Fanfic: Meu Guarda Costas | Tema: Vondy

Dulce, você o ama, e essa é a verdade. Essa confusão no seu coração é momentânea. Dê tempo ao tempo e tudo vai se encaixar. – Sorriu.

Eu não sei. Eu não quero esse sentimento Alfonso, e vou arrancá-lo de dentro de mim mesmo que eu tenha que fazer o improvável. – Falou decidida.

Alfonso sorriu. – Você quem sabe. Posso saber o que você estava fazendo sentada com ele lá dentro?

Ele me pediu pra ficar perto dele, pois estava com frio e precisava de algo lhe aquecendo. – Revirou os olhos.

E mesmo com um cobertor na beirada da cama você o fez. – Riu.

Eu não vi. – Franziu o cenho. – E eu me sentei lá pra massagear a barriga dele, pra ver se aliviava a dor.

Ai que linda a Dulcinha de bom coração. – Riu. – A garotinha humilde não combina com você.

Ah não? – O fuzilou com o olhar. – E por que não?

Você se conhece María.- Gargalhou. – Aposto que quando ele estava se contorcendo de dor, seu coração apertava aí dentro.

Chega desse assunto Alfonso. – Riu. – É o seguinte, nem eu falo nada do que você me disse e você esquece dessa conversa ok?

Ok senhorita. – Riu. – Vamos pra sua casa.

Vamos. –Sorriu e abriu a porta do carro, entrando no banco do carona, enquanto Alfonso entrava no banco do motorista, ligou o carro e arrancou. Durante todo o trajeto um silêncio rondou dentro do automóvel. Cada um estava totalmente mergulhado em seus pensamentos. Alfonso estacionou em frente à casa de Dulce.

Vai entrar? – Perguntou Dulce olhando para o portão. – Droga, o que a moto dele está fazendo aqui?

Moto de quem Dulce? – Perguntou sem entender, olhando a moto.

Do Rodrigo. Eu não quero falar com ele Alfonso.

Então não fale. Vou entrar com você. – Saiu do carro e Dulce saiu pela outra porta ao mesmo tempo. Os dois seguiram até a entrada, e quando abriram a porta lá estava ele, sentado lendo uma revista.

Até quem fim, onde você estava? – Perguntou indo em direção a ela.

O que você está fazendo aqui? – Perguntou com raiva.

Vim conversar com você, ou agora não posso ver minha namorada? – Cruzou os braços na frente dos dois.

Namorada? – Alfonso gargalhou. – Desde quando vocês são namorados?

Há exato um ano e meio, por quê?

Por que não é o que parece. – Dulce ficou na dela, pois embora soubesse que iria dar merda, ela sabia que ele saberia o melhor a ser feito. – Você simplesmente está indo embora daqui a poucos dias para a Alemanha, e não contou a ela. Você pode saber a cor e a comida favorita dela, pode saber dos problemas dela, pode conhecê-la por completo e pode até já ter ido pra cama com minha amiga Rodrigo. – Dulce arregalou os olhos. – Mas o que ela sabe de você? Nada. Você nunca falou do seu passado a ela, e mal fala do seu futuro. A Dulce perdeu exato um ano e meio com você, quando ela poderia ter se apaixonado por alguém legal, que desse a ela toda a atenção que ela mereça. Você não a merece ok? Você pode ter sim aparecido quando ela mais precisou de alguém, mas e agora? Você simplesmente a usou para esquecer um problema que nem ela sabe o que é.

Ei, isso não é verdade. Eu a amo ok? Eu já expliquei o porquê de ir embora. – Olhou Dulce.

Então se você realmente a ama, sai agora dessa casa e esquece que um dia essa garota existiu. – Abraçou Dulce. – Some da vida dela, e nunca mais volta. – Apontou a porta.

Dul, é isso que você quer? – Ela o olhou e depois virou o rosto. – Tudo bem. Adeus. – Rodrigo saiu pela porta e Dulce soltou todo o ar que estava preso dentro de si.

Alfonso, você pegou pesado. – Se jogou no sofá.

Eu sei. – Se sentou ao lado dela. – Mas eu precisava dizer tudo o que estava entalado aqui na minha garganta.

Eu sei. – Sorriu. –Obrigada, mas, o Rodrigo nunca encostou um dedo em mim.

Como? – A olhou. – Vocês dois nunca?

Não! A única vez que eu e ele quase fizemos isso, ele parou dizendo que não podia, e depois saiu.

Então quer dizer que o Ucker será o primeiro? – Sorriu.

Quê? – Deu um tapa no ombro dele. – Ele nunca vai tocar em mim ok?

Ok! E eu acredito em cegonha. A final, quantos beijos vocês já deram?

Por que quer saber isso?

Responde. – Riu.

Deixe-me ver. – Pensou. – Sem contar o de hoje, que aliás eu não correspondi. Teve o dia da chinelada. – Alfonso gargalhou. – E mais dois de ontem pra hoje. – Mordeu o lábio olhando para o teto.

Três! Uau!!! – Gargalhou – Na boa Dulce, é melhor você conversar com ele. Não quero que a Annie saia ferida dessa história ok?

Ela não vai saber que isso aconteceu ok? – Deu de ombros. – E outra isso não vai mais se repetir.

Quantas vezes você já repetiu isso pra você mesma? – Dulce o olhou sem graça e ele sorriu vitorioso.

Não sei, mas foram muitas. E para de me olhar assim, porque dessa vez é definitivo ok?

Sei, sei! – Se levantou – Agora vou indo amor. Se precisar de alguma coisa é só me ligar ok?

Ok! Obrigada pelo que fez por mim Chris. – Sorriu e Alfonso lhe beijou a testa.

Até amanhã. – Sorriu indo em direção aporta.

Até. – Sorriu.

Ah, e usem camisinha ok? – Gargalhou.

Idiota. – Jogou uma almofada nele e ele se fechou a porta. 

Galera dá uma passada na fic Desejos selvagens da morenamarques... http://fanfics.com.br/fanfic/49269/desejos-selvagens-18-vondy