Fanfic: Meu Guarda Costas | Tema: Vondy

Dulce saiu preocupada do quarto, e foi diretamente para o jardim. Chegou lá seus amigos já tinham se servido. – Bem que vocês podiam esperar a dona da casa pra comer né?

Você demorou, estamos com fome Ardilla. – Falou Christian levando um pedaço de carne à boca.

É mesmo, porque demorou? – Maitê ergueu uma sobrancelha.

É... eu... eu estava tentando acordar o Retardado Imbecil.  – Revirou os olhos.

Por falar nele, onde ele está? – Perguntou Anahí olhando disfarçadamente para Alfonso.

Ele não vem. Disse que depois iria comer. – Se encolheu.

Entendi. – Mai falou pensativa.

Vocês brigaram de novo? – Perguntou Alfonso.

Não. – Se limitou, enquanto se servia com um pouco de comida.

*Os 5 comeram conversando, e embora Dulce tentasse de tudo focar seu cérebro completamente na conversa, seu pensamento tinha ficado dentro do quarto dele. Estava tudo tão confuso em seu pensamento.*

Dulce. – Christian a cutucou. – Ardilla. – Gritou e ela saiu de seus pensamentos.

Que foi? – Parou de mexer a faca em movimentos circulares no prato.

Está tudo bem? – Maite a olhou junto com os outros.

Sim. Posso fazer uma pergunta a vocês? – Eles assentiram. – Vocês também sabiam do Rodrigo? – Eles a olharam sem intender.

O que tem o Rodrigo? – Perguntou Christian sem entender.

Ele está indo embora pra Alemanha. – Se encolheu na cadeira.

O quê? – Perguntaram em uníssono, surpresos.

Estou vendo que não. – Bufou.

Conta essa história direito María. Como assim o grandalhão está indo embora? – Perguntou Alfonso.

Pois é. Ele disse que vai trabalhar, mas eu não estou engolindo essa história. Meu pai e o retardado do Christopher já sabiam a um tempão e não me falaram nada. – Falou com os olhos já ardendo.

Você gostava mesmo daquele cara né? – Perguntou Anahí.

Acho que sim Annie. Mas minha indignação é de ele só vir me dizer faltando menos de uma semana. – Cruzou os braços e os amigos lhe olharam sem saber o que dizer. Por um lado, estavam felizes, pois nunca gostaram de Rodrigo, mas por outro, não queria vê-la triste. – Não precisam me olhar assim. Eu estou bem. – Sorriu.

Tão bem que mal tocou na comida. – Christian falou a abraçando de lado. – Fica assim não Ardilla. Vai passar.

Eu sei. – Sorriu. – É que eu enrolei tanto pra comer, que eu enchi antes. Mas não se preocupem, quando a fome voltar eu como de novo, ou até antes.

É o que esperamos. – Alfonso se levantou e lhe deu um beijo na testa. Amor, vou fazer igual cachorro. – Riu. – Comer e ir embora. Preciso comprar uns materiais da faculdade ainda hoje, e me organizar.

Fala como se Educação Física lhe desse trabalho né Alfonso. – Falou Anahí revirando os olhos.

Sua coisa sem noção, meu curso é mais importante que seu cursinho de moda sem graça. Pensa nos benefícios que eu levarei às pessoas e nos que você levará ok? – Revirou os olhos e em seguida deu um beijo na testa de Mai e tapa na nuca de Christian. – Vou indo Ardilla, qualquer coisa me liga.  – Dulce assentiu e ele saiu depois de dar tchau.

Ele me odeia. – Cruzou os braços. – Nunca vou conseguir conquista-lo.

Odeia é? – Dulce ergueu uma sobrancelha e Mai, juntamente com Christian riram. – Isso não me parece ódio não.

Me odeia sim. Olha como ele me trata, como fala comigo. Tudo o que eu digo, é motivo dele me dar mal resposta ou me humilhar. – Deixou cair uma lagrima.

Mas você provocou Annie. – Mai a abraçou. – Agora aguenta, e isso tudo é um bom sinal sabia? Antes ele se quer lhe dirigia a palavra, agora ele já dirige, e mesmo sendo na maioria em brigas, ele sempre te defende quando você se mete em confusão.

Mesmo assim. Ele me humilha muito. – Enxugou as lágrimas. – Acho que vou embora. Mai vem comigo?

