Fanfic: αмσя тяα∂ι¢ισиαℓ

Dulce acordara no sábado pela manhã suando frio. Tivera um tremendo de um pesadelo. Ela estava em uma sala toda branca, a sala não tinha nenhuma porta. Ela estava sentada sem ninguém naquela sala. Do nada uma fumaça preta invadiu a sala e Dulce começou com uma séria crise respiratória. Ela se debatia no chão. Lagrimas corriam pela sua face e queimavam sem dó. Entre a fumaça a silhueta de uma mulher fazia sombra. Dulce gritava por socorro, mas a mulher somente ria maquiavelicamente. A fumaça entrava nos pulmões de Dulce e ela sentia que aquele ia morrendo aos poucos. As forças dela iam acabando e junto com ela a oxigênio do lugar. A mulher continuava ali, parada e como uma pedra sem sentimentos não via o sofrimento de Dulce. Aos poucos o corpo foi desfalecendo. Caindo no chão definitivamente. Antes do seu ultimo suspiro ela pode ver uma mulher de cabelos loiros reluzentes, com um sorriso sarcástico nos lábios. A ultima lágrima de Dulce caiu de seus olhos assim que as pálpebras foram fechadas. 

Christopher: Dulce! Dulce, acorde. – balançando-a.

Dulce: AH! – levantando-se – Christopher? – olhando bem nos olhos – Foi... foi tão real. – jogando-se nos braços dele e abraçando-o.

Christopher: O que Dulce? O que foi real? – abraçando-a fortemente.

Dulce: O sonho Christopher. Aquela mulher... – chorando.

Christopher: Seja o que for já passou Dulce. E agora você está aqui.

Dulce: Que bom. Você não tem idéia de como foi ruim. A mulher era fria e me olhava de um jeito repugnante. Como se me odiasse. O que ainda não descobri foi o que eu fiz para ela.

Christopher: Eu tenho certeza que você não fez nada. Seja qual for essa mulher que você está falando ela não vai fazer nada de ruim contigo por que eu não vou deixar. Você vai estar sempre ao meu lado. 

Dulce sorriu. Queria desfrutar aquele momento como nunca. Agora que tinha certeza de tudo o que sentia por Christopher não queria ficar longe dele um minuto sequer. 

Dulce: Obrigada. – sorrindo.

Christopher: De nada Dulce. Estou fazendo o que sinto que devo fazer. 

Ela mirou outra vez os olhos deles. Ela estava fascinada por aqueles olhos cor de avelã. Eles a seduzia tanto, que ela perdia o controle de sua mente. Era uma magia que a prendia naqueles olhos. Ele registrava cada traço do rosto dele. Cada curva. Como se nunca mais pudesse ver aquele rosto novamente. Como se fosse um adeus. Uma magia, um feitiço, seja qual fosse a forma que a envolvia e criava um laço com Christopher, ela estava adorando.Ao passar alguns minutos mirando aqueles olhos ela se deu conta do que tanto queria naquele momento. Queria que seus lábios unissem aos de Christopher. E que a magia os envolvessem de forma tão súbita e inimaginável. Não ousou contrariar seus pensamentos. Rapidamente uniu seus lábios mais uma vez com os de Christopher. A magia os envolveu rapidamente. Transportando-os para o mundo encantado, onde só os dois existem. Onde eles não temem o que sentem. Onde se amam e se desfrutam de maneira árdua. Desde que sentira pela primeira vez o gosto dos lábios de Dulce, desde que inalara aquele doce aroma natural, desde que sentira pela primeira vez o toque da pele dela sobre a sua, desde que dividira o mesmo átomo de oxigênio com ela, nunca mais desejou outra mulher.  

Separaram-se daquele beijo lentamente. Podiam sentir os lábios desgrudando-se. Dulce sorriu. 

Dulce: Não sei o que acontece comigo... – ainda com a testa colada na dele – Simplesmente não consigo me controlar. Gosto de te ter perto de mim.

Christopher: Eu também não. É tão...Dulce: Inconseqüente. Christopher: Isso. Não sei Dulce. Você tem um imã.

Dulce: Você também. Se eu pudesse hoje passaria o resto do dia aqui nessa cama contigo. Sem me preocupar com mais nada.

Christopher: Eu também. Mas infelizmente não podemos.

Dulce: Sim, as meninas já devem estar chegando. – se levantando da cama.

Christopher: Dulce!

Dulce: Sim. – virando-se para ele. 

Christopher a puxou para um beijo. Os lábios se tocaram com avidez. A respiração faltou logo e eles se separaram. Dulce sorriu e seguiu seu caminho para o banheiro. Tomou um banho quente e relaxante. As gotas de água caiam sob o seu corpo e ela só pensava em Christopher. No tocar das mãos dele sob a sua pele. De como ele tinha todo um poder sobre ela. 

Ainda podia sentir o gosto dele na sua boca. Ela não tinha duvida. Era um sentimento puro e forte que levava sua mente e sua consciência para longe, deixando-a inércia. Um sentimento que a deixava nas nuvens. Mas ainda tinha medo de admitir tudo para a pessoa de que tanto ama. Aquele homem cujo só escutar seu nome causa arrepios. Aquele cujo comparte a mesma cama, a mesma casa, o mesmo espaço físico. Aquele em que ama em segredo eterno. 

