Fanfics Brasil - αмσя тяα∂ι¢ισиαℓ

Fanfic: αмσя тяα∂ι¢ισиαℓ


Capítulo: 54? Capítulo

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Dulce: Eu não acredito. – jogando a bolsa no sofá – Essa foi a melhor festa de toda a minha vida.
Christopher: Concordo! Acho que o estresse valeu a pena. Acho que o melhor de tudo foi te ver tão linda e tão sorridente a noite toda. – aproximando-se dela.
Dulce: Verdade? – sorrindo.

Christopher: Sim, esse sorriso me encanta como também seus olhos. – percorreu o formato da boca dela com os dedos. – Você inteira me encanta. És como uma magia que foi jogada em minha vida, uma magia que está a me encantar desde o dia que comecei a observar-te atentamente.


Dulce já tinha lagrimas nos olhos. Apenas se jogou em um abraço. Apertou com força o corpo de Christopher, como se ele fosse sua única salvação.


O garoto apenas a envolveu em seus braços. Dulce chorava no ombro dele.


Christopher: Dulce não chora. Por Deus. Odeio ver alguém a chorar, e principalmente a ti...

Dulce: Você não entende, nunca vai entender o motivo dessas lagrimas Christopher. – com o rosto enterrado no pescoço dele.

Christopher: Entenderei se você contar-me. – acariciando o cabelo dela.

Dulce: Por favor, não me peça isso. É algo impossível Christopher. – voltando a chorar. – Algo que nunca nem ninguém poderá entender, a não ser Any e Mai. – fungou e olhou diretamente nos olhos dele – Christopher me beija, nem que seja a ultima vez. Eu necessito de teus lábios colados ao meu.



Rapidamente ele colou. As mãos passeavam pelo corpo dela. A cada toque ele deixava rastros de fogo na pele de Dulce. Ela arqueava sob os lábios do seu amado. Foram afastando-se e Dulce passeou o dorso da mão no perfil dele.



Dulce: Eu acho que tenho algo a te dizer... – mordeu o lábio inferior.

Christopher: Shhhh – colocando o dedo indicador sob os lábios dela – Apenas desfrute do momento.


E mais uma vez a boca dele invadiu a dela. As línguas bailavam simultaneamente como os dois tinham bailado algumas horas antes e exploravam cada canto da boca do outro. Estavam em um paraíso. Um paraíso de amor.



Quando as bocas foram lentamente apartadas e os dois se miraram demoradamente. Christopher descobriu.



Dulce mergulhou no fundo de seu coração. Amava-a. Com todo o coração. Amava-a com todas as incertezas e amava-a de qualquer maneira. Com defeitos. Com toda aquela beleza. E sempre iria amá-la até os seus noventa anos. Era um amor de todo o sempre. Estava, agora, envolvido no maior desafio de sua vida: amar Dulce.


Christopher: Meu Deus! Estou amando a Dulce! – pensou.  

Ante tal pensamente, Christopher apavorado e aterrorizado o bastante para não fazer nenhum movimento rápido, segurou Dulce pelos ombros e a afastou lentamente.  Christopher: Eu vou tomar um banho agora – disse meio aéreo – Esta festa me exauriu. – e sem dizer mais nada subiu as escadas, maravilhando-se por conseguir andar.  

Dulce apenas o olhou desaparecendo no andar de cima.

Debaixo do chuveiro, com a água dolorosamente fria percorrendo por todo o seu corpo nu, Christopher fechava os olhos com força e tentava ao máximo não pensar.  

Como aquilo acontecera? Como fora estúpido o bastante e tolamente descuidado para deixar se apaixonar por Dulce? Era por algum acaso masoquista? Gostava de ficar sofrendo?  Não estava nenhum pouco inclinado a deixar-se sofrer novamente por qualquer mulher. Permitira uma vez, e olha o que aconteceu. Fora usado e humilhado. Demorou anos para que seu orgulho se restaurasse e provar para si mesmo que poderia ser feliz sem o amor. E pretendia que continuasse assim.  

