Fanfic: Meu Guarda Costas | Tema: Vondy
Quando consegui me acalmar depois de me fazerem tomar um copo enorme de água e açúcar eu comecei a falar.
- Onde está o Rodrigo? – O olhar de Christopher e meu pai foi bem estranho.
- Por que quer saber dele à essa altura Dulce? Isso já passou, não é?
- Eu não sei. Ele foi embora de um jeito muito estranho e vocês dois nunca me disseram o que realmente aconteceu. Me digam, por favor, eu preciso saber.
- Dulce...
- Por favor, eu estou pedindo. – Enxuguei meu rosto que até então estava encharcado. – Eu quero ter certeza que isso tudo que está acontecendo não tem nada a ver com ele, eu preciso saber disso.
- Filha, vamos esquecer isso. Não acho que o Rodrigo tenha algo a ver com nada disso. – Meu pai acariciou meu ombro. – Olha, eu sei que está com medo, mas já pass...
- Não papai, não passou. Já tentaram me matar envenenada e eu quase morri. Tentaram me matar, mas a Lunna foi a vítima no meu lugar. Seja quem for não vai parar. A única pessoa que me odeia é a minha mãe, mas não acho que ela chegaria a esse ponto. Eu não tenho inimigos, ninguém iria querer me matar assim do nada, eu não fiz nada para ninguém.
- Eu sei disso meu amor.
- Então me diz, por favor.
- Agora não. Não posso simplesmente dizer o que sei da vida desse sujeito. Teria que te mostrar, mas agora não.
- Christopher... – O olhei esperançosa, mas ele negou.
- Desculpe meu amor, mas não. Não tenho autorização para isso. O único que poderia dizer algo é o seu pai.
- Eu não entendo vocês, juro que não entendo! – Levantei-me. – Eu tenho direito de saber o que for se isso diz respeito a minha pessoa. Isso é injusto!
Ignorando o fato de não me sentir bem, voltei no quarto de Lunna, peguei minha bolsa e sem sequer me despedir de ninguém voltei pra casa.
Depois de um banho demorado e de comer um prato considerável de comida – com uma fome que nunca tive antes – peguei meu carro e fui para a casa de Arthur.
Há um ano ele me ajudou a descobrir alguma coisa de Rodrigo, mas deixamos de lado. Talvêz ele pudesse me ajudar.
- O que faz aqui? – Arthur olhou por cima de meu ombro provavelmente esperando ver Christopher ou algum outro guarda costas atrás de mim. – Sozinha.
- Isso não importa. – Entrei no apartamento passando por ele. – Preciso falar com você.
- Dulce, você saiu sozinha? Caramba! Você ficou doida? – Rolei meus olhos jogando a bolsa em cima do sofá. – A Lunna está no hospital, ela quase morreu, será que nem assim você tem um pingo de consideração? Nem por ela.
- Eu já sei que ela está lá por minha culpa, não precisa falar isso.
- Eu... Dulce, eu não quis dizer isso caramba. É só que, você devia ser mais cuidadosa.
- Eu estou inteira, não estou? – Arthur me olhava como reprovação. Nunca o vi me olhar assim. – Olha, eu preciso da sua ajuda.
- Do que precisa? Aconteceu algo com a Lunna? Ela está bem?
- Não. Ela está ótima, aliás, ela perguntou de você.
- Perguntou? Ela está falando?
- Não. Infelizmente não. Arrumei um jeito da gente se comunicar, e bom, não fica bravo comigo, mas ela já sabe o que você é dela.
- Você contou Dulce? O que o médico disse sobre...
- Ela continua inteira. Não caiu nem um fio de cabelo por saber disso. E olha, ela te achou muito lindo. Acho que ela ainda te ama, então vê se a próxima vez que for visita-la tente reconquistá-la ao invés de ficar em silêncio.
- E o que queria que eu falasse? Fui proibido de dizer a ela qualquer coisa sobre a vida dela, dizer que era namorado dela.
- Para ver se ela se lembra sozinha Arthur, mas está difícil.
- Ela está estranha.
- E o que queria? Um bando de estranhos visitando-a diariamente sem que ela se lembre de nada. – Me joguei no sofá. – Não está pensando em desistir dela, está? Se ela não voltar a andar, você vai deixa-la?
