Fanfics Brasil - αмσя тяα∂ι¢ισиαℓ

Fanfic: αмσя тяα∂ι¢ισиαℓ


Capítulo: 21? Capítulo

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Cap. #21# O dia anterior ao casamento foi um terror para Dulce. O bufê informou que teriam problemas de entregar a comida na casa a tempo, a floricultura avisou que talvez faltassem os lírios na decoração não igreja – o que deixou Dulce louca, pois queria todas as flores possíveis ao seu redor durante o casamento – e o vestido da daminha apresentou alguns erros durante a ultima prova. Dulce, Blanca, Alexandra e Claudia estavam altamente estressadas e aflitas, temerosas de que mais alguma complicação acontecesse. O estresse era tão notável que Christopher, Fernando, Carlos e Eddy sequer chegavam perto das mulheres.

Para o alivio de todos, Fernando – que já não agüentava mais tanto estresse – exigiu ao bufê, à floricultura e à costureira resolvessem os defeitos imediatamente, senão iria cancelar os pedidos e processá-los por incompetência profissional. Apesar de todos concordarem sobre o exagero das ações tomadas por Fernando, ninguém ousou repreendê-lo.
 * No final do dia, já prestes a se retirar para o seu quarto... *

Dulce: Ah! – pára no meio das escadas, e se vira para Blanca, Fernando, Claudia e Eddy que se encontravam na sala terminando de conversar sobre o casamento do dia seguinte – Se alguém ousar me estressar amanhã ou qualquer coisa do gênero, se prepare, pois eu os encaminharei para a guilhotina francesa! – gesticula, colocando a mão no próprio pescoço como se fosse uma faca.
Claudia: Mas olha, que petulância! Baixa o facho guria! – erguendo uma sobrancelha.
Dulce: Tentem e verão o que acontece. – dizendo isso, some na porta do seu quarto batendo a porta.

Dulce nunca imaginara que preparar um casamento seria tão estressante! Por sorte, tudo tinha se resolvido ao final da tarde. Agora só restava entrar no vestido e se casar. Olhou em volta para o seu quarto e suspirou. Aquela seria a ultima noite que dormiria nele. Uma lagrima escapou-lhe dos olhos, emocionada. Crescera naquele quarto. Aquelas quatro paredes presenciaram, ouviram e guardaram momentos, alegrias, tristezas e segredos que acompanharam seu crescimento desde a infancia ate agora.
 Dirigiu-se até sua mesa próxima a sua cama e deslizou os dedos por cada papel, cada lápis, cada boneca, cada pelúcia que deixava para trás a partir do dia seguinte. Pousou os olhos em cada canto do quarto e em cada móvel. Não mais os veria quando acordasse. Seriam novos móveis, novos aposentos, nova casa, uma nova vida. Durante a vistoria do seu quarto, Dulce pousou os olhos nas suas malas já prontas. Lá estavam todas as suas roupas, sapatos, jóias, tudo o que sempre precisara. Até os presentes particulares de Maite e Anahí. Gargalhou em voz alta quando pensou neles. Eram presentes tão meticulosos que era impossível não sorrir perante eles. Dulce realmente tinha duvidas a quanto usá-los. Mas segundo Maite, elas lhe matariam se não os usasse. Dando os ombros, Dulce decidiu que pensaria sobre eles durante a lua-de-mel.

Com esses pensamentos, sorriu. Sempre fora muito melodramática. Apegava-se a tudo, até a uma agulha. Não podia evitar. Estabelecia uma conexão em tudo o que a rodeava. Por isso detestava despedidas. Era como se estivessem quebrando, rompendo essa ligação.

Suspirou. Não adiantava mais pensar sobre isso. Os fatos já transcorriam. Amanha às 10 horas da manha, seria chamada não mais de “Srta. Dulce Maria”, e sim de “Sra.Von Uckermann”. As mudanças sempre eram bem vindas para Dulce. Mas naquele caso, estava sendo um tanto complicado acostumar-se com isso.

No meio desses pensamentos, Dulce pegou no sono.

