Fanfic: ♥ UMA PROVA DE AMOR (VONDY) ♥ TERMINADA

°♡° CAPÍTULO IX°♡°

Christopher saltou sobre Dulce, jogando longe o celular para envolvê-la de novo com os braços.

— Às vezes não consigo acreditar em você. — Christopher rangeu entre dentes, ao passo que tentava chegar até a porta, com a cabeça dela repousando no seu ombro, e a voz enrouquecida retumbando contra a face de Dulce. — Suponho que você voou todo esse caminho sem beber algo sequer? Quando vai aprender a ser sensata? Da última vez foram cãibras, agora desmaia e sente náuseas. Se esperasse até amanhã, meu avião poderia ter trazido você aqui com todo o conforto. Por que você sempre tem que atrapalhar os meus planos? Eu estou sem cabeça, não posso pensar direito. Que homem quer que a mulher o surpreenda nesse estado?

— Esposa — Dulce resmungou.

Christopher parou no corredor, a mente travada naquela única palavra, como se lhe fosse estranha. Então seu peito inflou.

— Si — confirmou, e começou a se mover de novo, abrindo caminho com os ombros pela porta do quarto, depois seguindo direto para o banheiro, onde Dulce foi humilhante e ruidosamente vomitar no sanitário, ao passo que Christopher agachou atrás dela, segurando os cabelos e cuspindo palavrões que fizeram a cabeça de Dulce ferver.
Assim que terminou, tudo o que conseguiu fazer foi naufragar enfraquecida contra Christopher. A cabeça rodopiava; os palavrões ainda ecoavam na cabeça. Dulce teve ligeiros espasmos e sentiu calafrios com os efeitos da náusea, sentia a pele úmida e pegajosa, e a última coisa da qual precisava justo agora era que ele se movesse de novo. Christopher ergueu Dulce, pressionou a descarga, em seguida baixou a tampa do assento para que ela pudesse se sentar ali, ainda envolta nos seus braços. Os músculos começaram a flexionar, esticou uma das mãos na direção da pia, logo alcançou uma torneira e a abriu.

Dois segundos depois um pano úmido alcançou a face de Dulce. Foi tão refrescante que fechou os olhos e se rendeu àqueles implacáveis cuidados silentes, com a parte de trás da cabeça repousando na concavidade dos ombros de Christopher, e as pernas oscilando flácidas ao longo da extensão dele.

Ao final de tudo aquilo, Christopher ficou imóvel. O mundo de Dulce começou a se tomar estável. Podia ouvir o coração dele bater contra a parte de trás de sua cabeça.

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