Fanfic: Meu Guarda Costas | Tema: Vondy
Dulce ficou sentada ainda por um tempo, olhou para o prato e viu que realmente não tinha comido direito, foi então que se lembrou dele. – Ai meu Deus, Christopher! – Sussurrou para si mesma, e entrou em casa, subindo diretamente para o quarto dele. Sem bater na porta, ela entrou e o viu deitado, encolhido na cama debaixo do edredom.
O que faz aqui? – A olhou. – Não te ensinaram que é feio entrar no quarto dos outros sem avistar?
Dulce revirou os olhos se aproximando dele. – Aprendi com você querido! – Sorriu irônica enquanto se sentava perto dele. – Fala pra mim, o que você tem, ou eu te levar para o hospital.
Hospital? Nem se me pagar eu vou para o hospital.
Então me diga o que você tem. – Falou séria.
Já te disse, que devo ter comido alguma coisa que não me fez bem Dulce. Agora dá pra me deixar sozinho?
Não! – Suspirou. – Já volto. – Saiu do quarto, deixando a porta aberta.
O que essa garota está aprontando hein? – Se levantou da cama, e caminhou até a porta, escorando em seguida.
Eu disse que já voltava, não precisava vir atrás de mim. – Passou o braço dele por cima de seu ombro, e o levou até a cama. – Deita logo. – Falou impaciente e ele se deitou. – Está doendo muito?
Sim. – Falava apertando o estômago.
Vou medir sua temperatura. – Tirou um termômetro do bolso, e colocou em baixo do braço dele.
Christopher puxou o edredom para se cobrir novamente. – Estou com frio.
Está louco? – Arrancou o edredom dele. – Está fazendo quase 30 graus lá fora garoto! – Se sentou na cama, cruzando as pernas em forma de índio, em seguida colocou a mão na testa dele. – Céus! Você está ardendo em febre. Não estava com febre antes.
Como sabe? – Ergueu uma sobrancelha.
Esqueceu que naquele nosso erro, eu lhe toquei? – Revirou os olhos.
Ah é. Já tinha me esquecido daquela cena. – Se virou de costas pra ela.
Dulce o olhou preocupada, e tirou o termômetro quando ele apitou. – 39 Christopher. Tem certeza que não quer ir para o hospital?
Tenho Dulce. Vai passar ok? – Sentiu uma dor mais forte, e apertou o estômago, se encolhendo ao mesmo tempo.
Dulce sentiu um aperto no peito ao vê-lo assim, e se lembrou das vezes em que disse que não importaria se ele morresse. – Calma, já vai passar. – Se sentou encostando-se na cama e o puxou para deitar entre suas pernas.
Porque está cuidando de mim? – Ergueu a cabeça olhando pra ela mas ela não respondeu, então ele se sentou com um pouco de dificuldade e a olhou. – Dulce, está tudo bem?
Não! Não está tudo bem. – Deixou escorrer uma lágrima. – Deixa eu te levar no hospital, por favor. – O abraçou forte.
Ei, calma. Já vai passar. – Se soltou dela. – Porque está assim?
Não é nada. – Enxugou a lagrima. – Vem, deita aqui. – Apontou o lado dela, e ele se deitou então Dulce o colocou deitado com a cabeça em seu colo e ficou com ele até ele adormecer. Enquanto ele dormia, pensou em tudo o que estava acontecendo entre eles. Em todos os beijos, no abraço que ele lhe deu quando ela chegou na noite anterior. Resolveu ligar para seu pai, pois já não sabia o que fazer. Se levantou com cuidado para não acordá-lo e colocou um travesseiro em seu lugar. Depois deixou o quarto do mesmo, indo até o seu quarto. Pegou o seu celular e ligou para a empresa pedindo o numero de onde seu pai estava, e a secretária lhe passou. Depois de insistir umas três vezes, seu pai lhe atendeu.
Filha, não posso falar agora, estou numa reunião seríssima. – Falou depressa.
Que se dane essa reunião pai. O Christopher está ardendo em febre e se recusa a ir para o hospital. – Falou alterada.
Olha como fala comigo Dulce. – Falou autoritário. – O que ele tem?
Ele acha que comeu algo estragado. Está sentindo muita dor no estômago. Não sei o que fazer.
