Fanfics Brasil - 003 Segredos Obscuros (Adaptada)

Fanfic: Segredos Obscuros (Adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: 003

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- Não! – exclamou Dulce, horrorizada. – Isso é assassinato.


Rhys não se moveu, mas sua voz endureceu, impiedosa.


- É um trabalho necessário o que estou fazendo, agora saia daqui e deixe que eu cuido disto.


- Não posso, não sairei. – Dulce pousou as mãos sobre o ferimento que sangrava. O peito do homem estava excessivamente frio e não havia batimentos cardíacos perceptíveis, mas ele estava vivo. O sangue era prova disso. – Se o senhor assassinar este homem, eu revelarei a todos.


- Ninguém acreditaria em você – declarou ele, com convicção e um brilho sinistro nos olhos. – Todos acham que você é uma bruxa, ao passo que eu sou um anatomista respeitado.


- Eles acham que o senhor é um demônio carniceiro – retorquiu Dulce sem hesitar. – Temem que, quando olha para eles é com o anseio de retalhá-los por dentro.


- E olho. – Rhys sorriu com uma expressão macabra que condizia com a acusação da filha. – Somos todos carne sobre pés, garota. Algum dia, eu encontrarei a parte secreta que faz tudo funcionar. A essência de nossa humanidade. Tem de estar aí dentro. – ele olhou para o homem cujo corpo se agarrava ao mais tênue fio de vida. – Aqui está um homem à beira do precipício. Qual é a parte de seu corpo que controla o momento da queda?


- Talvez seja Deus, e o senhor não tem o direito de interferir.


Rhys mergulhou o dedo no sangue, esfregou-o como se quisesse sentir a textura, aproximou-o do nariz e cheirou-o.


- Ele está quase morto. Sinto como sua pele está fria e sem vida, até o sangue está frio. Não durará muito, mas pensa na oportunidade aqui, explorar e ver se consigo encontrar o elo entre o espírito e a carne. Esse é o trabalho da minha vida, este é o momento pelo qual estive esperando.


Dulce inclinou-se para frente, protegendo o homem com seu corpo. Encontrou os olhos do pai e ousou ameaçá-lo.


- Faça-lhe algum mal, e eu juro, exporei o senhor primeiro diante de todos, e depois tirarei minha própria vida. Não viverei na casa de um assassino, nem viverei com isso dentro da minha própria consciência, preferiria morrer.


Dystan entrou de volta no calabouço com canecas e pratos sacolejando numa bandeja. Pousou-a numa pequena mesa de trabalho antes de se aproximar do homem que sangrava.


- Ainda não está morto? – indagou, surpreso.


Dulce ignorou-o. Manteve o olhar fixo em seu pai, estudando-o intensamente. Sabia que não devia demonstrar medo, nem fraqueza. Só não sabia quanto significava para o pai, considerando a maneira como sua busca o obcecava.


Esperando que ele não tivesse perdido o juízo por completo, fez um gesto na direção do cadáver parcialmente dissecado na outra mesa.


- Acabe seu serviço naquele corpo antes que o cheiro o obrigue a enterrá-lo. Deixe este homem comigo, cuidarei dele durante alguns dias, se morrer será seu, e nenhum assassinato ou suicídio manchará a sua consciência.


- Não receberei ordens, nem ameaças da minha própria filha! – retrucou Rhys com a faca posicionada perigosamente acima do abdômen do homem estendido na mesa entre ambos. – Como se atreve?


Dulce mudou de ideia.


- Papai, eu suplico. Se significo algo para o senhor, qualquer coisa, poupe a vida deste homem por mim. Por favor, estou implorando.


Sob a luz amarelada dos lampiões do sebo, Dulce viu uma mudança nos olhos do pai. Pareceu magoado e talvez um tanto constrangido.


- Você jamais se pareceu tanto com a sua mãe quanto neste momento.


- Não sou como ela.


- Você acha que sou um monstro. – Rhys soou distante, mas continuava a segurar o cabo da faca com firmeza acima da barriga do homem. – Se pudesse ter ido embora com ela, você também teria me deixado? Diga a verdade.


