Fanfic: Meu Guarda Costas | Tema: Vondy

Dulce. – Dulce levantou a cabeça e olhou pra ele.

O que foi? – O olhou nos olhos.

Você está realmente fazendo isso por seu pai?

Eu? Er... sim, por que?

Nada. Se eu não fosse o afilhado de seu pai, estaria fazendo isso?

Acho que sim. Faria por qualquer um, e acho que qualquer pessoa faria isso.

Eu não sei se eu faria isso por alguém que não fosse importante. Ou melhor, eu até levaria para o hospital, mas não ficaria com a pessoa não.

Então eu deveria ir embora? – Se sentou.

Claro que não. – Sorriu. – Eu gosto de você Dulce. 

Está delirando é Pudim de Calabresa? – Revirou os olhos.

Não! Não estou. E estou falando sério. – Sentiu suas mãos suarem. – Você é uma boa garota, e sei que esse seu gene forte, não passa de um jeito de você se defender.

Por que está falando isso?

Por que é verdade. – Dulce o olhou sem entender. Por que ele estaria dizendo isso? Fechou os olhos na esperança de que não estivesse realmente ouvindo isso, sentiu seu coração acelerar quando os lábios macios dele tomaram seus lábios e sentiu uma das mãos dele em seu rosto. Dessa vez ela não correspondeu, estava completamente paralisada.

Mas que palhaçada é esta aqui? – Falou uma voz grossa e Dulce caiu pra trás no chão de susto.

Dulce! – Christopher e Alfonso exclamaram juntos e Alfonso a ajudou a se levantar rindo.

Se machucou meu anjo? Não foi minha intenção te assustar.

Idiota. – Gritou colocando a mão na coluna.

Está tudo bem Dulce? – Perguntou Christopher tentando se sentar.

Christopher deita! – Ordenou. – Caramba Alfonso, precisava me assustar?

Quem se assustou foi eu. Você tem noção do que estava fazendo? – A levou até o sofá.

Eu... É... Não estava fazendo nada. Foi esse imbecil quem me beijou. – Apontou Christopher.

Mas você é quem estava por cima dele. – Riu.

É verdade Alfonso. – Olhou Dulce que estava encolhida no sofá. – Foi eu quem a beijei.

Cara, na boa! Gosto muito de você, mas não posso permitir que você coloque chifre na Annie ok? – Dulce o olhou.

Ele não está colocando chifre em ninguém ok? Isso foi um erro. Um erro. – Gritou, enquanto Ucker olhava para eles sem reação.

E por que um erro? Não era o que aparentava. – Falou Alfonso em tom debochante.

Por que... Porque sim. – Deu de ombros. – Eu nunca beijaria esse idiota.

Não deve ser nada fácil gostar de um cara que namora uma de suas melhores amigas. – Riu.

Eu nunca gostaria desse retardado Alfonso!

E por que não? – Perguntou Christopher.

Por que... Porque eu amo outra pessoa! – Mentiu.

Não vem me dizer que você ama o grandalhão. – Riu irônico.

O grandalhão tem nome, se chama Rodrigo, ok?

O cara que você ama está te deixando por um motivo que você se quer sabe qual e você ainda o ama? – Riu. – Como pode ser tão ingênua.

Christopher, não me provoca. Se você não quiser que eu faça o outro lado de seu rosto ficar como o que eu joguei o chinelo é melhor parar por aí.  – Gritou.

Calma Dul.- Falou Alfonso segurando pra não rir. – Vamos esquecer esse episódio ok?

Não vamos esquecer nada, por que não houve nada! – Cruzou os braços.

Concordo plenamente com você. Não houve nada. – Virou de costa pra eles.

Nossa, mas que discussão é essa aqui? – Perguntou Fernando entrando no quarto.

Como você nos achou? Ou melhor, o que você faz aqui?

Depois nós conversamos Dulce. – Foi até Alfonso. – E você, como está?

Oi tio. Estou indo na medida do possível. – Se encolheu.

Ainda dói? – Perguntou preocupado.

Sim! E muito.

Conversei com o Doutor Romulo. Ele disse que já vem para levar você até a sala de endoscopia.

Eu não quero fazer isso não. – Apertou mais o estômago.

Mas é preciso, temos que saber como está seu estômago por dentro.  – Dulce os olhava com raiva e Alfonso a abraçou de lado.

