Fanfic: Meu Guarda Costas | Tema: Vondy

Os dois continuaram conversando. Dulce entrou para a sala de informática, onde passaria o resto da aula, e ficou lá mexendo no Candy.com vigiando o movimento para que ninguém a pegasse no site. Quando deu o sinal para a entrada, ela fechou tudo e apagou o histórico, para que ninguém soubesse, e como uma expert em Engenharia da Computação, ela apagou todos os vestígios do computador.

O que você está fazendo aí sozinha? – Perguntou um garoto que puxou uma cadeira se sentando ao lado dela.

Do que isso lhe interessa? – Perguntou sem olhar, entrando em uma de suas deres sociais.

Estou incomodando?

Dulce o olhou e corou. Ela se quer conhecia o garoto para trata-lo assim. – Desculpe, estou um pouco irritada. Não estou fazendo nada de mais.

Posso me sentar ao seu lado nesta aula? – Sorriu simpático e Dulce assentiu o olhando. Ele era lindo. Tinha o cabelo castanho escuro, os olhos azius esverdeados, e um sorriso lindo.

Fique a vontade. – Arredou a cadeira dando espaço à ele.

Você é uma garota muito corajosa sabia?

Dulce o olhou novamente sem entender. – Por quê?

Pelo que fez ontem. Onde já se viu falar daquela forma com o professor no primeiro dia de aula.

Ah... – sorriu – Ele já se acostumou comigo.

Mas ele se irritou. – Entrou no seu e-mail no computador ao lado.

Porque eu nunca o mandei calar a boca. – riu e respondeu uma mensagem de Rodrigo no seu facebook.

Eu nunca vi nenhuma pessoa fazer isso. – Olhava para a tela do computador.

Então estreou ontem. – Você é novo por aqui né?

Sou sim.

Você veio de onde?

Sou da Espanha, mas tive que mudar para cá.

Gosto da Espanha. – Sorriu. – Tem facebook?

Tenho. Quer me adicionar? – Ela assentiu, dando-o espaço, para que ele se encontrasse pelo facebook dele. – Pronto. – Falou ao adicionar. Já te aceito. – Voltou a atenção para o computado que ele estava usando, e rapidamente entrou no seu facebook, a aceitando.

Obrigada. – Sorriu.

Gosta de redes sociais?

Tudo o que é relacionado à internet eu amo. – Sorriu.

Somos dois. – Riu. – Tudo enquanto é rede social que você imaginar, eu tenho.

Bem vindo ao clube. – Respondeu novamente outra mensagem de Rodrigo. – Que ódio. – Falou baixo, mas ele escutou.

Que foi? – A olhou.

Meu namorado, me enchendo o saco. – Revirou os olhos.

Tem namorado? – Voltou o olhar à tela do computador.

Tenho sim. – Respondeu sem importância.

Hmm.

Você tem?

Tinha. Terminei para vir pra cá.

Gosta dela?

Sim. Mas foi bom enquanto durou. E ela não quis vir comigo.

Atrapalho? – Falou Maite perto dos dois.

Claro que não. – Respondeu Dulce, sem mesmo olhar a Amiga. Estava quase quebrando o teclado do computador respondendo Rodrigo.

Vai furar o teclado Dul. – Riu da amiga.

O Rodrigo me irrita. – Bufou.

Te irrita mas você continua com ele. – Se sentou na cadeira ao lado do garoto. – Você é?

Oh, me desculpe. – Se levantou. – Sou Arthur Dalagrana. – a cumprimentou.

Arthur? Belo nome. – Respondeu Dulce e Mai a olhou.

Você não sabia o nome dele Dulce? – Riu

Não. – Corou.

Tudo bem. Eu só sei o nome dele por causa do episódio de ontem. – Riu.

Eu sou Maite Berleogui. – Sorriu.

Encantado. – Brincou e se sentou novamente.

Adivinha quem está lá fora María! – Olhou a amiga enquanto esperava seu computador ligar.

Quem? – Perguntou sem interesse, ainda vidrada no monitor do computador.

O  Pudim de Calabresa. – Riu do tom que ela mesma pronunciara o apelido estranho de Christopher. – Você fez um estrago no rosto dele sabia?

Foi pouco. – Fez pouco caso. – Ai, eu quero mata-lo. – Gritou e todos da sala olharam pra ela.

Algum problema senhorita Saviñon? – Perguntou a professora.

Desculpe professora. Não estou me sentindo muito bem, será que posso me retirar? – Arthur e Mai a olharam.

Claro que pode. Precisa que alguém lhe acompanhe? – Perguntou a professora preocupada, já que ela tinha uma aproximação maior com Dulce, por ela ser sua melhor aluna desde o primeiro ano da faculdade.

Não é preciso. – Se levantou – Obrigada. – Pegou a mochila e se retirou.

Alguém morre hoje. – Maite riu olhando para a amiga que sumia pela porta e Arthur apenas a olhou rindo.

Dulce seguiu pelos corredores e desceu as escadas com raiva, e quando fez uma curva trocando de corredor esbarrou em quem ela menos desejava encontrar naquele instante.

Onde você pensa que vai mocinha? - Parou na frente dela.

O que faz aqui? Está me seguindo? - Evitava o olhar nos olhos.

Até onde sei, é meu trabalho te vigiar. - Sorriu cruzando os braços.

Some da minha vida Christopher. - Falou ainda sem o olhar. 

Não posso. 

Por que não? - Levantou o rosto. - Oh meu Deus. - Se assustou ao ver o rosto dele um pouco inchado.

Que foi? 

Me desculpe. Não pensei que ficaria assim. - Se encolheu.

Na próxima pensa antes de fazer. - A olhou. - Agora já passou.

Está doendo ainda? - Ele asssentiu. - Muito?

Está latejando.

Deixe-me ver isto. - Tocou-lhe o rosto suavemente, e sentiu que realmente estava inchado.

Ai. - Ela tirou a mão rapidamente.

Desculpa. Quer ir na enfermaria? 

Não precisa. - Sorriu.

Preciso ir lá no estacionamento Christopher. Prometo que volto, mas por favor, não me siga.

O que vai fazer lá?

Matar uma pessoa. - Os dois falavam olhando um no olho do outro.

Quem é a vítima dessa vez?

Prefiro não comentar. - Abaixou a cabeça. 

Tudo bem. Promete que não vai fugir? - Ela assentiu. - Vai lá. - Deu passagem a ela e ela saiu. - O que está acontecendo comigo? - Perguntou baixo para si proprio.

Dulce seguiu para o estacionamente, e quase foi atropelada por um garoto que andava de skate. O chingou de todos os nomes possíveis e depois seguiu sua rota, e quando chegou lá estava ele, escorado em seu carro. Usava um óculos de sol, uma camisa social 3/4 uma calça jeanz e um tenis branco.

Demorou hein. - Falou em tom arrogante.

Bom dia pra você também Rodrigo. - Encotou-se no carro ao lado dele. 

Porque você desligou o telefone? Está brava comigo?

Quantas vezes vou ter que repetir que o celular quebrou? - Revirou os olhos.

Desculpa, é que já perdi as contas de quantas vezes você já fez isso, só pra não ter que me atender. - Dulce corou.

Mas essa é a verdade, se você não acredita, o problema é seu. - respondeu arrogante.

Eu acredito Dul. Me desculpe por como te tratei contem, eu estava chateado.

Eu sei. Já passou. - Sorriu.

Porque você me chamou aqui?

Porque preciso conversar com você. - A olhou e ela levantou o olhar ao dele.