Fanfic: Efeito dos Namorados *AyA*Ponny* | Tema: Ponny,AyA
Sua sobrancelha finamente arqueada ficou ligeiramente mais alta.
- O que é então?
Ela limpou a garganta.
- Por que você não se senta, Sr. Herrera?
Com ele elevando-se acima dela, era impossível pensar. Melhor pôr alguma distância entre eles.
Ela o levou a frente da sala, e ofereceu uma das cadeiras de tamanho adulto que mantinha para reuniões de pais e professores, e retrocedeu atrás de sua mesa. Sentada em sua posição de professora, ela recuperou um pouco de sua compostura e lembrou-se do por que marcou essa conversa.
- Você tem tempo para conversar? Miguel não está esperando por você lá fora?
- Não. Ele vai para a casa da minha mãe depois da escola. Eu não disse a ele que eu estaria aqui hoje.
Ele acomodou sua grande estrutura na cadeira pequena de madeira, suas pernas estiradas à frente.
- Se o menino não está em dificuldades, o que eu estou fazendo aqui? - Ele perguntou sem rodeios.
Anahí só encontrou Ruth Herrera, a avó, em reuniões, e agora entendia por que nunca viu o pai do Miguel antes. Ele era do tipo de pai se-não-está-errado-não-me-chame-pra-corrigir. Desde que seu filho tirasse boas notas e ficasse fora de problemas, ele estava satisfeito e não via nenhum motivo pra falar com o professor.
- Honestamente, é difícil dizer exatamente o que está errado. Eu estou sentindo, ultimamente que Miguel está infeliz. Ele não está interagindo com as outras crianças como costumava. Suas notas são boas, mas sua atenção durante a aula... está em outro lugar.
Sr. Herrera a olhou aturdido, como que esperando ela acrescentar algo mais. Ela teve tempo para notar um cacho escuro perdido caindo sobre sua fronte, antes dele franzir o cenho e dizer:
- Que é isto? Ele não está se portando mal?
Ela se sentiu imediatamente tola por chamá-lo.
- Bem, não é nada, Sr. Herrera, e eu pensei que talvez juntos, nós pudéssemos compreender o que o está aborrecendo e talvez cortar o mal pela raiz antes que suas notas declinem.
- Alfonso. Chame-me Poncho.
Ele se debruçou adiante na cadeira, descansando os braços nos joelhos.
- Olhe Sra. Portilla, às vezes crianças estão só mal-humoradas. Eu tenho certeza que Miguel superará o que o estiver aborrecendo.
- Então, você notou isto também, conversou com ele?
Seus olhos estreitaram-se.
- Com mais de vinte crianças em sua classe, eu fico surpreendido que você tenha tempo para se preocupar com o mau humor temporário de uma criança.
- É meu trabalho prestar atenção.
A irritação de Anahí começou a subir, mas manteve o tom tranqüilo.
Nunca era uma boa idéia antagonizar um pai ao interrogar suas habilidades na educação dos seus filhos.
- Pensei que você gostaria de saber o que eu notei e discutir isto, mas se não, só tome as informações e faça com elas o que você quiser.
Os olhos de Alfonso fizeram uma varredura ultra-rápida na porção de seu corpo visível acima da escrivaninha antes de encontrar seu olhar.
- Quanto tempo você está ensinando, Sra. Portilla?
Nunca é uma boa idéia antagonizar um professor questionando suas habilidades, tampouco.
- Tempo suficiente para saber quando algo está aborrecendo uma criança.
Ela encontrou seu olhar, recusando-se a abaixá-los. Os cabelos em sua nuca arrepiaram e seus seios pareceram de repente rijos, apertados no bojo de seu sutiã. Ela queria cruzar seus braços sobre eles, mas manteve suas mãos descansando em seu colo.
Poncho se debruçou de volta em sua cadeira. Seu olhar vago sobre sua escrivaninha, e sentou-se silenciosamente por um longo momento antes de exalar ruidosamente.
- Certo. Eu sei que as coisas não estão certas com Miguel. Desde que sua mãe... Ele só fica triste às vezes. Vem e vai. É natural. Ele se recuperará em seu próprio tempo.
Ela esperou para ver se ele diria mais.
Ruth Herrera mencionou que Miguel perdera sua mãe para o câncer de mama quase dois anos atrás. E embora Anahí achasse que a dificuldade do menino estava arraigada naquela perda, quis conferir com seu pai para ter certeza se não existia nada mais o aborrecendo.
Um momento de silêncio prolongado. A dor nos olhos verdes de Poncho fez seu peito apertar.
Suas palavras poderiam ser sobre seu filho, mas estava claro que falava por ele mesmo também.
Autor(a): Mila Puente Herrera ®
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- Eu sinto muito. - Ela disse suavemente. - Eu não queria tocar em um assunto tão sensível. Levantando uma mão, ele fez um mudo sinal negativo. - Está tudo bem. Tenho que falar sobre isso pra passar, não é assim? É isso que todo mundo diz. O ponto é que a criança vai ficar deprimida às vezes, mas ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 98
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maridamis Postado em 11/01/2016 - 02:31:07
Perfeitaaaaa! Só ameiiii! Que fuego é esse meu deus!
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franmarmentini♥ Postado em 30/10/2015 - 15:01:42
FOI LINDA A FIC* ;)
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franmarmentini♥ Postado em 30/10/2015 - 12:37:22
DIOS MIOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
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franmarmentini♥ Postado em 30/10/2015 - 12:18:40
:)
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Site Una Fénix Postado em 21/09/2015 - 01:40:29
Finalmente consegui terminar.... Mila, eu simplesmente AMEI... Linda linda linda <3 <3
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maryangel Postado em 19/09/2015 - 21:42:16
AAAAAAAAWWN lindooooa! Amei , Poncho sendo lindoooo como sempre, a Any fez o coração do Ponchito bater novamente , lindooooooooos.Vou sentir falta desse Poncho seduzente
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alinerodriguez Postado em 18/09/2015 - 22:03:10
Amei a fic, o Alfonso é tão fofo, adorei o final *-*
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ponnyforever10 Postado em 18/09/2015 - 10:19:03
Ai amei a fic,mt linda a Anahi fez o poncho se sentir feliz outra vez*---*
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bia_herrera Postado em 17/09/2015 - 23:58:32
Eu perva? Magina Mila KKKKKKKKKKKKK // Eu amei essa fic! Uma das melhores! Foi linda em todos os capítulos! Parabéns ;D
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Angel_rebelde Postado em 17/09/2015 - 23:56:53
Adooooreeeiii !! Tão lindo Poncho falando q ela o fez sentir vivo outra vez <333 Foi bom ela ter arriscado achando q era apenas uma noite e acabou ganhando mto mais q isso **--** Dois fooofoos eles <3333333 Parabééééns !! =D