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Fanfic: Meu Guarda Costas | Tema: Vondy


Capítulo: → E quando eu precisar de você? ↔ ♥ ←

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Sobre? – Perguntou curiosa.





Sobre como vamos ficar, a partir de agora. – Falou meio baixo.





Por que a partir de agora? – Franziu o cenho.





Dulce, eu gosto muito de você. Eu te conheci quando eu mais precisava de alguém na minha vida, e creio que com você foi a mesma coisa. Por mim eu continuava com você o resto da minha vida, mas eu não posso.





Por que não Rodrigo? – Perguntava sem entender.





Eu te amo muito Dul, mas eu vou ter que ir embora.





Pra onde? Por que? – Perguntou já com os olhos enchendo de agua.





Para a Alemanha. Surgiu uma proposta ótima de emprego lá, e eu não posso recusar.





Rodrigo não. – O abraçou no impulso. Talvez ela realmente gostasse dele. – Não faz isso comigo.





Dulce. – A acolheu em seus braços, beijando-lhe a cabeça. – Eu preciso ir meu amor.





Quando você vai? – Falou com a voz falha, já que a mesma se encontrava chorando.





No final de semana. Mais precisamente, sábado à noite.





Você não pode me deixar assim Rodrigo. Não pode. – O abraçava como se fosse o perder.





Dulce, eu sei que também será melhor assim. A gente discute muito, mesmo eu te amando. Você vai encontrar alguém que irá te fazer feliz por completo.





Eu não quero ninguém Rodrigo. Não entende?! – O soltou e o olhou. – Você apareceu na minha vida na pior época, e me ajudou a superar. Eu preciso de você, e que se danem as brigas.





Rodrigo a olhava, sem saber mais o que dizer. Ele a amava, e muito, mas sabia que por mais que ela gostasse dele, de estar perto dele, o coração dela não pertencia a ele. – Por favor, meu amor, não chora. – Enxugou levemente as lagrimas que encharcara o rosto da mesma e em seguida lhe deu um beijo na testa.





E quando eu precisar de você? – Fez bico tentando impedir que mais uma lagrima caísse de seus olhos.





Olhe-se no espelho, e me procure dentro de você. – Sorriu. – Eu estarei aí dentro. – Apontou o coração dela.





Dulce sorriu. – Mas não será a mesma coisa. E se eu precisar sumir nos braços de alguém? Não conheço ninguém grande como você.





Rodrigo riu. – Talvez você não encontre um braço grande como eu, mas encontrará um bem confortável. – Sorriu lhe dando um leve selinho.





Eu não quero.  Me leva com você? – Implorou.





Seu pai jamais permitiria isso, e eu não teria coragem de tirar você de perto dele Dulce. Ele é a única coisa que você tem, e você a única que ele tem. – Passou o cabelo dela para trás da orelha.





Eu sei. – Abaixou a cabeça.





Preciso ir Dul. Tenho que fazer umas coisas ainda hoje.





Não. Fica por favor.





Preciso ir meu amor. Mais tarde prometo ir lá na sua casa ok?





Tudo bem. – Falou em tom de decepção.





Te amo muito. – Levantou o rosto dela, lhe dando um beijo calmo, que foi correspondido por ela, e depois cerrado com um selinho demorado.- Vou lá. Mais tarde nos vemos. – Sorriu e ela assentiu.





Rodrigo deu-lhe mais um selinho e depois entrou no carro dando partida. Dulce encostou-se em um carro qualquer e ficou lá por um bom tempo. Pensava em porque isso estaria acontecendo, enquanto deixava as lagrimas silenciosas tomarem conta de seu rosto. Não enxergava nada, nem ninguém, muito menos podia ouvir qualquer barulho ao longe ou ao perto. Sentiu alguém lhe abraçar, mas a mesma não deu importância, apenas afundou a cabeça em seus braços e soltou tudo o que sentia através de lagrimas e soluços.





Calma, está tudo bem. – Sentiu um aperto no coração ao vê-la naquela situação. Por mais que estivesse convivendo com ela todos esses anos, ela nunca chorou perto dele. Deu-lhe um beijo na cabeça e apenas ficou ali com ela, por sabe-se lá quantas horas. Depois de muito tempo Dulce resolveu parar de chorar, se soltou da pessoa e o olhou.





Desculpe-me. Não queria que me visse assim. – Falou atrapalhada tentando sair, mas ele a segurou.





Calma. Está tudo bem Dulce.





Eu preciso voltar. Porque veio atrás de mim?





Não sei. Pensei que precisasse de alguém.





Como? – O olhou sem entender.





Eu sei o que ele veio falar com você.





Como você sabe? A quanto tempo?





Desde o mês passado.





Por que ele só me disse agora? – Deixou cair mais uma lagrimas. Porque ele teria dito a Christopher, e a ela não?!





Não sei Dulce. Talvez ele quisesse te poupar de sofrimento adiantado.





Isso não é justo. Não é. Porque ele falou com você e comigo não. Logo com você, por quê? – Alterou a voz e ele a segurou.





Calma Dulce, está tudo bem. Vai passar.





Não vai passar. Não vai. – Soluçou e o abraçou forte. – Isso não é justo comigo. Eu sei que sou uma menina má, mas não é justo. – Falava com a voz falha devido ao choro e Christopher apenas a abraçava, deixando-a falar o que quisesse. Para ele, não importava se ela o batesse naquele momento, se o xingasse.