- Claro que não. Dulce, eu amo a Lunna e descobri isso no dia daquele maldito atentado. Eu não sei o que seria de mim se ela não tivesse sobrevivido. Eu queria ter entrado na frente dela a tempo para impedir que alguma bala chegasse nela.
- Eu não estou duvidando disso Arthur, é só que você não é obrigado a se comprometer cuidar dela caso ela não volte a andar.
- Eu vou cuidar dela até o fim dos meus dias Dulce. Mas enfim, se não veio por ela, o que te fez fugir sem que ninguém te visse? – Arthur se sentou ao meu lado.
- Rodrigo.
- Seu ex? – Assenti. – Pensei que já havia desencanado disso.
- Eu também, mas agora... agora eu sinto que preciso aprofundar minhas buscas. Tem algo mais sério do que eu imaginava.
- Como assim?
- Eu estou começando a acreditar que ele tem algo a ver com tudo isso que está acontecendo.
- Mas ele te amava, que motivos ele teria para fazer isso com você?
- Eu não sei. Talvez o mesmo que qualquer outra pessoa teria, não acha?
- É...
- Meu pai disse que tem que me mostrar algumas coisas, mas sinceramente não acho que ele vá me mostrar a verdade. Não consigo confiar nele e nem no Christopher. Não no quesito Rodrigo, entende?
- Entendo. Eu vou ver o que posso fazer.
- Obrigada.
Ficamos em silêncio por um tempo e os únicos barulhos que se podia ouvir era o tic-tac do relógio e vez ou outra o barulho do motor de algum carro passando na rua.
- O que tem para comer? – Perguntei o olhando de lado. Arthur riu.
- No momento nada pronto, mas posso fazer.
- De verdade?
- De verdade! Me ajuda?
- Não.
- Mas que folgada você.
- Só um pouco. Estou cansada ok?
-Então tá né.
Deitei-me no sofá esperando Arthur fazer algo para eu comer mas acabei pegando no sono. Um sono tão profundo que ele sequer me acordou.
Acordei tarde, já passava de dez da noite, e então ele me levou para casa.
- Graças a Deus. – Christopher me abraçou com força quando entrei em casa. Tanta força que chegou a doer.
- Meu Deus Dulce, onde você estava?
- Calma gente, eu estou bem. – Me soltei de Christopher. – Eu fui ver o Arthur, mas acabei dormindo e ele não quis me acordar.
- Cadê ele? Como ele não avisa a gente que você estava lá?
- Ele não quis entrar, está tarde e tem aula amanhã.
- Dulce, você não mede as consequências dos seus atos né?
- Não comecem com sermões. Não tenho quinze anos de idade ok?
- Mas age como se tivesse. – Revirei meus olhos.
- Acabou? Eu vou comer alguma coisa e ir dormir.
- Dormir? Acabou de dizer que pegou no sono.
- E daí? Algum problema com isso Christopher? Preciso pedir autorização para dormir também? – Saí irritada em direção à cozinha.
Autor(a): LaPersefone
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 153
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nagelarbd Postado em 07/05/2016 - 17:37:15
Tem q ter a parte do casamento
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stellabarcelos Postado em 27/04/2016 - 20:53:34
Own que lindos! Amei muito! Parabéns
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anny_freitas Postado em 11/04/2016 - 23:06:21
ACABOUUU. ....Como assim produção..cadê parti do casório
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tayvondy Postado em 10/04/2016 - 23:35:34
ACABOUUU. ....Como assim produção..
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vondyanny Postado em 10/04/2016 - 22:17:58
Que Lindo Ele Fazendo o Parto Dela *-* Gostei Do Final e Do Nome Da Bebê <3 Parabéns
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LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:47:47
tayvondy: UAI hrjblsghj
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LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:47:27
anny_freitas: Continuei :)
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LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:45:49
vondyanny: Eu entendi, só não lembrava disso kkkkk ela tava bebada jvfdljhg ainda bem que o Ucker já conhecia a peça e perdoou ela :o E que ela foi sincera também né kkkk Rodrigo morreu, Ucker matou ele. Em fim. Tive que finalizar a web de um jeit mais rápido, ou ela ficaria o dobro e tenho mais tres webs pra escrever.
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vondyanny Postado em 08/04/2016 - 21:11:51
Se o Ucker Não Matou o Rodrigo, Eu Mato -_-.. Continua *-*
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anny_freitas Postado em 07/04/2016 - 23:41:27
continua