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Fanfic: Meu Guarda Costas | Tema: Vondy


Capítulo: → Acabou Rodrigo, acabou. ↔ ♥ ←

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- É sério? – Mai perguntou empolgada. Christopher assentiu e eu dei de ombros. – Nossa, meu Deus. Eu nunca imaginaria isso, parabéns.


 


- Obrigada. – Christopher beijou minha bochecha. – Estou pensando em ir comprar algumas coisas para o bebê depois da sua aula, o que acha amor?


- Estou cansada. – Me encolhi. Como dizer a Christopher que eu já sabia de tudo? Tudo que eu queria agora era encontrar o Rodrigo e tirar essa história à limpo ou eu enlouqueceria.


 


- Podemos ir amanhã então.


 


- Não quero fazer planos Christopher. – Me soltei dele. – Eu vou indo para aula.


 


Levantei-me, peguei minha bolsa sobre a mesa e saí.


 


Torcendo para que nem Christopher nem nenhum de meus guarda-costas viessem atrás de mim desviei meu caminho.


 


Na porta da faculdade peguei o primeiro taxi que apareceu. Vinte minutos depois lá estava eu, na casa abandonada onde sempre me encontrava com Rodrigo. O mesmo por quem fui apaixonada e que me fez sentir tão bem um dia.


 


Depois de ficar um tempo criando coragem entrei na casa. Estava tudo no mesmo lugar que deixei da última vez que fui ali, porém tudo muito limpo. Um cala frio percorreu todo meu corpo mesmo assim entrei. Vasculhei cada canto da casa à procura de elgo que ele tivesse deixado para trás, mas nada. Estava tudo impecável como antes, como quando eu frequentava ali.


 


- Eu quero o serviço completo dessa vez. – Congelei-me ao ouvir a voz de Rodrigo. De onde estava vindo? Ele estava na Alemanha, isso era impossível. – E vê se acerta a garota certa dessa vez seu imbecil.


 


- Elas são tão parecidas, como eu iria adivinhar qual das duas eram?


 


- Isso não me interessa e não é problema meu. – A voz se aproximava e eu não tinha por onde sair. Não podia pular da janela do segundo andar, seria muito arriscado, então entrei dentro do guarda roupa. – Ela sai da faculdade meio dia. Tem um imbecil de cabelos castanhos sempre na cola dela, e bom, o pai dela está pagando dois guarda-costas para ir atrás dela onde ela for, então tome cuidado para não ser visto.


 


- Ok senhor, com licença.


 


Perdi meu sentido ou ouvir isso. Rodrigo era a pessoa que estava querendo me matar e eu estava ali pronta para ele por um fim nisso.


 


Tapei minha boca tentando evitar um grito de pavor. Ele tentou me matar, ele quase matou a minha irmã. O que esse cara era? Por que ele estava fazendo isso?


 


Tirei meu celular da bolsa e comecei a digitar com dificuldade uma mensagem. “Christopher preciso de você. Estou presa com o Rodrigo e ele não sabe que estou aqui. Me ajuda! Você sabe onde estou, não me liga. ”


 


Enviei a mensagem e voltei a guardar o celular. Menos de dois minutos depois ele começou a tocar. Tentei abafar o som da vibração, mas sem êxito. Trêmula tirei da bolsa o que eu esperava não precisar usar. Antes de sair de casa tirei do porta luvas uma arma. Christopher tinha autorização para ter uma com ele, mas não fazia ideia de que eu poderia querer usá-la.


 


A porta se abriu e então vi Rodrigo. Apontei a arma na direção dele e ele recuou.


 


- Oh, calminha aí. – Ele ergueu as mãos. Saí do guarda-roupa e fui caminhando na direção dele.


 


- Por quê Rodrigo? Por quê? – Perguntei enraivada. Eu podia ver o quão trêmula estava minhas mãos segurando a arma. – Só me diz por quê?


 


- Calma Dulce, as coisas não precisam ser assim.


 


- Calma? Você acabou de encomendar minha morte pela terceira vez e me pede calma? – Destravei a arma. – Você... você é doente Rodrigo. O que eu fiz para você? Eu pensava que você me amava, mas não, você é um psicopata imbecil.


 


- Não sou psicopata.


 


- Ah não? Você incendiou uma casa com uma garota dentro.


 


- Ela mereceu.


 


- E ainda disse que foi acidente, tudo porque a viu com seu padrasto.


