Fanfic: ♥ UMA PROVA DE AMOR (VONDY) ♥ TERMINADA

oi meninas, comentem bastante por que se der postarei hoje todo o capitulo 10° que tambem é o ultimo. Por isso espero muitos coments!!!!!!!!

°♡° CAPÍTULO X°♡°

Felizmente, o médico não disse tal coisa. Ele foi muito compreensivo quanto aos medos de Dulce e assegurou que os problemas da irmã eram de natureza física pessoal, e não geneticamente relacionados.

Ela estava bem e saudável. Não havia nenhuma razão, absolutamente, pela qual não pudesse ter uma gravidez perfeitamente normal, e disse-lhes para ir embora e prosseguir com o casamento.

— Divirtam-se. — Sorriu e desejou-lhes sorte quando saíram.

Ambos estavam confusos. Ficaram tão acostumados a ter o azar rondando entre eles que boas notícias eram difíceis de aceitar. No momento em que se viram a sós, Christopher a tomou nos braços e a beijou.

— Não sinto mais a corda no pescoço — anunciou comovido, e Dulce gargalhou porque entendeu exatamente o que ele quis dizer, já que se sentia do mesmo modo.

Giovanna estava linda. Dulce não podia acreditar nas mudanças que a menininha passou, desde a última ocasião em que a vira. Era toda rosada e delicada, tinha os olhos azuis da mãe e o cabelo escuro sedoso do pai. Chorou quando a pegou no colo. Era tolo chorar porque, na realidade, Dulce estava tão plena de amor por aquela criatura doce e pequenina que deveria estar rindo.

A enfermeira que viria acompanhando Giovanna quando saíram do hospital se chamava Maria. Era jovem e morena, e incrivelmente tímida, a tal ponto que enrubescia cada vez que Christopher lhe sorria. Ele brincou com a timidez dela, sendo o incorrigível macho latino que era. Depois olhava para Dulce segurando Giovanna, e o seu semblante se alterava para uma sombria densidade de artilharia pesada que poderia liquefazer as entranhas dela. Um macho latino provocante e um sedento macho latino eram duas pessoas diferentes: um era inofensivo, e o outro... não.

Quando precisaram sair para visitar uma casa que Christopher queria mostrar a Dulce, foram os braços de Maria que aguardaram para tomar o bebê.

A tensão efervesceu na atmosfera enquanto dirigiam para fora de Florença. Pertencia à antiga excitação de tirar o fôlego que costumavam dividir, naqueles primeiros dias e semanas tempestuosos antes de se tornarem amantes, quando a consciência de um em relação ao outro era tão afiada que se tornava elétrica.

Dessa vez, a tensão emanou de uma nova sensação aguçada de união. Estavam unidos pela semente que Christopher plantou dentro de Dulce, e que ela nutria. Ela daria um filho a Christopher.

A mão se moveu furtivamente para cobrir a dele, que se amoldava agarrada ao câmbio da marcha. Christopher não disse uma palavra, porém, os dedos se espraiaram um pouco para acomodar os dela, e a efervescência teve alguma coisa física da qual se alimentar, ao passo que se aproximavam do interior da Toscana, cortando por Fiesole no caminho.