Fanfics Brasil - αмσя тяα∂ι¢ισиαℓ

Fanfic: αмσя тяα∂ι¢ισиαℓ


Capítulo: 39? Capítulo

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Cada traço, cada expressão era uma mais nova marca no coração de Dulce. Os riscos de grafite não eram apenas no papel. Carimbavam-se com traços profundos no coração de Dulce. 

Christopher: Dulce? – pergunta muito assustado quando percebe que estava sendo observado por mais alguém. 

Dulce se assusta e o lápis passeia pelo papel sem a permissão dela. 

Dulce: Ai, droga! Christopher! Você me assustou e me fez borrar meu desenho! – reclama, mal humorada, apagando o defeito no seu desenho.

Christopher: Eu lhe assustei? – pergunta ressabiado – E como você acha que eu fiquei quando vi que havia mais uma pessoa na sala? Quase que me mata do coração.

Dulce: Ora, mas pelo menos você não teve seu desenho borrado! – se tinha uma coisa que Dulce detestava era que seu desenho não saísse do modo como queria. – Agora vou ter que fazer tudo de novo! – resmunga.

Christopher: Desenho? Desenho de quê? – pergunta se aproximando de Dulce.

Dulce: Nada! – levanta-se e cola o bloco de desenho junto ao corpo – Desenho de nada! – diz nervosa.

Christopher: Não se faz “desenho de nada”! Eu quero ver o que você desenhou! – diz exaltado. – Eu não sabia que você desenhava!

Dulce: Não precisa ver! Você já fez questão de acabar com meu desenho não tem para quê ver agora. – diz recuando para a porta.

Christopher: Eu não tenho culpa. Você que resolveu ficar aqui sem avisar nem nada. Agora, deixe-me ver esse desenho Dulce Maria! – ordena.

Dulce: Não! – e sai correndo pelas escadas. Só que ela não contava que Christopher fosse segui-la.

Tentou correr o mais rápido que fosse. Porém o comprimento das pernas era em desvantagem em relação às de Christopher. Mas não queria mostrar seu desenho. Apesar de tudo, se envergonhava muito. Era uma coisa muito intima que só conseguira compartir com as amigas. 

Dulce: Christopher! – pára diante da porta – Pare neste exato momento! – estende a mão fazendo um gesto para que ele parasse. 

Ele parou. Só que a menos vinte centímetros do corpo dela. Para que ela não escapasse, Christopher rodeou sua cintura com suas mãos firmemente e aproximou seus rostos. 

Dulce: Golpe baixo – diz engolindo em seco e percorre o peitoral dele tentando empurrá-lo, em vão.

Christopher: Nunca gostei muito de jogos limpos. – faz um caminho com seus dedos pelas costas de Dulce – Realmente você não vai me deixar ver o desenho?  

“Realmente você não vai me deixar ir à empresa?”. Dulce vê-se encurralada pelas próprias palavras e pela própria forma de persuasão. 

Dulce: Tenho alguma opção? – pergunta Dulce fechando os olhos.

Christopher: Acho que não.Dulce: Foi o que eu pensei – e vê sua boca sendo invadida num beijo nem muito tenro nem muito agitado.  

Um beijo que logo foi apartado pelas ganas de Christopher para ver o desenho. 

Christopher: Deixe-me ver isso aqui – diz abrindo o bloco de desenhos o qual Dulce não sentiu quando Christopher o tirou de suas mãos.  

Christopher abre a primeira página e observa uma imagem de Salvador Dalí. As seguintes eram de Portinari, Picasso e Boticcelli, respectivamente. Estava muito impressionado. Dulce tinha um talento nato. A imagem seguinte era de Amylee sentada no jardim. Depois vinham imagens de sua mãe, seu pai, Claudia, Nany, Maite e Anahí. Todas as pessoas que Dulce amava. Tinha até uma imagem do tal gato Felpudo cujo qual ela lhe informara seria integrante daquela casa na próxima semana. E depois... A imagem seguinte era um retrato dele tocando piano. Suas mãos gelaram no mesmo instante.  Ela lhe retratara perfeitamente. Até sua expressão. Um bom observador notaria de cara que naquele semblante estava estampado a palavra Dulce. Não parara de pensar nela um minuto sequer desde que ela dormira. Repetira várias e várias vezes que não deixaria as coisas fugirem de controle. Não obstante, sempre acabava cedendo à tentação de ter Dulce em seus braços. Não fazia idéia de que tipo de magia aquela mulher tinha. Mas não gostava nenhum pouco de saber que não era imune a ela. Já tinha mais que comprovado que nenhum dos dois sabia o que significava confiança. Dulce lhe omitia fatos sem nenhuma razão e ele não sabia mais confiar em ninguém. Então, para quê se arriscar de sofrer mais uma vez? Porém, essa barreira que incontáveis vezes criara entre os dois, era sempre quebrada com a simples presença de Dulce. O que demônios poderia fazer para quê não cedesse aos encantos de Dulce? 

Christopher: Dulce... – murmura, olhando para o desenho sem saber o que dizer.

Dulce: Eu falei que não estava bom, mas você nunca me escuta – bufa.

Christopher: Não é... isso – levanta os olhos e a encara – Está perfeito.

Dulce: Jura? – leva os olhos para o desenho – Acho que eu fiz seu pescoço muito fino...

