Fanfic: Efeito dos Namorados *AyA*Ponny* | Tema: Ponny,AyA

Ela insistiu em encontrá-lo no restaurante, não querendo que a pegasse em seu apartamento. Queria ter o controle de seu próprio veículo no caso de algo dar errado e precisasse pagar fiança. Sua mãe assegurou-lhe que sua necessidade de controle era parte de sua neurose, entretanto sua mãe gostava de tagarelar psicologia ouvida em programas de entrevistas.

Dirigindo acima dos quarteirões de uma dúzia de restaurante de seu apartamento deu bastante tempo para comer seu batom cuidadosamente aplicado. A mastigação de lábio quando ficava nervosa era um hábito infantil que nunca pode deixar. Pelo menos não era uma comedora de unha.

O restaurante que Poncho sugeriu era um que ela não tinha estado, Surritos. Era encontrado em uma travessa.

Anahí pode achar uma vaga de estacionamento e caminhar calçada abaixo para o edifício histórico, uma casa da virada do século passado. Parado na entrada, olhando a rua abaixo em sentido contrário, estava um homem em um casaco de couro preto que cobria desde os ombros largos até o meio da coxa.

Ele se voltou e Anahí estacou a respiração suspensa de seu corpo por seu perfil. Maçãs do rosto esculpidas, mandíbula e queixo fortes, e um nariz proeminente que deu a ele um porte leonino. E os lábios. Ela podia se ajustar satisfatoriamente naqueles lábios suaves, se lhe desse alguma oportunidade.

Meu encontro. Meu dia dos namorados.

O pensamento era inconcebível.

Vestido para o encontro, Poncho Herrera trocou o colarinho azul áspero por um traje de caimento perfeito. Ela não sabia se iria poder comer ao lado dele sem sufocar com sua comida ou babar por toda parte.

Então ele a viu pelo canto dos olhos e girou em sua direção com um sorriso de boas-vindas.

- Ei. Alguma dificuldade em encontrar o lugar? Está um pouco fora de mão, mas é o único lugar que eu sabia que podia conseguir uma mesa hoje à noite. Parentes. - Ele explicou, embrulhando um braço ao redor sua cintura seguramente, como se tivessem se encontrado por meses em vez de minutos.

Ele a guiou pelo arco de entrada até a porta.

- Uma vez que meus pais vieram pra cá, o resto da família começou a migrar do Bronx. A família Herrera estabeleceu seu próprio bairro em Hartford. Então nós estaremos comendo no restaurante do meu tio hoje à noite.

Anahí respirou o odor de couro que emanava de seu casaco e uma água-de-colônia sutil, picante.

Seu coração tremulou de modo selvagem e todas suas zonas erógenas reagiram simultaneamente. Ela pensou que poderia desfalecer em seus braços e ter que ser levada o resto do caminho no restaurante.

Ela entabulou uma observação moderadamente inteligente:

- As famílias têm que fornecer algum tipo de vantagens para equilibrar todas as enxaquecas que dão a você. O quão grande é sua família? Você tem irmãos?

- Três irmãos. Uma irmã. Eu estou no meio. Muitas tias, tios e primos, embora vários deles estejam ainda em Nova Iorque. Minha avó Herrera mudou pra cá, mas vovó Rodriguez não pode ser arrancada de sua casa nem com uma alavanca.

Poncho ajudou Anahí a tirar seu casaco, suas mãos pararam por um momento em seus ombros quando o desabotoou. Ela sentiu seu peso até depois que ele partiu para guardar os casacos.

A hostess os saudou, então um homem com cabelo prateado em um terno os aclamou através do salão e veio para juntar-se a eles. Ele e Poncho trocaram um abraço antes do homem virar para Anahí e pegar sua mão com as duas mãos e apertá-la.

- Encantado, querida. Estou contente por conhecê-la. Eu sou o Tio Leo. - Ele olhou em seus olhos e amplamente sorriu. - Eu tenho uma mesa especial para você.