* * *
 Para Christopher também não fora um dia fácil. Seu pai e Fernando o levaram para todos os lugares. Primeiro para a empresa para comunicar perante todos a sua presidência que seria assumida assim que chegasse de viajem – deram desculpas à ausência de Dulce que não pôde comparecer devido às complicações do casamento. Depois o levaram para o aeroporto para comprar as passagens de avião de lua-de-mel para as Ilhas Gregas e as passagens para um transatlântico que iriam fazer durante a estadia nas ilhas. Sua lua-de-mel teria duração de 10 dias. Não via para quê tanto tempo, mas seus pais fizeram questão de que passassem bastante tempo juntos. Depois entraram em contato com hotéis, restaurantes, guias turísticos, etc. Após garantirem de que nada iria sair errado na lua-de-mel, voltaram para a casa de Dulce, o que não foi nada gratificante para Christopher, ou para qualquer um dos homens. As mulheres estavam com um humor dos diabos. Eddy já tinha se trancado no escritório, pois Claudia quase que atirava a xícara de chá em sua cabeça por apenas perguntar o que estava acontecendo.

Alexandra acompanhou Christopher até o alfaiate Griw Glate para a última prova do smoking. Porem, o estresse de sua mãe era tanto que acabou contagiando-o. Por pouco não espetava o alfaiate com a tesoura e mandava tudo para os ares. Graças ao milagroso suco de maracujá oferecido pela ajudante do Sr.Glate, Márcia, que os ânimos na alfaiataria se acalmaram. Ajudante cujos olhos não tiravam de cima de Christopher. E ele, não perdendo a oportunidade, cortejou-a. Foi preciso um beliscão de Alexandra para que parasse Christopher de iludir a pobre garota e se concentrasse na prova do smoking.

Não vira Dulce uma vez sequer. Apesar de ter ido varias vezes em sua casa naquele dia, não a encontrou nenhuma vez.
 No final do dia, sua mãe encontrava-se bem mais calma e seu pai também. Assim que chegou à casa, se despediu dos pais e foi direto para o banheiro tomar um banho bem relaxante. Todos os músculos do seu corpo doíam. Após o banho, colocou apenas uma cueca e uma calça de algodão bem confortável e foi terminar de ajeitar suas coisas na mala. Durante toda a arrumação, Christopher ainda achava tudo muito surreal. Custava acreditar que estava arrumando suas malas para ir morar em outra casa com outra pessoa que não era seu pai e sua mãe.

Não querendo mais pensar em nada, terminou tudo o mais rápido possível e caiu na cama. O sono veio um segundo depois.

* * *
 O dia amanhecera com sol, porem o clima era frio. As flores de fim de verão ainda continuavam lindas porem, daqui a uma semana as flores coloridas dariam lugar a flores secas e sem vida. Para a sorte de Dulce, as flores, as árvores ainda continuavam lindas e coloridas.

Dulce acordara às seis e meia da manhã com um despertador irritante. Sentara-se na cama ainda confusa, tentando assimilar o motivo de se acordar tão cedo num domingo. Passara cinco minutos e o motivo ainda não florescera na sua cabeça. Com certeza, ela era muito lenta quando acordava. De um súbito, ela se lembra.

