Fanfic: αмσя тяα∂ι¢ισиαℓ

Fernando: Que tal se marcássemos um jantar para nossos filho se conhecerem mais?

Carlos: é uma ótima idéia Fernando.

Dulce: Já eu acho que não há necessidade, pois já nos conhecemos o bastante.

Chris: Já eu não, esta manhã mal conversamos sobre nossas vidas – dando mais um de seus sorrisos elegantes – Creio que para comandarmos a empresa juntos precisaremos nos conhecermos melhor.

Fernando: Sim, disso não temos duvidas.

Carlos: Então, que tal se hoje à noite jantássemos no British Castle?

Fernando: ótima idéia! Hoje à noite às 20:00!

Dulce olhou torto para Christopher, que continuava com seus sorrisinhos, que ela ainda não entendia porque sentia sensações estranhas com aquele sorriso. O que havia de diferente dos outros que tivera visto? Para ela, quando estava perto de Christopher, era como se sentir completa. Mas ela não conseguia dizer um só elogio a ele. Sempre que abria a boca para dizer algo, seu cérebro mandava palavras de desprezo e pura arrogância. Tudo o que ela não era. Pois uma meiga, doce e toda via uma fraca menina era o que esta escondia atrás da suas dolorosas palavras. Mais o seu coração dizia tudo totalmente diferente.

Fernando: Dulce? – falou preocupado, pois fazia cinco minutos que chamava a filha – Dulce?

Dulce: Sim papai – atrapalhada com as próprias palavras.

Fernando: Vamos, vou lhe levar em Harvard.

Dulce: Sim... Foi um prazer conhece-lo Sr. Uckermann – disse.

Carlos: O prazer foi meu, e tire o senhor, só Carlos.

Dulce: Oh... ok!

Fernando: Carlos, Christopher vai para Oxford?

Carlos: Sim!

Fernando: Eu o levo! Afinal, Harvard fica próximo à Oxford.

Carlos: Seria gentileza a sua, pois estou acarretado de tarefas hoje – senta-se em sua mesa – Vá Christopher. Espero-lhe cedo em casa, não podemos tardar em chegar ao jantar.

Chris: ok!

Dulce, Christopher e o Fernando se retiram da empresa.

*Na casa de Dulce...*

Blanca estava impaciente. O marido estava demorando à chegar e contar-lhe o que aconteceu na empresa. Estava ansiosa. E Nany, sem entender nada do que se passava, só pedia que ela se acalmasse.

Blanca: Nany – chamando a senhora – prepare um chá de camomila para mim, por favor.

Nany: Sim! Onde quer que a sirva?

Blanca: No meu quarto, estarei lendo alguma coisa, para ver se passa esse desespero.

Nany: Sim senhora. – sai da sala em direção à cozinha.

Blanca sobe ao seu quarto. Pega um antigo livro de literatura que estava na sua cabeceira, queria ler, mais não tinha tempo nos últimos dias.

*Enquanto isso em Harvard... *

Dulce acabara de entrar pela porta principal da universidade. Avistara a cabeleira loira de Anahí e a cabeleira brilhante e escura de Maite de longe.

Dulce: Mai! Any! – correndo em direção as duas que a receberão com um abraço – nossa, nos cumprimentamos como se não nos víssemos há anos!

Maite: Esse é a parte boa de sermos grandes amigas – pausa – não deixamos que o tempo diminua a nossa saudade, só que quanto menor o tempo que não nos vemos, maior a saudade.

Anahí: Uiii falou bonito! – pausa – fiquei pensando, e qual a parte ruim?

Dulce: é mesmo! – confusa.

Maite: A parte ruim é que... – pensando – sabe que não existe! – com um sorrisinho.

As três riram. Mais logo a conversa foi interrompida pelo sonoro toque de entrada.

Dulce: Tchau meninas! Até o intervalo! – acenando enquanto seguia para sala.

Anahí/Maite: Tchau!

Maite e Anahí seguiram para sua sala de aula, pois as duas faziam Direito, e Dulce, Administrações.

*Em Oxford...*

Christopher já estava na sala de aula, Alfonso fazia medicina, quando o diretor entra na sala acompanhado de um novo aluno, presumiu Christopher.

Diretor: Bom, antes que comecemos as aulas, quero apresentar-lhes o novo aluno, Christian Chávez, ele veio da França, espero que o trate bem! Boa aula!

