Fanfic: ♥ UMA PROVA DE AMOR (VONDY) ♥ TERMINADA

— É a mesma — sussurrou ela, e Christopher entendeu que se referia à Anahi.

— Não é a mesma — ele redargüiu severamente. — Está acontecendo algumas semanas mais cedo, e isso é tudo. Você já não tem o bastante para fazer aqui, além de apavorar a você mesma também?

Os olhos se agarraram à ferocidade do semblante de Christopher, dragando forças dele assim que a próxima dor explodiu. Desta vez não houve nenhuma tolerância.

Pedro dirigiu como maníaco. Alcançaram o engarrafamento nas proximidades de Fiesole. Pedro sentou a mão na buzina até que os carros e coches começassem relutantemente a encostar, saindo do caminho. Um policial rodoviário de motocicleta de repente apareceu atrás deles. Pedro conversou com ele, e o sujeito apenas precisou espiar dentro da parte traseira do carro e, um segundo depois, já cortava um corredor através do congestionamento, com Pedro guiando colado na sua roda traseira.

Chegaram na entrada do hospital encontrando uma equipe de médicos que os aguardava.

No primeiro momento em que Christopher saltou do carro com seu fardo, os médicos investiram sobre eles. Queriam acomodá-la na padiola, mas Dulce não quis se soltar dele. Christopher teve de ser duro consigo mesmo para abaixá-la e afastar as unhas, ainda fincadas no seu pescoço com força o suficiente para fazer o sangue minar.

O que veio a seguir se tomou um atordoante borrão de portas gingando e médicos atirando perguntas sobre ele, as quais Christopher tentou responder sem arrancar-lhes a cabeça com os dentes.

Dulce agora apertava com firmeza uma das mãos dele, e não iria soltá-la, forçando a equipe médica a trabalhar ao redor de Christopher.

Finalmente, alguém lhe trouxe uma cadeira e sugeriu que sentasse. Christopher fez isso sem abandonar o aperto da mão de Dulce, e se inclinou mais para perto para poder encurvar um braço embaixo da coroa da cabeça dela, como se tentasse protegê-la de tudo aquilo.

— Vai ficar tudo bem — sussurrou ardentemente. — Bebês muito saudáveis nascem com trinta e cinco semanas.

— Nós temos Giovanna como prova viva.

Christopher também aquiesceu com um aceno, e captou seu olhar apavorado, ao passo que tentava não se lembrar de todas as tragédias de Anahi antes de Giovanna.

Tudo aconteceu tão rápido que deixou todos em pânico quando o bebê chegou, com uma rapidez que pegou a todos de surpresa.

— Você tem um filho — o médico assistente anunciou, depois houve uma correria nas atividades. — Não se alarme porque não pode ouvi-lo chorar. Minha equipe está trabalhando nisso; dê alguns segundos a eles.

Mas aqueles poucos segundos pareceram uma eternidade.

Christopher sustentou o olhar de Dulce e contou aqueles segundos com cada batida compassada que pulsava no seu coração. Dulce estava tão imóvel que percebeu que ela então fazia a mesma coisa, enquanto todos ao redor, todos os outros, prosseguiam em suas tarefas como se, para eles, não houvesse nada de incomum em trazer ao mundo bebês cinco semanas prematuros, para uma família com um histórico de nascimentos prematuros trágicos.

Então aquilo veio... aquele primeiro chorinho fraco que comoveu a todos que estavam em volta. Dulce soltou um único e brusco soluço sufocado, e Christopher precisou fechar os olhos na medida em que lutava uma batalha árdua para manter o controle.

Depois, veio outro choro... e mais outro.

— Você tem um lutador — alguém comentou. — Esse homenzinho vai ficar bem...

O proximo é o ultimo, espero que tenha gostado da web e obrigado por lerem e pelos comentes.

sophia.

:)