Dulce: Meu Deus! O casamento – dá um pulo da cama e sai em disparada para o andar de baixo. – Nany! Nany! Cadê você? – grita na casa toda.
Nany: Estou aqui menina do céu! O que houve? Estás passando mal? – pergunta ao mesmo tempo em que enxugava as mãos com um lenço. Obviamente estava preparando o café.
Dulce: Não Nany! O casamento!
Nany: E o que é que tem?
Dulce: Nany! É daqui a três horas!
Nany: Sim, e daí?
Dulce: Como “e daí”? Ainda tenho que fazer um milhão de coisas! Não vou ter tempo! – exasperada.
Nany: Não é você que diz que fora no trabalho, o tempo é algo que deve ser simplesmente ignorado ou desfrutado? Relaxe menina. Vais ter tempo para tudo. – voltando para a cozinha.
Dulce: Hum... Ta bom... Já que ela diz... – mexendo os ombros.
Blanca: Bom dia filha! – cumprimenta Blanca, descendo as escadas.
Dulce: Bom dia mamãe!
Blanca: Já tomaste o café matinal? – pergunta, dando um beijo no rosto da filha.
Dulce: Ainda não. Nany o está fazendo. Mas acho que já está pronto.
Blanca: Então vamos. – puxa a filha pela mão e se encaminham para a mesa do café. – Ai! Ainda não consigo acreditar que não verei mais o meu bebê todos os dias ao acordar. – confessa num suspiro meio triste.
Dulce: Não culpe a mim. Culpa ao papai. Ele que veio com essa historia de casamento. Por mim ainda passava mais sete anos com vocês.
Blanca: Dulce – repreende-a – Não torne isso mais difícil.
Dulce: Desculpe. Mas é difícil tocar nesse assunto sem se machucar.
Blanca: Eu sei filha. Desculpe-me também por tocar nesse assunto. – beija a mão da filha.
Fernando: Bom dia meus amores! – dá um beijo em Dulce e em Blanca e senta-se junto a elas.
Claudia: Quem foi a mal-educada que saiu gritando por toda a casa e interrompendo o sono dos outros? – pergunta, aparecendo na sala junto com Eddy e Amylee.
Dulce: Deve ter sido um grumlu! Eles adoram sair correndo pela casa gritando feito loucos e acordando todo mundo– diz piscando para Amylee que da uma risadinha cúmplice.
Claudia: Quem? Deixe de brincadeira Dona Dulce Maria.
Amylee: Mãe, a tia Dul não tá brincando! Os grumlus são terríveis!
Claudia: Hã? Ah! Deixa pra lá! – fala passando a geléia na torrada.
Dulce: Mãe, de que horas eu tenho que estar na igreja?
Blanca: As nove, meu amor. Lá você terá que colocar o vestido e fazer a maquiagem. Seu cabelo será feito em um SPA. Você terá uma hora para relaxar e mais uma para arrumar o cabelo. Depois seguiremos para a igreja.
Claudia: Vou aparecer no SPA com a Amy às oito horas. Ok mamãe? Agora eu vou reemendar meu sono que certas pessoas – olha significativa para Dulce – interromperam.
Eddy: Clau, onde esta o meu terno? Eu pretendo deixar tudo pronto para não ter que me preocupar depois.
Claudia: Amor, creio que a Nany pegou. Provavelmente ela sabe. – se levanta da mesa - Até oito horas para vocês. – solta um beijo para a família – Bebê vem com a mamãe dormir mais um pouco? – pergunta a filha.
Amylee: Certo, mamãe. – e desaparece com a mãe nas escadas.
Fernando: Todos terminaram? Bom, então vamos logo ao SPA para não atrasarmos.
 * Na casa de Christopher, às sete e trinta da manhã... *

Alexandra: Christopher Alexander Luis Casillas Von Uckermann! Acorde neste exato momento ou jogarei todas as suas ceroulas pela janela!

Estava sendo um tormento para Alexandra acordar Christopher. Parecia um morto! Já tinha tirado os lençóis, os travesseiros, abrira todas as janelas do quarto e atirado água no rosto do menino, todavia ele não movera um músculo sequer!

Christopher: Que é que é hein mãe? Para quê esse abuso todo? – pega um travesseiro do chão e enfia sua cara debaixo dele.
Alexandra: A não ser que você queira deixar Dulce plantada no altar, é melhor que acorde agora ! – puxa a calça de algodão até os pés, fazendo com que aparecesse apenas a cueca de Christopher.
Christopher: MAE! Por Deus! Estás louca – puxa sua calça de volta até a cintura – E o que é que Dulce tem alguma coisa a ver com você me acordar? – sentando-se na cama com raiva.
Alexandra: Ah, então esqueceste que é o teu casamento hoje? – arqueia uma das sobrancelhas.
Christopher: Casamento? Mas que... OH! – Christopher dá um pulo dá cama, mas acaba escorregando nos lençóis jogados no chão por Alexandra, e cai de cara no chão – AAAAIIII!!!! DIABOS! Droga! Não acredito que vou ficar com um galo no dia do meu casamento!!!!!!!!! – reclama com muita raiva e vai ao espelho ver o estrago na sua testa.
Alexandra: Ta vendo? Quem manda não me obedecer assim que eu ordeno? Deixe-me ver esse tombo – pega o rosto de Christopher nas mãos e observa a pequena mancha vermelha que se formava na testa do filho – Ah, foi só um pequeno tombo. O galo ainda nem se formou. Só está uma mancinha vermelhinha.
Christopher: Foi só um pequeno tombo??? Só uma manchinha vermelhinha??? Mãe! Eu quase que quebro meu crânio no chão! E parece que eu menstruei pela cabeça!
Alexandra: Christopher, deixe de ser exagerado! E essa manchinha vermelha pode ser tirada facilmente com maquiagem. – responde, pegando uma toalha para o filho – Agora, vá tomar um banho que temos de passar no alfaiate para pegar seu smoking. – diz entregando a toalha nas mãos dos filhos.
Christopher: Eu não coloco maquiagem de jeito nenhum! – diz pegando bruscamente a toalha.
Alexandra: Tudo bem. Mas será você que se casará com uma mancha vermelha na cabeça. – dizendo isso, Alexandra sai do quarto.
Christopher: Maldição. Era só o que me faltava. De galo e maquiagem no casamento! Eu mereço? – pergunta e estende as mãos para o céu.