Christian sentou-se ao lado de Christopher.

Christian: Ola! Meu nome é Christian, mas pode chamar-me de Fercho ok?

Christopher: Oi Fercho! Meu nome é Christopher Uckermann. Você é proveniente da França ou nasceu aqui na Inglaterra?

Fercho: Eu sou britânico, porem me mudei para a França aos 6 anos de idade para morar com meus avos.

Christopher: E no que sua família trabalha?

Fercho: Minha família trabalha na rede de joalherias Chávez. E a sua?

Christopher: Meu pai e seu sócio, Fernando Savinon, administram a empresa de moda Uckermann e Savinon. E futuramente estarei administrando-a.

Fercho: Então somos dois. Quando terminar a universidade, imediatamente terei que comandar as joalherias por toda a Europa. é uma tarefa difícil, mas acho que meus avos merecem umas férias permanentes dos negócios.

Christopher: E eu, meu rei? Terei que dividir a presidência com uma meninha altamente cabeça-dura e incrivelmente linda! Isso sim pode ser nomeada de tarefa difícil!

Fercho: Ah! Mas parece que não vai ser um problema – diz Fercho rindo – Não precisei ficar nem 60 minutos nesta sala de aula, para perceber que as garotas não gostam nem um pouquinho olhar para o professor, mas sim para o aluno Uckermann aqui presente. Cara, serás meu concorrente?

Christopher: Don’t worry man! Sei repartir o pão! Metade-metade! Fifty-fifty.

* O sinal toca para o intervalo e Christopher e Fercho encaminham-se ao encontro de Poncho*

Poncho: Cara, achei você não vinha mais. Que demora para sair de uma sala de aula!

Christopher: Relaxe o bigode! Só estava “consolando” um pouco a Carminha, parece que o passarinho dela morreu, ou ela perdeu o guarda-chuva dela, não sei ao certo. – diz Christopher pensativo.

Poncho: Sei, “consolando”...

Christopher: Ta! Poncho, esse aqui é Christian. Christian, esse aqui é Alfonso.

*Alfonso e Christian trocam aperto de mãos*

Poncho: OIa! Alfonso Herrera, mas me chama de Poncho, ok?

Fercho: Ok! Christian Chávez, e me chama de Fercho.

Christopher: Bom, feita as apresentações, vamos comer que estou morto de fome. Essa manha foi pesada.

*Em Harvard... *

Dulce: ... pois é garotas! Vou ter que ficar aturando a noite inteira o galinha do Christopher!

Maite: Oh Dul! Não seja tão dramática! Não pode ser tão ruim assim. Afinal, você mal conhece o garoto!

Dulce: Talvez não. Mas eu conheço esse tipinho. Acham-se o dono do mundo, parece que tem o rei no umbigo, não podem ver um rabo de saia que ficam loucos.

Anahí: Ora! Então ignore sua presença.

Dulce: Impossível. Seria uma falta de educação com o Sr. e Sra. Uckermann...

Maite: ...e seria humanamente impossível ignorar a presença daquele Apolo grego – fala Mai abanando-se.

Dulce: Mai! Você anda muito pervertida pro meu gosto! Caíste na armadilha do Uckermann?

Maite: E se estivesse? Ficaria com ciúmes?

Dulce: é claro que não! Nunca! Mas não respondeste a minha pergunta: estas enamorada de Uckermann?

Maite: Claro que não! – Mai explode em risadas – Meu conceito sobre homens vai alem de beleza...

Anahí: Apoiado!

Dulce: Ele me tira do serio! Vocês precisavam ver a cara de cafaj...

*Nesse momento, Dulce é interrompida por Isaac, um garoto de seu mesmo curso *

Isaac: Ola garotas! – referindo-se a Mai e Any – Ola Dulce – falando todo derretido para Dulce.

Any/May/Dul: Ola Isaac!

Isaac: Dulce posso falar um instante contigo? – pergunta o garoto, altamente nervoso.

Dulce: Claro – olhando de esguelha para as garotas.

Dul, Any e Mai entendiam tudo apenas por um olhar das amigas. E nesse momento, Any e Mai perceberam que elas deveriam estar prontas para qualquer resgate das mãos de Isaac.

Era do conhecimento de todos da paixão platônica que o garoto nutria por Dulce, apesar de esta sempre dar evasivas a cada investida do garoto.

Isaac: ... – Issac não consegue falar nada, pois esta muito nervoso.