Dulce se lembrava do dia em que Tânia deixara o casarão. O dia amanhecera como sempre, mas havia algo errado. As lareiras tinham sido acesas, o desjejum servido, mas a senhora da casa não se achava à mesa e o pai estava sentado de cabeça baixa. Virou-se para Dulce, então com apenas treze anos:


- Você é a senhora da casa agora.


E agora o pai ousava fazer a pergunta que pairava entre ambos durante todos aqueles anos. Ela teria partido com a mãe se esta lhe tivesse pedido para ir junto?


A dor causada pelo abandono de Tânia nunca se dissipara. Nem tampouco o anseio pelo carinho, riso e presença da mãe.


- Claro que não, papai – mentiu Dulce. Em vez da verdade, disse exatamente o que sabia que ele queria ouvir. – Minha lealdade é para com o senhor. Sou Dulce Saviñón, a orgulhosa filha de Rhys Saviñón.


Ela observou o peito do pai se inflar de orgulho diante das palavras. Em seguida, tornou a mudar. Suas alterações de humor eram perigosas.


- Você tentou ir embora.


- Já disse antes, papai, que só tive a esperança de encontrar a minha mãe e trazê-la de volta para casa. – As mentiras só deixavam Dulce mais ciente do íntimo desespero por sua submissão ao próprio destino. Quisera escapar, planejara isso por tanto tempo que havia sido a única coisa que mantivera sua sanidade, mas após a noite em que os cães a atacaram, ela não tivera mais coragem para tentar novamente. – Não tenho sido uma boa menina? Feito tudo o que tem me pedido?


O silêncio pairou entre pai e filha, e ambos se entreolharam longamente. Drystan afastou-se, ocupando-se em recolher os sacos de estopa em que os corpos haviam sido levados. Enquanto os dobrava, algo tilintou no chão de pedra.


Dulce não se atreveu a olhar na direção do ruído, porém manteve a atenção no pai. Pelo canto do olho, viu Drystan se agachar à procura do que caíra no chão.


Sob a luz bruxuleante dos lampiões, ela viu qual foi a decisão de Rhys. Tirando a pistola da cintura, apontou-a para o pai.


- Largue a faca. No chão.


Rhys gelou. Sabia que Dulce não erraria. Largou a faca, que caiu com um som metálico no chão de pedra, e como ela continuou a apontar a arma, ele ficou zangado.


- Não pode estar levando isso a sério!


- Uma filha não aponta uma arma para seu pai se não for a sério – retorquiu ela com firmeza. – Dê um passo para trás,


Rhys contraiu o rosto, como se tivesse sido esbofeteado.


- Você não faria isso!


- Se houver um assassinato neste calabouço, não será o desse pobre homem indefeso.


Dulce pensou depressa, formando planos. Nada mais de ser a bruxa num casarão caindo aos pedaços. Levaria aquele homem e deixaria o País de Gales, de uma vez por todas. Como a mãe fizera no passado, ela fugiria e ninguém ali nunca mais a veria.


Todas as noites que passara sonhando em fugir serviram, enfim, a seu propósito. Tinha tudo que precisava: dinheiro roubado e mapas que lhe haviam sido dados pelo bondoso mercador, a única pessoa que já fora solidária e gentil com ela.


- Drystan, pegue-a! – ordenou Rhys.


- Tente Drystan – disse Dulce com um sorriso e falou com franqueza ao pai. – Tenho desejado atirar nele há anos pela maneira pervertida com que olha para meu corpo e por seus avanços nojentos quando está bêbado. Vá em frente e arrisque a vida do único homem que ficou ao seu lado desde que começou com sua obsessão de carniceiro. Atirarei no meio da testa desse imprestável de muito bom grado.


Absortos pelo momento, nenhum dos dois notou que o homem deitado na mesa entre ambos abriu os olhos. Drystan percebeu, e começou a sussurrar uma prece, implorando a piedade de Deus enquanto escondia o que apanhara do chão.


A voz de Rhys soou ameaçadora.


- Está fazendo um jogo perigoso, Dulce. Baixa essa arma agora, e eu não a punirei.


- Afaste-se desse homem! – ela ordenou, sua voz reverberando pelas frias paredes do calabouço.


A risada de Rhys ecoou antes de ele esbravejar:


- E depois fazer o quê? Prosseguiremos com nossas vidas e deverei fingir que a minha própria filha não apontou sua arma para mim e ameaçou minha vida?


