinha levado quase quatro anos desde que eu tinha tocado uma mulher, desde que eu tinha tocado Dulce. Meu corpo era obrigado a reagir desta maneira cada vez que eu estava perto dela.


— Dulce — murmurei contra seu pescoço.


Ela enfiou os dedos pelo meu cabelo e puxou minha cabeça para trás até que ela estava olhando para os meus olhos de novo.


— O que estamos fazendo, Chris? O que estou fazendo? — ela perguntou quase como se para si mesma.


— Eu não sei. Eu espero... Eu espero que nós estejamos trabalhando na mesma direção de algo? Há tanta coisa.... Eu vou levar o que você tem para me dar, Dulce. Qualquer coisa.


Seus olhos se moviam sobre o meu rosto, uma expressão de tristeza no dela.


— Eu... Eu só, não sei. Eu não sei se posso. — Eu descansei minha testa contra a dela e nós apenas respiramos por um minuto.


— É por causa de Christian? — eu tinha que saber. Eu tinha que saber se ele era mesmo parte da razão pela qual ela não tinha certeza sobre me dar outra chance.


— Quanto a Christian?


Eu soltei um suspiro e fiquei em linha reta para cima.


— Ele não é seu namorado? Você não o está vendo?


Ela franziu a testa por um segundo e, em seguida, ela riu.


— Não. Christian é gay, Chris.


Eu fiz uma careta.


— Ele é? Oh.


— Sim. Ele é.


Bem, tudo bem então. Esta foi uma notícia promissora.


— Então eu acho que você não está vendo ele.


— Hum, não. A última vez que verifiquei, eu era uma mulher. — Eu ri baixinho.


— Sim, você é definitivamente uma mulher.


O sorriso dela estava cheio de diversão genuína. Meu coração capotou no meu peito. Eu amava esse sorriso. Eu tinha perdido aquele sorriso. Eu ansiava por aquele sorriso de volta.


— E você é tão bonita — eu sussurrei.


O olhar na minha cara deve ter sido preenchido com a saudade que eu sentia, porque seus olhos se arregalaram e o sorriso desapareceu de seu rosto. Ela se inclinou e me encontrei com ela no meio do caminho. Desta vez, o nosso beijo foi selvagem, e o barulho na minha cabeça ficou estático.


Dulce encostou-se na prateleira atrás dela e trouxe uma perna para cima e em volta do meu quadril, encaixando minha ereção entre suas pernas. Deixei escapar um gemido profundo, pressionando-me em sua suavidade. Deus, ela me fazia sentir tão bem. Meu coração estava batendo forte no meu peito.


De repente, estávamos com as mãos em todo lugar um do outro, e ofegantes respirações e trituração de corpos, frenéticos, carentes, fora de controle.


Eu espalmei seu peito sobre sua camisa e usei o polegar para circundar seu mamilo e ela gritou, descendo e abrindo o meu jeans. Quando ela colocou a mão em volta do meu eixo descoberto, eu suguei uma respiração, pressionado em sua mão.


— Dulce, fo/da-se, oh Deus — eu gemi.


Seus olhos estavam arregalados, cheios de luxúria, os lábios entreabertos. Fiz uma pausa para sugar uma respiração rápida com a beleza do rosto dela naquele momento.


Ela tirou os sapatos e abriu o zíper da calça jeans, urgentemente empurrando-os e sua calcinha para baixo de seus quadris para que ela pudesse sair deles rapidamente. Ela colocou os braços em volta de mim, trazendo a perna para cima novamente. Nós nos beijamos profundamente, desesperadamente. Minha boca se moveu até o pescoço, queixo, chupan/do e mordendo seus lábios, antes de me forrar e subir dentro dela. Nossas bocas se separaram, reunimos nossos olhos enquanto ela suspirou alto. Eu a apertei em meu fechado e apertado abraço, feliz dela me rodear. Eu estava dentro de Dulce. Diversão ampliou em meu peito enquanto comecei a me mover. Ela gemeu de novo e inclinou a cabeça para trás contra as prateleiras atrás dela e ofegava para fora:


— Sim, sim, sim. — Eu tentei ir devagar. Tinha sido assim por muito tempo. Eu alcancei entre as pernas dela e acariciei-a, minha boca contra sua garganta enquanto ela gemia.


— Jesus, Dul, você se sente tão bem. — Eu não pude evitar o gemido áspero que seguiu minhas palavras quando me senti a borda do orgasmo em meu abdômen. Eu movi meus dedos nos seus, mais rápido. Ela estava tão molhada. Eu levantei minha cabeça e olhei em seus olhos enquanto seus gemidos se tornaram mais altos.


— Christopher, eu... Eu... — ela engasgou.


— Eu sei, Dul, eu sei. — E então ela estava apertando ao redor de mim quando sua cabeça caiu para trás de novo e ela gritou. — Eu estou vindo, Dulce — Engoli em seco quando empurrei dentro dela uma última vez. Meu orgasmo me atingiu com tanta força, eu caí para a frente com ela, palavras ilegíveis que saíam da minha boca quando o prazer se mudou em ondas para o meu estômago, minhas pernas, todo o caminho até os dedos dos pés.


