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Fanfic: Meu Guarda Costas | Tema: Vondy


Capítulo: → Não precisa ter medo, eu estou aqui. ↔ ♥ ←

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Dulce se deitou no sofá e ficou meditando no que Alfonso havia dito. O sol já estava se ponto quando o telefone da casa tocou. De início ela apenas encarou o telefone, mas ao perceber que a pessoa não desistiria ela resolveu atender.





 





Alô... Ah, oi!... Estou... Depois a gente conversa... Como?... Por que ele quer que eu fique com ele?... Que horas?... Pai, não!... Eu não quero... A febre não baixou?... – Sentiu seu coração apertar – Nada. Vou pensar talvez eu vá... Não é um assunto a se conversar por telefone não acha?... Depois quanto passar isso a gente conversa... Não, não se preocupe... Não prometo nada, ele está dormindo?... – Dulce suspirou. – Eu não quero ir pai... Por que não... Os cinco estão aí?... Vou pensar... Qualquer coisa eu apareço aí antes da endoscopia... Ok! Até, beijos. – Desligou. – Christopher, Christopher, não faz isso comigo. – Se jogou no sofá, fechando os olhos.





 





Você não vai comer? – Perguntou uma voz feminina na porta da sala. – Ficou o dia inteiro fora. – Dulce a olhou.





Oi tia. Não, obrigada, não estou com fome. – Se sentou.





Você comeu depois do almoço? – Perguntou Lourdes se aproximando dela.





Não! Depois como. Vou tomar um banho, e decidir o que fazer da vida. – Suspirou.





Problemas?





Muitos. – Mordeu o lábio inferior. – Me deixa ir. Até mais tarde.  – Lourdes assentiu e ela subiu as escadas indo direto para seu quarto. Deu uma olhada 180º enquanto pensava no que fazer, depois fechou a porta e seguiu para o banheiro. Ligou a água da banheira e depois voltou para o quarto dirigindo-se para a sacada. Em um flash seu roso esboçou um sorriso ao se lembrar de algumas cenas que ocorrera naquele imenso jardim. Fechou os olhos sentindo uma brisa lhe tocar o rosto e o vendo balançar seus cabelos e depois de erguer um pouco a cabeça para trás sentiu um pingo cair em sua testa. – A não, chuva agora não. – Abriu os olhos e viu que o céu estava completamente nublado, e não havia nem sinal da lua e se quer de alguma pequena estrela. Olhou para piscina e viu que na água fluíam pequenas ondas em forma de circulo. Suspirou e entrou para o quarto onde seguiu para o banheiro colocando alguns sais e espuma na banheira, depois fechou a torneira, tirou por completo sua roupa e entrou nela, deixando apenas sua cabeça para o lado de fora, escorando-a na borda da banheira. Fechou os olhos e mergulhou em seus pensamentos. Estava tudo tão confuso dentro de si. Seu coração já não pulsava como antes, seus pensamentos não eram mais o mesmo. Afundou-se na agua por completo, mas se levantou as pressas ao ouvir em alto e bom tom uma das coisas que mais tinha medo: um trovão. Dulce sempre teve medo de raios e trovoadas, e agora com 20 anos seus amigos sempre debochavam por ela ainda ter medo. Olhou para a janela do banheiro e apenas viu um claro e de imediato saiu da agua, enxugando-se e depois de escovar os dentes e passar seus cremes, se enrolou em seu roupão, e em seguida enrolou uma toalha em seu cabelo e seguiu para seu closet onde vestiu seu lingerie preto, depois se encostou ao guarda roupa e ficou pensando por alguns segundo. Suspirou e depois pegou uma calça jeans bem justa de cor preta e vestiu-se. Abriu outra porta e pegou uma blusa vermelha com um coração de strass que pegava metade da parte da frente e metade da parte de trás que não era apenas pintado de branco. Vestiu a blusa que lhe caia perfeitamente bem lhe desenhando as curvas. Calçou uma sapatilha preta de bolinha branca e depois secou seu cabelo deixando-o no seu natural, liso de pontas onduladas. Passou uma maquiagem fraca, corando levemente as bochechas com seu blush rosado, e depois um gloss cor de boca. Olhou através da porta que dava saída à sacada e viu um raio enorme traçar o céu, e sentiu seu corpo se arrepiar. Fechou as cortinas impedindo que a claridade dos raios adentrasse em seu quarto, e depois se sentou na cadeira ligando seu computador. Enquanto esperava ele terminar de ligar ficou batendo frenecatimente as unhas sob a mesa, e quando ele ligou ela foi direto para o site de previsão do tempo. Uma semana inteira de chuvas, raios e trovoadas. A única coisa que lhe confortou é saber que haveria uma grande queda de temperatura a partir da mesma noite. Suspirou e desligou seu computador dirigindo-se novamente para o closet onde pegou um casaco preto fino que chegava apenas até pouco a cima da cintura, e se dirigiu até a porta de seu quarto a brindo-a em seguida. Deu uma olhada e depois seguiu para o quarto de Christopher, onde pegou um conjunto de moletom azul marinho, um par de meias, uma cueca e uma camiseta roxa. Jogou tudo dentro de uma mochila que estava pendurada dentro do guarda roupa e depois pegou uma toalha branca, e uns objetos pessoais dele. Fechou a mochila e a pendurou em um de seus ombros, depois desceu até a sala, pegando sua bolsa no sofá juntamente com seu celular. Dirigiu-se até a cozinha onde Lourdes preparava o jantar cantarolando uma musica antiga. – Tia, estou saindo. – Falou da porta.