Mas, alguma coisa bem no seu interior gritava o contrario. Dulce o amava. Sabia disso. Mas... Quem garantia que esse tal amor que ela sentia não acabasse do nada? Quem garantia que depois de ceder ao amor, ela não jogasse na sua cara todo o desprezo que sentia por ter se casado com ele à força?  

Não, balançou a cabeça. O amor era um sentimento que fora vetado há muitos anos atrás. Mas... Então, o que era esse tremor no coração todas as vezes que olhava Dulce nos olhos, e a sentia em seus braços e em sua boca? Se fosse sincero consigo mesmo admitiria que Dulce invadiu seu coração sem nenhum consentimento seu. Invadiu e tomava conta, não dando espaço para que ele pensasse noutra coisa. Apenas nela.  

Só que não queria esse amor. Não queria depender de uma pessoa para ser feliz. Era independente demais para permitir que necessitasse de Dulce na sua vida. Mas, aconteceu. Já a amava e teria que fazer alguma coisa para tirar esse sentimento do seu coração. Por mais difícil que fosse.  

Dulce esperara. E esperara. Mas Christopher não saia do banho. Que diabos ele tanto fazia no chuveiro? Cansada demais para esperar mais, resolveu tomar banho no banheiro dos hospedes. E assim o fez.  

Durante o banho, sua mente vagueara. O casamento de Anahí e Alfonso fora lindo. O brilho que estava nos olhos dos dois era invejável. Amavam-se tanto, e casaram-se assim. Muito diferente dela. Seu casamento fora tao repentino que chegava a ser irreal. Pegando o sabonete, pôs-se a pensar sobre o seu.  

Apesar de tudo, sabia que poderia ter sido muito pior. Graças a Deus, Christopher se mostrara compreensível em todos os aspectos. Bom, quase todos. Afinal não era perfeito. Mas entendera vários de seus medos, principalmente em relação a sua virgindade.  

Flashback

Dulce: Você não vai se vestir? 

Christopher pára o lençol de se cobrir no meio do caminho e olha para o seu short. 

Christopher: Eu estou vestido. – responde como se fosse obvio.

Dulce: Está? 

Christopher sorri. 

Christopher: Sim, estou. Por que? Prefere que eu fique sem roupa? – não pôde resistir.

Dulce: NÃO! Claro que não! – fala bem alto.

Christopher: Dulce – levanta-se da cama e vai à direção de Dulce – Todo o marido tem o direito de ficar sem roupa na frente de sua esposa, e vice e versa. Principalmente na cama, se é que me entende.

Dulce: Mas eu... – engole em seco com a pequena distância que separava os corpos – Eu não faço questão, e apreciaria muitíssimo se você também não fizesse. 

Christopher: Dulce – dá mais um passo em sua direção. Dulce não pode mais recuar, pois estava presa entre a porta do guarda-roupa e ele. – Mais dia ou menos dia, isso  vai ter de acontecer. – sendo bastante significativo – Nós dois sabemos disso. – coloca as duas mãos na cintura dela.

Dulce: Não espere minha colaboração para isso – responde já desesperada.Christopher: Você sabe muito bem que eu posso exercer meus direitos matrimoniais. – a adverte.

Dulce: Você não teria coragem. – provoca.

Christopher: Não duvide – responde frio – Você não me conhece – tira as mãos bruscamente da cintura dela – Para sua sorte não sou um maníaco. Não terá com o que se preocupar. Não farei nada que você não queira – dizendo isso friamente dirige-se para sua cama e deita-se – Por favor, não faça barulho quando terminar de se vestir e escovar seus dentes – apaga a luz do seu abajur e fica de costas para ela.  

Fim do Flashback 

Fora uma noite complicada. Passara a noite praticamente em claro pensando no que ele dissera. “Mais dia ou menos dia, isso vai ter de acontecer. Nós dois sabemos disso.”. Na verdade não sabia. Nunca parara para pensar sobre esse tipo de assunto, a não ser naquela vez em que ela, Anahí e Maite conversaram um pouco antes do Baile de Inverno. Mas naquela época, não conhecia muito bem Christopher, e, sendo obrigada a admitir, seu desejo não era tao forte quanto era agora.  Para provar se lembrou da noite em que Christopher a pegou dançando sozinha, apenas de calcinha e sutiã. Sorriu, diante a tal lembrança.   

