Fanfics Brasil - αмσя тяα∂ι¢ισиαℓ

Fanfic: αмσя тяα∂ι¢ισиαℓ


Capítulo: 60? Capítulo

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Estava cada vez mais difícil resolver tudo da empresa com Dulce tão distante. Nas ultimas semanas ela passara de querer saber de tudo nos mínimos detalhes à não se interessar pelo fato de a empresa estar sofrendo com uma fraude, sendo fria e distante nos assuntos que se referiam a empresa

Dulce: Christopher – ela levantou os olhos de um livro que estava lendo – Dá para você parar de relatar o quão difícil foi o seu dia?  

Christopher parou de desabotoar a camisa e virou-se para ela.  

Christopher: Mas é sobre a empresa e é tão importante para você quanto para mim.

Dulce: Não é mais. Se eu não posso fazer as coisas do meu jeito, e eu tenho que seguir regras, não é mais do meu interesse. Já abri mão de tudo para você.

Christopher: Mas eu não queria que você fizesse isso! – já perdendo a paciência.

Dulce: Mas eu fiz. – ela fechou o livro e deixou sobre o criado-mudo – E não perguntei se você queria. – ela se levantou da cama e entrou no banheiro, fechando a porta. 

Christopher terminou de desabotoar a camisa, tirando-a do corpo. Sentou-se na cama e passou as mãos pelo rosto em desespero. Por que era tão difícil conviver com ela?  

Dulce estava encostada na parede do banheiro desde que entrara no mesmo. Sentiu alguma lagrimas brotarem nos seus olhos. Ela passou a mão rapidamente, secando as lagrimas. Por que era tão difícil conviver com ele? Ela sabia que queria estar ali, junto a ele, sabendo de tudo que se passava na empresa. Queria estar com ele 24 horas do dia. Queria ele. 

Horas haviam passado desde que Dulce entrara no banheiro. Para dizer a verdade Christopher não sabia se ela ia sair tão cedo de lá. Ela estava com raiva, e quando isso acontecia se trancava no banheiro até cansar, ela mesma e Christopher que sempre ficava esperando-a sair. Ele foi até a porta do banheiro, colocou o ouvido na porta e não escutou nada. 

Christopher: Dulce? – silencio – Dulce? 

Ela não respondeu nenhuma vez. Ele também não a escutou chorando. Ele abriu a porta cuidadosamente e somente viu Dulce caída no chão. 

De inicio a reação foi um susto, mas logo ele correu até ela, abraçando o corpo desfalecido. 

*Algumas horas antes...* 

 

Dulce deixou o corpo escorregar, até que ela ficou sentada no chão do banheiro. O ar faltou. O ar não chegava até o pulmão. Tudo de repente ficou embasado, a visão ficou turva, e tudo girou ao seu redor. 

Dulce: Eu te amo. 

Foi a ultima coisa que ela disse antes de tudo ficar preto. 

[b]* * *[/b]  

Christopher chamara uma ambulância no mesmo instante e agora estava em uma sala de espera do hospital, junto com ele estava Nany, tão preocupada quanto Christopher. Ele via várias pessoas vestidas de branco passarem pelo corredor, mas nenhuma sabia nada sobre Dulce.   

Christopher: Se não trouxerem alguma informação sobre ela em cinco minutos eu juro que invado essa sala. – desesperado.

Nany: Senhor é melhor ter calma.

 

Christopher: CALMA? – incrédulo – Não posso ter calma quando a minha esposa está correndo risco de vida. – ele fechou os olhos lentamente e se sentou no sofá da sala. 

Médico: Sr.Uckermann? 

Um homem de estatura mediana, cabelos meticulosamente pretos e vestindo um jaleco branco apareceu na entrada da sala. 

 

Nem dois segundos se passaram e Christopher já estava de pé. 

 

Christopher: O que aconteceu com ela? Diga-me somente a verdade e não me esconda nada. – visivelmente desesperado.

Médico: Não aconteceu nada grave. Apenas o desvio da traquéia fez com que o ar faltasse por alguns segundos e ela desmaiou. – ele tirou os olhos de Christopher e fez algumas anotações na prancheta – A propósito ela está lhe chamando.

Christopher: Ela já acordou? – pergunta ansioso.

Médico: Sim, e está querendo falar com o senhor.

Christopher: Qual o quarto? – sorrindo de satisfação.

Médico: 105. – e se retirou da sala. 

Assim que Christopher abriu a porta do quarto uma sensação de prazer o inundou. Ela estava ali. Viva.  

Christopher: Dulce! – ele quase que correu em direção à cama e abraçou-a em um ato desesperado – Você me deu um susto enorme. – apartando-se do abraço.

Dulce: Desculpa. – envergonhada – Eu acho. – com a mirada baixa.

Christopher: O que foi? – ele pegou o rosto dela nas mãos.