Christopher: Não... Está perfeito – repete – Dulce... -  a chama – Por que você me desenhou? Dulce tira os olhos do desenho e o mira seria. 

Dulce: Não sei... Juro-lhe que não sei. Acho que foi compulsivo.

Christopher: Compulsivo? – franze o cenho.

Dulce: É compulsivo. Vi-te sentado ali no piano, tocando Bethoveen, a musica me envolveu e senti uma vontade súbita de te desenhar em um papel – “E em meu coração”, pensa nervosa – Não tenho a mania de procurar um motivo nem uma razão para fazer as coisas Christopher, como a maioria das pessoas faz. Apenas sinto necessidade de fazê-las e faço, sem pretexto e sem medo. Isso é o que costumo chamar de viver sem hesitar – dizendo isso o olha bem nos olhos. 

Christopher também a olha intensamente. O que havia de tão especial naqueles olhos que o prendia tanto? Faziam-no querer jurar promessas, mas sabia que não podia. Esse sentimento de incerteza que o atormentava tanto nunca o permitiria viver em paz. E subitamente, sentiu uma perda enorme. Era assim que pretendia viver para toda a vida? Sozinho? Sem ninguém para amar e ser amado? Suspira. Sim... Estava confinado à escuridão. Por um momento de fraqueza, achou que, talvez, Dulce pudesse lhe salvar dessa maldição de desconfiança. 

Christopher: Talvez... – suspira – Mas não consigo fazer nada que não tenha um bom motivo ou razão...

Dulce: E se eu lhe pedisse que me beijasse agora? – desafia Dulce. 

Christopher franze o cenho. 

Christopher: E por quê?

Dulce: Oras... Porque sim... Porque eu quero. – envolve os braços no pescoço de Christopher e aproxima os rostos. – Vai me beijar? – sussurra no ouvido dele. 

Sem demora, Christopher cobre a boca de Dulce na sua. O beijo era profundo. Um beijo que tocasse a alma. Um beijo em que Christopher, por algum momento poderia se libertar, poderia se entregar, sem pensar nas conseqüências. Sim, era fraco. O mais fraco dos homens. Sempre faltava com suas promessas. Mas algo inexplicável sempre o atraia para Dulce, fazendo com que quebrasse seus juramentos.



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Autor(a): lih_rbd

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Sabia perfeitamente que tudo o que estava acontecendo era perigoso. Uma perigosa bola de neve que com o tempo ficava maior, até se tornar uma avalanche. E quanto mais rápido Christopher parasse com isso, melhor. Mas, como? Como poderia parar com Dulce ali, em seus braços? Como conseguiria evitar aquele calor que sempre era emanado por ela?Ela era t&atild ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 426



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  • vanessanessavondy Postado em 24/11/2014 - 15:53:01

    amoooooooooo,mais queria ver ela COMPLETISSIMA

  • aninhadyc Postado em 17/07/2012 - 13:16:44

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  • aninhadyc Postado em 17/07/2012 - 13:16:42

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  • aninhadyc Postado em 17/07/2012 - 13:16:41

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  • aninhadyc Postado em 17/07/2012 - 13:16:40

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  • aninhadyc Postado em 17/07/2012 - 13:16:39

    Atenção gente! Pra quem tiver interessado eu tenho essa web COMPLETA em um arquivo do word escrita pela autora original. Ela já foi terminada há muito tempo e a autora parou de postar aqui pq perdeu a senha. Enfim, quem quiser é só entrar em contato comigo: anjinha.015@hotmail.com que terei o maior prazer em passar pra vcs.

  • mirellyvondy Postado em 21/06/2011 - 16:57:58

    propaganda basica hihi´

    Sera que alguem pode se apaixonar por um vampiro?
    Será que um vampiro pode se apaixonar por alguém?
    E se ele gostar dela?
    E se ela gostar dele?
    Dul,uma garota comum e normal como todas as garotas,morava no México com sua mãe,seus pais eram separados,haviam se separados por que sua mãe estava grávida e queria se mudar para um lugar mais quente,como México,chamonix era uma cidade muito fria e tinha medo de algo acontecer com ela ou com o bebe,mais seu pai se recusou a ir,entao,ela peguou dulce e foi sozinha para o México,no nascimento do irmão Liam,sua mãe não resistiu e morreu,dulce e o bebe foram morar com o pai em chamonix.Uckermann um homem serio e guardado vive em uma família grande de 5 irmaos,um pai e uma mãe,morava em Paris até o irmão mais novo ter feito coisas que comprometeram a família,entao ele se muda para charmonix com a família,para ele,o que seria tranqüilidade muda completamente ao conhecer alguém que mudara sua vida.
    RASTROS DE AMOR
    http://www.e-novelas.com.br/?q=webnovela&id=11416

  • es Postado em 03/05/2011 - 13:14:14

    Galera, leiam a minha webnovela Vem Que Tem. Vocês vão gostar muito mesmo. Encontrem ela na categoria comédia ou no meu perfil! Valeu!

  • misterdumpet Postado em 04/02/2011 - 19:18:03

    Não percam! Dia 05/02 estreia: Samira, em tempos de guerra.
    O que vale mais: a vida ou a honra? Samira te responderá

    http://www.e-novelas.com.br/?q=webnovela&id=9859

  • saulo Postado em 25/11/2010 - 12:42:20


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