Fanfic: αмσя тяα∂ι¢ισиαℓ

Mais uma reunião na Uckermann e Saviñon. Estão discutindo a única solução para que a empresa volte ao seu capital antigo. Uma restauração em todas as finanças da empresa, isso sim seria preciso... E urgente!

Fernando: ótima idéia Carlos! Nossos filhos!

Carlos: Sim!

Blanca: Eu não concordo! Eles nunca se viram, mal se falam! A única vez foi na festa da Dulce de 15 anos! Não concordo com essa decisão! O que você acha Alexandra?

Alexandra: Bem... é um caso a se pensar!

Blanca: Não aceito essa decisão de vocês!

Mas naquela época, as mulheres não davam a ultima palavra, então a opinião de Blanca e Alexandra era nula, os homens que decidiriam com quem suas filhas e filhos deviam se casar.

Fernando: Já está decidido! Eles vão se casar!

Carlos: é a única solução de salvarmos a empresa... Ou então não existirá mais a Uckermann e Saviñon!

Alexandra: Mas vocês ainda não nos explicaram como isso ajudará a empresa!

Blanca: Isso mesmo! Diga-nos como!

Carlos: Com mais uma família associada a nossa empresa, significa que eles vão ter que investir mais capital, dinheiro! E também significa que estaremos sempre na frente de todas as empresas da Grã-bretanha...

Blanca: Mas quem garante que eles irão investir em novo capital? São muito novos para isso!

Carlos: Ora! Vocês sabem que Christopher está estudando em Oxford justamente para poder tomar as rédeas da empresa. Mas ela só ira para frente se unirmos os nossos filhos....

Blanca: Não sei se Dulce vai concordar.

Fernando: A Dulce não tem que concordar, é dever dela cuidar do seu patrimônio acima de tudo. Alem do mais, Carlos me assegurou que Christopher é um verdadeiro galã. Esse casamento será estupendo!

Carlos: De acordo!

Dito isso, Alexandra e Blanca não puderam fazer mais nada, a não ser torcer para que a decisão tomada por seus respectivos maridos fosse a melhor para a empresa, e o mais importante, para a vida de seus filhos.

*Enquanto isso, na casa de Dulce... *

Anahí: ...então eu disse ao Poncho que só poderia abrir um botão do meu vestido apenas quando tivéssemos algo mais serio.

Dulce: hum...

Anahí: Dulce Maria Saviñon! A senhorita esta me escutando?

Dulce, de repente, levanta seus olhos grandes cor castanho claros bem vivos, cheios de surpresa para Anahí, sua velha amiga de infância. Estava bastante absorta, tentando conseguir a perfeição naquela imagem quase acabada.

Dulce: O que, Any? Desculpe-me, mas não pode culpar-me por não estar lhe ouvindo.

Anahí: Mas como não?- pergunta Any indignada – Por acaso lhe entedio com minhas conversas?

Dulce: Claro que não – responde Dulce com um sorriso – Simplesmente não posso fazer duas coisas ao mesmo tempo; ou eu lhe escuto, ou termino a imagem que tanto quer.

Anahí: Oh, desculpe-me! Por um momento esqueci-me de que estavas pintando meu retrato!

Anahí encaminha-se ate Dulce que se encontrava perto da sacada da janela para captar mais luz e obter precisão em seu desenho. Anahí não teve duvida. Dulce desenhava perfeitamente bem. Apesar de que as duas estivessem estudado em Cambridge, um colégio americano interno apenas para garotas (não é não, mas aqui vai ser xD) cuja função é instruir as alunas a terem uma visão critica sobre o país que se encontravam (os EUA o qual fazia propaganda ideológica de ser um país onde todos tinham direito a liberdade), a bela loira de grandes olhos azuis jamais desconfiou que durante o tempo de colegial, sua querida amiga ruiva tinha desenvolvido aquela habilidade de desenhar, posto que ela sempre afirmou só se interessar por estatísticas e precisões sobre o mundo econômico.