Dulce: Eu te devo um pedido de desculpas não? – sorriu ainda sem olhar diretamente para ele.

Christopher: Está desculpada por tudo. – acariciando o rosto dela. 

Será que valeria a pena ela declarar-se para Christopher? Será que valia a pena entregar para ele todo o seu coração, todo o seu sentimento?  

Christopher: Nós já podemos ir. 

O caminho do hospital para casa foi feito em silencio. Mas Christopher já não agüentava, apesar de saber que amava aquela mulher para todo o sempre não podia deixar de desconfiar dela sobre o dinheiro da empresa. 

Christopher: Dul, a empresa... – começou falando enquanto Dulce saia do carro.

Dulce: Não precisa me explicar nada. Eu não vou mais me envolver nisso. – ela saiu andando na frente dele.

Christopher: Mas me deixe explicar. – exasperado.

Dulce: Eu não faço questão Christopher. Mas se você quer falar. – encolheu os ombros com indiferença.

Christopher: Então... 

 

Ele começou falando de tudo que ocorrera na empresa nas ultimas semanas enquanto os dois subiam as escadas em direção ao quarto. Dulce não escutava nada. Estava se preparando emocionalmente para dizer a Christopher tudo que guardou e guarda para si desde o noivado de Anahí e Alfonso. 

 

Assim que eles entraram no quarto Christopher continuava a tagarelar sobre a empresa. Dulce suspirou e virou-se para ele. 

 

Dulce: Christopher, eu te amo. – soltou as palavras em um misto de emoção e culpa. 

Christopher fica estático.

Não esperava que Dulce pudesse se declarar assim. E não queria que ela dissesse isso. Não agora que duvidava cada vez mais desse amor.Dulce vislumbra medo e receio nos olhos de Christopher. 

Dulce: Christopher, eu não estou pedindo nada em troca! Eu estou dando o meu amor, e não estou cobrando que você me ame. Aceite, meu amor é de graça - dizendo isso Dulce sai do quarto deixando Christopher abismado e chocado. 

 

Dulce corre para o escritório, bate a porta com força e a tranca. Desliza na porta e fica de cócoras no chão. Lágrimas quentes e dolorosas caiam de seus olhos e desamparada, abraçou os joelhos.

Dulce: Eu te amo... E não te cobro nada – murmurou Dulce enquanto se balançava sobre os dois pés.

Sabia e esperava essa reação de Christopher. Mas cometera o erro de não medir sua decepção. O seu coração doía de uma forma que já não sabia se iria suportar. Agüentara muito, mais do que achava possível. Christopher não confiava nela, não a amava e o pior, ainda amava Fernanda.

Fernanda. A sombra que sempre ficaria por cima da felicidade dela. Que ficaria acima de tudo em relação a Christopher.   

 

Não se arrependia de ter a Christopher que o amava. Não queria amá-lo em silencio. Era liberta e romântica demais para remoer o amor que tinha dentro de si. E alem do mais não era assassina. Mesmo que Christopher amasse Fernanda, ela ainda o amava. Ele, por mais cabeça dura que fosse, tinha que saber.

Deveria ter calculado a dor, mas por mais que imaginasse, ela seria ainda maior do que previra. Assim é o amor não correspondido. Se Christopher não a amava, teria de lidar com a situação. Viraria sua cabeça para a empresa, secretamente vinha fazendo umas pesquisas, sem que Christopher soubesse. Havia algo muitíssimo estranho e saberia do que se tratava. Por mais que a negligencia de Christopher atrapalhasse um pouco as coisas. Enquanto a Christopher... Teria que aceitar seu amor, querendo ou não.

Dulce: Mas, eu não vou mendigar o seu amor, Uckermann. Não vou mesmo. – o orgulho acentuou-se na afirmação. Cônscia de que tinha feito o que deveria ter feito e o que deveria ter dito, levantou-se – Bom, mãos à obra. – limpou os resquícios de lagrimas que ainda brotavam dos olhos. Foi em direção à estante de livros e tirou um bem grande. De dentro do livro tirou algumas folhas que escondera, para que Christopher não encontrasse. – E agora, vamos ver o que você esconde – dizendo isso, Dulce começa a examinar os papéis.

* * *  

 

Como aquilo acontecera? Como? Era a pergunta que Christopher tinha em mente desde que Dulce o deixara no quarto. Uma retrospectiva passou rapidamente pela sua cabeça. Ainda lembrava de Dulce e Christopher fazendo o acordo no jardim do Central Park. Ainda lembrava vivamente do receio nos olhos de Dulce, que ele por pura diversão gostava de avivar. Agora era ele que tinha aquele receio. Como aquilo acontecera? Ainda era meio surreal.

