Fanfic: ♥ UMA PROVA DE AMOR (VONDY) ♥ TERMINADA

Ultimo de hoje comentem bastante. Bjos!!!

Sophiavon.

O elevador deu outro zunido e continuou zunindo, tentando fechar a porta contra o obstáculo criado pelo braço de Christopher.

Arrastando a própria coragem com uma tração de mamute, Dulce conseguiu se mover.

A primeira pessoa que avistou foi a mãe de Christopher. Ela estava horrível, a bela face definida murchara pela ansiedade e pelo desgosto.

As lágrimas sempre a postos afluíram aos olhos de Dulce novamente, a voz insegura acerca das palavras que deviam ser ditas.

— Lamento por Poncho, Sra. Uckermann — murmurou em um italiano vacilante, movendo-se por instinto, estendendo os braços para cingir a pobre mulher com um abraço. Demorou alguns segundos para compreender que aquele abraço não era bem-vindo.

Rígida e inflexível, a Sra. Uckermann aceitou o toque apenas por educação e isso foi tudo. Assim que Dulce se afastou, estremecida pela fria lembrança de como a família de Christopher reagiu em relação a ela, viu os outros rostos prestando testemunho àquela rejeição.
Então Christopher estacou atrás dela, erguendo as mãos até se curvarem sobre os seus ombros, no que Dulce apenas podia descrever como um aviso. Não pronunciou uma única palavra, mas todos os olhos se levantaram até o rosto dele, e depois se abaixaram desconfortavelmente.
— Para a sua esquerda — instruiu tranqüilamente.

Com a boca seca, intimamente atracada à sua essência interior, Dulce se forçou a voltar a andar de novo. Com a mão de Christopher ainda curvada na nuca macia, e sob um novo tipo de quietude engrossando o ar, enveredaram por um corredor que deixava a família dele fora de vista, fortuitamente, porque não precisava de nenhuma testemunha indiferente quando encarasse o que estava por vir.

E veio rapidamente — muito rapidamente. Através da primeira porta que encontraram, de fato. Christopher parou, assim como Dulce, que observava enquanto ele empurrava a porta para abri-la, e depois incitá-la gentilmente a se mover de novo.

Sentiu o corpo pesado, aquela sensação de um infortúnio sinistro causando um retardamento nos seus membros. na medida em que se obrigava a cruzar a abertura até um quarto bem arrumado, com paredes brancas e assistido por uma enfermeira de uniforme branco, parada junto a uma cama forrada com lençóis brancos.

E lá estava a criatura de face lívida deitada sobre o leito.

ΦΦ