Ah, claro. Vai até o hospital? – Perguntou se virando pra ela.





Vou sim. – Sorriu. – Preciso levar umas coisas para aquele Retardado Imbecil. – Revirou os olhos.





Hm. – Sorriu. – Seus amigos estão lá?





Que eu saiba sim, por quê? – Ergueu uma sobrancelha.





Por que não leva algo pra eles comerem? Devem estar com fome.





Pode ser, mas o que? 





Fiz um bolo branco hoje, e tem refrigerante na geladeira.  – Falou pegando uma vasilha e colocando os pedaços de bolo nela. – Passe em uma padaria e compre alguma coisa de sal. – Sorriu.





Você existe? – Sorriu.





Claro que existo meu bem. – Falou colocando em umas sacolas o refrigerante e a vasilha com bolo, juntamente com um pacote de guardanapos e alguns copos descartáveis. – Toma. – Entregou a sacola a ela.





Obrigada. – Pegou. – Vou indo, antes que a situação lá fora piore.





Quer que eu vá com você até o carro?





Não é preciso. Está na hora de eu perder o medo daqueles monstros. – Brincou.





Ok! – Deu de ombros. – Dirija com cuidado meu amor. – Beijou-lhe a testa. – Diga ao Ucker que desejo melhoras.





Vou pensar no seu caso. – Sorriu. – Até mais! – Lourdes assentiu e Dulce saiu, indo em direção ao carro no exterior da casa, já que o mesmo se encontrava lá. Entrou correndo já que a chuva estava começando a ficar forte. Jogou tudo no banco do passageiro e arrancou com o carro. – Que ótimo! – Exclamou com ironia ao ver a enorme fila de carros na avenida. As buzinas se misturavam com o barulho dos trovões. Dulce ligou o som com Luney Tunes a todo volume dentro do carro, e aos poucos conseguiu chegar até uma padaria, onde comprou uns salgados e depois voltou a seguir seu trajeto até o hospital. Demorou quase uma hora no transito, e quando chegou a chuva estava monstruosamente forte, e o vento quase derrubavam as árvores. Estacionou no sub solo do hospital e depois de pegar as coisas no carro, pegou um elevador e foi até o andar onde Christopher estava internado, dirigiu-se pelo enorme corredor e quando chegou na porta do quarto dele, suspirou e abriu a porta. – Cheguei! – Sorriu entrando no quarto. – Cadê ele? – Olhou para a maca que estava desarrumada e vazia.





Dulce. – Falou Anahí se levantando e indo até ela. – Está tudo bem?





Estou sim. – Oi gente. – Acenou e eles sorriram lhe cumprimentando.





Isso daí é comida María? – Perguntou Christian apontando para as sacolas na mão dela.





Seu guloso, é sim. Toma isso. – Entregou a sacola a ele que já pegou abrindo e olhando o que era.





Eu sabia que Deus mandaria um anjo para encher meu estômago. – Brincou e os cinco riram.





Palhaço. – Maite deu um tapa na nuca dele.





Cadê meu pai e o Pudim de Calabresa?





Ah Dulce, seu pai disse que se você chegasse era pra você ir até o quarto andar e ir procura-lo. Ele está lá com o Christopher já faz uns 10 minutos.





