Fanfic: Meu Guarda Costas | Tema: Vondy
Dulce empurrou o sofá até encostá-lo na maca de Christopher. Sentou-se no braço dele, colocando as pernas no assento. Ficou olhando para ele fixamente por um longo tempo, enquanto deitou sua cabeça na maca, apoiada por seus braços, até pegar no sono.
Meia hora se passou e Dulce sentiu alguém lhe acariciar os cabelos. Abriu os olhos lentamente e Christopher a olhava fixamente enquanto acariciava lhe.
Você veio. – Falou com um pouco de dificuldade.
Dulce levantou a cabeça e se ajeitou no braço do sofá. – Sim!
Obrigada. – Tossiu.
Xiii. – Sorriu. – Não precisa falar nada, sua garganta ainda deve estar um pouco inchada. – Christopher sorriu. – Se sente melhor? – Colocou a mão na testa dele e depois no pescoço e ele assentiu. – A febre foi embora. – Sorriu.
Dul. – Insistiu em falar. – O que está acontecendo com a gente?
Dulce engoliu ceco. - Como assim? – Desviou o olhar.
Está tudo tão confuso, tão diferente. – Tentou se sentar, mas Dulce o impediu.
Não estou vendo nada de diferente Christopher, e vê se fica deitado. – Evitou o olhar.
Dulce, eu... – Suspirou. – Eu acho que... – Foi interrompido.
Não continue a frase. Eu não quero ok? Se você fizer isso vai sair machucado dessa história. – Sentiu seu coração pulsar mais forte e mais rápido. – E fica quieto, se não você vai sentir dor. – Se sentou no assento do sofá sem olhar pra ele, Christopher apenas a olhou e depois se virou de costas pra ela. - Christopher. – Falou com a voz embargada e ele não respondeu. – Desculpa. – Se levantou no sofá, e depois sentou na maca. – Eu não posso.
Christopher a olhou. – E por que não? O que te impede disso? – Dulce abaixou a cabeça sentindo as mãos suarem. – Dulce. – Se sentou rápido, antes que ela o impedisse. – Olha pra mim. – Levantou o rosto dela com o dedo indicador. Dulce o olhou nos olhos. – Você está diferente Dulce. Tudo está diferente. Olha só pra gente. Há poucos dias estávamos brigando e você estava me acertando com chinelada, tapa. – Dulce sorriu. – Agora você está aqui, cuidando de mim. E os nossos beijos, eu... Eu não consigo pensar em outra coisa. Desde que a gente se beijou pela primeira vez eu te vi com outros olhos.
Christopher para, por favor. – Abaixou a cabeça tapando o rosto com as mãos.
Dulce olha pra mim. – Tirou as mãos dela do rosto e se aproximou mais lhe roubando um beijo, segurando calmamente o rosto dela com as duas mãos. Dulce sentiu seu coração pulsar tão forte, que uma dor lhe rondou o peito, como se seu coração fosse saltar para fora a qualquer instante. Era um beijo calmo e seus lábios se encaixavam perfeitamente, e só depois de um tempo Dulce sentiu a língua dele invadir sua boca. Sentiu um arrepio lhe subir por todo o corpo. Christopher soltou o rosto dela e desceu as mãos da mesma até a cintura a puxando para perto de si. Dulce pousou as mãos sob o ombro dele, e fez com que o mesmo se deitasse e ela se deitou por cima dele aprofundando o beijo. Depois de um tempo se beijando, Dulce parou o beijo com um selinho demorado e distanciou alguns centímetros do rosto dele. Christopher abriu os olhos e a olhou, tinha um olhar decepcionado, e um semblante totalmente diferente de todos o que ele já viu estampado no rosto dela. Nem um dos dois conseguiu dizer nada e Christopher apenas a puxou fazendo com que ela se deitasse o lado dele e a abraçou acolhendo-a em seus braços. – Dulce, você está tremendo, o que foi?
Não é nada. – Deixou escapar uma lágrima. – Eu não posso Christopher, não posso.
O que você não pode?
Eu não posso me apaixonar por você.
E por que não?
Dulce manteve alguns segundos em silêncio. Tinha que dizer algo que nem ela mesma sabia o que era. Disse a primeira coisa que lhe veio em mente. – Você namora a minha amiga. – Se levantou.
Dulce, isso não é desculpa. Você sabe mais que qualquer um que o meu namoro com a Annie não é real.
Quem garante isso? Quem garante que ela não gosta de você de verdade?
Eu. Ela só faz isso pelo Poncho, e você sabe disso.
Christopher, eu amo outra pessoa. Já te disse isso. – Voltou a se sentar no sofá.
Mais uma tentativa frustrada. – Você não ama outra pessoa Dulce. Pode até não sentir nada por mim, mas sei que você não ama mais ninguém.
Realmente, não sinto nada por você, além de ódio. – Falou friamente. – Eu vou esperar o Rodrigo voltar. Eu o amo, e estou muito triste por saber que ele está indo embora.
Ele não vai voltar Dulce. – Falou sério. – Se você soubesse... – Falou chateado.
Se eu soubesse o quê? – O olhou, mas ele não respondeu. – Responde caramba. O que o Rodrigo está me escondendo?
Se ele não te contou, não serei eu a te contar. – Deu de ombros.
Christopher me responde! – Suspirou.
Não posso Dulce. – A olhou com pena. Queria muito lhe contar toda a verdade, mas ele não podia.
Dulce apenas o olhou furiosa. O que teria de tão ruim que ele não podia contar? – É melhor eu ir embora. Vou ligar para alguém ficar aqui com você. – Se levantou empurrando o sofá novamente para o lugar. O sofá dessa vez aparentava mais pesado, e depois de chegar com ele até a metade do caminho, Dulce sentiu suas pernas bambearem e sua vista escurecer, e sentou-se no sofá fechando os olhos.