Não chora. – Acariciou lhe os cabelos.





Dulce se soltou, ainda em prantos. – E... eu preci.. eu preciso ir. – Saiu correndo em direção ào pátio da faculdade, seguindo para um do banheiro femininos, se trancando em um. – Droga, por quê? O que eu fiz para merecer isso? Por que está fazendo isso comigo Rodrigo? – Passou a mão pelos cabelos, jogando a franja para trás e fazendo com que ela caísse em cascata.  Dulce ficou sentada no chão do banheiro até não sabe que horas. Ficou tentando imaginar o que teria feito Rodrigo quer deixa-la no México e partir para a Alemanha. Porque ele contou para Christopher? Por que motivo ele faria isso? Tinha algo errado nessa história, e ela iria descobrir. Quando se deu por conta, o sinal de saída já havia tocado há algum tempo e num susto ela saiu do banheiro, deparando-se com o espelho. Ceus ela estava horrível, tinha os olhos inchados e vermelhos, por sorte ela não usava lápis ou rímel naquele dia, seguiu-se até a pia, e jogou um punhado de agua no rosto e depois enxugou-se com o papel descartável que estava no suporte ao lado. Suspirou e saiu em direção ao pátio, onde encontrou Heitor, Anahí e Maitê. Tinham cara de preocupados, e quando a avistaram foram em direção a ela.





Dulce, onde você estava? – Perguntou Maitê preocupada.





Estava chorando Dul? – Abraçou a amiga que não sabia o que dizer.





Senhorita Saviñon se sente bem? Quer que chame o médico? – Dulce permanecia imóvel nos braços de Anahí.





Vou mandar uma mensagem aos garotos. – Maite pegou o celular e enviou um sms aos meninos, que provavelmente estariam nos redores da Universidade à procura dela. – Pronto.





Dul, o que houve minha boneca? – Abraçou as duas e ela continuava sem falar nada.





Ela está bem meninas? – Perguntou o diretor preocupado.





Se não está, vai ficar. Não se preocupe senhor diretor. – Respondeu Maite que já havia se soltado dela.





Tem certeza? – Ainda olhava Dulce, que parecia estar em outro mundo. – Ela não me parece bem.





Ela está sim. – Falou Christopher chegando perto delas, e tomando Dulce dos braços de Anahí. – Vamos pra casa? – Ela assentiu. – Depois vocês vão lá falar com ela meninas, ela precisa de um tempo pra ela. Obrigada pela preocupação senhor Heitor.





Não há de que. – Sorriu. Acho que já posso voltar ao meu posto. Com licença. – Eles assentiram e ele se retirou.





Christian e Alfonso chegaram antes que eles pudessem se retirar, enchendo-a de perguntas, mas Christopher saiu com ela levando-a diretamente para a casa. Quando chegou em casa, deu de frente com Fernando, que estava no sofá, esperando-os para o almoço.





Demoraram hoje, o que houve? – Olhou para Dulce que estava abraçada a Christopher. Ele ficou confuso, porque ela estava abraçada a ele e porque tinha os olhos vermelhos. – Oh filha, o que houve?





Ele foi falar com ela tio. – O olhou.





Ai meu Deus. Filha está tudo bem. – A abraçou. – Vai passar ok? – Dulce o olhou. Como assim seu pai também sabia e ela não. Porque diabo estaria acontecendo isso? Dulce se soltou com raiva e seguiu para seu quarto, trancando a porta, jogando sua mochila num canto e deitando-se na cama. Não conseguia mais chorar, apenas pensava em uma maneiro de descobrir o lado oculto dessa historia.


 



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Autor(a): LaPersefone

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Dulce ficou deitada pensando no que teria de errado nessa historia. Pensou em várias possibilidades mas logo as eliminou. Depois de um tempo desceu até a cozinha, e mesmo passando pela sala, não dirigiu a palavra e nem o olhar à Fernando e ao Christopher que estavam sentados na sala. Depois de pegar algo para comer e colocar em uma bandeja levou a ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 153



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  • nagelarbd Postado em 07/05/2016 - 17:37:15

    Tem q ter a parte do casamento

  • stellabarcelos Postado em 27/04/2016 - 20:53:34

    Own que lindos! Amei muito! Parabéns

  • anny_freitas Postado em 11/04/2016 - 23:06:21

    ACABOUUU. ....Como assim produção..cadê parti do casório

  • tayvondy Postado em 10/04/2016 - 23:35:34

    ACABOUUU. ....Como assim produção..

  • vondyanny Postado em 10/04/2016 - 22:17:58

    Que Lindo Ele Fazendo o Parto Dela *-* Gostei Do Final e Do Nome Da Bebê <3 Parabéns

  • LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:47:47

    tayvondy: UAI hrjblsghj

  • LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:47:27

    anny_freitas: Continuei :)

  • LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:45:49

    vondyanny: Eu entendi, só não lembrava disso kkkkk ela tava bebada jvfdljhg ainda bem que o Ucker já conhecia a peça e perdoou ela :o E que ela foi sincera também né kkkk Rodrigo morreu, Ucker matou ele. Em fim. Tive que finalizar a web de um jeit mais rápido, ou ela ficaria o dobro e tenho mais tres webs pra escrever.

  • vondyanny Postado em 08/04/2016 - 21:11:51

    Se o Ucker Não Matou o Rodrigo, Eu Mato -_-.. Continua *-*

  • anny_freitas Postado em 07/04/2016 - 23:41:27

    continua


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