Fanfic: ♥ UMA PROVA DE AMOR (VONDY) ♥ TERMINADA

Dulce abriu os olhos, lerdos de melancolia para focalizar, mas sorrindo um sorriso sensual de sereia quando conseguiu. Esticou-se para abrir os botões, alisando o tecido para o lado, de modo a desnudar o poder acumulado dentro do peito dele, e arranhando as unhas transversalmente entre os pêlos vigorosos, que recobriam finamente a encouraçada pele dourada. A camisa caiu e ela pendeu para a frente, trilhando de um peitoral volumoso ao outro com beijos tépidos e molhados, enquanto os dedos foram baixar o zíper, já que, assim, poderiam deslizar para dentro e explorar.

Foi um toque como nenhum outro. Christopher cerrou os olhos assim que a onda de desejo rolou sobre ele. A respiração golpeava a garganta e Dulce murmurou alguma coisa incoerente. Quando abriu os olhos, viu a sua língua traçando um círculo úmido em torno dos lábios, e entendeu por que Dulce fazia aquilo.

Ela não conseguia esconder nada — nunca pôde. O calor rosnou, do abismo da sua própria essência e, num gemido, Christopher a ergueu e a carregou para a cama, se curvou para afastar a colcha e, em seguida, a deitou sobre o lençol branco e frio.

Dulce assistiu enquanto Christopher despia as roupas, ainda sem esconder um detalhe do que queria, quando acompanhou os movimentos dele ao se despojar das meias de seda e da calcinha azul, as pernas bem torneadas pairando sobre o linho branco, ofertando olhares atormentados de aprisco feminino, ocultos sob uma nuvem lustrosa de bronze. A boca de Christopher queria arrebatar e tomar posse. Porém, ainda não, pensou ele, dando à própria mão o prazer de escorregar entre as coxas infatigáveis, conforme se chegava mais para perto, deixando a boca livre para tomar, da boca faminta e predadora de Dulce, o que fosse necessário.

Beijaram, tocaram, rolaram juntos, e quando Christopher mergulhou os dedos dentro dela, Dulce gemeu num deleite trêmulo. Sabia tudo a respeito dela, onde tocar, o que fazer para lançá-la no espaço.

— Preciso de você. — Dulce continuava dizendo de novo e de novo. — Preciso de você... preciso de você — até que Christopher ficou tonto de ouvir aquilo, com triunfo, com uma necessidade só dele que se acumulava ao ardor.

As mãos de Dulce não estavam imóveis. Christopher podia conhecer Dulce por dentro e por fora, mas ela era tão familiarizada quanto ele, em relação ao seu corpo. Sabia onde investir para fazer os sentidos de Christopher rosnarem, sabia como atormentá-lo para receber uma resposta incandescente, até que o seu sangue fervesse e a respiração se tomasse entrecortada.

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