 

Flashback

Christopher caminhou com Dulce até a cama. Deitou-a delicadamente. Os dois estavam de olhos fechados. Mas as bocas estavam e perfeita sincronia. Suas línguas dançavam um baile. Exploravam cada centímetro da boca do outro. Não era um beijo calmo nem romântico. Era um beijo ávido e extravagante. Christopher passou a mão pelas costas de Dulce e encontrou os colchetes do sutiã. Tateando foi abrindo-os devagar. Retirou as alçinhas delicadas dos ombros de Dulce. Ela se deixou levar. Estava extasiada. Por fim ele tirou por completo o sutiã, deixando a mostra os seios avantajados de Dulce.Distribui alguns beijos entre os dois seios. E seguiu uma linha pelo seu abdômen. Ele podia sentir o quanto ela estava quente. Sua pele latejava. E ela mantinha os olhos fechados. Sua respiração era acelerada. A dele se fazia do mesmo jeito. Dois minutos e seus lábios já estavam unidos novamente.  

 

Dulce: Por favor... não... para... te quero como louca.  

Fim do Flashback

Sabia que naquela noite se entregaria a Christopher sem nenhuma reserva. Mas tinha certeza de que se arrependeria depois. Naquela época não o amava. Talvez sentisse algo muito forte por ele, mas não sabia se era amor. Se os dois de fato, tivessem levado aquele acontecimento adiante, ambos iriam sair machucados. Pelo menos ela sairia. Sempre disse que se entregaria com o coração. Naquela noite, apenas satisfazia uma necessidade do corpo. Quanto a Christopher, não fazia idéia. Sabia que não era a primeira mulher a ficar naquela situação com Christopher, por isso, não sabia do que aquilo significara para ele.  

Mas, uma pergunta ressoou em sua mente. E se aquilo voltasse a acontecer, agora? Dulce fechou o chuveiro, e saiu do banheiro. A pergunta vagava por sua mente à procura de uma resposta, porém não achava nenhuma. Se antes apenas estava em jogo o seu corpo, agora envolvia muito mais. O seu coração. 

Amava Christopher. Sabia. Isso para ela já era o suficiente. Mas a questão era se ela estava preparada para a rejeição depois que se entregasse a ele.  

Cansada de pensar, se vestiu e foi para o quarto. Surpreendeu-se ao constatar que Christopher ainda estava no banheiro. Preocupada, foi ate a porta e bateu.  

Dulce: Christopher? Está tudo bem aí? – pergunta, dando umas batidas.  

Ela escuta um “Sim” abafado pelo barulho do chuveiro. Com a testa franzida, vai até a cama e se deita. E dorme rápido e profundamente.  

Dez minutos depois da pergunta de Dulce, Christopher sai do banheiro com apenas uma calça de ginástica preta folgada e com uma camisa regata branca torcida nos ombros {ou seja, sem camisa *.*}. A água fria não baixara a temperatura do corpo de Christopher. 

Parado na soleira da porta do banheiro, observava Dulce dormindo, com sua respiração tranqüila, porém pesada. Aquela era a mulher que desmoronara as barreiras que havia posto em seu coração sem o menor esforço. Aquela era a mulher pela qual seu coração batia descompassadamente e sua pele se aquecia apenas com seu toque. Era estranha a sensação ao pensar que sem aquela mulher ao seu lado, sua vida se tornaria vazia e infeliz. 

Diante a tal pensamento, se enfureceu. Não, não ia permitir que isso acontecesse, de jeito nenhum. Sua felicidade não dependeria de ninguém. Pisando pesado, saiu do quarto, mas não fez barulho ao fechar a porta. Não seria vantajoso acordar Dulce, não quando precisava ajustar seus pensamentos. 

Descendo sorrateiramente as escadas, Christopher se dirige ao bar e enche um copo de uísque. Vai para a varanda, pois achava que, ou ele estava com muita febre ou a temperatura da casa estava alta demais para ele. Chegando lá, Christopher absorve o cheiro do jardim, das folhas das arvores e das flores, que se moviam levemente no silencio noturno. Talvez estivesse louco, pois também sentiu o cheiro de Dulce. 