Ele almoçou?
Não. Nem saiu do quarto. – Soluçou.
Dulce, você está chorando? O que houve?
Não pai! – Mentiu enxugando as lagrimas. – O que eu faço?
Ele precisa ir no hospital pra fazer exame filha. Não deu remédio nenhum a ele né?
Claro que não. Eu não sei que remédio ele pode tomar.
Não dê. Leve-o a força se for preciso, mas leve. Preciso desligar, mais tarde ligo pra saber como ele está. – Desligou.
Droga. – Passou a mão no rosto. – O que vou fazer? Ele não vai querer ir. – Falava para si mesma. – Tenho que tentar! – Suspirou.
Dulce trocou de roupa, colocando uma calça jeans e uma regata branca, calçou uma sapatilha, pegou sua bolsa e seu celular e levou até o carro. Entrou no carro e saiu da garagem o estacionando no lado de fora da casa. Depois entrou novamente em casa, indo diretamente para o quarto de Christopher. Ele ainda se encontrava na mesma posição. Ela pegou uma camiseta branca bem fresca no guarda-roupa dele juntamente com uma bermuda, e de um modo que nem ela entendeu, o vestiu sem que ele acordasse. Procurou pela carteira dele, e encontrou no bolso da calça que ele estava usando de manhã, verificou se os documentos dele estavam lá e depois o acordou. – Christopher. Christopher acorda.
Me deixa dormir. – Resmungou.
Não. Por favor, vem comigo.
Ir onde? – Esfregou os olhos.
Não me questione. Ande logo. – O puxou pelo braço, fazendo-o se sentar.
Como essa roupa veio parar em mim? – Franziu o cenho.
Eu sou uma bruxa não te contei? – Revirou os olhos, enquanto o ajudava a se levantar.
Dulce, não! Está doendo, não consigo andar. – Se sentou novamente.
Mas eu preciso que venha comigo. – Se abaixou na frente dele.
Ainda está chorando? – Passou o dedo pelo rosto dela, enxugando as lagrimas.
Parece que sim. – Sorriu sem graça. – Vem comigo, por favor!
Tudo bem. Vou fazer um esforço. – Dulce se levantou e ele se levantou se apoiando nela. Com muita dificuldade Dulce conseguiu chegar até o carro com ele. Colocou o sinto de segurança nele, e em pouco tempo já estava no banco do motorista dando partida.
Autor(a): LaPersefone
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Embora Christopher tenha lhe perguntado todo o percurso onde eles estavam indo, Dulce não lhe respondeu. Dentro de 15 a 20 minutos, ela estacionou na entrada de um hospital, pegou sua bolsa junto com a carteira dele, desceu do carro, e o ajudou a sair. Dulce, o que estamos fazendo aqui? – Falava apoiado nela. Adivinha? Viemos ver o filme do Ch&aa ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 153
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nagelarbd Postado em 07/05/2016 - 17:37:15
Tem q ter a parte do casamento
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stellabarcelos Postado em 27/04/2016 - 20:53:34
Own que lindos! Amei muito! Parabéns
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anny_freitas Postado em 11/04/2016 - 23:06:21
ACABOUUU. ....Como assim produção..cadê parti do casório
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tayvondy Postado em 10/04/2016 - 23:35:34
ACABOUUU. ....Como assim produção..
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vondyanny Postado em 10/04/2016 - 22:17:58
Que Lindo Ele Fazendo o Parto Dela *-* Gostei Do Final e Do Nome Da Bebê <3 Parabéns
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LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:47:47
tayvondy: UAI hrjblsghj
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LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:47:27
anny_freitas: Continuei :)
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LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:45:49
vondyanny: Eu entendi, só não lembrava disso kkkkk ela tava bebada jvfdljhg ainda bem que o Ucker já conhecia a peça e perdoou ela :o E que ela foi sincera também né kkkk Rodrigo morreu, Ucker matou ele. Em fim. Tive que finalizar a web de um jeit mais rápido, ou ela ficaria o dobro e tenho mais tres webs pra escrever.
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vondyanny Postado em 08/04/2016 - 21:11:51
Se o Ucker Não Matou o Rodrigo, Eu Mato -_-.. Continua *-*
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anny_freitas Postado em 07/04/2016 - 23:41:27
continua