Fanfics Brasil - αмσя тяα∂ι¢ισиαℓ

Fanfic: αмσя тяα∂ι¢ισиαℓ


Capítulo: 51? Capítulo

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*Uma hora antes do ocorrido... Lá na empresa... *


Alfonso: Ucker, não faz sentido! Olhe, nesse gráfico aqui, há um débito aqui no setor de propaganda. E mais outro aqui, e aqui, e outro aqui – diz marcando com o marca-texto algumas informações no papel.


Christopher observa, franzindo o cenho, pensativo.


Alfonso: E não faz sentido, pois nesse relatório aqui – pega um outro papel em cima da mesa – Diz totalmente o contrário, que houve um crescimento de 7% e que o setor de propaganda ganhou novos patrocinadores na Itália, Estados Unidos e na Austrália. – diz apontando para o relatório.


Christopher apenas escutava. Estava bastante concentrado tentando encontrar uma solução lógica para o problema.


Alfonso: Segundo o relatório das finanças que recebemos ontem, da contabilidade, tudo parece perfeito. Muito bem organizadinho, bem explicado. Mas não está detalhado. Eles só pincelaram algumas informações, mas retiraram muitos detalhes. Como, por exemplo, aqui – aponta para um trecho no papel – Está faltando alguns números no setor de Costura. – faz um circulo no saldo no fim do papel – Christopher, quem é responsável pela contabilidade?


Christopher levanta a cabeça do papel e diz:


Christopher: Eduardo Clint. Ah! E o Isaac Clint, seu filho. Papai e o Fernando, por amizade, deram um trabalho ao filho de Eduardo aqui na empresa. Por quê?


Alfonso só franze o cenho.
  

Christopher: Não acha que o Eduardo e Isaac estejam alterando as informações?

Alfonso: Não sei... Não os conheço para chegar a essa conclusão... Mas que há alguma coisa

errada na contabilidade, há sim.

E os dois ficam em silêncio. A mente de Christopher martelava. Eduardo e Isaac? Alterando as faturas da empresa? E por qual motivo eles teriam de dar os números errados à presidência? Eduardo trabalha na empresa há anos, e seu pai e Fernando tinham nele um amigo. O Sr.Clint não seria capaz disso. Não teria coragem de trair amigos que tem há anos. Ou teria?

Alfonso: Meu Deus! – exclama saltando da cadeira. 

Christopher: O que foi? – pergunta preocupado – Achou alguma coisa?

Alfonso: Não! Eu lembrei que eu não disse a Any que eu peguei nossas fotos do casamento! Ela vai me matar! – diz andando de um lado para o outro.

Christopher: Ah, é isso? – fazendo pouco caso – Poncho, por favor...

Alfonso: Eu tenho que achá-la! Antes que ela vá ao fotografo e dê viagem perdida!

Christopher: O quê? – pergunta alarmado – Ir agora?

Alfonso: Obvio! Eu prezo meu pescoço amigo. Se a Any souber que eu peguei as fotos e não contei a ela, e ainda por cima, a fiz dar uma viagem perdida... Estou morto!

Christopher: Ah, não, Poncho! Tem que ser agora? Agora mesmo?

Alfonso: Agora mesmo – afirma – Então, o que está esperando para tirar a bunda gorda da cadeira?

Christopher: Como? E eu ainda por cima tenho que ir? – pergunta erguendo uma das sobrancelhas. – Sinto muito, mas essa empresa precisa de um alguém supervisionando isso aqui.

Alfonso: Ucker, por favor – pede suplicante – Eu quero meu pescoço para o casamento.

Christopher: Cara, você pareceu a Any, agora. Mas e quem vai tomar conta disso aqui?

Alfonso: É rápido. Juro. E alem do mais, não saímos sequer para almoçar. Meu estomago reclama por comida de verdade, não aquele café horroroso da Ana e aqueles biscoitos que tem gosto de manteiga. Temos direito a um intervalo.

Christopher suspira.


 

Christopher: Ta bom. Eu vou. Mas só porque eu quero comer o bolo de casamento, e se for necessário salvar o noivo da própria noiva, eu faço esse sacrifício. – sorri – Para onde vamos?

Alfonso: Any me disse que iam para a costureira, para a ultima prova do vestido.

Christopher: Então, rumo à costureira.