Só o exame que fizeram em mim não bastou? – Ele negou.

Papai, é alguma coisa séria? – Perguntou de longe.

Agora eu sou seu pai? – Perguntou em tom frio e Dulce se lembrou do que disse com Christopher. – Você desligou o telefone na minha cara quatro vezes, não respondeu as minhas mensagens, e não preciso mais dizer as coisas que você me disse.

Tio para. – Falou Christopher o interrompendo, ao ver que Dulce estava prestes a chorar. – Ela já entendeu.

Deixa Christopher. – Se levantou. – Você é mais importante pra ele do que eu. – Pegou a bolsa dela e saiu.

Droga! – Fernando socou o ar.

Deixa que vou atrás dela Fernando. – Falou Alfonso já se levantando e se retirando.

Dulce saiu do hospital às pressas. Trombou em Anahí no meio do caminho, e a mesma lhe perguntou o que tinha acontecido, mas Dulce a ignorou e se quer lhe pediu desculpas. Antes que entrasse no carro, Alfonso chegou e a segurou.

Ei, calma Dul. – A abraçou. – Ele está chateado, só isso.

Eu sei. É melhor eu ir pra casa.

Quer que eu te leve?

Não, eu estou de carro, e pelo visto você também.

Não tem problema. Depois eu volto de taxi e pego ele, e você não está muito boa pra dirigir.

Eu estou bem Alfonso. – Sorriu.

Não está Dulce. Você pode estar dizendo que está bem para si mesma. Mas aí dentro – apontou o coração dela. – está um caos.

Poncho é serio. Eu estou bem. Aqui dentro como você diz, está tudo muito confuso, mas está bem. – Sorriu.

Dulce, você gosta dele não é?

Dele quem? – Franziu o cenho.

O Ucker.

Eu não Poncho. Por que está falando isso?

Por que você o trata da mesma forma que trato a Annie.

E o que isso tem a ver? – Ergueu uma sobrancelha.

Eu gosto muito dela Dul, mas ela me odeia.

Gosta? – Mordeu o lábio.

Não! Eu a amo muito, mas ela namora nosso amigo e eu não posso simplesmente conquista-la e roubar ela dele.

Deveria tentar. – Sorriu.

Não acho que isso seja possível. Dulce, ela me odeia. – Encostou-se no carro.

Dulce suspirou se encostando ao lado dele. – Annie não te odeia Christopher. Ela te trata da mesma forma que você a trata. Mas somos amigos se lembra?

Eu sei. – Sorriu. – Mas quero esquecê-la.

Não faça isso. – O olhou. – Eu te conheço desde criança, e você nunca gostou de verdade de alguém. Não torne o seu primeiro amor impossível Poncho. Evite brigar com ela ou implicar, e vê qual vai ser a reação dela.

Tudo bem. – Sorriu. – Está certa, quem sabe você não esteja certa. – A abraçou de lado. – Agora me diz aí, qual é a sua?

A minha? – Ergueu a cabeça olhando pra ele.

Sim. Pode confiar em mim.

Poncho, pra falar a verdade, eu não sei mais o que estou sentindo. Está tudo tão confuso na minha cabeça. – Encostou a cabeça no peito dele. – Eu gosto muito do Rodrigo, e estou triste por ele ir embora, mas quando o Alfonso me beijou eu senti algo tão diferente.

Mas ele disse que você não correspondeu. – Franziu o cenho.

Não mesmo, mas esse não foi o primeiro, e acho que se continuar nesse caminho, não será o ultimo, mas eu não posso fazer isso, ele namora a Annie, e isso é traição com minha amiga.

Ei, ei, ei. Não foi o primeiro?

Não. – Corou. – O primeiro foi no dia que eu joguei o chinelo no rosto dele.

E você correspondeu? – sorriu.

Posso te contar um segredo? – Olhou pro chão.

Pode. – Sorriu lhe dando um beijo no cabelo.

Foi o melhor beijo da minha vida! – Falou baixinho.

morenamarques: Ei flor. Bem vinda porqui também rsrsr  Acho que essa cena ainda vai demorar um pouquinho.Não sei de onde tirei aquela ideia, sério kkkkkk mas ficou legal mesmo.. Eu vou divulgar sua fic. Até favoritei aqui, mas por enquanto não estou lendo nenhuma. Estou só escrevendo mesmo. Bjs