Fanfics Brasil - αмσя тяα∂ι¢ισиαℓ

Fanfic: αмσя тяα∂ι¢ισиαℓ


Capítulo: 63? Capítulo

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A porta foi escancarada e Blanca apareceu em prantos. Christopher ficou sem forças e soltou delicadamente Dulce que sorriu ao ver a mãe.

Blanca: Dulce! – inclinando-se para frente e dando um beijo demorado na testa de Dulce e apertando com força sua mão – Você nos deu um susto enorme. Quando ligaram lá para casa avisando que estavas no hospital e dessa vez era algo sério... – ela caiu em lagrimas novamente – Eu não sei o que faria sem você.

Dulce: Mamãe. Eu nunca vou te deixar. – ela já chorava, mas as lagrimas tinham outros motivos alem de ver a mãe. 

* * *

 

Uma semana passara-se. Dulce não havia saído do hospital um minuto se quer. Nem Christopher tinha visto-a nenhum dia, por mais que tentasse. Dulce não queria vê-lo nem pintado de ouro, e avisara a todas as enfermeiras e médicos que ele tinha entrada proibida em seu quarto. 

O único motivo pelo qual ela havia permanecido no hospital era que Dona Blanca havia obrigado-a a fazer o tratamento de forma correta, já que Dulce não fazia o tratamento em casa iria fazer sob a vigilância médica. 

Dulce: Eu não acredito que estou presa aqui faz uma semana. – bufou contrariada e olhou para a mãe que estava de pé perto da cama.

Blanca: Você não se cuidou quando estava em casa, então foi o mesmo que escolher ficar aqui. Você só sai deste hospital quando estiver boa.

Dulce: Eu estou boa! – protesta.

Blanca: Quando o médico disser que você está boa. – ela foi até uma pequena

geladeira que tinha e se serviu de um copo de água – Dulce esclareça-me uma coisa. Por que você não deixa Christopher te ver?

Dulce: Eu não quero vê-lo e pronto. – ela estava nervosa, mas não iria encher a cabeça da mãe com seus problemas – E além do mais ele ficaria bastante preocupado em me ver ligada a todos esses fios. Portanto, eu estou poupando-o de preocupação alheia. – ela encolheu os ombros, e pôde perceber que a mãe não havia caído na sua desculpa.

Blanca: Pois eu garanto que ele está mais preocupado sem te ver. – ela colocou o copo sobre a mesa que tinha ao lado da geladeira – Alexandra disse-me que ele não se concentra e mais nada e quase não come. 

Uma onde de culpa invadiu o corpo de Dulce, mas logo a culpa foi substituída pela raiva ao lembra-se que ele havia chamado-a de ladra. 

Dulce: Pois bem, agora ele vai ver como é bom ser rejeitada. – pensou um pouco alto e Blanca escutou. 

Blanca arqueou uma sobrancelha, desconfiada. 

Blanca: O que você disse?

Dulce: Nada mamãe, nada. – revirou os olhos. 

A conversa foi interrompida por leves batidas na porta. Blanca olhou de esguelha para a filha e foi abrir a porta. Uma loira, com o cabelo amarrado em um coque desajeitado, vestindo um jaleco branco estava de pé na porta com um sorriso enorme. 

Os olhos de Dulce brilharam, talvez a primeira vez depois de semanas, quando vislumbrou a pessoa. Era Anahí. 

Anahí cumprimentou Blanca, e foi até a cama em que Dulce estava deitada. 

 

Dulce: Any! – levantou um pouco o corpo para abraçar a amiga – Que bom te ver.

Anahí: Digo o mesmo Dul. – os olhos azuis já estavam mareados apenas em ver a amiga ligada aqueles aparelhos, que ela só ao passar os olhos por eles sabia que a amiga não estava tão bem como ela esperava. – Só encontrei tempo para vir te visitar agora. Estava cheia de consultas.