Os dois saem da empresa e vão para a costureira.

*Chegando lá... *

Alfonso: Com licença senhora, mas a Srta.Anahí Portillo está aqui? – pergunta a uma senhora que passava pela loja.

Célia: O Sr. é o que dela? – pergunta numa voz polida.

Alfonso: Sou o noivo.
 

Célia: Ah! Sr.Herrera! A sua noiva acabou de sair! Já fizemos todas as provas finais! E modéstia a parte, o meu vestido ficou perfeito na Srta.Anahí! O Sr. é um homem de sorte com uma noiva muito bela! – diz a costureira.

Alfonso: Hã, obrigado – diz, nervoso – Você sabe dizer aonde elas foram?

Célia: Bom, eu ouvi que elas iam parar numa confeitaria para um lanche. – diz lembrando-se da conversa que escutara a poucos minutos atrás.

Alfonso: Obrigado – e arrasta Christopher pela manga da camisa para a rua. – Temos que achar a Any, a Dul e Mai! Mas em que confeitaria? Existem milhares de confeitarias em Londres!

Christopher: Ô Poncho? Use a lógica, por favor. Eu tenho plena certeza de que elas não sairiam do centro de Londres e iriam ao sul apenas para ir a uma confeitaria. Provavelmente elas estão em alguma por aqui no centro.

Alfonso: Tem razão. Mas que confeitaria do centro?

Christopher: Vamos aos poucos. Primeiro, procuremos por aqui por perto. – e sai procurando pelas ruas do centro de Londres.

Quinze minutos mais tarde, eles param em frente há uma confeitaria, até que Christopher pára e exclama:

Christopher: Ali, Poncho! Ali, estão elas! – diz, apontando para três cabecinhas, uma loira, outra ruiva e outra morena de costas para a entrada.

Alfonso: Graças a Deus! Não agüentava mais procurar! Vamos. Vamos falar com elas.

E se encaminham até elas, que não os vêem por estarem de costas. Quando se aproximam, acabam escutando um trecho da conversa: 

‘Dulce: ... Apenas o vazio e desconfiança. Sei que Christopher ainda sofre com o que Fernanda lhe causou, mas isso também tinha que me afetar?’

 

Christopher pára ao ouvir seu nome e o de Fernanda. Puxa o braço de Alfonso antes que ele fizesse algo que denunciasse a presença dos dois.

Christopher: Espera! – cochicha no ouvido de Alfonso.

Alfonso: O que foi? – cochicha de volta. 

Christopher: Senta aqui. Quero ouvir sobre o quê elas estão conversando. – puxa o braço de

Alfonso para que se sentasse numa mesa próxima a das garotas, mas que não dava vista para que elas o vissem.

Alfonso: Escutar a conversa dos outros? – pergunta indignado – Que feio Christopher! Cadê sua educação?

Christopher: Psiu! Cale a boca!

Alfonso: Não faça “psiu” para mim! Você não pode...

 

‘Dulce: ...não consigo imaginar um futuro ao lado de Christopher.’

 

Alfonso pára ao ouvir a voz chorosa de Dulce e começa a escutar junto com Christopher.

 

‘Dulce: ... Por isso é que é tao doloroso. Quando ele disse que sempre estaria do meu lado, por um instante eu acreditei. Mas depois, percebi que parte de Christopher sempre estará ligado ao seu passado. Sempre. Nunca estará completo...’

 

Christopher franze o semblante ao escutar aquilo. Como assim sempre estará ligado ao passado? Nunca estará completo? Completo para quê? Pára de pensar ao ouvir a voz estrangulada de Maite e quando Alfonso coloca dois copos de água em cima da mesa.

 

‘Maite: Dulce – funga, engolindo as lagrimas – Não sei se você já prestou atenção, mas será que não percebes que você ama Christopher justamente por ele ser assim?’ 

Christopher levanta a cabeça bruscamente e com os olhos arregalados. Que asneiras Maite estava falando? Dulce não o amava. Ela só o via como...

 

‘Dulce: Eu sei, Mai. Eu amo Christopher com todos os seus defeitos. Eu o amo, disso eu tenho certeza. E também estou muito feliz em saber que eu o amo dessa maneira. Só em saber que eu sou capaz de amá-lo assim, sem nenhuma restrição, já me preenche. Mas, por eu o amar dessa forma é que eu me preocupo.’

