Fanfic: αмσя тяα∂ι¢ισиαℓ

Quando Christopher saltou do carro, sentiu um frio percorrer no estômago. Mirou a casa, e percebeu que era muito espaçosa. Qualquer visita sem nenhuma intimidade com a casa, com certeza perder-se-ia. Será que Dulce sentia-se sozinha nesta casa? Enraiveceu-se com sua pergunta. Por que tudo o que pensava sempre volta para a garota? Tinha plena consciência de que sentia uma forte atração por ela, porem nada que não soubesse controlar. Sempre mantivera o controle e não seria gora que o perderia. Entretanto quando mirou Dulce descendo as escadas com seu delicado vestido que provocante e inocentemente realçava-lhe a curvas, seu rosto perfeito e seu inconfundível doce perfume sentiu o tão treinado controle fugir-lhe às mãos. Dulce possuía uma inexplicável graça, meiguice e fragilidade que entravam em contraste com seus olhos que expressavam determinação e dureza ao mesmo tempo. Como poderia com ela?

Dulce sentiu sua presença logo que pisou no primeiro degrau da escada. E a cada degrau que deixa para trás, junto com eles ia sua confiança. Quando desceu o ultimo degrau, não o olhou. Foi em direção à Alexandra e à Carlos, a quem sabia que poderia cumprimentar sem correr nenhum perigo de suas pernas cambalearem ou tremerem. Entretanto, foi inevitável seu confronto.

Dulce: Ola Uckermann – cumprimenta olhando a gola de sua camisa.

Christopher: Pelo menos hoje, trate-me pelo meu nome – sussurra em seu ouvido – Ola Dulce – beija o dorso da mão de Dulce, sorrindo, pois percebe que ela não o mirava.

Dulce: Ok, Christopher.

Christopher: Estamos evoluindo. Daqui a algum tempo estarás chamando-me de Chris.

Dulce: Não sonhe Uckermann. – diz um pouco enraivecida e aborrecida.

Christopher: Espere e veras. Não será fácil tratar-me desse jeito tão formal se ira me ver todos os dias – adorando o jeito de como seu nome soava bem na boca dela.

Dulce: Pode ate ser que não, mas nunca vou chamá-lo de Chris – agora já o mirava bem nos olhos. Os olhos de Christopher eram muito penetrantes. Possuíam um brilho de mistérios, ressentimentos e segredos ocultos mesclados com um olhar acalorado, de paixões reprimidas e um certo toque de esperança. Não fazia idéia de que tipo de esperança era aquela que estava presente naqueles olhos, mas sabia que a tinha. Naquele momento soube que poderia entender o que se passava a Christopher apenas mirando-o nos olhos. Simplesmente estava vidrada em seu olhar.

Maite e Anahí apenas prestavam atenção na conversa. Sabiam perfeitamente que sua amiga estava totalmente desconcertada com Christopher e não sabia como agir na frente dele e de tanta gente.

Christopher: Tu tens que parar de ficar tanto na defensiva, Dulce. Relaxe, eu não mordo – segura no braço dela.

Dulce: Eu não...

Blanca: Christopher! Que bom revê-lo! Como estas? – interrompe a filha.

Christopher: Muito bem Dona Blanca, obrigado. E a senhora, como vai? – pergunta beijando o dorso da mão de Blanca.

Blanca: Muito bem, obrigada. Christopher, você poderia ficar com os homens enquanto Dulce, Anahí, Maite, eu e sua mãe conversamos um pouquinho?

Christopher: Mas é claro. Com licença. – retirando-se.

Dulce, Blanca, Alexandra, Anahí e Maite dirigem-se para a sala de estar enquanto os homens vão para o escritório. Os outros convidados estavam na sala de estar (que era bastante espaçosa) conversando.

Dulce: Mãe, sobre o que vamos conversar? – pergunta já temendo a resposta.

Blanca: Filha, eu sei muito bem que tu não queres conversar sobre este assunto, mas é inevitável.

Dulce: Mas mamãe... é tão difícil... – fala já com os olhos mareados.