Annie, eu até iria, mas tenho que passar umas coisas para a Dulce. Teve muita matéria hoje. – Mordeu o lábio.

Tudo bem. Eu te levo em casa Annie. Também preciso comprar umas coisas. – Christian soltou Dulce e se levantou. Você fica bem Dul? – Ela assentiu.

Eu cuido dela. – Brincou.

Cuida sim, da nossa amiga maluca. – Anahí deu um beijo estalado na bochecha de Dulce, que riu.

Eu é que sou a maluca ainda. – Revirou os olhos e riu.

Vamos Annie? – Ela assentiu.  – Até mais meninas!

Até! – Responderam juntas e Christian saiu com Anahí.

Mai se virou para Dulce, e sorriu. – Então, vai me contar o que está acontecendo?

Do que está falando? – Franziu o cenho.

Você e o Ucker, Dul. – Dulce engasgou com a própria saliva e Mai riu. – Eu sabia. – Falou vitoriosa.

Sabia do que sua louca? – Se fez de desentendida.

Dulce, eu te conheço desde que me entendo por gente, e você nunca conseguiu esconder nada de mim. Nem mesmo o Candy.com, que eu sei que é seu. Então abre logo o jogo María, ou não confia em sua amiga? – Cruzou os braços.

Eu confio em você Mai, mas eu não tenho nada pra dizer. Não tem Ucker e Eu. Não tenho nada pra esconder. – Bufou.

Ora, ora! Ucker? – Gargalhou. – Admite de uma vez que você gosta dele Dulce.

Eu não gosto dele. Pelo contrário, eu o odeio. E depois, ele namora a Anahí, nossa melhor amiga esqueceu?

E? O namoro deles é de faixada Dul. Isso não impede vocês de se apaixonarem.

Mas eu tenho namorado! – Falou brava.

Namorado? Aquele que vai embora para a Alemanha e se quer teve a ousadia de lhe contar no início? Ele é seu namorado? Desculpe-me Dul, mas eu tenho que te dar um choque de realidade. O Rodrigo não é o cara ideal pra você. Eu não gosto dele, e sei que o que penso não interessa. Mas eu sou sua amiga e quero o seu bem. – Desabafou.

Dulce abaixou a cabeça. – Você tem razão.

Você ama o Ucker? – Sorriu.

Não Mai! – A repreendeu. – Você tem razão sobre o Rodrigo.

Tudo bem. – Suspirou. – Quando você decidir enxergar, você me avisa. – Sorriu e lhe abraçou.

Dulce sorriu. – Agora chega de momentos meigos, e vamos copiar a matéria?

Er.... – Mordeu o lábio. – Não tem matéria nenhum. – Dulce a fuzilou e Mai riu sem graça. – Foi só pra conversar a sós com você. – Sorriu.

Tudo bem. – Sorriu. – Mas vamos mudar de assunto. Como anda o namoro?

Tudo perfeito. O Mane é um verdadeiro Don Juan. – Sorriu sonhadora.

E quando sai o casamento hein?

Se dependesse dele, ontem mesmo. – As duas riram. – Mas eu disse a ele que quero terminar  faculdade.

Está certa. – Sorriu.

E aí. Já está preparando a festa de 21? Tem que ser de arromba.

Eu não. Estou sem ânimo esse ano.

Dulce Maria sem ânimo pra festa? Ainda mais a de 21 que nós mulheres somos consideradas totalmente maior? – Ficou surpresa. – A não, temos que começar a combinar isso ok? E não aceito não como resposta. Depois juntamos você, eu, a Annie e a Lunna pra combinar tudo. – Dulce a olhava rindo.

Ok, ok! – Riu. – Se eu não fizer vocês vão falar na minha cabeça até o próximo aniversário. – Revirou os olhos.

Aprendeu rápido. – Brincou. – Agora tenho que ir. Tenho que resolver uns problemas lá em casa. – Se levantou e deu um beijo na testa dela, e em seguida um abraço apertado. – Ah, e o Arthur perguntou por você.

Ai meu Deus, o Arthur. – Bateu na própria testa e Mai a olhou. – Não começa. Vai embora logo vai. – Riu.

Ok! Mas depois quero saber dessa história. – Riu. – Até amanhã María.

Até sua louca. – Riu e Mai foi embora