 

Tanto Christopher como Alfonso, se engasgam com a água. Após tossir violentamente, Christopher olha para Alfonso com os olhos abertos e grandes como pratos. O amigo o olhava do mesmo modo. 

Dulce o amava? Como assim, Dulce o amava?Christopher não conseguia acreditar. Como aquilo aconteceu? Como é que...? Como...? Christopher não conseguia ao menos fazer perguntas. Estava estupefato o bastante para só poder continuar escutando.

 

‘Dulce: ...vocês acham que Christopher não gostaria de amar novamente? Que ele não gostaria de poder confiar em alguém? Eu sei disso, porque constantemente eu me ponho em seu lugar. Eu faria qualquer coisa para que ele pudesse ser feliz outra vez, nem que para isso, eu teria que me afastar dele para sempre.’

 

Christopher apenas escuta o soluço forte do choro de Dulce. Christopher não entendia. Dulce o amava, mesmo? Mas, como? Ela nunca o falou. Por quê? Por que ela não lhe disse? Por que ela preferiu ficar em silencio? Por que ela se afastaria para sempre? Por que ele seria feliz se ela fosse embora? Vários “porquê’s” rondavam a cabeça de Christopher, formando um nó completo. E como Dulce sabia da escuridão em que ele vivia? Como ela sabia que ele desesperadamente gostaria de voltar a confiar e a amar novamente?

Volta a escutar o que Maite falava. 

‘Maite: Dul, pelo o que eu e a Any escutamos, eu tenho certeza de que para Christopher voltar a ser feliz novamente, ele precisa de você ao seu lado. Você e mais ninguém. Só o seu amor irá poder trazer Chris de volta ao que ele era. Mas, preste atenção. Você ama o Christopher depois de Fernanda. Você ama o Christopher que sofreu, mas que aprendeu com o tempo e que infelizmente se fechou para o amor. A única coisa que você tem que esperar é ver um Christopher que esteja aberto para o amor. E lembre-se: você não ama o Christopher que a Fernanda transformou, pois os únicos que viram esse Christopher foi a Any, o Poncho e eu, que o conhecíamos faz tempo.

Dulce: E quem eu amo?

Maite: O Christopher.’

 

Alfonso olha para Christopher perplexo. Alfonso sabia que o amigo estava altamente confuso, assim como ele. 

Christopher já não entendia patavina. Por que estavam falando disso? Como sabiam tanto sobre ele? E como assim “O Christopher depois de Fernanda”? A resposta veio logo.

 

‘Dulce: O que? Mas você disse que...

Maite: Eu disse que você ama o Christopher depois de Fernanda. O Christopher depois de Fernanda é o Christopher depois de tudo. O resultado. O resultado depois de um Christopher imaturo, depois do Christopher depois de Fernanda, de um Christopher amargurado... Você ama o Christopher que sofreu por tudo isso, mas que ainda continua interligado com eles. Você não pode esperar que ele corte esses laços tao fortes com o passado, Dul. – suspira - Você por algum acaso esqueceu dos anos em que sofreu tanto com a sua falha na traquéia? Você mesma nos disse que não queria contar ao Christopher porque pertencia ao passado. Mas se isso pertencesse mesmo ao passado, você o contaria sem nenhuma reserva. – olha a amiga atentamente – Dul, não se pode esperar que uma pessoa corte os laços com o passado, pois o que somos hoje é produto do que vivemos.’ 

Christopher olha para a cabeleira vermelha que estava de costas para ele. Ela o amava? Era tão difícil de acreditar. Nunca parou para pensar se alguém nutria algum sentimento dessa intensidade por ele. E Maite e Dulce tinham razão? Estava tão interligado assim com o seu passado? Sabia que se modificara bastante desde Fernanda, mas não percebera que bem sutilmente, ainda guardava dentro de si, o que foi no passado. 

‘Dulce: Mas Mai, eu tenho medo de que Christopher, de tão ligado ao passado, acabe voltando a ser o mesmo Christopher que Fernanda transformou.

Maite: Tenho certeza de que ele não irá voltar a ser. Mas, como eu conheço o Chris, e sei que ele é muito inconstante, isso pode acontecer. Porém, isso não me preocupa mais.