- Não – respondeu ela, calmamente. – Não faremos isso. Drystan, pegue meu pai, à força ou de espontânea vontade, não me importa.


Drystan alternou um olhar entre ele, o homem deitado na mesa e Rhys, parecendo ponderar onde havia maior perigo.


- Isso mesmo, Drystan. Matarei você se não me obedecer – confirmou Dulce com certo prazer. Retirou o punhal do cinto. – Pegue-o e coloque-o numa cela.


- Isso é loucura!


- Agora, Drystan, ou fincarei meu punhal no seu peito e ainda terei uma bala para acabar com você.


Ambos os homens sabiam do que Dulce era capaz, e isso intimidou Drystan, pois ele se adiantou até Rhys. O velho homem se debateu, mas Drystan era bem mais rápido e forte. Ele agarrou Rhys pelo braço, colocou-o na cela mais próxima e fechou a porta.


- Agora, tranque a cela e me traga a chave.


- Eu vou surrá-la até que você perca os sentidos, garota! Arrancarei a sua pele! – bradou Rhys, segurando as barras de ferro.


Dulce ignorou o pai.


- Carregue o homem para cima, embrulhe-o em mantas de pele e cobertores.


- Ele está acordado – sussurrou Drystan.


Dulce baixou o olhar e viu que o desconhecido havia acordado. Encarava-a intensamente.


Ele desviou os olhos para a cela onde o pai dela berrava, exigindo que o libertassem. Apenas arqueou uma sobrancelha de leve, com ar inquiridor.


- Você viverá – assegurou Dulce e, como o homem não parecesse compreender as palavras, ocorreu-lhe que ele provavelmente não falava galês. Fitando-o, repetiu as palavras em inglês. – Você viverá.


Permitiu-se então, tocá-lo de leve no braço. Ele continuava muito frio, porém estava lutando pela própria vida. Ela também lutaria, não só pela vida dele, mas pela sua também.


- Ele voltou à vida – disse Drystan, paralisado no lugar. – Acha que ele está possuído?


- Pare com essas superstições ridículas! – retorquiu Dulce, ansiosa para sair logo dali. – Ele deveria ter acordado de um coma, apenas isso, ela pensou. – Não sabe que é comum um homem ser julgado morto, mas que assim mesmo, ainda lhe reste vida?


Drystan lançou um olhar apavorado na direção em que Rhys urrava no interior da cela, amaldiçoando a filha, cobrindo-a de impropérios e questionando sua paternidade.


- Não se preocupe, ele perdoará você – garantiu Dulce, ao fitar o pai. – É a mim que odiará para sempre.


Lançando mais um olhar cauteloso ao homem, que pareceu novamente inconsciente, Drystan ergueu-o depressa, segurando-o por sobre o ombro e não demorou a levá-lo pela escadaria de pedra.


Dulce virou-se para o pai, que parou de gritar.


- Sei que deseja que eu fique com o senhor e o ajude no seu trabalho, porém não consigo mais fazer isso. Eu me sinto tão infeliz e solitária, que comecei a desejar a morte. Apenas a imagem do senhor me abrindo inteira com seus instrumentos para ver como sou por dentro me impediu muitas vezes de tirar minha própria vida. – Esforçou-se para se lembrar de como o pai costumava ser antes de seu irmão ter adoecido e morrido, dia em que achava que a sanidade de Rhys morrera também. – Nunca mais voltarei aqui. Nunca mais tornarei a vê-lo. Tem algo a me dizer antes que eu vá?


Rhys apertou as barras de ferro com tanta força que os nós dos dedos ficaram esbranquiçados.


- Pode me deixar aqui com esses ratos, mas você nunca encontrará uma vida melhor. Nunca! Ninguém vai querê-la, feia como é e com essa marca que tem. Onde quer que vá, as pessoas sentirão repulsa ao vê-la. É uma mulher hedionda e seu coração é tão feio quanto seu rosto.


- Adeus, papai – disse Dulce num tom calmo. Seus lábios tremeram, mas ela não chorou. Perdera a conta das vezes em que o pai a chamara de feia. – Providenciarei para que seja solto dentro de um dia. Até lá os ratos terão muito com que se entreter.


