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Fanfic: Meu Guarda Costas | Tema: Vondy


Capítulo: → Lunna, ela não estava nem aí para o que você tem entre as pernas ↔ ♥ ←

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Voltar para a casa foi um choque de realidade. Estar em Cozumel parecia um sonho, e com Christopher, parecia o paraíso.


 


A rotina em casa parecia ter sido quebrada, percebi isso no dia em que cheguei. Gente entrando e saindo o tempo todo para visitar Anahí e o bebê.


 


Meu pai ficava em casa mais do que costumava ficar e paparicava tanto Anahí e o Pietro que chegava a ficar um pouco com ciúmes. Sempre estive acostumada com a atenção dele só para mim, às vezes para Luna que apesar de tudo ele tratava como filha, e para Christopher, mas era diferente.


 


Só no dia que chegamos estiveram ali pelo menos dez pessoas, dentre elas Christian, os pais de Anahí, os pais de Alfonso, Mai e mais uns colegas nossos.


 


- Começamos a permitir visitas faz uns dois dias. – Anahí explicou o movimento. – Ele estava muito novinho sabe, então preferimos limitar as visitas a nossa família e aos nossos amigos próximos.


 


- E como tem se saído?


 


- Dizem que uma ótima mãe, não é meu amor? – Ela olhou Pietro que mamava silenciosamente. – Ele é bem tranquilo e dorme bem à noite.


 


- Isso é bom né?


 


- Hurrum. E como foi a viagem? Pra onde vocês foram que fizeram esse suspense todo de não contar a ninguém.


 


- Cozumel. – Sorri me lembrando da viagem. – E foi maravilhoso sabe? Me esqueci do mundo inteiro quando estava lá.


 


- Fico feliz por você. – Ela arrumou a roupa vendo que o filho parara de mamar. – Está acabando minha estadia aqui.


 


- Sabe que pode ficar o quanto quiser não é?


 


- Sei, mas o Poncho está ficando chateado de ter que ir e vir todo santo dia sabe? Ele me liga todo dia antes de dormir e quando acorda pra saber se está tudo bem, se estamos precisando de algo.


 


- Ah, imagino. Onde é que ele está?


 


- Entrevista de emprego.


 


- Sério? – Minha voz soou empolgada. – Nossa, fico realmente feliz por isto.


 


- Seríssimo, embora meus pais e os dele tenham oferecido toda ajuda possível sabe. Mas assim que ele tiver idade suficiente contratarei uma babá e procurarei trabalho também. Não é certo isso, nós dois somos os pais e somos nós que temos que arcar com as despesas.


 


- Te entendo, você está certa, mas toda ajuda é bem-vinda.


 


- Nada com exagero. Tecnicamente meu filho está sendo paparicado por três avôs e duas avós, imagina como ele vai crescer mimado?


 


- Igual a mãe.


 


- Eu não sou mimada.


 


- Imagina Barbie, imagina. – Revirei meus olhos.


 


- Só um pouco, mas nem aparenta tanto assim. – Ela revidou. – Me ajuda a colocá-lo ali no berço?


 


- Claro. – Me levantei e o peguei com cuidado. Ele estava maior e mais pesado desde a última vez que o vi, e agora tinha traços fortíssimos de Anahí, mas os cabelos eram negros como os de Alfonso. Coloquei-o no berço deixando-o de lado como Anahí me instruiu. Dei mais uma olhada e voltei a me sentar.


 


- Ele não é muito fã de colo, já viu isso?


 


- Ele é um ET. Todo bebê recém-nascido odeia berço.


 


- Pois é. Bom, eu acho que vou me deitar, a viagem foi bem cansativa por causa da escala e até agora não consegui chegar nem perto da minha cama.


 


- Ok. – Ela sorriu. – Boa noite.


 


- Obrigada, para você também. Se precisar de alguma coisa é só dar um grito.


 


- Como se fosse fácil acordar você né. – Eu ri. Era verdade, eu dormia feito uma pedra.


 


Como Lunna estava dormindo no meu quarto, entrei sorrateiramente lá, peguei meu celular que estava carregando, fechei a cortina que ainda estava aberta, e fui para o quarto de Poncho.


 


Tenho certeza que ele dormia quando o mandei afastar e ele resmungou algo. Ele me abraçou sem nem perceber e me aconcheguei em seus braços. Se meu pai não achasse ruim, eu dormiria ali todos os dias.


 


 


 


No dia seguinte marquei uma consulta com minha ginecologista. Para mim e para Lunna que perdera seu auxílio saúde desde que saíra de casa, e como sabia que ela estava com a vida sexual ativa não poderia deixar de leva-la.


 


Com a agenda lotada só consegui marcar hora para a semana seguinte e no dia estávamos lá pontualmente. Lunna querendo me trucidar por isto, já que ela nunca precisou realmente ser examinada pela ginecologista.


 


 


- Bom dia. – Desejou a doutora a mim e a Luna que estava tão vermelha quanto o cabelo dela.


 


- Bom dia. – Eu ainda me recuperava de uma cotovelada na coluna que Lunna me dera.


 


- Fico feliz de te ver novamente Dulce.


 


- Pois é, já faz um tempo né? – Sorri. – Essa é minha irmã, Lunna.


 


- Ah claro, prazer querida. – Lunna ofereceu um sorriso tímido. – A que devo a honra de suas visitas? Algum problema em especial?


 


- Dois na verdade. – Falei, já que Lunna se recusava a abrir a boca. – Minha irmãzinha linda aqui – apertei a bochecha de Lunna que ficou ainda mais vermelha – começou a fazer sexo, e queria ver se estava tudo bem. E bom, acho que uma especialista seria a melhor para ter uma conversa com ela, assim como você teve comigo.


