Fanfic: ♥ UMA PROVA DE AMOR (VONDY) ♥ TERMINADA

Percorreram o trajeto sem se falar, o que precipitou tudo ainda mais. Desceram do carro e chegaram ao elevador do térreo. Christopher estendeu uma das mãos para pressionar o botão, ao mesmo tempo em que puxou Dulce para perto com a outra.

— Você está tremendo — disse ele.

Dulce tentou rir mas não funcionou, então a boca de Christopher capturou a sua e se beijaram tão profundamente que ela não teve a noção se o elevador havia chegado, até que Christopher se afastou para manobrá-los para dentro do espaço metálico.

Christopher a escorou contra a parede com o próprio corpo, enquanto ativava o código de segurança. Subiram pelo elevador, as mãos de Christopher acopladas nos quadris de Dulce, e os lábios comprimindo beijos delicados por todo o seu rosto.

Dulce não repeliu Christopher. Não dissera um não para isso, então por que começara a se sentir ansiosa, conforme chegava mais perto do ponto a partir do qual iria ter que se mover além de só dizer não? A porta do elevador se abriu; os corpos se separaram do lado de fora.

Tudo permaneceu igual... tudo. As paredes creme, o piso marchetado — Apoio posicionado em cima da arca. Luzes elétricas arderam, ativadas gentilmente por um comando automático, por isso ninguém entrava ali no escuro. Ela se moveu sob pernas frágeis, o coração batendo esquisito no peito.

Queria mesmo isso?

Christopher estava atrás dela.., bem atrás dela.

A porta do elevador se fechou, e Christopher virou Dulce ao contrário, de modo que ficasse de frente para ele de novo, capturando os seus olhos e mantendo o passado seguramente amalgamado no presente, com a luxuriante promessa sombria queimando dentro de si.

A jaqueta foi retirada dos ombros e atirada de lado. As mãos de Christopher substituíram-na, cercando os ombros macios, depois atacando em descendência pelos braços, antes de se moverem na direção da base palpitante da espinha, onde ele a pressionou num contato arquejante contra o corpo dele, e recapturou a sua boca com um intenso beijo que fez os pontos interrogativos voarem para longe.

Foram para o quarto, a porta trancando-os dentro do seu mundo cuidadosamente construído, onde nenhuma força exterior tinha permissão para se intrometer. Dulce colocou a caixa de trufas de lado numa mesinha, depois cingiu os braços tenros ao redor do pescoço de Christopher, a cabeça inclinada lateralmente, na medida em que a boca procurava pela dele novamente, os lábios separados, cálidos e latentes num convite.

A respiração estremeceu de dentro dele quando aceitou o convite, e estremeceu de novo, quando Dulce rolou a língua em volta dos tecidos mais profundos da sua boca. Estavam unidos — já mesmo sem o que estava por vir. Sempre fora assim com eles. Se beijaram por séculos, ambos imersos sob uma bruma sensual, intensa e sombria. Christopher atacou os braços, atacou o corpo, deslizou as mãos embaixo dos cabelos e, lentamente, deslizou o fecho do vestido para baixo.

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