Enfim, virou-se na direção da escada, tentando não ouvi-lo gritar que ela jamais encontraria um homem que a amasse. Que homem algum, nem mesmo um moribundo tirado de uma cripta seria capaz de ver além de seu rosto horrível.


A provocação final chegou até ela no alto da escada e Dulce soube que jamais a esqueceria.


- Salvá-lo não vai fazer com que ele a ame.


Ela trancou a porta do calabouço, e segurando as duas chaves com força, fez uma pausa para respirar fundo e tentar recobrar o controle. Não salvara o homem movida por ideias românticas. Aquilo era para garotas bonitas, o que não era seu caso. Mas, mesmo sabendo disso, não entendeu porque as palavras do pai a atingiram tão profundamente.


Não podia perder tempo, lembrou a si mesma, prosseguindo. No salão principal, descobriu que Drystan deitara o homem diante do fogo da lareira e o cobria com mantas como ela o havia instruído. Não foi preciso apontar a pistola. Drystan parecia ansioso o bastante para que ela fosse embora e levasse o homem que despertara consigo.


Porém Dulce tomou suas precauções assim mesmo, enquanto examinava o desconhecido. Ele fechara os olhos, mas parecia bem menos pálido e sua pele não estava mais tão fria. Ciente de que teria de controlar Drystan o máximo que pudesse para não correr o risco de que ele soltasse os cães ferozes, ordenou-lhe sob a mira da arma para que fosse até os estábulos. Precisaria de uma das velhas carroças e do único cavalo que tinham. Na verdade, uma égua, Nixie.


Os cães estavam presos em seus cercados, rosnando e latindo. Nem sequer pareceram notar a presença de Drystan, dirigindo toda a agressão para ela. Dulce esforçou-se para conter seu medo e tentar ignorá-los. Era o momento de agir.


Drystan ajudou a preparar a carroça, empacotar os itens necessários, como um saco de ração e pedaços de turfa, e atrelar a égua sem esforço algum para impedi-la, apesar da pistola. Estava obediente demais e Dulce teve a impressão de que ele sorria consigo mesmo, como se tivesse algum plano em mente.


Pararam com a carroça diante do casarão, enquanto o dia amanhecia.


- Vá buscar o homem e coloque-o na parte de trás com todas as cobertas. Coloque também alguns tijolos quentes embrulhados ao lado dele.


Momentos mais tarde quando Drystan terminou a tarefa, ela conduziu-o até um pequeno quarto sem janela que havia servido de acomodação para um mordomo. Ali continha uma cama e um urinol.


- O que vai fazer comigo? – perguntou ele, desconfiado.


- Você verá.


Ela o trancou no quarto e lançou um olhar ao relógio no salão quando passou correndo por lá. Subiu depressa até seus aposentos e com a euforia de uma mulher que ansiara por fugir durante anos, reuniu todos os seus pertences.


Alguns sacos de roupas já estavam arrumados. Colocou-os junto à porta com uma bolsa de pano grosso que mantinha pronta para uma fuga. Continha seu saco de dinheiro roubado, duas garrafas de uísque, o livro de poesia que havia sido o favorito do irmão e um saquinho com incenso.


Arrancando as cobertas e os lençóis da cama, enrolou-os numa trouxa. Pegou velas e um lampião, mais um par de botas grossas e um de sapatos.


Foi preciso descer duas vezes para levar tudo até a carroça. Por fim, foi ao quarto do pai, furtando um velho manto, um camisolão de lã e dois pares de meias grossas. Rhys não tinha muitas roupas, e foi tudo o que ela conseguiu encontrar, mas as peças ajudariam a aquecer o homem nu.


Numa ida à cozinha, ela reuniu rapidamente broas de centeio que assara no dia anterior, queijo, figos secos e dois sacos de nozes. Apanhou também o pote de mel, chá, um pedaço de toucinho e uma jarra de água. Depois que acondicionou tudo nas laterais da carroça, cobriu suas provisões com os encerados.


- Está acordado? – perguntou ao homem no idioma dele. – Consegue falar?


Ele abriu os olhos por um breve momento, e Dulce teve a impressão de que continham medo.


O fato de olhá-la o deixara horrorizado? Seria ela mesmo assim tão feia?