* * *
 O intervalo de hora que foi predestinado para o descanso de Dulce tinha se esgotado. E Dulce tinha aproveitado bastante. Seus músculos que antes estavam tensos de estresse, depois da sessão de massagem que tivera, estavam leves e relaxados. Agora ela se encontrava com o melhor cabeleireiro de Londres. Recebera uma hidratação no cabelo e Murphy, o cabeleireiro, pergunta como queria seu cabelo.

Dulce: Hum... Não sei... Eu realmente não queria uma coisa muito espalhafatosa... Um penteado simples, bem natural... Talvez até solto... – pede Dulce, muito indecisa.
Murphy: Amoor... Seu cabelo, nas minhas mãos, ficará divino! Não se preocupe. Já sei o que fazer com ele. – e dizendo isso, pôs a mão na massa, ou melhor, no cabelo.

No meio da produção, Claudia chegou acompanhada de Amylee, e foram conduzidas a umas cadeiras onde outras cabeleireiras iriam fazer seus cabelos.

Ao final de tudo, a produção de B.J. Murphy fora esplendida. O cabelo de Dulce estava magnífico. Estava solto caindo um pouco acima da cintura e ondulado. Perfeitamente ondulado. Murphy colara, aleatoriamente, pequenas pedrinhas de brilhantes por vários fios do cabelo de Dulce. E para completar, depositara sobre sua cabeça uma linda e delicada coroa.
 Blanca: Filha! Estás linda! – exclama.
Murphy: Meu bem, te disse que ficaria lindíssima! Estás uma deusa! Ai que emoção! – limpa uma lagrima. (Bem gay)
Dulce: Murphy! Você tem mãos de fada – agradece dando um beijo na face dele – Mas agora, não há mais tempo! Já são nove horas! Depressa mamãe! Clau, a Amy já esta pronta?
Clau: Já sim! E adorou seu penteado de daminha! Está se sentindo uma princesa.
Amylee: Tia Dul. Eu sou uma princesa? – se agarra nas pernas de Dulce e inclina a cabeça para trás, esperando a resposta.
Dulce: Está sim, linda. – responde abaixando a cabeça para olhar para a sobrinha – Mamãe? Vamos!
Blanca: OK.

* * *
 Assim que Christopher, terminara o banho, deparara-se com sua mãe sentada na sua cama impacientemente.

Alexandra: Achei que tinha entrado pelo ralo! Para quê um banho tão demorado? – levantou-se e ficou jogando as roupas em Christopher para que se vestisse depressa.
Christopher: Mãe, o que é que deu na senhora? Acordou com a macaca foi?

De repente, Alexandra se joga nos braços do filho.

Alexandra: Ai, querido. É que vai ser tão difícil acostumar-me se que não irei mais te ver todos os dias nessa bagunça que você chama de quarto, sem ter meu bebê por perto. – funga, tentando cessar com as lagrimas.
Christopher: Bebê, mãe? – faz uma careta.
Alexandra: Sim, meu bebê. Toda mãe nunca aceita que seu filho cresceu. Principalmente eu. Christopher, você é meu único filho. Minha atenção se concentra toda em você.
Christopher: Mãe, por que você e papai não têm outro filho? Vocês não estão tão velhos, podem tentar outra vez e...
Alexandra: Christopher! – interrompe-o batendo em seu braço – Ora seu moleque! Vá se vestir que é o melhor que fazes. Estarei lá embaixo lhe esperando. – lança um ultimo olhar reprovador e sai do quarto.