Dulce: E por que não?

Maite: Porque o Chris te tem, Dul. O seu amor por ele é puro, só irá fazer bem. Você mesma me disse que faria qualquer coisa para fazê-lo feliz. E se você quer realmente isso, não irá sair do seu lado jamais.

Dulce: Você acha, Mai?

Maite: Tenho certeza. Se Christopher ainda não confia em ti, é porque seu passado ainda é muito presente. E Dul, Christopher não é perfeito, se ele errou, você deve perdoá-lo, em nome do amor que você sente por ele. Não deixe que ressentimentos destruam esse amor, pois é a salvação de Christopher’

 

Christopher já estava sentindo seus olhos lacrimejarem. Precisava tanto assim do amor de Dulce? O amor puro que Dulce lhe devotava era sua salvação? Não sabia se precisava de Dulce, mas sentiu uma vontade quase louca de perguntar a Dulce e saber que ela ficaria ao seu lado para sempre.

 

‘Dulce: Ai, Mai. Eu não tenho como te agradecer! – se levanta da cadeira e abraça fortemente a amiga – Você é a melhor amiga que alguém pode ter.

Anahí: Hey!

Dulce: Você também, bobona. Mai, onde é que você aprendeu isso tudo? Tipo, você me tirou um zilhão de duvidas, me entende completamente, entende ao Christopher, e me deu conselhos perfeitos! Como é que pode? E nem venha me dizer que é experiência de vida, porque tu tens a mesma idade que eu e Any.’ 

Christopher levanta a cabeça e olha para o amigo. Alfonso se surpreende ao ver os olhos do amigo mareados. Por que, diabos, Christopher chorava? Dulce o amava! Christopher poderia de vez esquecer o que Fernanda lhe causou no passado, e finalmente, poder viver tranqüilo! Então, demônios, por que Christopher chorava? 

Alfonso: Ucker, o está acontecendo? – pergunta a Christopher enquanto bebia água.

Christopher: Eu... – engole em seco – Eu não sei. – pega seu copo e também bebe a água para tentar se acalmar.

 

‘Anahí: Eu acho que não vou mais me casar

Maite/Dulce: O QUÊ?’

 

Alfonso e Christopher se engasgam outra vez. Alfonso furioso, instintivamente começa a se levantar. Christopher alarmado puxa com força o braço do amigo, fazendo com que ele despenque na cadeira outra vez.

Alfonso: O que demônios a Anahí está falando? – pergunta com a voz quase alta, levando Christopher a dar um beliscão no braço de Alfonso.

 

‘Anahí: Dulce, seu amor por Christopher é tao lindo, tao puro, tao romântico... Que eu não sei se mereço me casar com Poncho, se eu não tenho esse mesmo amor – [Christopher e Alfonso começam a escutar os soluços altos de Anahí.]

Dulce: Any! Quem disse que você não ama o Poncho do mesmo jeito?

Anahí: Eu não... Eu não sei...

Dulce: Então! Any, nenhum amor é igual. Você ama Poncho a seu modo, e eu amo Christopher do meu modo. Do mesmo jeito em que Mai ama Fercho do modo dela. Não há intensidade do amor. Você é capaz de dar a vida por Poncho?

Anahí levanta a cabeça e balança-a afirmativamente.

Dulce: Você sente aqui dentro – faz um sinal em direção ao coração – Que irá amá-lo para sempre e que o quer ao seu lado por toda a vida?

Anahí balança a cabeça de novo.

Dulce: Então, você o ama o tanto quanto eu amo Christopher.

Maite: E da mesma maneira que eu amo Fercho.

Anahí: É, vocês tem razão. Desculpem. Acho que foi a pressão do casamento.

Maite: Sem problemas Any. Isso só podia vir mesmo de você.

Anahí: Hey! Bom, já perdemos tempo demais. Vamos pegar minhas fotografias?

Maite/Dulce: Vamos.’ 

Christopher e Alfonso, estupefatos e perplexos, apenas observam as meninas saírem da confeitaria, sem ao menos notar a presença deles.

Alfonso: Alguém, por favor, pode me explicar o que está acontecendo? – pergunta mal humorado. 

Christopher apenas olhava por onde Dulce saíra. Dulce era capaz de dar a vida por ele? Dulce o quer para sempre? Christopher estava muito confuso.