 


- Claro! Você tem quantos anos?


 


- Vou-fazer-dezoito. – Ela respondeu rápido e com a voz tão baixa que tive minhas dúvidas se a doutora tinha entendido.


 


- Dezessete. – Falei um pouco mais alto.


 


- Nossa, como você é nova. Mas tudo bem, é normal na idade de vocês hoje em dia.


 


A doutora começou a fazer uma série de perguntas para Lunna que as respondia sempre rápido e baixo. Eu me divertia com isso. Depois da série de perguntas, veio mais uma palestra sobre DST, gravidez precoce, métodos contraceptivos e etc. A mesma conversa que teve comigo.


 


A melhor parte – para mim e não para Lunna – foi quando a doutora pediu que ela se trocasse para poder examiná-la. Lunna entrou na salinha indicada furiosa comigo enquanto eu tentava segurar o riso. Sabia que ela demoraria o máximo possível, então comecei a conversar com a doutora.


 


- Doutora, posso te fazer uma pergunta?


 


- Claro, quantas desejar Dulce. Estou aqui para isso.


 


- Se algum dia eu resolver ter um filho, assim, não que eu queira ter um agora sabe, mas se por um acaso eu decidir, quanto tempo antes vou precisar parar de tomar o anticoncepcional?


 


- O que você toma é muito forte Dulce. Ainda é o mesmo né? – Assenti. – Já faz muito tempo isso, então acredito que seja preciso você parar uns meses antes. Aconselho também que faça alguns exames para verificar se há algum problema e se você vai precisar tomar algo para.


 


- Você me disse uma vez que tomar muitas pílulas poderia afetar minha fertilidade.


 


- E ainda afirmo isso, por isso seria bom você fazer alguns exames.


 


- E como faço para fazer esses exames?


 


- Primeiro você vai precisar parar com as pílulas, e então eu passo um pedido de exames para você, e quando saírem os resultados, você traz para mim.


 


- Se eu quisesse então, parar hoje, eu poderia?


 


- Claro, quanto a isso é uma decisão sua. E quando sentir vontade, pode vir me fazer outra visita e aí te passo o pedido de exame. Aconselho que, se estiver planejando ter um filho em um ano mais ou menos, já comece a regular o uso do remédio. Seu organismo está acostumado com isso, então, se por exemplo, decidisse ter um bebê no mês que vem, você não conseguiria. Teria que ter muita sorte.


 


- Entendi. – Olhei para a porta que se abrira e vi Lunna saindo com aquela camisola horrível. Foi como ter uma visão minha na minha primeira consulta física, só que de cabelos vermelhos.


 


- Pode se sentar aí, por favor. – A doutora apontou uma cadeira. Luna subiu em um banquinho e se sentou.


 


Vi a doutora se levantar, lavar as mãos, colocar uma luva e passar álcool gel até que elas se secassem. Depois ela puxou uma cadeira e se sentou na frente de Lunna tendo uma bela visão.


 


Lunna fechou os olhos com certeza desejando a minha morte e enquanto isso lágrimas escapavam de meus olhos junto com minha risada silenciosa.


 


- Eu quero matar você Dulce. – Ela falou irritada entrando no carro e batendo a porta. – Sério, para que isso? Para que uma pessoa tem que enfiar a mão lá? Isso é propriedade minha, de mais ninguém.


 


- Lunna, ela não estava nem aí para o que você tem entre as pernas, e sim com a sua saúde. Deixa de ser boba. Você vai ter que voltar muitas vezes ainda no decorrer da sua vida. – Liguei o carro e arranquei.  - Aliás, duvido muito que você tenha tido todo esse chilique quando o Arthur abriu suas pernas e enfiou algo bem maior que um dedo lá.


 


- Dulce! Ah, cala a boca vai. – Ela colocou o cinto.


 


- Vamos comer alguma coisa? Fast food.


 


- Só se for McDonald.


 


- Por mim está perfeito. – Entrei à esquerda e segui rumo ao shopping mais próximo.


 



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Autor(a): LaPersefone

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 153



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  • nagelarbd Postado em 07/05/2016 - 17:37:15

    Tem q ter a parte do casamento

  • stellabarcelos Postado em 27/04/2016 - 20:53:34

    Own que lindos! Amei muito! Parabéns

  • anny_freitas Postado em 11/04/2016 - 23:06:21

    ACABOUUU. ....Como assim produção..cadê parti do casório

  • tayvondy Postado em 10/04/2016 - 23:35:34

    ACABOUUU. ....Como assim produção..

  • vondyanny Postado em 10/04/2016 - 22:17:58

    Que Lindo Ele Fazendo o Parto Dela *-* Gostei Do Final e Do Nome Da Bebê <3 Parabéns

  • LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:47:47

    tayvondy: UAI hrjblsghj

  • LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:47:27

    anny_freitas: Continuei :)

  • LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:45:49

    vondyanny: Eu entendi, só não lembrava disso kkkkk ela tava bebada jvfdljhg ainda bem que o Ucker já conhecia a peça e perdoou ela :o E que ela foi sincera também né kkkk Rodrigo morreu, Ucker matou ele. Em fim. Tive que finalizar a web de um jeit mais rápido, ou ela ficaria o dobro e tenho mais tres webs pra escrever.

  • vondyanny Postado em 08/04/2016 - 21:11:51

    Se o Ucker Não Matou o Rodrigo, Eu Mato -_-.. Continua *-*

  • anny_freitas Postado em 07/04/2016 - 23:41:27

    continua


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