Blanca: Vou comer alguma coisa ali em baixo. – disse isso apenas para deixar as duas sozinhas e se retirou do quarto, sendo totalmente ignorada pelas duas.

Dulce: O importante é que você veio me visitar.

Anahí: Não Dul. – ela olhou séria para a amiga – O importante é que você está viva. Nossa Dul, só tendo um ataque que você quase morre para vir para o hospital? - brinca Anahí, tentando ignora a mascara de respirar que estava na face da amiga. 

A porta se abriu novamente. E agora Maite, Christian e Alfonso apareceram. Os três sorriam. E logo em seguida Angelique e Derrick {vocês lembram, do casal no cruzeiro da lua-de-mel?} apareceram com o mesmo sorriso. 

Dulce não controlou as lagrimas. Junto com Angelique e Derrick vinham as lembranças do cruzeiro, as boas e as ruins... 

* * *

O tempo estava passando devagar. Muito devagar segundo Christopher. Ele estava enlouquecendo sem poder ver Dulce. Sem poder ver a mulher que amava e que tão facilmente havia deixado escapar pelas mãos. E ela ainda queria o divorcio. 

Christopher chutou a primeira coisa que viu, apenas para descontar a raiva, mas se arrependeu ao ver que tinha chutado. Era o presente que ele havia dado a Dulce no dia do aniversario dela. Era uma escultura de um casal. O homem tinha um buquê de rosas e uma caixa de chocolate nas mãos que estavam escondidas nas costas. A mulher estava sorrindo para o homem.    

Christopher sorriu ao lembrar-se da ocasião. E do brilho dos olhos dela, complementou na sua mente. 

Uma idéia súbita lhe apareceu na mente. Realmente seria muita loucura, porém ele iria fazer. Iria reconquistá-la de qualquer maneira. 

Ele tomou um banho rápido. Vestiu-se e saiu de casa em quase um segundo. No caminho ele parou em uma loja, comprou o que queria e colocou no banco de trás e seguiu seu caminho. 

Assim que chegou no hospital ele foi barrado por alguns seguranças. 

Segurança 1: Desculpe-me, sir. Mas temos ordem de não deixá-lo entrar. – segurando Christopher pelo braço.

Christopher: Mas eu tenho que entrar. – ele olhou para o lado e viu o outro segurança se aproximar. – Minha esposa está aí dentro, e eu necessito vê-la.

Segurança 2: Foi a própria que proibiu a entrada do senhor aqui.  

Mas Christopher era homem, e sabia onde atacar. 

Christopher: Desculpem-me. 

Ele sorriu irônico e com uma joelhada atingiu o ponto fraco de todos os homens, que soltara-o. Ele correu o máximo que pode. Subiu até o 5º andar, onde Dulce estava, e parou na frente da porta. Não esperou nada e abriu-a.  

Dulce estava sozinha. Cochilava com a TV ligada. Christopher fechou a porta atrás de si e trancou com a chave. Aproximou-se da cama onde Dulce estava. Era tão indefesa, tão frágil, do lado de todos aqueles equipamentos. Ele deixou o que havia comprado no sofá ao lado. Levou a mão até o rosto dela e o acariciou. A pele ainda continuava macia, restava saber se os lábios ainda tinham o mesmo gosto.  

Sem hesitar ele tomou os lábios dela em um beijo lento e carinhoso. Ela não retribuiu ao beijo, pois o seu corpo estava adormecido, mas Christopher podia sentir que era o mesmo gosto. Doce. Ela ainda era tão doce quanto o nome. 

Ela havia sentido algo nos seus lábios. Lentamente abriu os olhos e quase teve uma parada cardíaca ao ver Christopher mirando-a. 

Ele não esperou. Estava ansioso da mais para esperar que ela falasse algo. Ele pegou um buquê de rosas e uma caixa de chocolates, exatamente como a escultura, e mostrou para ela sorrindo, feliz. 

Ela não moveu um músculo. 