O que Christopher apenas não conseguia assimilar era a grandiosidade do amor de Dulce. Passara muitos anos vivendo apenas de luxuria. A falta de amor nesses anos, estão sendo cobrados agora por Dulce. Ela viera com o amor e Christopher não sabia reagir diante a sentimento tao misterioso para ele.

Christopher: Dulce me ama... – murmura, inconscientemente.

Alfonso: Anahí não quer mais se casar... – murmura também.

Christopher desperta do transe e olha com o semblante franzido para o amigo.

Christopher: E quem disse que não?

Alfonso: Alô! Ela acabou de dizer – diz com a voz arrasada.

Christopher: Não, ela não disse. Ela disse que achava que o amor dela não era igual ao amor de Dulce por mim... – a voz dele vai descendo vários graus até ficar mudo. Um frio percorreu seu estomago ao pronunciar essa frase. – Mas Dulce a fez perceber que estava enganada –

pigarreia tentando ignorar o frio no abdômen.

Alfonso: É... – diz pensativo – E ela também disse que era a pressão do casamento e tudo o mais... A Any tem esses surtos de vez em quando – sorri, mas pára ao ver que Christopher ainda continuava serio – Ucker, o que houve?

Christopher olha para o amigo e suspira.

Christopher: Poncho, eu nunca imaginei que a Dulce me amava. Nunca passou pela minha cabeça que ela nutria esse sentimento por mim. Não tenho idéia de quando ela começou a me amar e porque ela nunca me contou. – confessa.

Alfonso: Chris, você não escutou nada da conversa? – pergunta.

Christopher: Hã? Eu acho até que eu escutei mais do que devia...

Alfonso: Não sei se você ouviu então, quando a Mai falou que seu passado ainda era muito presente, por isso que você não confiava na Dulce. Você acha mesmo que a Dul ia te dizer que ela o ama sabendo que você não confia em ninguém? – aquelas palavras doeram em Christopher como ele nunca esperara que acontecesse.

Christopher: Então quer dizer que...

Alfonso: A Dul sofre, meu caro. – completa – Imagine você amar loucamente alguém, e esse alguém não ter um mínimo de confiança em você. Eu não sei o que faria se estivesse na situação da Dul. – pára um instante – Provavelmente, eu tentaria me manter bem longe desse alguém. Mas a situação da Dul é dez vezes pior, pois ela não pode se afastar de ti, uma vez que está casada contigo.

Christopher: Mas ela me ama, não sairia de perto de mim! – exclama Christopher.

Alfonso: Christopher, ouça o que você está dizendo. Que egoísmo. A Dul te ama, e pelo o que a Mai disse, só esse amor vai trazer aquele Christopher que acreditava no amor. Não que a Mai seja profeta nem nada, mas, eu também concordo. A Dul não irá lhe deixar, pois ela já deixou bem claro que faria qualquer coisa para te fazer feliz. Mas, aposto um dedão de que se ela pudesse iria para bem longe de ti para não sofrer sua descrença.

Christopher: Poncho, estou muito confuso. Eu não sei como é que vou agir diante da Dulce daqui por diante. Seria muito cinismo fingir que nada aconteceu. E não posso manter os olhos fechados enquanto eu sei que a Dulce está sofrendo por minha causa. Sofrendo porque cometeu o erro de me amar.

Alfonso: O erro de te amar? – pergunta com a testa franzida.

Christopher: Poncho, ela não devia me amar. Só a faz sofrer. – suspira - Não sei o que vou fazer. – Christopher enterra a cabeça nas mãos.

Alfonso: Sabe o que você deve fazer?

Christopher: O quê? – levanta a cabeça e encara o amigo.

Alfonso: Amá-la.

Christopher: O quê? – pergunta, erguendo uma das sobrancelhas – Poncho, você sabe que eu não acredito no amor e...

Alfonso: Você acredita que a Dul te ama? Não acha que ela mente, não é? – interrompe.

Christopher: Claro que não. Eu acredito nela, mas...

Alfonso: Então você acredita no amor – diz, decidido.