Aquilo estava ficando perigoso. Podia dirigir sozinho, a sua vida. Já estava sendo bem difícil ter de se lembrar que Dulce já havia cedido a barreira que construíra para que não fosse vulnerável nenhum tipo de sentimento, e ficaria ainda mais difícil não ter, ou melhor, não poder pensar em outra coisa a não ser na mulher que dormia no andar de cima.  

Engolindo em um gole só o uísque, resolveu colocar de lado o orgulho e foi pedir ajuda. A vantagem de se ter dois amigos fiéis, era que quando um estava viajando em lua de mel, poderia chamar o outro que ousava estar dormindo às duas horas e meia da manhã enquanto seu amigo estava passando o diabo em casa. 

Pegou o telefone e discou o numero da casa de Christian. 

xXxXx: Quem incomoda? – pergunta uma voz altamente rouca e enfezada, que fez

Christopher duvidar se ela pertencia a algum humano.

Christopher: Christian? – mesmo assim, Christopher arriscou.

Christian: Christopher? – Christopher escuta a voz pigarrear do outro lado da linha. – É você?

Christopher: Sou, Fercho – distraidamente, coça a bochecha – Olha, eu sei que está meio tarde para ligar e...

Christian: Meio? – interrompe Christian – Christopher, são DUAS horas E MEIA da MANHÃ – enfatiza as horas – Eu acabei de chegar de uma festa e estou morto de cansado e morrendo de sono. É, talvez não seja tão tarde assim para ligar para as pessoas – ironiza.

Christopher: Ó! Muito obrigado por se preocupar. Imagine se eu estivesse passando mal e só tivesse ao meu “querido” amigo Christian a quem recorrer hein? Como você ia lhe dar com o remorso? – dramatiza.

Christian: Christopher... – dá uma pausa – Sem drama ok? Pra começar, você tem a sua linda esposa para lhe ajudar, e eu tenho certeza de que ela não hesitaria em nenhum minuto – o estomago de Christopher dá uma cambalhota – E segundo, vaso ruim não quebra, amigo. Por isso, arranje outra desculpa, e BOA, quero deixar isso bem claro, em dois segundos antes que eu desligue o telefone na sua cara e volte a dormir.

Christopher: Preciso de sua ajuda e seu conselho, e não, minha linda esposa não pode me ajudar nisso. Para falar a verdade, foi ela quem começou tudo. – diz Christopher com a voz cansada. 

Há um momento de silêncio no telefone. Por fim, Christian suspira. 

Christian: Ta bom. Já me acordou, não é mesmo? – diz com uma voz mais desperta – Então, o que se passa?

Christopher: Hãn... Será que você poderia vir aqui? É um assunto meio complicado a se tratar por telefone... – diz, em tom de desculpa. 

Christian suspira novamente. 

Christian: Eu juro, juro mesmo, que ainda vou fazer uma constituição para proteger os amigos explorados e não remunerados que existem pelo mundo. Chego em quinze minutos. – e desliga na cara de Christopher.  Christopher olha para o telefone incrédulo e entra na casa para se servir mais de um copo de uísque.  

Vinte e cinco minutos mais tarde, Christopher escuta a campainha tocar. Atravessa o jardim e abre o portão para Christian entrar com o carro. O frio da madrugada bateu cortante no peito nu de Christopher. Mas ele não sentiu. 



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Autor(a): lih_rbd

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 426



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  • vanessanessavondy Postado em 24/11/2014 - 15:53:01

    amoooooooooo,mais queria ver ela COMPLETISSIMA

  • aninhadyc Postado em 17/07/2012 - 13:16:44

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  • aninhadyc Postado em 17/07/2012 - 13:16:39

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  • mirellyvondy Postado em 21/06/2011 - 16:57:58

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    Será que um vampiro pode se apaixonar por alguém?
    E se ele gostar dela?
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    RASTROS DE AMOR
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  • es Postado em 03/05/2011 - 13:14:14

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  • misterdumpet Postado em 04/02/2011 - 19:18:03

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    O que vale mais: a vida ou a honra? Samira te responderá

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  • saulo Postado em 25/11/2010 - 12:42:20


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