Nós dois ficamos assim por alguns minutos, a respiração rouca quando a realidade fluiu de volta. Eu senti como se estivesse em casa — completo. Eu dei um passo para trás e Dulce puxou a calça jeans e deslizou seus sapatos enquanto eu me dobrava de volta dentro do meu zíper. Seu rosto estava corado e quando ela levantou a cabeça, parecia um pouco chocada. Eu sorri suavemente para ela e me inclinei e beijei-a, alisando as peças de cabelo longe de seu rosto que tinha caído para fora de seu rabo de cavalo.


— Eu acho que... Eu acho que ambos precisávamos dessa liberação — disse ela em voz baixa, olhando para o lado.


Eu balancei minha cabeça.


— Isso não é o que foi para mim, Dulce. Foi mais do que isso. Diga-me que foi mais para você, também.


Seus olhos encontraram os meus novamente e ela soltou um suspiro. Ela assentiu com a cabeça.


— Foi mais do que isso para mim — ela disse em voz baixa. A esperança surgiu em meu peito, mesmo que ela parecesse em conflito com sua própria declaração.


Nós dois assustamos um pouco quando ouvimos um carro parar do lado de fora.


— É provavelmente Christian — disse ela. — Ele ficou de vim antes do trabalho.


Eu balancei a cabeça, sentindo alívio no fato de que sabia que Christian era apenas um amigo.


Dulce se afastou de mim.


— É melhor eu ir de qualquer maneira. Tenho que ir ao trabalho. Mas talvez eu possa vim amanhã? — Eu perguntei, esperançoso. — Você me diz, Dulce. Apenas me diga o que fazer e eu vou fazê-lo.


Ela assentiu com a cabeça, mordendo o lábio.


— Por que você está trabalhando na mina? — ela deixou escapar.


Fiz uma pausa.


— Por quê? Porque preciso de um emprego e esses são os únicos disponíveis. — Mentiroso.


Ela apertou os lábios e balançou a cabeça.


— Eu não entendo. Você ia sair. Você ia e nunca olharia para trás. Se Joey realmente não é seu, se você mentiu sobre isso para me fazer sair, então por que ficar?


Meu batimento cardíaco acelerou. Eu mal podia lembrar o meu nome direito, em seguida, e eu precisava formar respostas cognitivas?


— Isso foi o melhor. Eu percebi que Dennville é a minha casa. Eu decidi ficar. Isso é tudo. — Ela não parecia convencida, mas permaneceu em silêncio. — É melhor eu ir. Vou me atrasar — disse eu.


Ela assentiu com a cabeça.


— Ok. Eu te vejo mais tarde então.


— Sim — eu disse, me sentindo esperançoso pela primeira vez em quase quatro anos.


— Tenha um bom dia.


Eu sorri.


— Você, também, Dulce. — Eu não a beijei novamente. Ela parecia tão conflituosa. Mas eu não estava muito pronto para tirar meus olhos dela também. Eu não queria sair. Como antes, eu nunca quis sair. Comecei me retirando. Quando cheguei à porta, abri-a dei a volta e sorri mais. Ela sorriu de volta para mim, mas ainda parecia desconfiada. A porta se fechou entre nós. Lá fora, Christian estava sentado em seu carro enquanto falava em seu telefone celular. Eu dei-lhe um breve aceno, assim cheguei no meu caminhão e me afastei.


Enquanto eu dirigia, sentia a euforia expandir em meu peito de ter apenas tocado em Dulce, de ter estado dentro dela. Deus, eu ainda podia sentir seu doce cheiro almiscarado em meus dedos. Eu esperava que tivesse dito o suficiente para convencê-la de que ainda a amava, que eu nunca tinha deixado de amá-la. As coisas ainda estavam no ar, mas finalmente tinha esperança, algo que eu não tinha nem um pingo há quatro anos.



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 136



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  • ktya_camposdm Postado em 15/04/2021 - 22:54:22

    Amei essa fanfic. Chorei e me emocionei muito com ela😍😍

  • manu_amaral Postado em 24/01/2018 - 05:13:41

    Mds, nunca li uma fanfic como essa, inclusive me ajudou muito em muitas questões minhas, ela é uma fanfic incrível..

  • stellabarcelos Postado em 03/05/2016 - 07:06:12

    Beca que fanfic incrível! Tô apaixonada por tudo! Quanto amor! Chorei em várias partes! Mil vezes Parabéns e obrigada por ter adaptado!

  • nathycandy Postado em 24/11/2015 - 08:43:24

    Ouuuuuu meu amorrrrrrr.....já acabou... .fiquei sumida por esses tempos.....mas vim aqui me atualizar....ameiiiiii o fim....e chorei pois não queria que acabasse....mas como vc falou todas tem um fim e esse foi perfeito!!!

  • barken_vondy Postado em 23/11/2015 - 22:50:41

    Lindo final, adorei que eles formaram uma familia juntos ;D foi mt linda a historia parabens

  • Melicia Postado em 21/11/2015 - 19:19:39

    Gostei muito da fic, obrigado por posta-la. Adorei o final, eles tendo filhos, foi lindo.

  • LetíciaVondy Postado em 21/11/2015 - 15:05:51

  • LetíciaVondy Postado em 21/11/2015 - 15:04:49

    Amei muito a fic obg :) vou esperar a proxima concerteza

  • Dulce Amargo Postado em 20/11/2015 - 18:56:11

    Mil parabéns pela fanfic +_+

  • Lêh Postado em 20/11/2015 - 18:29:08

    é por que esse site bulina comigo, o bom foi que sofri menos kkk.. gente essa historia é perfeita, muito linda.. parabéns


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