Fanfic: Meu Guarda Costas | Tema: Vondy

Christopher – Suspirou – Eu não posso. -  Abriu o olho e se afastou dele, ele apenas a olhou confuso e se retirou do quarto em silêncio. Dulce nem para a porta olhou, apenas esperou o som da porta se fechando. – Droga Dulce, o que está acontecendo com você?! Já é o segundo beijo com o cara que você mais odeia nesse mundo. – Sentou-se no chão, encostada à cama, deitando a cabeça para trás no colchão. – Você o odeia ok? E não quero isso se repita nunca mais. Você tem mais com o que se preocupar e mais problemas na sua vida nem pensar. – Se levantou e foi até o banheiro, assustou-se ao ver como estava vestida e se quer se lembrou quando estava com ele, e mesmo estando sozinha naquele momento, ela sentiu suas bochechas queimarem e ficarem levemente rosadas. Depois de sair de seus pensamentos, lavou o rosto, e depois de enxuga-lo voltou para o quarto, pegou seu travesseiro e deitou no chão, onde demorou mais de hora para pegar novamente no sono. Quando conseguiu abrir os olhos novamente, já estava na cama. Esfregou os olhos e olhou em volta. Seu quarto estava em perfeita ordem, e todos os objetos que estavam jogados no chão estavam de volta em seu lugar. Talvez tudo não passasse de um sonho. Os beijos, a ida de Rodrigo, as coisas que sua mãe lhe disse. Mas foi tudo tão real que ela ficou confusa. Olhou no relógio e deu um pulo da cama. Já passavam das 9 da manhã.

Droga. – Se jogou na cama novamente. – Preciso de um despertador novo. Como ousa não despertar hein? – Falou com o despertador em forma de maçã em cima de seu criado mudo. – Eu se quer lhe atirei pela parede ontem junto com os outros objetos. – Bufou se levantando e ligando o computador, seguindo para o banheiro. Tomou seu banho, e depois de um bom tempo já estava com um short jeans curto e uma batinha rosa floral tomara que caia e seu chinelo. Prendeu o cabelo em um coque mal feito e depois desceu para tomar café. Apenas encontrou com Lourdes na cozinha. Não havia sinal nem de seu pai e nem de Christopher. – Bom dia tia. – Deu um beijo estalado na bochecha dela.

Bom dia boneca. – Sorriu. – Como está?

Estou bem. – Abriu a geladeira pegando um iogurte. – Onde estão?

Onde estão quem? – Sorriu.

O Fernando e o Christopher. – Revirou os olhos.

O seu pai teve que viajar de ultima hora, e lhe deixou isso. – Entregou-lhe um envelope que estava em cima da geladeira. – E o Christopher saiu cedo, e disse que não demorava, mas não voltou ainda.

Entendi. – Sorriu.

Vai ficar só com o iogurte?

Não. – Sorriu. – Faz meu Ovomaltine pra mim? Aquele que só você sabe fazer!

Claro querida. – Começou a pegar as coisas. – Vai comer alguma coisa?

Não. Não estou com um apetite muito bom, vou ficar só nos dois mesmo. Acho que aguento esperar o almoço. - Sorriu. – Posso saber por que ninguém me acordou?

Eu fui lhe acordar, mas quando vi que estava num sono pesado perguntei ao seu pai se era para acordá-la. Ele disse que não, e que você precisava descansar.

Hmm. Entendi. – Ficou pensativa. Será que foi seu pai quem arrumou o quarto? – Tia, foi você que arrumou meu quarto mais cedo?

Não. Seu pai não me deu permissão para fazer isso.

Por que?

Vai saber. Apenas disse para não tocar em nada lá.

Tem ideia de quem seja?

Não. – Sorriu. – Prontinho. – Lhe entregou o copo com o Ovomaltine.

Obrigada. – Sorriu. – Acho que vou lá ver TV enquanto tomo.

De nada. Se precisar de alguma coisa me chame. – Deu um beijo na testa dela.

Ok! – Sorriu e se retirou levando o enorme copo em sua mão e o envelope em outra. Seguiu para a sala, ligou o ventilador de teto e depois a TV, e se jogou na cama de gato, procurando por algo interessante, e como sempre parou em um canal de desenho. – Esse desenho ainda existe? – Riu. – Adoro Bob Esponja. – Tomou um gole de leite.

É o meu favorito. – Falou uma voz masculina da porta e Dulce se assustou quase derrubando leite em si.

Caramba, será que dá para não me assustar? – Falou brava.

Desculpa. – Se sentou ao lado dela na cama de gato.

Em primeiro lugar, está vendo esse Ovomaltine aqui? – Apontou o copo e ele assentiu. – Ele é sagrado e se eu o derrubasse você iria me pagar. E em segundo lugar, eu não te deixei sentar na minha cama de gato.

Christopher soltou uma gargalhada. – Você está parecendo uma criancinha sabia?

Problema é meu. – Fez bico.

Toma, isso te pertence. – Lhe entregou uma sacola de papel.

O que é isso? – Pegou sem olhar.

Abre e verá. – Se limitou.

Dulce abriu a sacola, e dentro tinha uma caixa conhecida. – Meu celular?

Quase isso. – Sorriu. – Eu peguei outro. O seu não tinha concerto. Está tudo aí, seu memory card, seus contatos.

Obrigada, mas não posso aceitar. - Fechou novamente a sacola.

Mas vai ter que aceitar. - Sorriu sínico. - Você o quebrou por minha causa, e é o mínimo que eu posso fazer. E eu sei que você não vive sem celular.

Dulce sorriu. – Obrigada.

Bom, vou lá ver se consigo dormir.

Não conseguiu dormir essa noite?

Nem preguei o olho. – Se levantou e deu dois passos, mas parou ao ouvi-la o chamar.

Christopher! – O olhou.

Oi?  - Respondeu sem virar pra ela.

Foi você não foi? – Ele a olhou e sorriu, em seguida foi para seu quarto. Dulce sorriu e voltou a tomar seu leite e ver Bob Esponja. 

Depois que terminou, Dulce levou o copo pra cozinha e depois voltou pra sala, colocando o celular para carregar depois de surpreender. Ele tinha uma capinha de silicone azul cheia de corações brancos. Como ele sabia qual era sua cor favorita? Sorriu e depois de colocar para carregar, deitou-se novamente, e foi assistir a um filme, que no final, foi o filme quem a assistiu.