Fanfic: αмσя тяα∂ι¢ισиαℓ

A noite chegou, e Dulce encontrava-se no seu quarto em um sono tranqüilo. Porem o aposento da sala, onde se encontravam Blanca e Fernando, não contava com a mesma tranqüilidade.

Blanca: Fernando, receio que Dulce não ira aceitar de bom grado este casamento arranjado...

Fernando: Blanca! Sabes que não temos outra escolha! Dulce tem que se casar com Christopher de qualquer jeito. Está mais que na hora de Dulce entender que nem tudo na vida é um mar de rosas.

Blanca: Por Deus Fernando! Ela só tem 17 anos! Como espera que ela encare um casamento e a tarefa de dirigir uma empresa?

Fernando: Eu sei que não vai ser fácil, mas não há outro caminho! Sei que não demonstro, mas me preocupo com a felicidade de Dulce! Afinal, ela é minha filha caçula!

Blanca: Eu sei querido. Eu sei. Só peço que dê um pouco de tempo a nossa filha para ela se acostumar com o rapaz...

Fernando: Tudo bem. Que tal se marcássemos um jantar com os Uckermann para aproximar nossos filhos? Ira ajudar bastante no entendimento entre os dois...

Blanca: ótima idéia! Enquanto isso, eu trato de preparar Dulce sobre o casamento.

Fernando: Perfeito! Mas crês que demorará muito com Dulce? Sabes que não dispomos de muito tempo...

Blanca: Não se preocupe. Farei tudo o mais rápido possível.

Fernando: Bem. Então é melhor que durmamos. Já está tarde e amanha temos muito que fazer...

Blanca e Fernando se encaminham para o quarto e se preparam para dormir. Já na cama, Blanca tarda a fechar os olhos, preocupada com a reação da filha.

*Já no outro dia... *

Christopher tinha acabado de acordar quando seu pai entra em seu quarto.

Carlos: Bom dia, filho!

Christopher: Bom dia, papai! O que o traz em meu quarto?

Carlos: Eu vim lhe dizer que hoje pela manhã você ira me acompanhar à empresa para me ajudar em algumas coisinhas por lá.

Christopher: Eu? Mas no que eu poderia ajudar pai? Sabe que ainda não terminei a faculdade de administrações...

Carlos: Você só ira me ajudar em algumas coisas e não sei o porquê do espanto já que daqui a 7 meses ira se formar!

Christopher: Eu sei. Mas pai, eu queria tirar à tarde de folga, estudei feito um condenado essa semana....

Carlos: Ora Christopher! Deixe de preguiça, quando você terminar a universidade terá mais tempo livre, só terá que se dedicar à empresa e... – Carlos pára, percebe que iria falar mais do que devia.

Ele e Alexandra tiveram uma conversa similar a de Fernando e Blanca. Combinaram em não comentar nada sobre o casamento ate que os Saviñon tivessem uma resposta concreta. Mas Carlos avisou a esposa que trataria de entregar aos poucos o comando da empresa a Christopher.

Christopher: E? – esperando que o pai concluísse a frase.

Carlos: ...e tratar de amadurecer seu juízo. – responde imediatamente – Sei que anda de vários namoricos por toda Londres! – fala, fugindo do assunto.

Christopher: Ah, pai! Por favor! O que há de demais em aproveitar do charme e da juventude que tenho? – pergunta com um sorriso.

Carlos: Ate agora nenhum. Mas quero que pare de galantear todas as garotas que passa pela rua e foque seu charme em apenas uma garota – jogando verde.

Christopher: Pode ser só nas mais bonitas? – pergunta com um sorriso cafajeste na cara.

Carlos: Não! – se levantando e indo em direção à porta – Apenas em uma. E se vista logo que eu e sua mãe estamos lhe aguardando na mesa para o desjejum.

Christopher: Ok! Já entendi o recado.

Carlos sai, deixando Christopher sozinho.

Christopher sabia que as possibilidades dele se interessar apenas em uma garota, eram as mesmas de óleo se misturar na água. Logo, ele se recordou da bela Dulce cujos olhos bem vivos o impressionaram muito. Sim, com certeza Dulce seria o novo alvo para Christopher.

*Na casa de Dulce... *

Dulce acordara com um insistente raio de sol que se direcionava em seu rosto, portanto acordou-se logo cedo. Fez sua higiene pessoal e encaminhou ao jardim, à espera do café da manha.

Dulce divertia-se com um agradável livro quando de repente escuta um miado bem baixinho. Curiosa e assustada segue o som ate que se depara com um pequeno filhote de gato todo fofinho e branquinho apenas com suas patas pretas, assemelhando-se a botinhas.

Dulce: Oh! Mas que coisa mais fofa! O que você faz aqui pequenino? – pergunta, agachando-se para segurar o gatinho – Você se perdeu de sua mãe? Aposto que estás com fome...

O gatinho apenas se deixava levar por Dulce.

Dulce se dirige ate a cozinha.

Dulce: Nany, será que pode arranjar-me um pote de leite quente?

Nany: Posso querida. Mas para que o deseja?

Dulce: Miras Nany! Não é o gatinho mais belo que já viste?

Nany já percebendo as intenções de Dulce...

Nany: Dulce! Tu sabes muito bem que teu pai nunca permitirá que este gato permaneça nesta casa! Ele é alérgico a todo tipo de animal!

Dulce: Ora Nany! Em primeiro lugar: meu pai não fica tempo suficiente em casa para que note a presença do gato. Em segundo: farei todo o possível para que meu pai permaneça pelo menos 30 km de distancia dele.

Nany: Ok – responde a governanta vencida – E que nome pretendes dar ao felino?