Dulce o amava? Ela disse isso para ele? No silencio, Christopher podia facilmente ignorar o amor de Dulce. Mas agora... Agora que ela havia dito, dito isso na sua frente, foi como se tivesse recebido uma tapa bem cara para cair não real. Uma tapa para que visse Dulce, ali na sua frente, com seu amor. Dulce ofereceu e entregou-o. Mas o que fazer quando se duvida da qualidade de um presente?  

 

Dulce havia entregado o seu amor. Christopher também tinha o dele, mas não queria entregar. Por um momento, sentiu raiva. Se pelo menos Dulce estivesse cobrando esse amor, poderia ter uma opção. Mas ela não pedia nada, apenas oferecia. E ele se sentia tentado a dar o que Dulce não pedia.

Christopher bufou. Era tudo muito complicado. Como ele poderia querer dar o que ninguém pedia? Mas sabia que aquilo iria deixar Dulce feliz. E Christopher surpreendeu-se ao constatar que queria fazê-la feliz. Mas, como um puxão da realidade, se lembrou do saldo de Dulce.

Aquilo era inegável. Estava escrito no papel para quem quisesse ver. Não tinha como ser mentira. Dulce mentira, e ainda por cima era ladra. Ladra. Aquela palavra ressoou na mente de Christopher e ele se sentiu enojado. Como poderia amar uma mentirosa e ladra?  

 

A dor que Christopher sentia agora era dez vezes pior do que sentira por Fernanda. Alias, não havia comparação. Não amara Fernanda. Não podia ter sentido o que o corroia por dentro todas às vezes que pensava em Dulce. Dulce o traíra, e de uma forma repugnante.

Christopher: E agora? O que é que eu faço com esse amor?- pergunta Christopher, numa voz estrangulada.

Senta-se numa cadeira exausto. Sabia da resposta. Teria de arrancar aquele amor do seu coração, custasse o que custasse. Doesse o que doesse. Não se surpreendendo, uma lagrima caiu e percorreu o rosto de Christopher.


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Autor(a): lih_rbd

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Christopher passou o resto da noite no quarto numa duvida cruel. O que fazer em relação à Dulce. Denunciá-la-ia a policia? Não, negou com a cabeça. Acima de tudo, Dulce era a mulher que ele amava, e não suportaria vê-la atrás das grades. Por mais que não quisesse amá-la.Então, o que faria? Dul ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 426



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  • vanessanessavondy Postado em 24/11/2014 - 15:53:01

    amoooooooooo,mais queria ver ela COMPLETISSIMA

  • aninhadyc Postado em 17/07/2012 - 13:16:44

    Atenção gente! Pra quem tiver interessado eu tenho essa web COMPLETA em um arquivo do word escrita pela autora original. Ela já foi terminada há muito tempo e a autora parou de postar aqui pq perdeu a senha. Enfim, quem quiser é só entrar em contato comigo: anjinha.015@hotmail.com que terei o maior prazer em passar pra vcs.

  • aninhadyc Postado em 17/07/2012 - 13:16:42

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  • aninhadyc Postado em 17/07/2012 - 13:16:41

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  • aninhadyc Postado em 17/07/2012 - 13:16:40

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  • aninhadyc Postado em 17/07/2012 - 13:16:39

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  • mirellyvondy Postado em 21/06/2011 - 16:57:58

    propaganda basica hihi´

    Sera que alguem pode se apaixonar por um vampiro?
    Será que um vampiro pode se apaixonar por alguém?
    E se ele gostar dela?
    E se ela gostar dele?
    Dul,uma garota comum e normal como todas as garotas,morava no México com sua mãe,seus pais eram separados,haviam se separados por que sua mãe estava grávida e queria se mudar para um lugar mais quente,como México,chamonix era uma cidade muito fria e tinha medo de algo acontecer com ela ou com o bebe,mais seu pai se recusou a ir,entao,ela peguou dulce e foi sozinha para o México,no nascimento do irmão Liam,sua mãe não resistiu e morreu,dulce e o bebe foram morar com o pai em chamonix.Uckermann um homem serio e guardado vive em uma família grande de 5 irmaos,um pai e uma mãe,morava em Paris até o irmão mais novo ter feito coisas que comprometeram a família,entao ele se muda para charmonix com a família,para ele,o que seria tranqüilidade muda completamente ao conhecer alguém que mudara sua vida.
    RASTROS DE AMOR
    http://www.e-novelas.com.br/?q=webnovela&id=11416

  • es Postado em 03/05/2011 - 13:14:14

    Galera, leiam a minha webnovela Vem Que Tem. Vocês vão gostar muito mesmo. Encontrem ela na categoria comédia ou no meu perfil! Valeu!

  • misterdumpet Postado em 04/02/2011 - 19:18:03

    Não percam! Dia 05/02 estreia: Samira, em tempos de guerra.
    O que vale mais: a vida ou a honra? Samira te responderá

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  • saulo Postado em 25/11/2010 - 12:42:20


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