Fanfic: Meu Guarda Costas | Tema: Vondy

Acorda! Acorda! – Christian falava agitadamente pulando ao lado dela.

Acorda seu urso polar. – Alfonso jogou uma bola na cabeça dela e ela acordou assustada.

Ai minha cabeça seus bando de psicopatas. – Girtou colocando a mão na cabeça. – Isso doeu. – Se sentou fazendo bico.

Ah, vai chorar é Ardilla? – Falou Anny pulando em cima dela.

Vocês querem me matar né?  Sai de cima de mim Anahí. – A empurrou em cima de Christian e esfregou os olhos.

Vem cá, você dorme ou hiberna em? – Christian ergueu uma sobrancelha.

A quanto tempo estão aqui? – Bocejou.

Há exatos – Mite olhou no relógio. – 20 minutos. – Se jogou em um sofá ali perto.

Que horas são? – Se levantou.

Meio dia para as quatro. – Respondeu Christian em tom debochante.

Morre Christian, estou falando sério. – Revirou os olhos pegando o celular na mesa de centro.

Oh, seu pai comprou outro Maria? – Perguntou Maite que olhava o celular novo.

Não! O Pudim de Calabresa me deu. - Se limitou.

Desde quando você anda aceitando presentes dele em Dulce? – Questionou Alfonso e Anahí a olhou.

Pois é. Como as coisas mudam. – Falou sem graça. – Eu quebrei o meu por culpa dele e ele me deu outro. – Sorriu.

Por falar nisso onde está o Deus grego? – Dulce revirou os olhos.

Deve estar dormindo. – Deu de ombros. – Quem foi que deixou vocês invadirem minha casa hein? – Cruzou os braços.

A tia Lourdes, oras! A gente ligou, ela atendeu e disse que podíamos vir almoçar aqui. – Maitê explicou. - Por falar nisso, te acordamos porque o almoço está pronto e ela ficou com pena de te acordar.

Entendi. – Falou olhando para o celular. – Podem ir andando, vou só no meu quarto e já volto.

Vou lá acordar o Ponchito. – Sorriu.

Não precisa Annie. Eu aproveito e jogo ele da cama. – Sorriu sínica.

Coitadinho Dul. M... – Foi interrompida.

Não ouviu ela Anahí? – Alfonso perguntou arrogante.

Já vai começar. – Os 3 reviraram os olhos.

Idiota. – Bufou saindo em direção à sala de jantar, onde o almoço seria.

Fui.  – Dulce subiu as escadas enquanto os outros seguiram Anahí. Depois de entrar no seu quarto e lavar o rosto, desligou seu computador que por sinal, já havia arriscado de mais o deixando ligado sozinho, e antes de descer novamente, passou no quarto de Christopher, bateu na porta uma vez, mas ele não respondeu, então decidiu entrar. Ficou parada o olhando, ele dormia apenas de cueca boxe branca de barriga para cima, e estava com o corpo um pouco inclinado, devido ao monte de travesseiro. Dulce se lembrou do que ele lhe disse sobre conseguir dormir apenas do lado onde o rosto dele estava inchado e se aproximou dele, se ajoelhando com muito cuidado na cama para não acordá-lo. Sentiu um arrepio lhe subir ao olhar para o corpo dele. Ele era perfeito. Era musculoso e sua barriga era a famosa barriga tanquinho. Sentiu uma vontade imensa de lhe tocar, e quanto estava quase encostando sua mão no peitoral dele, ele se mexeu e ela tirou a mão de perto. Ficou paralisada por um tempo até que ela tivesse certeza de que ele ainda dormia, em seguida tirou dois de seus travesseiros com cuidado, mantendo um em baixo da cabeça dele. Certificou-se de que ele ficaria confortável e não teria nenhum torcicolo quando acordasse, se sentou e ficou o olhando. Uma sede quase incontrolável de tomar aqueles lábios macios lhe subiu à tona, juntamente com a vontade de abraça-lo e tocá-lo. Em um gesto leve e calmo, ela acariciou lhe o rosto com as costas dos dedos médio e indicador, e sem que ela mesma percebesse debruçou-se lentamente até ele e fechou os olhos tocando seus lábios ao dele. Sentiu alguém lhe tocar o rosto. Oh céus, era ele. Estaria acordado todo esse tempo? Fugir naquele instante não mudaria nada, e ela não iria conseguir sair dali agora, já que seu corpo estava tomado por um calor diferente, e se quer estava sentindo suas pernas. Distanciou alguns poucos centímetros sua boca da dele e abriu os olhos, se deparando com os olhos esverdeados do mesmo. – Desculpa. – Sussurrou se sentando totalmente vermelha de vergonha.

Tudo bem. – Sorriu e gemeu ao tentar se sentar.

O que foi?

Não é nada.  – A olhou e se sentou com a mão no estômago. – O que veio fazer aqui?

Vim te chamar para almoçar, mas você estava dormindo profundamente e não quis te acordar.  – Falou com a cabeça baixa.

Ei. – Levantou a cabeça dela. – Não precisa ter vergonha ok?  Já passou e não vai sair daqui. – Sorriu.

Ok! – Sorriu sem graça. – Vamos esperar você lá em baixo ok?

Vamos? – Ergueu uma sobrancelha.

Sim! Aquelas pestes vieram me atormentar. – Brincou. – Vou lá. – Se levantou.

Espera Dulce. – Se levantou da cama indo até ela.

O que foi? – O olhou.

Eu preciso fazer uma coisa. – Se aproximou mais.

O quê? – Perguntou com a voz trêmula.

Terminar o que você começou. – Pegou levemente o rosto dela, e lhe deu um beijo calmo. Dulce que não se aguentou, deu espaço para que a língua dele adentrasse em sua boca, e ele o fez. Sentiu seu corpo ser pressionado contra o dele, e o beijo que antes era calmo começou a ficar mais intenso. Christopher andou com ela, a encostando na porta e Dulce fez o que desejara a minutos antes. Passou a mão por toda a parte de seu peitoral e em seguida levou suas mãos às costas do mesmo, passando levemente suas unhas nelas. Depois de um tempo se beijando, Christopher se separou dela recuperando o fôlego e Dulce fez o mesmo. Os dois se olharam sem entender porque estavam fazendo isso, mas o pensamento deles foi interrompido quando Christopher se encolheu apertando o estômago.

Christopher o que você tem? – Perguntou ainda recuperando o fôlego.

Não é nada Dulce. Acho que comi algo que não me caiu bem. – Se sentou na cama. – Já vai passar.

Tem certeza? – Perguntou preocupada. – Não quer que chame o medico?

Tenho Dulce. Vai almoçar, antes que alguém venha aqui. – Falou friamente e Dulce sem dizer mais nada se retirou do quarto.