 


- Ele estava traindo a minha mãe, eram dois imbecis.


 


- Sua mãe já tinha morrido Rodrigo.


 


- Não interessa.


 


- Interessa sim. E o que eu tenho a ver com isso? – Tentei focar minha visão nele, mas estava tudo embaçado devido às lágrimas que desciam sem parar.


 


- É o seu pai, não você. Ele foi longe demais.


 


- Você está querendo me matar para se vingar do meu pai? Só porque ele descobriu sobre você? Sério, não consigo acreditar.


 


- Dulce me escuta. – Ele deu um passo em minha direção.


 


- Se afasta! – Gritei irritada. – E cala sua boca, não quero ouvir sua voz nunca mais. Por sua culpa minha irmã não consegue mais andar e nem falar. – Olhei para o lado da janela quando ouvi som de sirenes se aproximarem. – Acabou Rodrigo, acabou.


 


- Você não pode fazer isso Dulce.


 


- Eu posso e eu vou. Eu vou matar você, alegar legítima defesa e você vai queimar no inferno como você queimou aquela garota e o seu padrasto.


 


- Dulce não faz isso, eu te amo. Eu... eu sei que fui um idiota, mas não faz isso. – Ele se aproximou um pouco e eu recuei. Agora as sirenes estavam próximas.


 


“^Você não tem para onde ir, a casa está cercada.” – Olhei novamente para a janela e por um milésimo de segundo relaxei, o que foi meu erro. Rodrigo se aproximou de forma tão ágil que foi difícil de explicar.


 


- Solta. – Pedi, segurando a arma com força. Rodrigo tentava tirá-la de minha mão apontando o cano para vários lados e sem querer apertei o gatilho. Arregalei meus olhos o encarando. Rodrigo também me olhava assustado.


 


Uma dor aguda tomou conta do meu corpo bem abaixo do peito e eu soltei a arma. Cambaleei um pouco para trás e então caí de joelhos. Olhei para baixo e então a minha blusa foi mudando do azul para um vermelho intenso.


 


- Não, não, não, não. Dulce. – Rodrigo se abaixou perto de mim, mas não conseguiu me segurar à tempo de eu terminar de cair no chão.


 


Eu mal conseguia respirar e sentia algo escorrendo por meu nariz. Ainda no chão sentindo dor e sem força para me mover vi Rodrigo se afastar. Ele pegou a arma e eu fechei meus olhos apenas esperando. Outro disparo, mas eu não senti nada, talvez a dor fosse apenas uma. 



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Autor(a): LaPersefone

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- Dulce. – Ouvi a voz longícua de Christopher. Abri meus olhos e vi alguns borrões. – Não, meu amor não. – Senti uma pressão onde o tiro havia acertado. – Olha para mim, não faz isso.   - Chr... – Tentei falar, mas não conseguia formar nenhuma palavra.   - Uma ambulância por f ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 153



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  • nagelarbd Postado em 07/05/2016 - 17:37:15

    Tem q ter a parte do casamento

  • stellabarcelos Postado em 27/04/2016 - 20:53:34

    Own que lindos! Amei muito! Parabéns

  • anny_freitas Postado em 11/04/2016 - 23:06:21

    ACABOUUU. ....Como assim produção..cadê parti do casório

  • tayvondy Postado em 10/04/2016 - 23:35:34

    ACABOUUU. ....Como assim produção..

  • vondyanny Postado em 10/04/2016 - 22:17:58

    Que Lindo Ele Fazendo o Parto Dela *-* Gostei Do Final e Do Nome Da Bebê <3 Parabéns

  • LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:47:47

    tayvondy: UAI hrjblsghj

  • LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:47:27

    anny_freitas: Continuei :)

  • LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:45:49

    vondyanny: Eu entendi, só não lembrava disso kkkkk ela tava bebada jvfdljhg ainda bem que o Ucker já conhecia a peça e perdoou ela :o E que ela foi sincera também né kkkk Rodrigo morreu, Ucker matou ele. Em fim. Tive que finalizar a web de um jeit mais rápido, ou ela ficaria o dobro e tenho mais tres webs pra escrever.

  • vondyanny Postado em 08/04/2016 - 21:11:51

    Se o Ucker Não Matou o Rodrigo, Eu Mato -_-.. Continua *-*

  • anny_freitas Postado em 07/04/2016 - 23:41:27

    continua


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