Christopher: Eu... – pára, sem resposta – Bom, eu não nasci para o amor. Mas Dulce, sim. Ela sempre passou uma imagem para mim de tranqüilidade e calmaria, sempre com a expressão tao serena e muito inclinada para o amor. Mas nunca imaginei que ela acabaria me amando. Não posso tolerar de que ela fique sofrendo e se matando interiormente por minha causa. Ela não merece. Não sei como, mas ela se tornou muito importante para mim. Muito vital. Tudo o que faço, sempre penso nela. Não consigo sequer pensar que ela sofre por mim. Tudo por não poder corresponder ao seu amor.

Alfonso sorri largamente.

Christopher: E por que sorri, Judas? – pergunta mal humorado.

Alfonso: Ucker, Ucker. Você tem que ter noção do que fala. Já paraste para pensar no que acabaste de dizer-me? Eu achei que a Dul ainda teria muito trabalho pela frente e que iria sofrer bastante para fazer com que você voltasse a acreditar no amor, mas vi que me enganei. Ela é bastante rápida. – sorri - Olhe vou te contar. Ela saiu melhor do que a encomenda. – gargalha.

Christopher não entende nada. 

Christopher: Do que você está falando?

Alfonso: Ucker, você pode ser um gênio nos negócios, em cálculos, em o que seja. Mas é um pouco lento para entender outras coisas...

Christopher: Seja mais claro, por favor – diz, fechando a cara.

Alfonso: Sinto muito, mas isso você vai ter que descobrir sozinho. Talvez assim você aceite de uma vez por todas o que eu já descobri.

Christopher: Bom, vamos logo para conseguir detê-las antes que cheguem ao estúdio fotográfico. – tomou o ultimo gole de água e se levantou, deixando algum dinheiro em baixo do porta guardanapos.

Alfonso: Sim, antes que a Any me mate por isso. – se levantando. 

Os dois saíram pelas calçadas de Londres apressados. E quando estavam quase chegando ao estúdio conseguiram alcançar as três mulheres. 


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Autor(a): lih_rbd

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Poncho: Any! Any! – correndo até as meninas juntamente com Christopher. Any: Poncho? Chris? O que vocês estão fazendo aqui? Dulce: Christopher, você não deveria está na empresa? Christopher hesitou em olhar diretamente nos olhos de Dulce. Alfonso: Sinto muito, mas isso você vai ter que descobrir sozinho. Talvez assim vo ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 426



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  • vanessanessavondy Postado em 24/11/2014 - 15:53:01

    amoooooooooo,mais queria ver ela COMPLETISSIMA

  • aninhadyc Postado em 17/07/2012 - 13:16:44

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  • aninhadyc Postado em 17/07/2012 - 13:16:39

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  • mirellyvondy Postado em 21/06/2011 - 16:57:58

    propaganda basica hihi´

    Sera que alguem pode se apaixonar por um vampiro?
    Será que um vampiro pode se apaixonar por alguém?
    E se ele gostar dela?
    E se ela gostar dele?
    Dul,uma garota comum e normal como todas as garotas,morava no México com sua mãe,seus pais eram separados,haviam se separados por que sua mãe estava grávida e queria se mudar para um lugar mais quente,como México,chamonix era uma cidade muito fria e tinha medo de algo acontecer com ela ou com o bebe,mais seu pai se recusou a ir,entao,ela peguou dulce e foi sozinha para o México,no nascimento do irmão Liam,sua mãe não resistiu e morreu,dulce e o bebe foram morar com o pai em chamonix.Uckermann um homem serio e guardado vive em uma família grande de 5 irmaos,um pai e uma mãe,morava em Paris até o irmão mais novo ter feito coisas que comprometeram a família,entao ele se muda para charmonix com a família,para ele,o que seria tranqüilidade muda completamente ao conhecer alguém que mudara sua vida.
    RASTROS DE AMOR
    http://www.e-novelas.com.br/?q=webnovela&id=11416

  • es Postado em 03/05/2011 - 13:14:14

    Galera, leiam a minha webnovela Vem Que Tem. Vocês vão gostar muito mesmo. Encontrem ela na categoria comédia ou no meu perfil! Valeu!

  • misterdumpet Postado em 04/02/2011 - 19:18:03

    Não percam! Dia 05/02 estreia: Samira, em tempos de guerra.
    O que vale mais: a vida ou a honra? Samira te responderá

    http://www.e-novelas.com.br/?q=webnovela&id=9859

  • saulo Postado em 25/11/2010 - 12:42:20


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