Christopher vai se trocar sorrindo. Seria tão engraçado se seus pais tivessem outro filho. Um irmãozinho que nunca tivera. Uma criança para lhe fazer companhia. Balançou a idéia ante um pensamento. Se fosse para ter uma criança preenchendo sua vida, esta seria seu filho, não um irmão. Um filho que nunca nasceria, pois tinha certeza de que Dulce preferiria se tornar freira a lhe dar um herdeiro.

Com esses pensamentos, desceu para o andar debaixo e viu que sua mãe dava ordens para que um carregador levasse suas malas para o carro. Vislumbrou lagrimas nos olhos de sua mãe.
 Alexandra: Elas vão para a sua nova casa – se referindo as malas que não levaria para a lua-de-mel.
Christopher: E a mala que vou levar para a viagem?
Alexandra: Já está no carro que os levará para o aeroporto. – uma lagrima escapou-lhe os olhos.
Christopher: Mãe – sorri da emoção de Alexandra – Eu não vou para fora do país. – a abraça – Cadê o papai?
Alexandra: Está com Fernando buscando o juiz no cartório. Eles vão direto para a igreja. E vamos logo ao alfaiate pegar seu smoking que já estamos atrasados.
Christopher: E seu vestido? E sua maquiagem? E o seu cabelo?
Alexandra: O meu vestido e minha maquiagem vou fazê-los na igreja. Meu cabelo será feito assim que eu o deixar na joalheria para pegar as alianças que encomendou. Depois você terá que pegar um carro de aluguel e se dirigir para a igreja. Lá você se arrumará e esperará a hora do casamento. Depois que terminar no cabeleireiro, irei para a igreja, mas estarei com Dulce.
Christopher: Nossa, você tem o dia todo programado!
 Quando foram pegar o smoking no Sr.Glate, Christopher teve de segurar a mãe para que ela não avançasse em Márcia, que se oferecia descaradamente para ele. Apesar de ser muito linda, Christopher não sentiu nenhum intento de retribuir os olhares que Márcia lançava. Não tinha ganas de utilizar sua fama de Don-Juan. Parecia até que sua fase de garoto galanteador estava passando. Estava se tornando maduro. Um homem.

* * *
 O caminho para a igreja foi uma luta contra o relógio. Dulce marcara dez minutos no percurso. Quando chegaram, se deparou com uma decoração lindíssima. Por vontade de Dulce, a cerimônia seria celebrada ao ar livre, de frente para o lago. Por isso, arvores e mais arvores eram enfeitadas, o gramado fora regado para que apresentasse um verde vívido no casamento, as flores eram espalhadas em toda a área e os beija-flores faziam a festa.
Entraram numa saleta ao lado da igreja onde era reservada para as noivas se prepararem para o casamento. Alexandra,Anahí e Maite as aguardavam, com a maquiagem já pronta, só restava colocar os seus respectivos vestidos.

Alexandra: Dulce, querida, sente-se aqui para que Marie faça sua maquiagem. – aponta uma cadeira para que Dulce se sentasse.
Marie: Querida, você tem uma pele de porcelana. Não será difícil para mim, deixá-la perfeita! – dizendo isso, começa a modelar a maquiagem no rosto de Dulce.
 Claudia teve um pouco de dificuldade para manter Amylee quieta na cadeira e fazer com que ela permitisse que a maquiadora passasse uma leve camada de pó em seu rosto e brilho labial.

Quando Marie terminou com a maquiagem, todos os que estavam na sala pararam para admirar Dulce. Dulce estava simplesmente perfeita. A maquiagem realçara seus olhos, que os tornavam mais castanhos e maiores. Com um leve toque de blush, as maças de seu rosto estavam coradas e sua boca perfeitamente delineada.