 No quarto Christopher não conseguia parar de pensar nos beijos de Dulce. Não entendia como uma mulher pode lhe fascinar tanto. Dulce era meiga, doce e fazia jus ao nome. Jamais se imaginou junto à outra mulher depois de Fernanda. Jamais se imaginou compartindo a mesma cama com outra mulher sem outros interesses. Jamais imaginou sentir o que sentia quando os lábios dela estava sobrepostos sob os seus. Aquelas sensações que só sentira uma única vez na vida e foram destruídas tão rapidamente estavam voltando. Ele sabia, uma magia estava envolvendo-o. Dulce era totalmente o oposto de Fernanda. Fernanda é ousada e leva até o fim tudo o que começa e quase sempre consegue resultados positivos. E não mostra quem realmente é. Já Dulce é doce e terna. Porém quando quer pode ser um verdadeiro furacão. E faz questão de mostrar quem é na primeira vez que ver uma pessoa. Talvez fosse essa diferença de personalidade que fez com Christopher encontrasse em Dulce a pessoa certa para ele. A pessoa que realmente merecia seus sentimentos mais verdadeiros. Dulce saiu do banheiro meia hora depois. Já devidamente arrumada para ir ao cabeleireiro com as amigas. 

Christopher: Nany avisou que Any e Mai já estão lá em baixo.

Dulce: Você vai nos deixar lá?

Christopher: Vou se me esperarem tomar um banho e trocar de roupa.

Dulce: Esperaremos. – sorrindo. 

Ela pulou no pescoço dele agarrando-o com os braços e seu seus lábios e desceu até a sala onde Anahí, Maite, Poncho e Fercho estavam. 

Dulce: Desculpem-me a demora. Estava tomando banho. – sentando-se no sofá ao lado de Maite.

Anahí: Que nada Dul. Bem, eu e Poncho temos uma noticia para você e Chris. – sorrindo.

Dulce: Sim? – Anahí apenas confirmou com a cabeça – Então podem falar. Sou toda ouvidos.

Poncho: Bem, a noticia é para os dois. Não só para você Dul. – gargalhando.

Dulce: Já disseram que vocês são uns chatos. – fazendo bico.

Anahí: Já, e por algum acaso foi a senhorita mesmo.

Poncho: E a noticia inclui o Fercho e a Mai também.

Maite: É? Quem bom. Espero que o Chris desça logo, pois sou incontrolável com novidades.

Dulce: Sempre assim. – sorrindo – Mai, Any! Venham comigo aqui. Preciso mostra-lhes uma coisa.

Maite: Que coisa? Dulce Maria, hoje é o dia das surpresas por alguma acaso e ninguém me avisou? – fingindo estar brava.

Dulce: Oun morena. – beijando a bochecha da amiga - Não fique brava. Vamos ali. – virou-se para Poncho e Fercho que olhavam sem entender – Daqui a pouco nós voltamos. – saindo puxando as amigas pelas mãos.

Anahí: HEY! Eu ainda quero meu braço. Dulce levou as amigas até o escritório. Lá abriu uma gaveta e tirou o bloco de desenhos. 

Anahí: Se você vai nos mostrar que desenha muito bem não precisa. Já sabemos.

Dulce: Não, eu quero mostra-lhes um desenho em especial que eu fiz. – abrindo o bloco e logo localizando o desenho – Este. – mostrou para as amigas que estavam sentadas em sua frente.

Maite: Christopher? – sussurrando. Dulce meneou a cabeça confirmando. 

Anahí: Mas... Por que? – franzindo o cenho sem entender nada - Por que você o desenhou? 

Dulce: Não sei. Ele estava tocando piano. Então resolvi que aquela seria uma bela cena para ser desenhada. Só fiz desenhar. Mas eu não apenas o desenhei no papel. Cada traço, cada expressão foram desenhadas também no meu coração. Os riscos de grafite não eram apenas no papel. Carimbavam-se com traços profundos no meu coração. – suspira. 

Anahí e Maite trocaram sorrisos cúmplices. Só faltara Dulce dizer: Eu o amo.Estava tão claro que cegos poderiam enxergar.

Maite: Dul... Você não está sentindo nada diferente por ele não? Dulce tragou a saliva. 

Anahí: Responde Dul! – sorrindo junto com Maite.

Christopher: Dul! – aparecendo na porta do escritório – Já podemos ir? Oi Any. Oi Mai.

Dulce: Podemos sim. – um pouco nervosa – Vamos meninas. Antes que percamos nossa vaga no cabeleireiro.

Maite: Continue pensando que a senhorita escapou da nossa conversa. – falando no ouvido de Dulce. 

Assim que chegaram à sala Dulce tratou de saber que noticia era a que Poncho e Anahí queriam dar para eles. 

Maite: Pois é. Eu também quero saber.

Poncho: É que...

Anahí: Queremos que a Dul, o Chris, a Mai e o Fercho sejam um dos nossos padrinhos de casamento. Vocês aceitam?

Dulce: É claro que sim Any. – abraçando a amiga.

Mai: Eu também aceito. – juntando-se ao abraço.

Christopher: Por mim tudo bem.

Fercho: Claro.

* * *