Christopher: Tome Dul! – ele estendeu mais uma vez – É para você.  

Dulce olhou de lado e mandou um olhar que mataria o ultimo ser vivo no universo. Sem pena ela levantou a mão e pegou o buquê e a caixa, mas logo em seguida jogou-os na cara de Christopher. 

Christopher sentiu o impacto no rosto e deixou que os presentes caíssem no chão. Suspirou vencido e baixou a cabeça com as mãos nos bolsos. Prendeu a língua nos lábios, como que para manter o sabor dos lábios de Dulce nos seus. Alguma coisa dentro dele sabia que não iria ser tao fácil. Mas ele também havia esquecido a sensação da humilhação.   

Durantes alguns segundos, ponderou se valia à pena ser humilhado novamente. Com Fernanda, fora usado e humilhado na frente de todos. Estava disposto a passar por aquilo novamente?, perguntou-se Christopher. Mas quando levantou a cabeça, soube imediatamente a resposta. Sim, faria qualquer coisa para ter Dulce nos seus braços e veria aquele brilho nos olhos dela novamente. 

Dulce: Por que faz isso Christopher? – perguntou Dulce num sussurro – Por que torna isso mais difícil para nós? – lagrimas já eram derramadas pelos olhos de Dulce. Ela contemplou o rosto magro e um pouco pálido de Christopher. Era visivelmente notável que ele não comia nem dormia direito. Uma onda de culpa encheu no coração de Dulce.  

Christopher olhou diretamente para os olhos de Dulce e se aproximou dela. 

Christopher: Você tem que meter nessa sua cabeça que não vai se livrar de mim. – falou Christopher calmamente e sério.

Dulce: Para quê continuar com essa palhaçada? Nós dois sabemos o que sentimos sobre nossa relação. Então pra q...

Christopher: Não, você anda meio atrasada nas noticias. – comunica Christopher, ainda com as mãos nos bolsos.

Dulce: Christopher, do que você ta faland... – Dulce interrompeu-se pelas batidas frenéticas na porta.  

Christopher gira nos calcanhares e olha para a porta sem sair do lugar. 

Dulce: O que você aprontou? – perguntou Dulce quando Christopher vira-se para ela com as sobrancelhas levantas. Seu olhar expressava diversão.

Christopher: Se a montanha não vai a Maomé... – professou Christopher.

Dulce: Christopher, se eu proibi você de entrar aqui, foi porque tinha motivos. Agora, abra a porta e vá embora – Dulce terminou de falar e virou o rosto para o outro lado. 

Dulce ficou surpresa ao sentir os dedos de Christopher afundarem no seu ombro e sacudi-la. Assustada ela vira o rosto para fitá-lo nos olhos.  

Christopher: Dulce, eu só vou sair daqui quando você escutar cada palavra que eu tenho pra dizer? Está me ouvindo? – Christopher a sacudiu mais uma vez e Dulce pode ver uma fúria contida nos olhos dele.

Dulce: Saia Christopher! Saia! – Dulce debateu-se – Não entende que estou farta? – Dulce gritou – Cansei de ficar esperando que você me ame! Eu sei que não posso forçar a você me amar. Por isso eu estou te dando o divorcio! Você ficara livre de mim para amar quem você quiser!

Christopher: Eu não quero ficar livre de você! Não entende? – Christopher a apertou mais e a sacudiu. A fúria já estava extravasando. – Eu me sinto o pior dos seres humanos por te chamado daquela maneira! Eu nunca quis te machucar!

Dulce: É? Tem certeza? – Dulce também tinha a raiva beirando na superfície – Pois foi o que você mais fez, Christopher! Me machucou lenta e pacientemente durante todos esses meses! 

Christopher largou os ombros de Dulce e enfiou as mãos em punho nos bolsos. 

Christopher: Também não me culpe por tudo! Tivemos nossos momentos felizes! – virou as costas para ela.