Maite: Dul, estás magnífica!
Anahí: Exuberante!
Alexandra: Acho que já escutaste isso varias vezes hoje, mas estás perfeita!
Claudia: Nunca vi minha irmãzinha esplendorosa quanto hoje! Está uma princesa!
Dulce: Vocês estão me deixando sem graça, sabiam? – sorrindo.
Blanca: Meu amor, que tal colocar o vestido? – pergunta, tirando o vestido do cabide.
Dulce: Certo.
 Todas ajudaram Dulce a colocar o vestido. Ele se encaixou perfeitamente nas curvas do corpo da garota. Para completar a produção de Dulce, o vestido lhe iluminou. Acendeu sua vivacidade e beleza que era indiscutível. Quando terminaram de colocar o vestido, todas se alegraram de ver Dulce tão linda no dia do casamento. Estava uma rainha.
(
http://pwp.net.ipl.pt/alunos.isel/27478/imagens/noiva3.JPG)

Blanca: Meu bebê! Minha filhinha! Está tão linda! – e cai no choro.
Claudia: Mãe! Pelo o amor de Deus! Não chores! Vai borrar sua maquiagem!
Dulce: Não tem como evitar! Mamãe chora por tudo!
Blanca: Minha filhinha vai se casar! – dá um abraço bem apertado em Dulce.
Claudia: Mãe! Desse jeito vai amassar todo o vestido dela!
Blanca: Ai, Claudia! Eu fiz esse mesmo ritual no seu casamento! A Dulce também tem direito de ter no dela!

Todos riram.
 Maite: Dulce, por que não usas o teu Tao? Combinará perfeitamente com o vestido.
Alexandra: É verdade. Se me dão licença, vou dar uma palavrinha com Christopher.
Dulce: Ele já está aqui? – pergunta espantada.
Alexandra: Sim, querida. Desde às nove. – sorri e sai da saleta.
Anahí: Então Dul, vai colocar o Tao?
Dulce: Colocaria, se tivesse trago.
Blanca: Eu trouxe! – todos se viram para encará-la – Não sei o que foi. Acho que foi pressentimento de mãe. Mas senti que deveria trazê-lo para ver se ao menos ficava bem com o vestido – explicando tira o colar da sua bolsa – E acertei em cheio. – coloca no pescoço de Dulce o colar.
 Maite: Dul, eu trouxe algo para ti. – e tira da bolsa um presente.
Dulce: Ai, Mai! Obrigada – pega o presente de Maite e o abre – Mai, é lindo! – depara-se com uma pulseira de brilhantes larga feita para ser colocada no começo do braço (gente, não é essas pulseiras que a nós colocamos no pulso não, é aquelas que nós colocamos beeeem em cima do braço). – Fica perfeita com o vestido. – e a coloca.
Anahí: Bom, que horas são?
Blanca: São 10h03min. – sorri. – Está na hora Dulce.


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Autor(a): lih_rbd

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 426



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  • vanessanessavondy Postado em 24/11/2014 - 15:53:01

    amoooooooooo,mais queria ver ela COMPLETISSIMA

  • aninhadyc Postado em 17/07/2012 - 13:16:44

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  • aninhadyc Postado em 17/07/2012 - 13:16:39

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  • mirellyvondy Postado em 21/06/2011 - 16:57:58

    propaganda basica hihi´

    Sera que alguem pode se apaixonar por um vampiro?
    Será que um vampiro pode se apaixonar por alguém?
    E se ele gostar dela?
    E se ela gostar dele?
    Dul,uma garota comum e normal como todas as garotas,morava no México com sua mãe,seus pais eram separados,haviam se separados por que sua mãe estava grávida e queria se mudar para um lugar mais quente,como México,chamonix era uma cidade muito fria e tinha medo de algo acontecer com ela ou com o bebe,mais seu pai se recusou a ir,entao,ela peguou dulce e foi sozinha para o México,no nascimento do irmão Liam,sua mãe não resistiu e morreu,dulce e o bebe foram morar com o pai em chamonix.Uckermann um homem serio e guardado vive em uma família grande de 5 irmaos,um pai e uma mãe,morava em Paris até o irmão mais novo ter feito coisas que comprometeram a família,entao ele se muda para charmonix com a família,para ele,o que seria tranqüilidade muda completamente ao conhecer alguém que mudara sua vida.
    RASTROS DE AMOR
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  • es Postado em 03/05/2011 - 13:14:14

    Galera, leiam a minha webnovela Vem Que Tem. Vocês vão gostar muito mesmo. Encontrem ela na categoria comédia ou no meu perfil! Valeu!

  • misterdumpet Postado em 04/02/2011 - 19:18:03

    Não percam! Dia 05/02 estreia: Samira, em tempos de guerra.
    O que vale mais: a vida ou a honra? Samira te responderá

    http://www.e-novelas.com.br/?q=webnovela&id=9859

  • saulo Postado em 25/11/2010 - 12:42:20


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