Fanfic: Um Amor de Bebê s2 AyA adaptada (Terminada)

Quando voltou, ele não apagou a luz. Anahí interpretou sua atitude como uma indicação de que estava disposto a conversar, e esperou que pudesse finalmente começar a entender o marido.

Ele se despiu antes de mergulhar sob as cobertas, e foi impossível esconder o espanto diante do corpo perfeito e excitado.

-Você...

-Sim, estou fascinado por você - ele confessou.

O ar parecia estar preso nos pulmões de Anahí, e o fogo que via nos olhos dele só dificultava ainda mais a simples tarefa de respirar.

-Vamos conversar - sugeriu apressada. Ao amanhecer, quando a luz do dia e as roupas formassem uma barreira entre eles, não teria a ousadia necessária para questioná-lo.

-Está bem. - Aproximou-se dela e deitou-se de bruços. O hálito quente aquecia a pele do ombro nu e delicado. Com um gesto casual, Alfonso puxou o lençol até a cintura de Anahí.- Vamos falar sobre seus seios.

-Alfonso!

-O quê?

Agora o hálito aquecia a porção de pele imediatamente acima de um seio. A textura macia dos cabelos escuros pa­reciam implorar por um carinho de seus dedos, e ela atendeu ao pedido silencioso.

-  Tive inveja de Poncho, sabe?

Tentou aproveitar a oportunidade para levar o assunto de volta ao ponto inicial.

-  E eu tive inveja de Jack.

Os olhos dele não deixavam seus seios.

-   De Jack? Por quê?
Ela engoliu em seco.

-   Porque... - Alfonso parecia determinado a não falar sobre o assunto. Como poderia ser uma esposa de verdade se não conseguia discutir certos assuntos com o marido? Se o homem com quem se casara não a deixava penetrar em seu coração?

O dedo de Alfonso começou a descrever círculos em torno de um mamilo. __ Alfonso! Ele a envolveu num olhar sensual.

-   Agora é minha vez - disse, áproximando-se para to­mar parte de um seio em sua boca.

O quarto girou. A escuridão venceu a luz. Talvez houvesse fechado os olhos, talvez o desejo houvesse sufocado todas as outras sensações, porque de repente só podia absorver o calor dos lábios de Alfonso em seu seio, a fragrância dos cabelos dele penetrando em seus sentidos, o sabor do dedo que ele inseria lentamente em sua boca.

Pelo menos a audição estava funcionando, porque ouviu claramente um gemido. Incapaz de conter-se, puxou-o sobre o próprio corpo e abriu as pernas numa oferta silenciosa. Alfonso só teve tempo de pegar um preservativo e colocá-lo antes de mergulhar na mais doce e envolvente das fantasias. Quantas vezes sonhara com aquele momento? Mas a rea­lidade superava em muito a imaginação.

Anahí também se entregava por completo às sensações, mas tomava muito cuidado para se limitar aos gemidos de prazer. Não sabia se a voz teria funcionado, porque preferiu não testá-la, temendo perder o controle e queimá-lo com o ardor de seu amor. Ou afugentá-lo com a intensidade de seus sentimentos.