Dulce: Tivemos – confirma – E foi graças a eles pelo qual me apaixonei por você. Mas parece que você preferiu ficar vivendo no passado, alimentando uma lembrança ruim, que não fazia mais nada alem de te destruir! – Dulce falou exasperada e suas lágrimas voltaram a cair quando falou: - E o pior, Christopher, é que também me destruiu – Christopher virou-se para ela e sentiu uma parte de si morrer ao mirar os olhos de Dulce – Eu não queria me apaixonar por você, mas se isso aconteceu, eu não posso arrancar algo que me fez tao feliz em toda a minha vida. – Dulce parou uns instantes e emendou: - Apesar de me fazer sofrer também tao terrivelmente. 

Christopher voltou-se novamente para Dulce e inclinou-se para ela. 

Christopher: Não, não, não, não, Dulce – Christopher colou suas testas e entrelaçou as suas mãos nas dela – Não temos que sofrer. Foi tudo minha culpa, e quero apagar tudo o que fiz. Eu fui tremendamente estúpido por deixar-me influenciar por algo que passou há muitos anos atrás. Mas estou disposto esquecer tudo, e viver com você, Dulce. Por favor – implorou Christopher, fechando os olhos com força, ainda com sua testa colada na dela.

 

Dulce: Christopher... – Dulce suspira, sentindo que uma adaga era enfiada lentamente na sua nuca, todas às vezes que negava a Christopher - Não adianta... Não vai dá certo... Você já me fez sofrer muito com a lembrança de Fernanda, e me fez sofrer ainda mais me chamando de ladra. Como você pode? – perguntou, com a voz sussurrando e sofrida. 

Christopher não agüentou mais o aperto na garganta e deixou cair as lagrimas que tanta queriam ser derramadas. 

Christopher: Dulce... Me perdoa... Por favor... – Christopher tirou as mãos das de Dulce o segurou o rosto dela. As respirações e as lagrimas se mesclavam formando-se em um só dor.

 

Dulce: Christopher, eu te perdôo, mas, por favor, me deixa viver em paz... – a voz de Dulce saiu trêmula e embargada do choro. 

A porta foi aberta num estrondo e seguranças e o médico entraram em disparada. 

Médico: Por favor, Sr.Uckermann, saia, por favor. O senhor está alterando a nossa paciente. – o médico tentou colocar a mão no braço de Christopher, mas este a afastou ainda com a testa na de Dulce e vidrado nela. 

Christopher beijou com força a boca de Dulce. O sabor foi doce e amargo, saudoso e doloroso, desesperador e salgado. 

Christopher: Dulce, eu não vou deixar você sair da minha vida. Está me ouvindo? –

Christopher tinha o rosto de Dulce seguro em suas mãos e a olhava diretamente nos olhos – Eu vou te ter ao meu lado pelo resto de minha vida. – Christopher deixou-se ser levantado e levado pelos seguranças.

Dulce: Por quê? – Dulce perguntou antes que os seguranças o levassem para fora do quarto. Mas Christopher só virou o rosto na direção dela e saiu sem responder.  

E Dulce quase acreditou no amor que viu nos olhos de Christopher.



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Autor(a): lih_rbd

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 426



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  • vanessanessavondy Postado em 24/11/2014 - 15:53:01

    amoooooooooo,mais queria ver ela COMPLETISSIMA

  • aninhadyc Postado em 17/07/2012 - 13:16:44

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  • aninhadyc Postado em 17/07/2012 - 13:16:39

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  • mirellyvondy Postado em 21/06/2011 - 16:57:58

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    RASTROS DE AMOR
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  • es Postado em 03/05/2011 - 13:14:14

    Galera, leiam a minha webnovela Vem Que Tem. Vocês vão gostar muito mesmo. Encontrem ela na categoria comédia ou no meu perfil! Valeu!

  • misterdumpet Postado em 04/02/2011 - 19:18:03

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    O que vale mais: a vida ou a honra? Samira te responderá

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