Dulce. – Gritou o nome dela e desceu da maca arrancando o soro. – Dulce, o que você tem? – Se sentou ao lado dela. – Olha pra mim, o que você tem?
Não é nada. – Abriu os olhos. Acho que minha pressão caiu. – Olhou para o braço dele que escorria um pouco de sangue. – Christopher por que você fez isso? – Perguntou brava.
Quer mesmo que eu te responda? – Ironizou. – Vou chamar uma enfermeira.
Não precisa, eu estou bem. – Se levantou e se apoiou nele.
Você não está bem. Senta aqui. – Pegou o celular na mesa ao lado da maca e telefonou pra casa. – Alô... Tio a Lourdes está aí?... Estou! Deixa-me falar com ela... – Dulce o olhou sem intender. – Oi Lourdes... Estou sim, obrigada... A Dulce comeu hoje?... Disseram-me que ela mal tocou na comida na hora do almoço... Nada?... Ok... Obrigada... Fala para o tio Fernando vir busca-la imediatamente... Ok... Até mais. – Desligou o celular.
O que pensa que está fazendo? – Falou brava.
Impedindo você de desmaiar a qualquer momento Dulce. Você praticamente passou o dia com um iogurte e um copo de leite, você está ficando doida? Quer levar uma bronca do medico? Quantas vezes ele já lhe disse para não ficar tanto tempo sem comer? Você sabe que não pode. – Suspirou. – Não faça mais isso ok?
Eu não estava com fome, queria que eu empurrasse a comida?
Pelo menos você não estaria fraca assim. É por isso que está trêmula. – Pegou a mão dela. – Vê só como você está.
Eu já vi ok? – Soltou a mão. - Não precisa brigar comigo ok? Não fiz de propósito. – Encostou-se e no sofá cruzando os braços.
Tudo bem, me desculpe. É que não quero que você fique anêmica novamente Dul. – Dulce o olhou.
Não foi de propósito. – Fez bico.
Se fosse levaria umas boas palmadas. – Dulce sorriu.
Não vai mais se repetir. – Christopher assentiu e a puxou para deitar em seus braços.
Sua louca. – Sorriu lhe beijando o cabelo.
Como você sabia que era isso? – Levantou a cabeça olhando pra ele.
Você fica fraca quando fica horas sem comer nada. Aquele dia que você quase caiu no quarto, você também não tinha comido nada.
Eu não estava fraca. – Mordeu o lábio inferior.
A não? – riu. – Então quer dizer que agora você é um bebê que está começando a aprender a andar e perdeu o equilíbrio.
Eu perdi as forças quando você se aproximou de mim. – Abaixou novamente a cabeça se arrependendo do que disse.
Como? – Sorriu. – O que isso quer dizer?
Na... Nada! – Se limitou. – Não quer dizer nada. Você apenas me pegou de surpresa, eu não estava esperando que você estivesse atrás de mim. – Corou.
Dulce. – Fez com que ela ficasse de frente pra ele. – Por que não me dá uma chance?
Christopher, eu já disse que não. Por favor, não insiste. Você é o мєu Guαrdα-Cøsŧα, mais nada, além disso.
Nem mesmo podemos ser amigos? – Sentiu um aperto no coração.
Prefiro ter você como inimigo a ter que me apaixonar por você. – Pegou a blusa e a bolsa e se levantou. – Eu sei que se formos amigos você vai tentar me conquistar, então deixa eu te odiar. Pra mim é mais fácil assim. – Andou até a porta, e quando foi abrir deu de cara com Anahí e Alfonso. Anahí tinha os olhos arregalados e Christopher segurava pra não rir.
Autor(a): LaPersefone
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Dulce engoliu seco temendo que os dois tenham escutado a conversa. Primeiro, Alfonso não podia imaginar que o namoro dos dois era de faixada, e segundo mesmo o namoro sendo de faixada ela sentia estar traindo sua amiga. – Oi gente. – Sentiu suas pernas bambearem e suas mãos suarem. Oi Dul. – Anahí sorriu. O que fazem aqui? N ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 153
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nagelarbd Postado em 07/05/2016 - 17:37:15
Tem q ter a parte do casamento
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stellabarcelos Postado em 27/04/2016 - 20:53:34
Own que lindos! Amei muito! Parabéns
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anny_freitas Postado em 11/04/2016 - 23:06:21
ACABOUUU. ....Como assim produção..cadê parti do casório
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tayvondy Postado em 10/04/2016 - 23:35:34
ACABOUUU. ....Como assim produção..
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vondyanny Postado em 10/04/2016 - 22:17:58
Que Lindo Ele Fazendo o Parto Dela *-* Gostei Do Final e Do Nome Da Bebê <3 Parabéns
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LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:47:47
tayvondy: UAI hrjblsghj
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LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:47:27
anny_freitas: Continuei :)
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LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:45:49
vondyanny: Eu entendi, só não lembrava disso kkkkk ela tava bebada jvfdljhg ainda bem que o Ucker já conhecia a peça e perdoou ela :o E que ela foi sincera também né kkkk Rodrigo morreu, Ucker matou ele. Em fim. Tive que finalizar a web de um jeit mais rápido, ou ela ficaria o dobro e tenho mais tres webs pra escrever.
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vondyanny Postado em 08/04/2016 - 21:11:51
Se o Ucker Não Matou o Rodrigo, Eu Mato -_-.. Continua *-*
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anny_freitas Postado em 07/04/2016 - 23:41:27
continua