Dulce terminou de dar os últimos acabamentos no desenho.

Dulce: Então, qual sua opinião? – pergunta Dulce ansiosa.

Anahí: Bom, eu acho que... – fazendo drama -... Está perfeito!

Dulce: Serio? – indecisa.

Anahí: Mas é claro! E ainda não acredito que tu só vieste me contar que desenhavas tão bem apenas quando chegamos aqui na Inglaterra. Conseguiste esconder durante todo o período do colégio.

A menção do colégio fez Dulce voltar a seus tempos de 13 a 16 anos, no qual vivia longe do seio de sua família, mas eram tempos em que não olvidaria nunca, pois conheceu amigos incríveis, interagiu com a cultura americana que é totalmente diferente da velha cultura vitoriana e tradicional britânica. E recordou também da forma repentina com que teve que regressar a sua terra natal, destruindo os seus sonhos de viver por aquele pais, devido à arrasadora Segunda Guerra Mundial.

Querendo espantar esses tristes pensamentos, propôs:

Dulce: Porque não passamos na casa da Maite e passeamos um pouco no Central Park. Estou enfadando nesta casa.

Anahí: Mas a Nany está aqui?

Dulce: Espero que sim.

Por ordem do Sr. Fernando, Dulce só poderia sair de casa acompanhada da velha governanta da casa, Nany, que já poderia ser considerada uma anciã.

Anahí: Bom, então vamos. – colocando o chapéu.

Dulce: Vamos – pegando suas luvas e encaminhando-se para a porta do quarto.

Anahí: sim – acompanha Dulce.

Enquanto Dulce e Anahí seguiam para casa de Maite, Christopher e Alfonso saíam de Oxford, várias garotas saiam da aula no mesmo instante e Christopher “dava em cima” de todas.

Christopher: Poncho, você tem que deixar a Anahí! – soltando um beijinho para uma menina que se derrete – nós homens temos que ser livres!

Alfonso: Não! Eu estou muito bem com ela!

Christopher: Você que sabe! Para mim, não há melhor coisa que a liberdade, e ver as garotas caindo aos meus pés!

Alfonso: você vai ver que um dia, vai estar mais amarrado numa garota, que nem vai ver as outras ao teu redor! – andando – Que tal irmos ao Central Park?

Chris: Claro!

*Central Park*

Anahí, Dulce e Maite caminhavam dentre os caminhos do jardim, quando encontram com um banco e se sentam.

Anahí: ...vocês sabem... o Poncho é todo perfeito comigo! Serio, eu nunca tive alguém que fosse tão atencioso comigo! Mais às vezes ele passa do limite! – ruboriza.

Dulce: Olha Any! – fala surpresa – O seu amorzinho chegando ali... – nem observara que ele vinha com alguém.

Any: Sim! Amorzinho! – sai correndo até ele e dá um selinho rápido nele.

Maite: Ela é louca! – se referindo a Anahí.

Dulce: Sim, mas nunca a vi tão feliz antes desse namoro!

Maite: Nisso eu acredito!

Anahí, Poncho e Christopher se aproximam do banco.

Anahí e Poncho ficam em outro banco, namorando um pouco.

Christopher: Dulce Maria Saviñon!

Dulce: Ela mesma por quê?

Christopher: Christopher Uckermann, não me reconhece da sua festa de 15 anos? – beijando o dorso da mão de Dulce.

Mai: Dul, eu vou caminhar um pouco! – sai antes que ela respondesse.

Dulce: Não lembro muito – se afastando dele – apenas de nome, sei que seus pais são sócios dos meus na Uckermann e Saviñon!

Christopher: Sim, mas eu lembro de você muito bem! – se acercando cada vez mais – porque esquecer uma menina...

Nany: DULCE MARIA! Vamos!

Dulce: Sim Nany! – atrapalhada – Mai, Any! Vocês vêm com a gente?