Não havia espelhos no casarão, e ate então ela vira sua imagem apenas na forma de um reflexo distorcido num balde de água.


Os aldeões a repudiavam, mas ela esperara que fosse porque a julgavam um bruxa, não porque fosse deformada. Bem, não importava. Enfim, estaria livre de seu pesadelo e ainda salvaria a vida daquele homem.


Deixando-o mais uma vez, voltou ao casarão para lidar com Drystan. Depois de cuidar de seus preparativos, destrancou o quarto e encontrou-o sentado na cama do quarto com ar despreocupado e um sorrisinho nos lábios.


- O que está tramando?


- Nada, e porque a pergunta, se estou fazendo tudo o que manda enquanto aponta essa pistola para minha cabeça?


Em vez de responder, ela lhe entregou uma garrafa de uísque que ele adorava.


- Beba.


Drystan examinou a garrafa com desconfiança, embora lambesse os beiços como um homem sedento diante de um oásis no deserto.


- Não é dia de pagamento.


- Isso será melhor do que amarrá-lo com cordas e mais prazeroso para você. Vá em frente, beba. Amanhã, quanto estiver sóbrio o bastante para arrombar a fechadura, encontrará um bilhete na mesa da cozinha junto com a chave da porta do calabouço. Leve-o até lá e o meu pai o lerá para você. O bilhete diz onde coloquei a chave da cela dele.


Drystan começou a beber o uísque vorazmente.


- Bem – disse entre uma golada e outra – se você está me obrigando a isto, não tenho outra escolha.


Com as canções de um embriagado Drystan ecoando do quarto onde o deixara trancado, Dulce apanhou as rédeas de Nixie e conduziu a carroça a um passo rápido. Sentia o coração leve, radiante. Não pensou nos riscos envolvidos, ou em preço algum a pagar. Essas eram preocupações para um outro momento.


Agora, só queria pensar em como era bom estar livre, fugir da loucura do pai e de uma vida infeliz. Sem olhar para trás, consultou seus mapas, olhou para o horizonte e guiou a carroça para o Sul, desfrutando pela primeira vez em seus vinte e três anos de idade, apenas a indescritível sensação de liberdade.




Por enquanto é isso... Não deixem de comentar, ok?


Logo postarei mais.


 



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Autor(a): Soyezinha

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 49



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  • evelyncachinhos Postado em 10/05/2019 - 10:11:53

    Aaaaa Continua pff

  • safira_ Postado em 28/06/2016 - 15:57:10

    Ei posta mais,amooo muito essa fic

  • emyvondysavinon Postado em 27/06/2016 - 19:12:42

    EIIIII!!! Posta mais POR FAVOR! Odeio quando abandonam ainda mais uma fanfic boa dessa!!

  • emyvondysavinon Postado em 04/06/2016 - 10:49:39

    Posta Mais!!! Abandona Não!!!

  • juhcunha Postado em 26/02/2016 - 00:01:44

    Posta mais

  • talila Postado em 14/02/2016 - 18:18:44

    leitora nova!!! Estou apaixonada por essa fic, ela e maravilhosa diferente de td q ja li, AMANDO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!CONTINUA.......

  • ♛Lyce♛ Postado em 18/01/2016 - 10:51:57

    Tudo bem,o importante é vc posta eu amo essa fic sou viciada. Continua eu sempre vou está aqui esperando mais um cap maravilhoso.

  • juhcunha Postado em 17/01/2016 - 21:51:06

    Ate que fim posta maisss quero beijo vondy logo

  • millamorais_ Postado em 11/12/2015 - 14:38:53

    Ahhh que bom que apareceu, já tava ficando preocupada, achando que ia abandonar a fic rsrs continuoa

  • ♛Lyce♛ Postado em 11/12/2015 - 12:23:59

    Eu estava com.tantas saudades dessa fanfic amo demais,Christopher já estava pensando em abandonar tudo e ficar com Dulce Rsrsrsrsrsrsrs que poder de sedução e esse que ela desconhece?amei,quero vê o relacionamento dos dois como vai ser daqui em diante,me diz ela vai contar o que o pai dela fazia com os mortos?pq eu estou mega curiosa,continua gatinha.


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