Alexandra: Minha querida – abraça a Dulce – Eu sei que não é fácil. Se pudéssemos, Blanca e eu faríamos qualquer coisa para evitar que isso acontecesse. Christopher também esta tão assustado quanto você. Mas infelizmente não podemos. Com o tempo, vocês irão acostumar-se com a companhia um do outro e quem sabe, tornem-se amigos? Ou melhor, acabem apaixonando-se um pelo outro?

Dulce: Nunca! – da um salto – Não o conheço, não temos nada em comum, ele é muito prepotente, é impossível alguma relação entre nós. Desculpe-me dona Alexandra, mas é isso o que penso do seu filho.

Alexandra: Não se preocupe querida – sorri – Eu conheço a minha cria, sei exatamente como ele é. Mas não se engane, Christopher é menino de ouro. Sei que sou desconfiada para falar, mas é verdade. Só basta um pouco de paciência para descobrir o Christopher que meu filho tanto oculta.

Dulce: Pode ate ser, mas é muito improvável. – solta com um suspiro.

Blanca: Tudo bem, mas agora vamos ao trabalho antes que se sirva o jantar.

Dulce: Mãe, o temos que resolver?

Blanca: Bom, teu vestido de casamento já esta em andamento, só falta algumas 4 provas e ele já estará pronto. Falta decidirmos a igreja. Em qual gostaria de casar-te, meu bem?

Dulce: Tanto faz. – dá os ombros.

Blanca: Dulce Maria – repreende-a – Em qual igreja quer casar-te? – repete.

Dulce: A do Laques’s Church. é encantadora.

Anahí: Muito bom gosto, Dulce.

Maite: é verdade. Ela é muito linda. O lago que faz parte da propriedade da igreja é o mais belo de toda a Londres.

Blanca: Os padrinhos, quem serão?

Dulce: A Any e a Mai, com certeza.- fala, e segura as mãos das amigas - Christopher pode escolher os outros dois dele.

Alexandra: Provavelmente ele ira escolher Alfonso e seu novo amigo, Christian. Dulce, já escolheste as daminhas e o carregador de anéis?

Dulce: Bom, eu só quero uma daminha que ira ser a Amy, minha sobrinha. Agora o carregador de anéis, eu não faço a mínima idéia...

Maite: Bom, prima tem um filhinho de 4 anos. Talvez ele pode ser o carregador de anéis...

Dulce: Tudo bem... Mas eu quero que a Amy jogue flores quando eu estiver entrando na igreja. Aposto que ela ira adorar – diz sorrindo.

Blanca: Com certeza – sorri também – Que flores você quer na igreja? Rosas, rosas brancas, tulipas, jasmins, lírios... ? Tem varias, quais você vai querer?

Dulce: Mãe, isso tem alguma irrelevância?

Alexandra: Dulce, eu sei que não é fácil, mas este é seu casamento. Faça algo pelo menos que não o torne tão terrível. – segura em sua mão.

Dulce: é, a senhora tem razão. Bom eu gosto de tulipas, jasmins, rosas brancas e vermelhas. – sorri.

Anahí: Não acha que são muitas não? – sorri também.

Dulce: São, mas eu gosto.

Alexandra: Então que assim sejam todas essas flores.

Blanca: Onde tu queres que seja a recepção?

Dulce: Tu não achas que também deveríamos perguntar a Christopher onde ele quer que seja? Eu já decidi onde vai ser a cerimônia, os padrinhos, as flores... Deixemos pelo menos ele decidir a recepção.

Alexandra: Querida, Christopher realmente não se importa com isso. Alem do mais, será mais sensato tu escolheres do que ele. Confio mais no teu gosto. – sorri.

Dulce: Ta ok. – sorri com o comentário.

Blanca: Então filha, onde será a recepção?

Dulce: Não sei... Por que não aqui no jardim de casa? O jardim é muito grande e estamos em plena primavera, fato do qual torna o jardim esplendido e formidável.

Anahí: ótima idéia – exclama.

Blanca estava anotando tudo em um pequeno caderno

Blanca: Oh! Quase ia esquecendo-me! Onde queres que seja a lua-de-mel? – pergunta, levantando os olhos do caderno para mirar a filha.