Maite: Eu vou!

Anahí: Sim! Tchau bebe! – dá um ultimo selinho nele e sai com as meninas.

Elas se vão e Alfonso e Christopher continuam a conversar.

Alfonso: Você não perde tempo, já estava galanteando a Dulce Maria!

Christopher: Sim! – ainda suspirando pelos belos olhos castanhos claros – ela é muito linda!

Alfonso: Porque não fica com ela! Ela está mais próxima do que você acha!

Christopher: Não sei...

Alfonso: Agora vê se não fere os sentimentos dela, como você já fez com muitas garotas por aí!

Christopher: Não tem como! Elas nasceram para mim, e eu para elas, não tem como ficar com uma só!

Alfonso: Ta ok! – nada satisfeito com a resposta do amigo

Christopher: Vamos indo! Ainda tenho que fazer um trabalho!– se levantando

Alfonso: Sim! – o acompanha

Eles saem para casa de Christopher.

*Durante o caminha de volta a casa de Dulce... *

Anahí: Dulce, o que tanto conversavas com o Christopher?

Dulce: Nada de importante. Ele apenas me perguntou se eu o reconhecia.

Anahí: E vocês já se conheciam?

Dulce: Segundo ele, sim. Mas não me lembro de uma vez que já tenha o visto.

Maite: Não sei como. Christopher é conhecido praticamente por sua beleza. Espanta-me que pelo menos não tinha reparado sequer em seu charme.

Anahí: Concordo. E mais, Christopher sabe usar e abusar dessa dádiva.

Dulce: Não nego que ele seja muito bonito. Mas não gosto da idéia de que ele utilize isso para brincar com os corações de pobres garotas. Isso o torna muito egocêntrico.

Anahí e Maite concordam.

As garotas e a governanta, Nany, chegam à residência de Dulce.

Nany: Dulce, devo servir o chá da tarde?

Dulce: Sim, Nany. Obrigada. E por favor, gostaria que nos servisse em meu quarto.

Nany: Pois não.

Dulce: Ah, Nany! Você sabe dizer-me a que horas meus pais regressarão da empresa?

Nany: Não sei lhe dizer, querida. Mas, creio eu que tardarão a voltar. Seu pai está muito preocupado com a situação da empresa.

Dulce: Obrigada.

Com isso, as garotas vão para o quarto de Dulce.

Maite: Nossa, Any! Que belo desenho seu! Quem o fez?

Anahí: A talentosíssima autora desta bela obra de arte se encontra nesse exato momento bem a sua frente, com uma cabeleira vermelha e olhos bem vivos. – disse Anahí sorrindo.

Maite: Dulce, tu desenhas? – pergunta Maite surpresa.

Fazia apenas um ano que Dulce e Anahí conheciam Maite, uma bela morena de cabelos negros como a noite, por isso esta ainda não conhecia seus segredos mais íntimos, apesar de serem grandes amigas.

Dulce: Sim, desenho.

Maite: Nunca desconfiaria. Nunca mostraste interesse pela a arte.

Dulce: Sei reservar meus sentimentos muito bem. – responde Dulce

Maite: Vejo que sim. – responde Maite com um meio sorriso.

Anahí: Dul, o que sua mãe foi fazer na empresa? Que eu saiba seu pai nunca gostou que sua mãe se envolvesse com os negócios da família.

Dulce: Também não vejo razão da presença de minha mãe na empresa. Creio que a empresa esteja passando por uns maus bocados. Ultimamente papai está com um humor de cão.

Anahí e Maite sorriem com o comentário.

Maite: Mas a empresa não tem a ajuda do Sr. Uckermann?

Dulce: Tem, mas pelo visto o Sr. Uckermann também não esta tranqüilo.

Anahí: Agradeço por não ter que me ocupar com preocupações desse tipo.

Dulce e Maite concordam.

Nany chega com o chá e as torradas, e as garotas passam toda a tarde conversando.