Fanfics Brasil - Um Amor de Bebê s2 AyA adaptada (Terminada)

Fanfic: Um Amor de Bebê s2 AyA adaptada (Terminada)


Capítulo: 44? Capítulo

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Alfonso não sabia o que dizer. Não estava exatamente incomodado, mas... Ela estava exibindo os seios, não? De­via estar. E a poucos centímetros dele, o que o perturbava profundamente.


-Talvez eu deva voltar para casa - sugeriu.


-Não antes de ouvir o que tenho a dizer. - Anahí fez um movimento rápido e virou o bebê para o outro lado.


Teria visto um seio? Alfonso tentou não pensar nisso. Janeiro. Nevascas.


-...desculpe - ela concluiu.


-Eu... O que foi que disse? Anahí deixou escapar um suspiro.


-Estava resmungando. Não sou muito boa nisso, certo?


-Fale de uma vez, Anahí. - Teria sido desmascarado? Talvez ela quisesse falar sobre o inconveniente de ser objeto de seu desejo.


-Pedi desculpas por ontem à noite. Espero que me perdoe por ter... gostado de dividir uma cama com você. Sei que não sou seu tipo. Tenho plena consciência disso. Portanto, não se preocupe com a possibilidade de ser abordado de maneira mais... íntima. Vou me esforçar para preservar a atmosfera amigável... só isso. Não se incomode com minha presença, porque ela não vai incomodá-lo em nenhum outro sentido.


A torrente de palavras penetrou lentamente em seu cérebro.


-Não é meu tipo?


-Eu sei que não. Já deixou claro que não me reconhece como... bem, como uma mulher.


O interior da caminhonete estava ficando quente demais. Se não estivesse paralisado pelo choque, Alfonso teria des­ligado o aquecedor. Emvez disso estava olhando para Anahí, que executou mais um movimento rápido e preciso. Apesar da escuridão, viu que Poncho havia soltado a fonte de ali­mentação e dormia.


Alfonso recordou cada palavra e percebeu que Anahí acabara de jogar a salvação em seu colo. De alguma maneira, havia dado a impressão de não estar interessado nela. Só precisava permanecer em silêncio, em vez de negar o que acabara de ouvir, e ela mesma trataria de se manter afastada.


Anahí voltaria para casa e o deixaria com sua cerveja e o calor da caminhonete.


Continuariam com um casamento polido e distante, e dentro de algum tempo poderia finalmente cortar todos os laços com a Oil Works e com a mulher com quem se casara. Era tudo com que podia ter sonhado.


Anahí acomodou o bebê adormecido sobre um ombro. Com a palma da mão, descrevia pequenos círculos em suas costas.


Alfonso massageou o osso superior do nariz, onde todas as suas dores de cabeça sempre começavam. Se ficasse quie­to, a qualquer momento a veria sair do automóvel. Mais alguns meses e poderia vê-la saindo de sua vida. Era sim­ples. Sem complicações. Nada de especial.


Poncho rompeu o silêncio com um arroto tão alto quanto o de um adulto.


Anahí riu.


E Alfonso chegou ao limite.


-   Meu bem - disse, tocado pela relação terna entre mãe e filho e pelo riso franco e orgulhoso que acabara de ouvir. - Você entendeu tudo errado. - Não podia permitir que Anahí pensasse que não era atraente a seus olhos.


Ela ficou parada. O riso desapareceu como que por encanto.


-Onde foi que eu errei?


-Não, você não errou. Fui eu quem... Na verdade, estou ardendo de desejo por você desde que... Meu Deus, nem sei desde quando. Mas a trouxe para cá para que não tivesse de tocá-la. Mais uma noite com você em minha cama e a situação teria escapado ao controle. Pelo menos de minha parte.


-Mas... não entendo.


-Nem eu queria que entendesse. Não queria que per­cebesse o que faz comigo.


-   Então não o incomodo?
Ele riu.


-   Oh, sim, você me incomoda. Com os olhos. O riso. A boca sensual que desperta em mim ímpetos quase selvagens. Quero tocá-la, sentir seu cheiro e acariciá-la, roçar meu corpo no seu até estarmos ambos tão quentes que janeiro em Oklahoma pareça agosto em Acapulco.


Não sabia o que ela diria depois disso.


E ela não disse nada. Com uma exclamação abafada e rouca, protegeu o bebê com a jaqueta e saltou da caminhonete. Tão depressa que Alfonso nem teve tempo de ver sua expressão.



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Autor(a): Bela

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Alfonso ligou o rádio e ouviu pelo menos uma dúzia de can­ções de Randy Travis e Reba antes de voltar para casa. Ao entrar, acrescentou mais algumas linhas à lista de pecados. Primeiro perturbara a paz e a serenidade de uma jovem inocente com sua ideia de um casamento de conveniência. Depois passara a desejar a jovem inocente de ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 550



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  • kikaherrera Postado em 28/03/2010 - 00:28:55

    Amei o final.
    Já estou esperando a proxima web AYA.

  • rss Postado em 27/03/2010 - 15:46:00

    o final ficou mara
    espero que vc poste logo a próxima
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  • rss Postado em 27/03/2010 - 15:45:59

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  • kikaherrera Postado em 27/03/2010 - 01:20:51

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