Fanfic: ♥ UMA PROVA DE AMOR (VONDY) ♥ TERMINADA
Dulce descruzou as pernas e as cruzou de novo demoradamente, sensualmente, e observou a luz do fogo crepitante refletir os salpicos dourados nos olhos dele.
— Sua bruxinha provocante. — Christopher sabia o que ela estava fazendo.
— Si — alongou ela, despropositadamente.
Christopher se moveu como um relâmpago. O copo que Dulce embalava entre os dedos desapareceu. Foi auxiliada a levantar por duas mãos que circundaram a sua cintura fina. O beijo dele devorava... devorava. Fome, sede, castigo, desejo —chame do nome que quiser, Christopher colocou todos juntos num único beijo ardente.
— Vamos para casa — rosnou ele, libertando os lábios.
A realidade veio para dar em Dulce um incômodo pontapé. Ir para “casa”, como Christopher chamava, significava sair e encarar a recriminação da família dele.
— Eu... lamento — murmurou Dulce, recuando um passo para longe dele.
— Pelo quê? — inquiriu.
— Por cair aos pedaços quando estava determinada a não fazer isso, e por ser a causa daquela cena horrível ter acontecido em absoluto.
— O resultado daquilo sempre esteve para acontecer —respondeu, então alcançou o queixo dela, ergueu-o para que assim Dulce pudesse olhar nos seus olhos. — Se você está esperando um filho meu, nos casamos — disse categoricamente. — Se você não está esperando um filho meu, mas mesmo assim quer ser uma mãe para Giovanna, então case comigo. De qualquer jeito... nos casamos. — Christopher deu de ombros para declarar que garantiria tudo.
— Eu não estou esperando um filho seu — ela enfatizou.
— Por que é tão contrária a isso?
— Já lhe disse. — Dulce tentou livrar o queixo mas Christopher se recusou a soltar, os longos dedos simplesmente se moviam para abarcar uma das faces. — Eu não quero passar pelo que Annie passou tantas vezes.
— Por que você teme que possa vir a ter os mesmos problemas?
Os seios estremeceram num pequeno suspiro.
— Minha mãe morreu no parto — contou a ele. — Como eu posso não esperar que aconteça o mesmo comigo?
— Porque Annie não morreu dando à luz Giovanna, ela morreu devido a um acidente grotesco.
— E todos aqueles desapontamentos desgraçados que ela sofreu ano após ano? — Dulce balançou a cabeça, e ainda não conseguia desalojar os dedos e o polegar dele. — Eu sei que deve soar como uma covardia muito grande, mas simplesmente não posso me colocar numa situação dessas.
— A sua mãe teve muitos abortos?
— Não — admitiu. — Mas ela...
— Então você está misturando duas tragédias diferentes juntas, e assustando a si mesma com as conseqüências, então pare com isso — disse ele serenamente. — Nada disso vai acontecer com você. Se estiver grávida, então encontraremos o melhor atendimento médico. Se não estiver, e realmente continuar a sentir medo disso, então Giovanna será nossa filha única... nosso presente especial deixado por Poncho e Annie.
— Isso será o suficiente para você? — a resposta de Christopher era tão importante para ela.
— Idiota — repreendeu ele, e a arrebatou ao seu encontro conforme abaixou a cabeça e a beijou novamente, mas de um modo diferente.
Esse beijo parecia selar alguma coisa, embora o quê, exatamente, Dulce não sabia ao certo.
E a chibata da desaprovação nem de perto foi tão má quanto Dulce esperava que fosse, principalmente porque quase todos, exceto os parentes mais próximos, haviam partido enquanto os dois se escondiam na biblioteca, e quanto ao resto — bem, Dulce precisou supor que já soubessem o que havia no testamento de Poncho e Anahi, porque havia um ar de aceitação a respeito das suas maneiras, o qual era infinitamente melhor do que censura. A mãe de Christopher colocou isso em palavras.
— Esta tem sido a pior semana que qualquer um de nós poderia ser obrigado a enfrentar. Coloca tudo o que já passou antes à sombra. Como o padre Pascoal nos mostrou, nossos pensamentos devem estar concentrados no bebê de Annie e Poncho, e não posso pensar em duas pessoas que pudessem amar a criança mais do que vocês dois o farão. Por favor, Dulce... podemos fazer desse dia um novo começo para todos nós, ao contrário de um desfecho tão infeliz?
Foi um ramo de oliveira que Dulce jamais esperara ver. As lágrimas poderiam inundar os seus olhos de novo, acaso não houvesse reparado no semblante cínico de Maite.
— Por que padre Pascoal exerce tanta influência sobre a sua família? — Dulce perguntou a Christopher, enquanto Pedro os levava embora,
— Você não sabia? — Christopher se virou para ela: — Ele é meu tio... irmão do meu pai. Todo mundo na família o escuta... até eu, quando é preciso.
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naty tu ñ tem uma nova web???
Autor(a): sophiavon
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Se casaram uma semana mais tarde. Padre Pascoal executou a cerimônia. Christopher derrubou todas as barreiras e insistiu que Dulce usasse o vestido de casamento mais frívolo que pudesse achar. O fato das razões dele emanarem do rebuliço bobo que criou em torno dos retratos com moldura de prata não passou despercebido por ela. A famí ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 3976
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stellabarcelos Postado em 13/12/2015 - 19:39:09
Amei amei!
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Postado em 13/12/2015 - 19:21:37
S2 S2
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isa_von Postado em 10/07/2015 - 09:15:39
Mto legal! Leitora nova!
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anne_vondy Postado em 10/10/2014 - 13:22:26
Lindaaa
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landinha Postado em 18/04/2014 - 16:28:16
Não gostei da web ): achei chata ):
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simonecristina Postado em 05/07/2013 - 20:41:41
linda web Uma Prova de Amor
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anevondy Postado em 16/10/2011 - 23:44:39
linda a web!!!!!!!!!
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anevondy Postado em 16/10/2011 - 23:44:39
linda a web!!!!!!!!!
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anevondy Postado em 16/10/2011 - 23:44:39
linda a web!!!!!!!!!
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anevondy Postado em 16/10/2011 - 23:44:39
linda a web!!!!!!!!!