Dulce: Não sei... – diz, observando o faminto gatinho bebendo leite – Gato de botas? Não! Que brega! Não acredito que pensei nesse nome! – diz Dulce sorrindo – Ai Nany! Ajude-me! Já sei! Felpudo! E não me olhe com essa cara de espanto, Nany! Sabes que nunca tive muita imaginação para nomes – fala emburrada.

Nany: Bom, você é que sabe... – diz Nany sorrindo alto.

Dulce agacha-se na direção do gatinho e pergunta:

Dulce: O que achas? Gosta do nome Felpudo? – pergunta, fazendo carinho na cabeça do gato.

O gatinho mira o rosto de Dulce sem expressão.

Dulce: Ok! Por enquanto você se chamará de Felpudo, ate que eu arranje algum nome que lhe agrade...

Nesse momento chega Blanca na cozinha.

Blanca: Bom dia filha!

Dulce: Bom dia mamãe!

Blanca: Ola Nany! O café da manha já pode ser servido. Fernando já esta descendo – diz Blanca, baixando a vista para um canto na cozinha – Por Deus! Quem deixou este gato entrar aqui na casa? – pergunta espantada.

Dulce: Foi eu mamãe. Por que o espanto? Vai me dizer que tem medo de um pequeno gatinho?

Blanca: Dulce! O que seu pai vai dizer?

Dulce: Ai, minha nossa! – exclama com enfado – Papai não precisa saber, ok? Chega deste assunto. Estou faminta! Sou capaz de comer um javali!

Blanca: Dulce, olhe os modos!

Dulce: Ta, ta – abana com as mãos.

Dulce e Blanca vão para a mesa do café da manha. Neste mesmo instante chega Fernando.

Fernando: Bom dia queridas!

Blanca e Dulce: Bom dia!

Fernando: Dulce, quero que você vá comigo para empresa.

Dulce: Que? – surpresa – Eu nem terminei ainda a faculdade!

Fernando: Mais preciso que você comece a se acostumar com o ambiente, pois em breve você terá de arcar com a responsabilidade de administrar a empresa... – Blanca olha para ele com uma expressão preocupada – junto comigo e também...

Blanca e Fernando se entreolham, ele não poderia falar mais nada. Seria um impacto muito forte para ela.

Dul: E também?

Fernando: Terá que amadurecer, pois não é qualquer garota de 17 anos que tem a responsabilidade de comandar uma empresa.

Dul: Preferia que eu não fosse ela. – o pai a repreende com o olhar – ta ok! Não está mais aqui quem falou.

Eles terminam de tomar o café da manhã, toda via em silêncio.

Fernando: Dulce, lhe espero daqui a meia hora.

Dulce: Ok papai!

Blanca subiu junto com a filha e Fernando ficou no escritório. Dando geral nos papeis que deveria levar para a empresa.

*Enquanto isso no quarto de Dulce...*

Blanca: Filha se comporte como uma verdadeira lady inglesa, por favor, fale com todos da empresa, tenho plena certeza que seu pai lhe apresentará todos que trabalham lá!

Dulce: Porque de uma hora para outra, vocês começaram a se preocupar de quando eu assumir a empresa? – colocando uma blusa – Vocês nunca tocaram nesse assunto! Só quando comecei a cursar a universidade.

Blanca: Não foi de uma hora para outra! – reprovando-a – Sempre estivemos preocupados... Digamos que agora bem mais, pois tu sabes do enorme problema que estamos passando.

Dulce: Sim mamãe!

Blanca: Então, por favor, se comporte na frente do seu pai, pois ele se orgulha muito de você!

Dulce: sim, disso eu já sei! Eu já estou indo! Beijos! – dá um beijo na bochecha da mãe e sai do quarto.

Blanca: Se ao menos pudesse dizer o verdadeiro motivo o qual tu vais participar mais da empresa – pensando.

*Na casa dos Uckermann...*

Chris: Pai, eu preciso mesmo ir para empresa?

Carlos: Sim Christopher!

Chris: Por quê?

Carlos: Christopher, não brinque com coisas sérias! Estou dizendo que você vai comigo hoje à empresa, então não me contrarie! – falando em um tom mais alto que o normal – Vamos! – autoritário.

Alexandra: Boa sorte filho – dá um beijo na bochecha dele.

Chris: Obrigado mamãe!

*Na empresa*

Dulce e seu pai chegaram primeiro. Logo subiram para a sala do Sr. Fernando.

Dulce: Papai o que vamos realmente fazer aqui?

Fernando: Você deverá conhecer melhor a empresa, cada canto, pois para assumir este papel tão importante, e cobiçado por todos na empresa, deve pelo menos conhecer um pouco mais do lugar.

Dulce: Sim!

Nessa hora Carlos e Christopher entram na sala.

Carlos: Olá Fernando – cumprimenta o amigo – olá Dulce – estende a mão para ela – Tu és realmente uma menina encantadora – Dulce cora – Sei pai vive falando de você! Este é meu filho, Christopher.

Chris: Já nos conhecemos, primeiro na festa de 15 anos dela, e hoje no Central Park.

Dul: Sim – envergonhada.

Fernando: Então vamos conhecer a empresa, porque junto com você Dulce, o Christopher também é o herdeiro da família Uckermann.

Dulce: Sim!

Chris: Vamos!

O resto da manhã segue tranqüilo, a não ser pelas alfinetadas que Dulce, sempre que tinha oportunidade, dava em Christopher, sempre que os pais estavam afastados, e vice-versa.

Chegou o fim da manhã. E com ela o fim do encontro de Dulce e Christopher.

Mais o começo de uma proposta, que não sabemos onde irá parar. E o que irá passar.