Dulce: Co-como? Lua-de-mel? – Dulce gela.

Alexandra: A lua-de-mel, querida. Onde ira ser?

Dulce havia se esquecido completamente da lua-de-mel. Não acreditava que teria que viajar junto com Christopher em lua-de-mel. Sozinhos, sem ninguém a quem recorrer. Como agüentaria?

Dulce: é necessária a lua-de-mel? – pergunta num fio de voz.

Anahí, Maite, Alexandra e Blanca percebem o temor na voz de Dulce e ficam penalizadas.

Blanca: Sim, querida. é necessária. Para toda Londres, vocês estão apaixonados e seria muito estranho que não tivessem uma lua-de-mel após que se casassem. – explica com doçura.

Dulce: Ai mamãe! – exclama – Mas tudo bem – suspira – Bom, isso eu acho melhor decidirmos com Christopher. Talvez isso ele saiba escolher.

Alexandra: Sabe sim.

Blanca: Bom...

Blanca é interrompida por batidas na porta.

Blanca: Entre.

Nany: Com licença, senhora. O jantar já esta servido.

Blanca: Obrigada vamos. Já vamos comparecer à mesa.

A mesa já estava posta quando os convidados chegaram. O aroma da comida dava jus ao seu sabor. Com certeza, Blanca tinha mãos de fadas. Durante o jantar, nem Dulce nem Christopher pronunciaram uma palavra. Fernando e Carlos não paravam um minuto sequer de falar sobre os negócios da empresa. Dulce pensou que talvez fosse uma boa saída seu pai e o Sr. Uckermann afastarem-se um pouco da empresa. Esse descanso seria merecido, depois de anos e mais anos de trabalho, apenas para a empresa. Quando se deu por si os convidados já tinham se retirado da mesa. Ela e Christopher estavam a sós. E este parecia bem interessado nela. Ela podia ouvir um burburinho vindo da sala. Anahí estava com Poncho e Maite estava numa conversa muito animada com Christian. Sua mãe e Alexandra provavelmente estavam conversando. Sobre o casamento. Já que este era o único assunto que rondava as duas famílias nas ultimas semanas.

Christopher: Tu já resolveste os detalhes do casamento?

Dulce: Sim, só falta onde irá ser a lua-de-mel.

Christopher: E estás esperando o que para resolver? – pergunta como se esta decisão fosse fácil para ela.

Dulce: Estávamos esperando que tu decidas o lugar, já que o casamento não é só meu e tu tens que opinar também.

Christopher: Mas não me importo com detalhes. Confio mais no gosto das mulheres. – com um meio sorriso.

Dulce: Ah, claro! – irônica.

Christopher: Estás me ironizando? Pois fiques sabendo que não permitireis coisas do gênero. Estou me casando pela empresa, mas quero ser respeitado. Que fique bem claro.

Dulce: Creio que já esclarecemos isto hoje à tarde! – levantando-se da mesa.

Dulce chegou à sala todos conversavam.

Dulce: Mamãe posso ir ao meu quarto? – ajeitando o bolero.

Blanca: Claro, mas que volte logo, pois iremos chamar Christopher para decidir o lugar da lua-de-mel.

Dulce: Por deus! Vocês só falam dessa lua-de-mel. Já estou farta dela. Antes mesmo de começar. – subindo as escadas em seguida.

Christopher saiu da mesa logo após Dulce. Chegou a tempo de ver Dulce subindo as escadas. Mas entrou na sala como se nada tiveste visto.

Alexandra: Querido, estávamos esperando por ti. Queremos saber qual lugar achas melhor para passar a lua-de-mel com Dulce.

Christopher: Agora não mamãe. Não estou com cabeça para isto. Vou chamar o papai e o Sr. Saviñon para vir até aqui. Preciso falar quando todos estiverem presentes. Inclusive Dulce.

Alexandra olhou para o filho. Ele parecia mais confiante de si mesmo. Orgulhou-se dele. Sabia muito bem qual era o assunto que Christopher precisava tratar com todos. E principalmente com Fernando.