Ok! – Colocou a bolsa, o casaco e a mochila em cima da cama, depois pegou o celular o guardando no bolso. – Vou lá. Comam a vontade. – Sorriu e saiu. Andou novamente pelo trajeto que acabara de fazer, e pegou o elevador subindo até o quarto andar. Ao sair do elevador se deparou com enfermeiros e médicos por todos os lados, entrando e saindo de pelas grandes quantidades de portas. Dirigiu-se até uma recepcionista e perguntou onde estavam seu pai e Christopher e ela lhe informou que estavam a espera dela no quando 423. Dulce seguiu até o fim do corredor e dobrou a esquerda, e mais duas portas lá estava ela. Bateu na porta e rapidamente seu pai abriu.





Oi meu amor. – Abraçou a filha fortemente. – Pensei que não viria mais.





É... Eu também. – Se soltou.





Filha me desculpe pelo modo que lhe tratei mais cedo?





Papai, depois a gente conversa. Cadê o Pudim de Calabresa?





Está aqui, venha. – Sorriu levanto a filha até dentro da sala.  – Fique com ele, somente uma pessoa pode ficar aqui, e ele quer que você fique. – Deu um beijo na bochecha dela e antes que ela respondesse ele saiu.





Dulce olhou Christopher que parecia estar fora de si. Estava deitado do lado esquerdo com um aparelho na boca. Estava quase dormindo e seu rosto estava pálido. Ela seguiu até ele e mesmo que ele não fizesse nenhum movimento, podia-se perceber em seus olhos que por sinal, já estavam pesados, que ele estava feliz. Dulce sorriu e se sentou em uma cadeira perto dele. – Já vai passar ok? – Deu um beijo na mão do mesmo e depois entrelaçou seus dedos aos dele, e sentiu sua mão ser segurada com força. – Não precisa ter medo, eu estou aqui. – Falou e ele fechou os olhos caindo em um sono profundo.





Vamos começar. – Falou um enfermeiro ao doutor que estava perto apenas anotando tudo.





Uma hora e meia foram o suficiente para Dulce ficar aflita. Todo o tempo do exame Dulce permaneceu segurando a mão dele. Depois de encerrado o exame Christopher foi levado para o quarto, e Dulce o acompanhou. Depois de um tempo conversando com seus amigos, eles foram embora já que o medico disse que somente uma pessoa poderia passar a noite com ele. Alfonso convenceu Dulce de ficar, e a mesma ficou um pouco brava por isso. 





 


 



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Autor(a): LaPersefone

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Dulce empurrou o sofá até encostá-lo na maca de Christopher. Sentou-se no braço dele, colocando as pernas no assento. Ficou olhando para ele fixamente por um longo tempo, enquanto deitou sua cabeça na maca, apoiada por seus braços, até pegar no sono. Meia hora se passou e Dulce sentiu alguém lhe acariciar os cabelos. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 153



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  • nagelarbd Postado em 07/05/2016 - 17:37:15

    Tem q ter a parte do casamento

  • stellabarcelos Postado em 27/04/2016 - 20:53:34

    Own que lindos! Amei muito! Parabéns

  • anny_freitas Postado em 11/04/2016 - 23:06:21

    ACABOUUU. ....Como assim produção..cadê parti do casório

  • tayvondy Postado em 10/04/2016 - 23:35:34

    ACABOUUU. ....Como assim produção..

  • vondyanny Postado em 10/04/2016 - 22:17:58

    Que Lindo Ele Fazendo o Parto Dela *-* Gostei Do Final e Do Nome Da Bebê <3 Parabéns

  • LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:47:47

    tayvondy: UAI hrjblsghj

  • LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:47:27

    anny_freitas: Continuei :)

  • LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:45:49

    vondyanny: Eu entendi, só não lembrava disso kkkkk ela tava bebada jvfdljhg ainda bem que o Ucker já conhecia a peça e perdoou ela :o E que ela foi sincera também né kkkk Rodrigo morreu, Ucker matou ele. Em fim. Tive que finalizar a web de um jeit mais rápido, ou ela ficaria o dobro e tenho mais tres webs pra escrever.

  • vondyanny Postado em 08/04/2016 - 21:11:51

    Se o Ucker Não Matou o Rodrigo, Eu Mato -_-.. Continua *-*

  • anny_freitas Postado em 07/04/2016 - 23:41:27

    continua


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