Fanfic: Meu Guarda Costas | Tema: Vondy

- O que você acha de uma corrida? – Perguntei pareando meu jetsky com o de Christopher.

- Está maluca? É perigoso.

- Perigoso é subir num troço desse sem apostar corrida. Já fiz isso várias vezes na minha vida. – Ergui minha sobrancelha. – A não ser que esteja com medo de perder.

- Perder? Para você? – Christopher ergueu a cabeça para trás enquanto soltava uma gargalhada gostosa. – Tudo bem. Quando eu disser três. Ida e volta daqui até boia.  – Ele apontou a boia que estaria há uns 50 metros da gente.

- Sem trapacear.

- Jamais seria capaz Dulce. – Ele piscou e eu fingi acreditar. – Vamos lá, um. -  segurei firme – dois – me arrumei direito sobre o jet-ski – três. – Arranquei e Christopher fez o mesmo. Acelerei o máximo que eu podia, mas Christopher parecia estar em vantagem. Ele gritava animado há menos de um metro à minha frente tapando minha visão com o jato de água que se levantava do jet-ski dele.

- Sai da frente Christopher. – Gritei indignada, curvei-me um pouco à direita e chegando perto da boia dei um espaço para que pudesse fazer a curva. Há uma vantagem bem grande de sair de moto pela cidade do México em alta velocidade, você aprende a fazer curvas fechadíssimas. E foi exatamente aí, depois de quase me chocar com ele que eu o ultrapassei. Cheguei vitoriosa ao ponto inicial, desacelerando e comemorando. Christopher chegou segundos depois.

- Você roubou.

- Não roubei nada, você que não soube fazer a curva.

- Se eu não desacelerasse iríamos nos chocar.

- Só que não. – Comecei a dançar sobre o jet-ski e Christopher ria da minha reação.

- Acho que nosso tempo acabou.

- Já?

- Estamos há quase uma hora nesse negócio Maria, sua bunda não dói?

- Eu estava gostando.

- Eu também. – Ele pareou o jet-ski dele com o meu e se curvou para me roubar um beijo, ou um quase beijo, já que antes que pudesse me alcançar ele despencou dentro da água, o que me fez cair mais uma vez na risada.

- Não tem graça. – Ele voltou à superfície e voltou a subir no jet-ski. – Vem, vamos voltar. – Ele acelerou e voltou para a praia. Rindo eu o segui.

De volta ao quarto, ficamos na banheira de hidromassagem. Tinha uma vista maravilhosa, já que a parede era totalmente de vidro. Não se podia ver nada de fora para dentro, mas de dentro para fora o vidro parecia nem existira.

Christopher nos serviu com champanhe e ao lado colocamos uma caixa com bombons. Ficamos relaxando com a hidromassagem enquanto degustávamos o vinho e os chocolates.

- O que está achando da viagem?

- Maravilhosa. – Tomei um gole pequeno de vinho. – Uma pena que está acabando.

- Poderemos fazer muitas viagens como essa futuramente.

- Poderemos? – Fiquei olhando o sol que terminava de se pôr à nossa frente.

- Claro. – Ele sorriu. – Até quando ficarmos bem velhinhos.

- Mas não será a mesma coisa, você terá que carregar Viagra com você.

- Viagra Dulce? – Ele perguntou incrédulo.

- Sim. Quando você estiver bem velhinho seu amiguinho aí não vai subir com a facilidade de hoje, e talvez nem suba com o Viagra levando em consideração meu estado físico.

- Você foi, é e sempre será perfeita para mim ok?

- Você acha?

- Acho sim, e olhe, ainda vamos dividir muitos copos para guardar nossas dentaduras.

- Eca.

- Eca? Vamos ver se daqui uns anos você vai dizer isso.

- Não vamos pensar no futuro. – Virei-me sentando no colo dele com uma perna de cada lado e de frente para ele. – Temos muito o que aproveitar agora. – Derrubei um pouco de vinho na lateral do pescoço dele e depois beijei ali sugando cada gota do vinho. Subi os beijos do pescoço até a boca dele e aprofundei ali, explorando cada canto da boca dele. Senti o laço do meu biquíni ser desfeito. Primeiro o de cima, depois o de baixo. Christopher tirou-o deixando livre meus seios.

Ele deixou a taça de vinho na mesinha e começou a acariciar meus seios. - Também deixei minha taça na mesinha para evitar que ela caísse de minhas mãos. - Era uma sensação tão boa. Depois de um tempo ali ele desceu as mãos até a parte inferior do meu biquíni e também desfez os dois laços, arrancando a peça em seguida.

Ergui-me um pouco para cima para que ele pudesse abaixar a sunga e então me sentei sobre ele. Soltei um gemido fraco sentindo-o me preencher e então comecei a me movimentar lentamente com a ajuda dele.

- Chris. – Falei baixo entre o beijo.

- Sim?

- Eu quero tentar de novo. – Apartei-me o olhando.

- Tem certeza?

- Preciso tentar mais uma vez. Aquele dia você me pegou de surpresa.

- Tudo bem. Mas se não quiser você fala ok? – Assenti. Christopher em instruiu a ficar de quatro dentro da banheira e me apoiar na lateral. Ele terminou de tirar a sunga e se posicionou atrás de mim. Apenas fechei meus olhos e deixei que ele me penetrasse. Um ardor horrível, mas não resisti. Senti-o entrar e sair, e cada vez que ele tentava, ele ia um pouco mais fundo. Às vezes ele voltava a penetrar em minha intimidade para se lubrificar. Soltei um urro de dor quando ele me penetrou a fundo e apertei firme a borda da banheira. Christopher se curvou um pouco para cima de mim e me abraçou por trás depositando beijos em meu ombro. Ele se movimentava lentamente dentro de mim, mesmo assim doía. Continuei com os olhos fechados torcendo para que a dor passasse tão rápido quanto na minha primeira vez, mas não aconteceu. A dor só diminuiu quando Christopher levou uma das mãos até minha intimidade e começou a me estimular. Então o prazer veio à tona e a caba movimento dele eu queria mais. Percebendo isso Christopher acelerou um pouco, e mais um pouco, até que por fim o orgasmo chegou.

Saindo de dentro de mim, ele me fez virar e me deitar novamente na banheira, então ele ergueu meu quadril um pouco e me penetrou novamente na frente investindo fortes e rápidas estocadas. Agora ele gemia tanto quanto eu e eu adorava quando ele fazia isso. Rápido e forte.