Dulce: Então... Isaac, por qual motivo me chamaste?

Isaac: Bom.. errrr... é que...

Dulce: Vai falar ou não? – pergunta Dulce impaciente.

Isaac: Ta! – diz o menino decidido – Bom Dulce, você já sabe do Baile de Inverno, a festa em que terminamos a universidade daqui a quatro meses?

Dulce já estava pressentindo que não viria coisas muito boas dessa conversa.

Dulce: Sim, já soube. Não se fala em outra coisa nos grupos finalistas... – responde Dulce, hesitante.

Isaac: Bom – o garoto toma-se de coragem – Eu queria saber se voc...

Dulce: AAAHHHH!!!!!!!

Dulce grita desesperada.

Isaac: O que foi Dulce? – pergunta o garoto morto de preocupação.

Dulce: Ain... é que... alguma coisa... picou-me... e está... doendo muitooo... – diz Dulce, chorosa.

Isaac: Oh! E aonde foi? Deixe-me ver...  – pergunta procurando o machucado na garota.

Dulce: Não! Não há necessidade. Estou me sentindo um pouco tonta. Acho que algum inseto picou-me, e provavelmente sou alérgica. é melhor ir na enfermaria antes que se torne algo mais grave. E tenho que ir agora, se eu não quiser perder a próxima aula. Então, tchau Isaac! – fala Dulce, e sai dali apressadamente.

Isaac: Mas...

Tarde demais. Dulce já tinha pego o beco e estava fora de alcance.

No segundo seguinte, Dulce já corria em grande velocidade à procura das amigas. No momento em que as avista, as puxa para um lugar escondido para esperar ate o toque de recolhida do intervalo.

Anahí: Nossa Dul! Por que estas ofegante?

Dulce: Ai! – reclama Dulce, colocando as mãos nos joelhos para recuperar o fôlego – Tive que fugir do Isaac, oras! O que mais poderia ser?!

Maite: Nossa! Sabemos que o garoto é um pé no saco, mas não tinha conhecimento de o pobre garoto fosse tão tedioso assim... – fala Mai com um ar divertido.

Dulce: Vocês não fazem idéia... Alias... posso saber por que motivo, razão ou circunstancia que levaram vocês a abandonarem-me em um momento tão critico como esse? Não fazem idéia do desespero que passei quando me dei conta de que as duas tinham escapulido! – diz Dulce zangada.

Maite: Bom, digamos que queríamos que fizeste uma comparação... – diz Maite sorrindo.

Dulce: Hã? – diz Dulce com cara de vácuo.

Anahí: Queríamos que você comparasse companhias.

Dulce: Cuma? – pergunta Dulce entendendo menos ainda.

Anahí: Ai meu santinho! Ainda dizem que eu sou a loira!

Maite: Responda Dulce. Com quem você preferiria jantar essa noite no British Castle: Christopher ou Isaac?

Dulce é pega desprevenida. Se pudesse, não iria nem ao jantar.

Dulce: Ora bolas! Mas que pergunta! Não é obvio? Eu não suporto o Christopher, e também não suporto o Isaac! Mas tenho certeza de que o Isaac é bem menos prepotente que Uckermann. – fala Dulce revoltada com a pergunta.

Anahí: Já que “o Isaac é bem menos prepotente que o Christopher”, por que não vai lá para a ala de Biológicas e não fica em sua agradável companhia!

Dulce: De jeito nenhum! Não quero correr o risco de ser convidada pelo Isaac para ser sua acompanhante no Baile! – diz Dulce, fazendo um sinal da cruz – E alem do mais, Isaac não é uma agradável companhia.

A menção do Baile, fez os olhos azuis de Anahí brilharem.

Anahí: AII! O Baile! Ira se muito perfeito! Perfeito, claro, porque meu Ponchito ira estar la!

Maite: Ai começou a “sessão Poncho”. – diz Maite rindo – Mas Dul, como você conseguiu escapar do Isaac?

Dulce: Bom, eu tive que inventar que algum inseto me tinha picado e fingi estar passando mal. Então inventei a desculpa de que precisava ir a enfermaria e bati em retirada em fração de milésimos.

Anahí e Maite espocam-se de rir. E assim, toca o sinal de recolhida e a tarde passa tranqüila, a não ser pelo fato de que Dulce toda hora tinha que vigiar para ver se Isaac estava por perto.